1. Spirit Fanfics >
  2. Stranger Love >
  3. CHAPTER EIGHT - THE STEVE'S SECRET

História Stranger Love - CHAPTER EIGHT - THE STEVE'S SECRET


Escrita por: DemoCachorra

Notas do Autor


Oi, gente, espero que gostem desse capitulo!! 😜

Capítulo 8 - CHAPTER EIGHT - THE STEVE'S SECRET


Fanfic / Fanfiction Stranger Love - CHAPTER EIGHT - THE STEVE'S SECRET

Billy olhou para a menina, contendo sem ímpeto de agredi-la ali mesmo, fechou o punho de uma das mãos com força e não respondeu ao que ela disse.

– Você deveria pensar melhor. – Ela sorriu, com os lábios perfeitamente avermelhados de batom – Tenho certeza de que não seria uma dificuldade sair comigo por uma noite, não sou de se jogar fora.

Billy se virou e tornou a arrumar seu armário, em seguida, fechou-o com tanta força que assustou outros jovens próximos, com o barulho. Em seguida, ele começou a andar pelo corredor, ignorando completamente a menina e ela o seguiu tranquilamente.

– Você se diz tão valentão mas no fundo, foge de mulheres. O que há de errado com você, Billy Hargrove? Será que algo aí embaixo não funciona?

Ela soltou um risinho e foi surpreendida por um Billy irritado que segurou seu pulso com força e a encarou como se fosse matá-la ali mesmo, ele disse:

– Olha aqui, vadia, eu posso até morrer nas mãos do seu irmão e o clubinho dele, mas antes, eu te mato, com um prazer tão grande que vou fazer questão de pendurar seu corpo morto na quadra de basquete com o sangue pingando no chão pra todo mundo ver a vadia imunda que você é.

Ela o olhou assustada e gritou:

– Eu já disse que não quero transar contigo, Billy, não precisa me agredir assim, você me dá medo.

Os olhos dela ficaram marejados, como se de fato houvesse acontecido tudo aquilo, e os alunos que caminhavam pelo corredor tranquilamente, pararam para olhar a cena, Billy largou o pulso dela com força.

– Deixe de ser tão tarado. – Ela continuou, chorando copiosamente – Existem tantas meninas que gostariam de ser agarradas por você. Por que logo eu?

– Cala essa boca, sua vadia. – Ele pediu, em voz baixa, como se contivesse obrigatoriamente, a enorme raiva dentro de si. – Já chega de teatrinho.

Ela chorou copiosamente e saiu correndo pelo corredor, todos olharam para Billy e ele ignorou, andando pelo corredor, com raiva. Em meio aos jovens no corredor, Nancy e Mike viram a cena.

– Você viu o que eu vi? – Mike disse, alarmado – Ele quase agrediu a garota.

– Eu vi, e ouvi ela dizer que ele queria obrigá-la a dormir com ele. – Nancy respondeu, preocupada – Eu vou procurar essa menina e conversar melhor com ela depois, eu sabia que o Billy não prestava mas não imaginava que ele fosse tão babaca á esse ponto...

– Nem eu. – Mike respondeu, olhando.

[…]

Steve subia as escadas em direção á sala de aula, quando foi chamado por Lucas, olhou para baixo e viu o colega subindo as escadas até alcançá-lo.

– Oi, Lucas. – Steve disse, enquanto subiam as escadas e andavam pelo corredor lado a lado agora – Tudo bem?

– Tudo. Eu preciso falar com você. – Lucas parou de andar no meio do corredor e Steve fez o mesmo, o olhando – Será que podemos conversar rapidinho?

– Claro. – Steve o olhava e os dois pararam no canto do corredor, sem atrapalhar a passagem dos outros alunos – Pode falar.

Lucas respirou fundo e olhou sério para Steve, disse:

– Steve, está tudo bem ou aconteceu alguma coisa?

Steve olhou confuso para Lucas.

– Como assim? Não aconteceu nada.

– Mesmo? – Lucas insistiu – Porque a Max disse que você visitou o Billy, depois deu carona pra ele até em casa... O que aconteceu?

Steve foi surpreendido com o comentário de Lucas e o olhou, ficando sem argumento, um pouco pensativo, disse:

– É, o Billy tá sem carro, eu tive que dar carona, sabe como é.

– E você quer mesmo que eu acredite nisso? – Lucas disse, o olhando – Vocês se odeiam, se espancam, não podem passar num mesmo ambiente juntos e quer que eu acredite que você foi bonzinho em dar carona pra ele por pena dele não estar com carro? E essa tal visita que a Max disse?

