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História Stranger Love - Capítulo 67


Escrita por: Youaremysunflower

Notas do Autor


Só consegui terminar o capítulo agora, por isso não postei ontem, como disse, estou muito ocupada com os trabalhos finais da escola.

Espero que gostem
Até lá embaixo
Boa Leitura 🌼

Capítulo 67 - Capítulo 67


Ela apertava todos seus dedos ao meu lado, está nervosa e todos ali percebiam isso. Eu a abracei e deixei ela esconder o rosto em meu peito.

- Fica calma - Sussurrei e ela assentiu - Ele acabou de chegar.

Ela se afastou e olhou pra porta encontrando Tomás junto ao seu advogado de cabeça baixa, ele nos olhou e sorriu sem ânimo ficando distante.

- Lê.

- Olha pra mim - Ela me olhou - Se ele tá aqui é por culpa dele mesmo, você não tem nada a ver com isso, me entendeu?

Ela assentiu e voltou a me abraçar.

- Eu te amo - Sussurrou.

- Eu também te amo menininha - Beijei o topo de sua cabeça e olhei pra ele que nos observava melancólico.

- Violetta, Tomás - Ela se afastou e o encarou - A audiência vai começar.

- Lê - Ela apertou minha mão nervosa.

- Ele pode entrar, mas tem que ficar quieto - Assenti e ela ficou mais aliviada.

Entramos e eu lhe dei um beijo na testa me sentando na cadeira enquanto ela junto com nosso advogado se sentaram na mesa junto ao Tomás e o advogado dele.

De longe eu percebia suas mãos tremendo e isso já estava me preocupando, ela me procurou com o olhar e assim que me achou ficou calma, mandei um beijo pra ela que sorriu e voltou seu olhar pro juiz.

Eu não sabia quanto tempo aquilo ia durar e já estava ficando entediado, o barman entrou pra depor a favor dela e as imagens daquele dia apareceram na tela fazendo minha raiva aumentar.

Minhas lembranças foram parar no dia em que eu a encontrei deitada com ele, respirei fundo e abaixei a cabeça tentando esquecer aquela imagem, seu rosto molhado pelas lágrimas, ela praticamente me implorando pra lhe escutar e eu sendo um arrogante com a mesma. Balancei minha cabeça e voltei a encarar ela que estava olhando as imagens com vergonha.

- De acordo com os fatos apresentados e levando em conta que Violetta lhe concedeu o perdão, declaro que Tomás Heredia prestará seis meses de servicios comunitarios e que isso lhe faça um ser humano melhor - Bateu o martelo e se levantou assim como eles.

Fiz o mesmo e ela correu até mim me abraçando começando a chorar.

- Acabou meu amor, acabou - Sussurrei acariciando seu cabelo e ela soluçou.

- Eu quero ir embora.

- A gente já vai - Beijei sua testa e ela assentiu.

- Oi - Ela se virou pra ele que deu um mini sorriso - Eu posso te abraçar?

Ela assentiu e ele lhe abraçou com cautela começando a chorar.

- Eu sinto muito - Franzi a testa e ele sorriu.

- Eu que deveria me sentir culpado aqui, Violetta - Se afastou dela e suspirou - Trabalho comunitário não é ruim, eu vou aprender bastante e como disse o juiz, serei uma pessoa melhor.

- Eu espero que sim - Digo dando um sorriso forçado.

- Eu vou indo - Saiu junto ao seu advogado e ela se virou pra mim novamente.

- Vamos? - Assenti e segurei sua mão indo pro carro.

Ela entrou e me encarou, lhe dei um sorriso e beijei sua bochecha.

- Quer ir pra minha casa? - Ela assentiu e eu dei partida.

Entramos em meu apartamento e ela ficou em pé no meio da sala enquanto eu fechava a porta e tirava meu terno afrouxando a gravata.

- Odeio gravata - Ela deu um mini sorriso - Vem cá.

A puxei pra mim e lhe dei um abraço me sentando no sofá deixando ela em meu colo, ela deitou a cabeça em meu peito e fechou os olhos enquanto eu afagava seus cabelos.

- Seus braços são o meu porto seguro - Sussurrou me fazendo sorrir.

Beijei sua testa e ela abriu os olhos me olhando com carinho.

- Lê.

- Hum? - Ela se arrumou deixando cada perna de um lado da minha cintura ficando de frente pra mim.

- Se eu ficar grávida - Arregalei os olhos - Vão saber o que a gente fez.

Gargalhei e ela sorriu escondendo o rosto com as mãos.

- O que te fez pensar nisso? - Tirei suas mãos de seu rosto.

