- Oi Pequena, por que não ligou? Eu ia te buscar - Digo pegando as sacolas de sua mão e deixando ela entrar.
- O Diego me trouxe, eu ia vim de ônibus, mas ele não deixou - Suspirou.
Sorri e deixei um beijo em sua testa.
- Vou deixar essas coisas na cozinha - Ela mordeu o lábio.
- Eu trouxe minha bolsa, posso dormir aqui? - Sorri.
- Lógico que pode meu amor - Ela sorriu - Mas você não precisava trazer a bolsa.
- Como assim? - Perguntou confusa.
Deixei as coisas na cozinha e peguei sua mão a levando até meu quarto, ela deixou a bolsa na minha cama e me olhou confusa.
- Vem cá - A abracei por trás e andei até meu closet, abri uma porta e vi pelo espelho que ela abriu a boca surpresa - Eu comprei pra você.
Ela se virou pra mim.
- Não precisava fazer isso, eu - A Interrompi com um beijo, apertei sua cintura e ela colocou as mãos em meu peito.
- Eu quis fazer isso, assim você não tem tanto trabalho - Sussurro assim que paramos o beijo.
- Mas eu podia ter trago algumas roupas - Sorri.
- Me deixa te mimar um pouco, por favor - Beijei sua bochecha e seu pescoço - São só algumas roupas, tem perfume também, maquiagem e coisas mais íntimas - Ela me olhou - Eu comprei remédio pra cólica também, só pra precaver.
- Não precisava - Disse emocionada.
- Pequena, desde que a gente começou a ficar juntos, você não me deixou te dar nada - Acariciei seu rosto - Eu sei que você não quer parecer interesseira, mas meu Deus, eu só quero te dar presentes as vezes, desde a pulseira, a única coisa que eu te dei foi essa aliança.
- E a pelúcia.
- É, a pelúcia também - Digo sorrindo - Me deixa te mimar, hum? - Beijei sua testa - Não vou te encher de jóias, fica calma - Deixei um beijo em seus lábios e ela respirou fundo.
- Promete que não vai me dar presente toda semana? - Perguntou brincando os botões da minha camiseta.
- Prometo - Ela segurou minhas mãos e olhou meus dedos me fazendo rir - Eu não cruzei os dedos.
- De novo - Disse olhando meus dedos.
- Eu prometo que não vou ficar te enchendo de presentes, só em ocasiões especiais ou quando me der vontade - Ela me olhou - Melhorou?
- Melhorou - Sorriu e me abraçou - Obrigada.
- Não precisa agradecer, pequena - A peguei em meus braços e a deitei na cama lhe dando um beijo.
- O jantar - Me afastou - Eu tenho que ir preparar o jantar.
Desceu da cama e saiu correndo me fazendo sorrir.
Fiquei deitado na cama olhando o teto e respirei fundo me levantando.
Meu celular tocou e eu o peguei.
- Fala.
- Não sei se você já olhou suas redes sociais, já que você é muito desligado disso e seu fã club me pergunta todo dia se você esqueceu a senha do twitter - Ri - Mas as fotos com a Vilu já foram lançadas e vocês novamente estão em alta no twitter, o povo está amando vocês dois juntos.
- Sabe que eu não tô nem aí, não é?
- Querido, estou te informando um acontecimento histórico, você ficava em alta com a Gery, mas de uma forma negativa, com a Violetta você tá sendo o cara que todas querem namorar - Gargalhou - Lamentável, elas não vão te ter entende? Tipo, você não existe.
- Você bebeu?
- Talvez eu esteja um pouco alterado.
- Aonde você tá?
- Hoje a Ludmi ia completar 23 anos - Fechei meus olhos, como pude esquecer que hoje é o aniversário dela?
- Fede - Ele me Interrompeu.
- Tá tudo bem, não se preocupa, eu só sai pra pensar - Suspirou - Já estou voltando pra casa.
- Fica bem, tá?
- Credo, que gay - Desligou e eu ri maneando a cabeça.
Desci as escadas e fui até a cozinha vendo ela concentrada cortando algumas coisas.
Cruzei meus braços e fiquei ali esperando ela notar minha presença.
Como ela nem sequer olhou pra trás, me aproximei lentamente e a abracei fazendo ela se assustar.
- O que você vai preparar pra nós dois? - Pergunto beijando sua bochecha.
- Eu tô preparando bife a milanesa e batata frita - Se virou pra mim - E de sobremesa eu trouxe doce de leite - Arregalou os olhos - Você gosta de doce de leite?
- Não - Neguei e seu sorriso morreu - Eu amo doce de leite.