Steve ficou calado, olhando para Lucas, estava sem nenhum argumento na cabeça, não sabia o que dizer, parecia claramente agoniado com a situação.

Naquele exato momento, Billy passou pelos dois, Steve não conseguiu se conter e olhou nos olhos de Billy, reparando inclusive, que eles pareciam meio vermelhos e inchados, Billy também o olhou nos olhos conforme passava por ele rapidamente, Lucas observou e percebeu a situação.

Billy já estava mais distante quando Lucas disse:

– Está vendo, tem algo estranho entre vocês. Eu não sei o que é mas eu estou preocupado, porque passamos por tanta coisa antes. Steve, me diz o que é.

– O Billy me pediu uma ajuda nos estudos. – Steve respondeu, finalmente – Ele disse que se não tirar notas boas, vai ser tirado do basquete e ele é importante no time. Eu não queria contar porque ele tem um pouco de vergonha disso.

– Tudo bem, mas... Ele é popular, poderia sair uma mais garota nerd e pedir a ajuda dela. – Lucas respondeu, desconfiado – Por que ele pediria logo sua ajuda? Isso não faz sentido.

– Por que não vai perguntar pra ele então? – Steve disse, ficando tenso novamente – Vai ver ele não conseguiu sair com nenhuma garota nerd, ele se acha o galã da escola, deve achar elas feias, não sei.

Steve deu de ombros e saiu andando pelo corredor, estava tenso por se sentir encurralado e queria fugir de mais perguntas de Lucas, que não insistiu, apenas ficou olhando de forma desconfiada.

Max, que estava escondida em um beco atrás deles, veio correndo em direção ao Lucas e parou ao lado dele.

– O que ele disse? – Perguntou, olhando para Steve enquanto ele andava distante – Me parecia nervoso.

– Ele disse que está ajudando Billy nos estudos. – Lucas respondeu, com um olhar desconfiado – Mas eu não acredito nenhum pouco nisso.

– E não é mesmo verdade. – Max respondeu – Ele jamais pediria a ajuda do Steve depois do que aconteceu. O Billy deve ter metido ele em alguma cilada e agora ele não quer nos contar por medo. 

[…]

O sinal bateu algumas horas depois e os alunos foram liberados de suas salas, Nancy andava pelo corredor com umas amigas quando viu a menina que discutiu com Billy anteriormente, ela se despediu das amigas e seguiu a tal menina, que parou e olhou para Nancy, meio confusa. Nancy parou em frente a menina e sorriu educadamente.

– Oi, sou a Nancy. Sei que parece estranho eu vim falar contigo do nada, mas é que eu vi você discutindo com o Billy Hargrove no corredor mais cedo. – Nancy disse, tentando parecer simpática – Eu fiquei preocupada contigo, porque o Billy é um babaca, já agrediu meu ex namorado e quase matou ele, e pelo que vi, ele foi meio agressivo contigo também.

A menina abriu um sorriso e disse:

– Nossa... Eu não esperava que alguém tivesse visto ou reparado isso, me desculpa, não era a intenção. E sim, o Billy é horrível...

Os olhos da menina ficaram marejados mas ela forçou um sorriso e respirou fundo, estendendo a mão para cumprimentar a Nancy.

– Enfim, meu nome é Tracey. – A menina disse á altura em que Nancy apertava sua mão – Mas, quer dizer que o Billy não agrediu só a mim...

– Você recebeu outros tipos de agressões? – Nancy perguntou, preocupada –Isso é importante.

Ela balançou a cabeça que sim, fazendo uma expressão triste.

– Você está livre agora? – Nancy perguntou – Eu gostaria de conversar contigo.

– Estou livre, sim. – Tracey disse, sorridente – Podemos conversar.

Elas foram juntas até uma cafeteria perto da escola, onde pediram café e donuts, começaram a conversar animadamente, se deram bem logo de cara e riram bastante, logo, Nancy tocou no nome de Billy e o clima mudou.

– Você disse que o Billy te agrediu. – Nancy disse, dando um gole em seu café – O Billy tem um histórico agressivo. Eu sei pelo que ele fez com meu ex, e sei também pelo comportamento dele com as outras pessoas.

Tracey olhou para seu próprio café, de forma triste e Nancy suspirou.

– Sei que é difícil, mas me diz, o que o Billy fez com você. – Nancy disse, olhando bem para a menina – Ele te agrediu muito?

– Na verdade, ele me persegue desde o ano passado, quando me violentou. – Tracey iniciou, com a voz embargada – Ele insistiu em dormir comigo, mas como eu era virgem, eu não queria...