- A mesma coisa que me fez pensar que eu vou ter que entrar na igreja e te beijar na frente de todo mundo - Fez um bico.

- Oh Deus, como essa garota é tímida - Lhe dei um selinho e ela desfez o bico - Quer treinar?

- O que? - Me levantei com ela e a desci do meu colo.

- Nosso casamento - Afastei o sofá e a encarei - Você vai entrar e eu vou ficar ali.

- Não, não, não - Se segurou em meu braço - Não vou não.

Ri.

- Por que?

- Você vai ficar me olhando, eu fico com vergonha - Me olhou - Eu vou tropeçar e cair no meio da cerimônia.

- Por isso vamos treinar - A levei até a sacada - Fica aqui e eu vou pro começo da cozinha, você vai entrar e ir até mim devagar como se estivesse na igreja.

- Mas - A beijei.

- Vamos lá - Corri até o começo da cozinha e peguei meu terno o colocando novamente - Pode vim!

- Por que você tá com o terno? - Perguntou confusa.

- É pra ser mais realista, vem - Ela respirou fundo e começou a vim em minha direção olhando em meus olhos me fazendo sorrir.

Não demorou muito e ela tropeçou duas vezes seguidas me fazendo prender a risada.

- Lê! - Parou e cruzou os braços emburrada - Não gostei, não quero mais.

- Você tava indo bem, só falta um pouquinho, vai deixar o noivo plantado no altar? - Coloquei minhas mãos na cintura e ela desfez o bico voltando a andar.

Ela parou na minha frente e arqueou uma sobrancelha.

- E agora?

- Não sei, nunca cheguei nessa parte - Fingi pensar e ela riu - Vamos dançar a valsa.

A puxei segurando sua cintura e comecei a nos mover pela sala tranquilamente.

- La la la la la la la la la - Cantarolei e ela riu escondendo o rosto em meu peito - O que foi?

- Isso tá ridículo - Ri.

- Eita! - Ela tropeçou em meu pé e eu tentei a segurar o que resultou em nós dois caídos do chão rindo como dois idiotas - O que foi isso?

- Eu não sei - Me olhou sorrindo e se jogou sob mim mordendo minha bochecha.

- Aí, aí, aí - Ela riu escondendo o rosto em meu pescoço - Acha que vai ficar por isso mesmo? É?

Troquei nossas posições e mordi sua bochecha fazendo ela rir.

- Agora sim, estamos quites - Beijei sua testa - Eu te amo - Sussurrei.

- Eu te amo - Sorri e a beijei apertando sua cintura com uma de minhas mãos.

- Agora a gente tá ensaiando a noite de núpcias - Sussurrei a fazendo rir e mordi sua orelha - O que quer fazer agora?

- Eu tô com fome, quero comer - Me empurrou de cima dela e se levantou correndo pra cozinha.

- ESTRAGOU O CLIMA! - Gritei a fazendo rir e me levantei indo a até a cozinha encontrando ela preparando um sanduíche.

Beijei sua bochecha e abri a geladeira pegando um pouco de água.

- Você vai preparar um sanduíche pra mim também? - Pergunto fazendo um bico pra ela que sorriu assentindo.

- Ah como eu amo essa garota - Digo suspirando apaixonadamente a fazendo rir - Vou fazer um suco pra nós dois.

Preparei o suco e comemos em um clima tranquilo.

- Qual é a sua princesa favorita? - Pergunto e ela parou pra pensar.

- Cinderela! - Sorri - A sua?

- A minha? - Assentiu - A minha é a Violetta, conhece?

- Lê - Tombou a cabeça pro lado e riu envergonhada.

- Que? Eu tô falando sério - Me levantei e fui até ela lhe dando um beijo - Você é a minha princesa, deixa eu ir tirar esse terno que eu estou ficando sufocado.

- Como você vai se casar comigo então?

- Por você eu aguento ficar sufocado até o final do casamento - Ela riu e me deu um beijo.

Sorri e fui até o banheiro indo tomar um banho, coloquei uma roupa confortável e voltei a sala vendo que ela tinha arrumado nossa bagunça.

- Meu bem, não precisava arrumar - Ela me lhou e se aproximou - Eu ia treinar a festa de casamento.

Ela riu e maneou a cabeça.

- Não quero treinar - Me abraçou - Não sei porque estamos treinando, não vamos nos casar agora.

Sorri deixando um beijo em sua testa.

- Ainda não - Lhe dei um piscada e ela corou escondendo o rosto me fazendo rir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado
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Um beijo
Adíoss ♥️


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