Ela suspirou aliviada e eu ri deixando um beijo em sua testa.
- Quer ajuda pequena? - Pergunto olhando a bancada.
- Não precisa - Lavou as mãos e me olhou - Pode ir.
- Tá me expulsando?
- Não! - Disse rapidamente me fazendo rir.
- Então eu vou ficar aqui te observando, tá bom?
Me sentei na cadeira e fiquei a observando, sorri enquanto ela cortava as batatas e ela se virou.
- Para, eu não consigo fazer nada com pessoas me observando.
- Você é tão linda - Ela fez um bico - Deixa eu te ajudar.
Me levantei e peguei a faca da sua mão começando a cortar as batatas.
- Mas eu queria fazer sozinha.
- Não vai - Beijei sua bochecha - O que vamos beber?
- Eu esqueci desse detalhe - Mordeu o lábio.
- Que tal um vinho? - Sugeri.
- Vinho com batata frita? - Arqueou uma sobrancelha me fazendo rir.
- Tem razão, deixa eu ver aqui - Lavei minhas mãos e andei até a fruteira vendo se tinha alguma fruta pra fazer suco - Que tal um suco de maracujá? Tem laranja também.
- Maracujá - Deu alguns pulinhos me fazendo rir.
- Então eu já vou fazer o suco pra ficar bem gelado quando formos comer - Ela assentiu.
***
- Hum, isso ficou tão bom - Bebi um pouco do suco.
- Você gostou? - Perguntou.
- Eu amei, menininha - Ela sorriu.
- Então, eu vou lavar a louça - Se levantou e começou a tirar as coisas da mesa.
- Ei, deixa que eu lavo, vai descansar - Beijei sua testa - Anda.
Ela mordeu o lábio.
- Eu vou porque eu não gosto de lavar louça - Saiu correndo me fazendo rir.
Lavei tudo o que sujamos e fui até a sala vendo ela deitada assistindo filme.
- Nem me esperou.
- Tá passando, não tem como ligar na emissora e pedir pra eles darem pause.
- Okay - Ri - Tá afiada hoje.
- Desculpa, é que eu tô nervosa - Se sentou.
- Nervosa com o que? Posso saber?
- Antes deu sair de casa, a Cami me puxou pro meu quarto e me disse que normalmente um jantar é pra segundas intenções e me mandou vim preparada - Sorri.
- E?
- E que eu fiquei nervosa.
- Cadê o doce de leite? - Mudei de assunto.
- Esqueci - Correu até a cozinha e voltou com um pote e duas colheres - Aqui.
Ela se sentou ao meu lado e abriu o pote pegando um pouco do doce pra si.
Fiz o mesmo e deitei minha cabeça sob a sua.
- Você pensa em comer o pote todo? - Pergunto depois de ver que metade tinha indo embora.
- Não - Fechou - Chega, muito doce.
Sorri.
- Sabe o que é mais doce? - Ela me olhou e negou - Seu beijo.
A beijei e ela sorriu.
- Eu vou guardar o doce.
- Tá bom, eu vou pro quarto tá? - Ela assentiu e correu pra cozinha, desliguei a televisão e subi entrando em meu quarto.
Tirei minha camiseta e joguei ela na cadeira que tinha ali.
- Pronto, apaguei tudo lá embaixo e - A olhei e vi que tinha paralisado, suas bochechas estavam vermelhas e ela desviou o olhar - Desculpa.
Me aproximei e virei seu rosto pra mim começando um beijo, fechei a porta atrás dela e a encostei ali apertando sua cintura.
- Não precisa pedir desculpas - Sussurrei e voltei a lhe beijar.
A peguei em meus braços e deitei seu corpo na cama ficando por cima.
- Tá tudo bem? - Assentiu me fazendo sorrir e eu voltei a lhe beijar.
Ela parou o beijo e ficou me observando.
- Quer que eu pare?
- Eu tenho uma pergunta.
- Qual?
- Você estava com segundas intenções? - Ri.
- Não, eu estava tranquilo, até você tocar no assunto - Acaricei seu rosto - Quer que eu pare? Paramos aqui e vamos dormir.
- Eu não quero que você pare - Disse me olhando com desejo - Eu quero continuar.
Sorri.
- Quando pedir, eu paro, tudo bem? - Ela assentiu e eu tirei sua blusa vendo suas bochechas ganharem um tom avermelhado.
Voltei a lhe beijar e ela pareceu ficar mais relaxada.
- Você é perfeita - Sussurro em seu ouvido e beijo sua bochecha - Eu te amo.
- Eu te amo - Sussurrou.
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