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História Stranger? - We Always Eventually Go Back To Where We Started


Escrita por: yetnotyet

Notas do Autor


Capítulo novo, eeeeeeeeeee!!!!!
Não sei o que vocês vão achar desse capítulo, mas por favor não me matem. (principalmente a senhorita BlackPearl)
Sem nenhuma enrolação adicional,
Boa leitura!
- Lara.

Capítulo 10 - We Always Eventually Go Back To Where We Started


Fanfic / Fanfiction Stranger? - We Always Eventually Go Back To Where We Started

Mina precisava continuar andando. Ela precisava continuar, mas porque respirar naquele momento parecia ser tão difícil? Talvez era porque ela estava bem perto, quase em sua frente. Talvez era porque o machucado ainda não havia sarado. No entanto, Mina ainda tentava desesperadamente se convencer de que não sabia que o ferimento nunca sararia completamente.

Aquele dia continuava gravado em sua mente, por bem ou por mal. Nem conseguia perceber que estava parada no meio do corredor, pessoas esbarrando continuamente contra ela, mas não importava. Porque ela estava ali, sim. Ela estava bem ali.

Andou a passos lentos, não conseguindo acelerar porque o tempo estava contra ela, a empurrando para trás, e Mina quase não conseguia resisti-lo. Usava toda a sua força para continuar, e seus lábios ardiam, a garganta seca e dormente.

Pausou, cansada demais, o tempo tendo sucesso em empurrar sua cabeça para o lado. Ele sabia que bastava um olhar para que Mina não aguentasse mais, para que ela cedesse à pressão. Tentava lutar, contra atacar, mas era em vão. Seus olhos encontraram cabelos rosados e segundos depois, um sorriso que não era direcionado a ela.

Um minuto, e os olhos dela, encontraram os seus.

Se o tempo estava lento antes, era como se agora, ele houvesse parado. Completamente congelado, porque Mina não sabia ao certo se estava realmente viva, respirando. Apenas olhava, e os olhos dela correspondiam o olhar.

Estava fraca demais para desistir.

Ela queria aquele sorriso só para si. O queria de volta, o queria, o queria. Era como se aquele mesmo machucado estivesse sendo aberto além de suas origens, ferindo-a mais do que antes havia.

Deixou um sorriso triste descansar em seus lábios, mas não chorava. Chorara antes, claro. Mas não agora. Não quando realmente precisava.

O sorriso dela desapareceu, dando lugar a uma linha séria e ao mesmo tempo, questionadora.

Está pronta?

Sim. Mina assentiu com a cabeça, o mesmo sorriso triste em seu rosto.

Momo se aproximou e ela se perguntou como ela conseguia andar quando o tempo ainda estava congelado. Mas entendeu no mesmo momento em que a mão lhe puxou, que ela controlava o tempo. Controlava o seu tempo.

Algumas medidas de tempo depois (Mina não conseguia exatamente contar o tempo porque estava perdida nele, segundo seus próprios pensamentos), as duas se encontravam dentro de um banheiro.

Esperava sentir o cheiro de algo como desinfetante, mas estava sinceramente anestesiada de qualquer coisa que não fossem os cabelos rosados e o sorriso dela.

Momo as trancou dentro daquela caixa (um box). Continuava com a mesma linha questionadora em sua boca, como se ainda não acreditasse.

Honestamente, Mina também não queria acreditar.

Suas mãos não deixavam as dela.

Desculpa era tudo que conseguia ler em seus olhos.

Desculpa era tudo que ela conseguia ler nos seus.

Compartilhavam um sentimento mútuo de arrependimento, paralelo como suas almas que estavam alinhadas naquele exato momento.

[...]

Mina acordou acolhida contra o calor do peito de Momo. A cabeça dela despontava em seu ombro direito, quase ocultando sua visão do quarto.

Era sempre estranho voltar para ela, mas voltar nunca perdia o senso de familiaridade. Como se ela pertencesse ali, como se nada estivesse errado quando voltasse. Como se nada houvesse mudado.

Mas algo havia mudado, sim. De uma mensagem para outra, algo havia sido mudado. Substituído.

A substituição fazia sentido. O ato do refazer não era problemático. No entanto, Mina temia o dia em que não seria mais uma substituição, e sim, uma recriação.

Ela temia o dia em que os sentimentos em seu peito não encaixariam mais nos de Momo. O dia em que seus módulos não seriam mais compatíveis.

Olhou para os cabelos rosados e suspirou baixo, acariciando as mechas longas que se espalhavam por sua visão.

Aquele dia chegaria, sim. Em alguma hora, ele chegaria.

 


Notas Finais


por favooooooor não me matem, tudo a seu tempo.
comentem suas opiniões e obrigada pelo carinho, eu realmente fico agradecida.
até o próximo.


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