Logo, ela começou a chorar copiosamente, Nancy deixou a mão sobre a da menina, como forma de conforto, a olhando. A menina respirou fundo e continuou:

– Eu não queria dormir com ele, mas ele insistiu e me agrediu. Ele me bateu muito, e dormimos junto. Depois de conseguiu o que queria, agiu normalmente, e as vezes ele me obriga a dormir com ele novamente, mas eu fujo.

Nancy olhou assustada e respondeu:

– Meu Deus... Mas isso é muito grave, Tracey. Precisamos contar isso para as autoridades darem uma lição nele e tirarem ele daqui.

A menina balançou a cabeça negativamente e secou o rosto.

– Não quero prejudicar ele. – Ela respondeu – Só não quero que ele me force a dormir com ele novamente, e nem fique me perseguindo.

– Eu ainda acho que o certo é afastar ele daqui. – Nancy disse – Não acho certo o que ele fez contigo, e pode estar fazendo com outras garotas. Esse cara é um grande cretino.

Tracey deu um gole em seu café, com uma expressão sofrida no rosto, Nancy segurou em sua mão e apertou levemente, a olhando bem.

– Por favor, pensa nisso que falei. – Nancy insistiu, de forma calma – Se mudar de ideia, você me diz que vou te dar todo suporte necessário, conheço pessoas que vão te manter distante dele, te prometo.

Tracey balançou a cabeça que sim e sorriu, disse:

– Está bem.

[…]

Billy saiu da escola e foi para um pequeno beco depois da mesma, que estava vazio, havia apenas lixo. Ele olhou para os lados, não vendo ninguém e se encostou na parede do beco, encostando também a cabeça ali e apertou os olhou com força, começando a chorar, soluçando baixo.

– Billy? – Disse uma voz mais que familiar, e Billy se alarmou, abrindo os olhos e se ajeitando. Era Steve. – O que houve?

– Você estava me seguindo? – Billy perguntou, um pouco irritado, o olhando.

– Eu estava te procurando pra ver se você queria uma carona pra casa. – Steve respondeu calmamente, o olhando – Te vi vindo em direção a esse beco e vim atrás. Achei que fosse jogar algo fora, e como costumam jogar lixo aqui...

– Eu só precisava ficar um pouco sozinho. – Billy respondeu em voz baixa e desanimado, olhando para o nada – Por isso vim pra cá.

Steve se aproximou de Billy e levou as mãos em seu rosto, secando e acariciando, o olhou nos olhos por alguns segundos e o deu um selinho terno e demorado.

– Vai me contar o que houve? – Steve sussurrou bem próximo ao rosto de Billy, o olhando – Por que está chorando?

– Eu quase agredi aquela vadia mentirosa hoje. – Billy disse, levemente irritado e Steve ficou o olhando – Todo mundo olhou, e ela fez parecer que eu sou um agressor de mocinhas.

Steve respirou fundo, olhando para Billy e disse:

– Deixa eu conversar com o Hopper sobre isso, por favor. As coisas só estão piorando, e logo vai ficar difícil pra você vir estudar. Se outras pessoas acharem que você a violentou, vai ser pior.

– Cala a boca. – Billy gritou, irritado – Eu não aguento mais, que se exploda tudo, não tô nem aí, deixa pensarem que abusei dela e violentei, minha vida já é uma merda mesmo. Só peço que não se meta, some da minha vida e finge que não existo enquanto você não afunda comigo ainda.

– Eu não vou fazer isso. – Steve insistiu, mais calmo que Billy – Eu não vou te deixar afundar, eu vou te ajudar, só preciso que você me deixe fazer isso.

Billy olhou para Steve por alguns segundos, pensativo, ainda estava irritado, mas respondeu em voz baixa:

– Eu não quero que você se ferre por minha causa. Você é muito bonito e legal, não quero que você se destrua comigo, eu tenho muitos problemas, e você odeia cheiro de cigarro.

As lágrimas descia novamente pelo rosto de Billy enquanto ele falava.

– Billy, para com isso...

– Eu também odeio esse cheiro de spray de cabelo enjoativo que você usa, e esse cheirinho de bebê bem cuidado que você tem. – Billy continuou, com a voz embargada – Tudo isso me irrita, você é muito certinho pra mim, vai embora.

Steve ficou olhando, calado por alguns segundos. Logo, sua atenção e a de Billy foram tomadas por passos rápidos e quando olharam para a entrada do beco, um grupo de rapazes jovens altos e fortes se aproximou, cerca de doze.

Um deles sorriu ao ver Billy, e disse:

– Te achei, seu desgraçado.

– Josh... – Billy disse em voz baixa, com um olhar preocupado e surpreso.


Notas Finais


É isso, espero que tenham gostado. ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...