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História Stranger Love - BÔNUS (100 Favoritos)


Escrita por: nenasmalik e Lady_Dracarys

Capítulo 23 - BÔNUS (100 Favoritos)


Fanfic / Fanfiction Stranger Love - BÔNUS (100 Favoritos)

Pov's Erick Erhles


Levei o cigarro a boca, sentindo a brisa me atingir após soltar a fumaça pela boca e pelas narinas consecutivamente. Olhei pela janela e respirei fundo, pegando aas chaves da moto e a carteira com o celular vindo em seguida. Apaguei o cigarro de maconha já me sentindo bem mais relaxado pelo efeito da droga. Saí do quarto em passos rápidos e desvio as escadas velhas, e quando já chegava perto da porta, a mulher que tinha sr tornado uma das pessoas que eu mais sentia ódio apareceu na minha frente.

- Vai sair, filho? – Ela até parecia sincera, e apesar de sempre dizer que era, eu não acreditava não conseguia. A empurrei a tirando do meu caminho. – Até quando isso Erick? Vive saindo, não diz onde vai e sempre chega bêbado e drogado!

- Saí da frente Andrea. – Ela me olhou decepcionada e vi que ela parecia querer chorar. Fútil, igual a sua filhinha querida.

- Só me diz onde você vai! – Me irritei, perdendo a paciência e a empurrando com mais força, fazendo com que batesse as costas e a cabeça na parede, dessa vez realmente chorando.

- NÃO É DA SUA CONTA PORRA! – Saí bufando e bati a porta com força, mal me importando se teria quebrado ou não, já que aquela casa estava uma merda. Subi na moto e acelerei, saindo daquele inferno.

Dirigia pelas ruas de Londres em direção ao local que tinha se tornado minha casa nos últimos tempos. Durante o caminho, pensava em como tudo tinha mudado como tempo. Eu era feliz até meus seis anos, isso era uma certeza, mas então tudo aconteceu de uma vez só, fazendo qualquer esperança que eu tinha de ter uma vida feliz desaparecer.

Flashback on

Ninguém me dizia o por que de ela estar lá, os cabelos castanhos curtos soltos e os olhos fechados. Mamãe parecia uma anjo dormindo, mas papai havia explicado que ela nunca mais abriria os olhos. Ela tinha ido morar com o Papai No Céu.

Eu tinha feito quatro anos tinha só três dias, e passei meu aniversário no hospital, junto com o papai e a mamãe, vendo que ele tinha levado alguns balões e mamãe parecia sentir dor toda vez que se esforçava demais, devia ser pelas agulhas nos seus braços e os fios no nariz.

- Olha quem está ficando mais velho Alex. Meu menino vai ser tão forte quando crescer. Tão bonito. – Ela tinha dito enquanto uma lágrima escorria pela bochecha dela.

- Tá’ com dor mamãe? – Ela sorriu passando os dedos de leve pelos meus cabelos que estavam perto do olho já. Papai pare ia triste, mesmo com um sorriso no rosto.

- Não meu amor. A mamãe está bem. – Vi quando papai fungou, recebendo um olhar de mamãe. – Eu amo vocês, amo muito e sempre vou amar. A mamãe sempre vai estar aqui. – Ela apontou para o meu peito e eu ri. Como ela ia ficar no meu peito? Era muito pequeno.

Já está na hora de irmos Erick, sua mãe precisa descansar. – Papai me pegou no colo após eu abraçar mamãe e lhe dar um beijo babado na bochecha.

- Eu não quelo ir! – Comecei a chorar e tentei voltar para a cama. Mas papai me segurou com mais força.

- Cuide bem dele Alex. – Mamãe já chorava muito então eu também chorava, ela devia tá com dor.

- Eu vou Alicia.

Flashback off

Passou um ano até que eu me costumasse coma morte de Alicia, ela sim era minha mãe e dos poucos momentos dos quais eu me lembrava com ela, esse foi o único que tive antes do câncer, que descobri que ela tinha mais tarde, levá-la. Nesse meio tempo, meu pai resolveu sair de Londres e se mudar para Los Angeles, onde ele conseguiu um emprego bom e depois de alguns meses, acho que não mais que três, conheceu Andreia Reynolds, ela era enfermeira em um hospital e se conheceram em uma das ocasiões onde eu fiquei doente. Tinha acabado de se separar do primeiro marido e estava abalada, assim como meu pai, ele tinha perdido a esposa e tinha um filho para criar. No meio de todo o drama, ambos iniciaram uma amizade e consolo vai, consolo vem, logo estavam chegando em casa como namorados. E em menos de dois meses, já iam se casar. Antes mesmo do casamento, ela já tinha anunciado uma gravidez, todos ficaram felizes, inclusive eu. Teria um irmãozinho ou uma irmã, não importava, sem falar que eu gostava da nova esposa do meu pai, ela era sempre gentil e amigável, sempre me dando o máximo de atenção como se eu realmente fosse seu filho.

Mas como se diz o ditado: “tudo que é bom dura pouco”. Durante a gestação, tudo era uma maravilha, eu sempre dormia ouvindo a nova “mamãe” cantar e rindo de quando dialogávamos com o que já sabíamos que seria minha irmã. Mas então ela nasceu, dois meses prematura, apesar de parecer normal, então toda atenção foi para ela, todos os dias, todas as noites, durante meses, anos. Se algo dava errado, a culpa era minha, até mesmo o meu pai estava se esquecendo de mim.

Por mais que eu tentasse não ficar magoado, com o tempo eu comecei a me afastar, dar cada vez mais problemas na escola, comecei a sentir repulsa pela nova queridinha da família. Já aos nove anos, eu já não conseguia olhar para a garota sem achá-la irritante. Andrea sempre tentava se aproximar ao perceber minha aversão a sua filhinha idiota, mas já era tarde. Mas ninguém podia me culpar por isso.

Tinha sido uma consequência do esquecimento deles.

Parei a moto em frente ao prédio abandonado, ou nem tanto. Aquele local era usado pelos membros dos Crips para coisas aleatórias, e diariamente, eu ficava ali. Era sempre bom vir aqui, já que sempre rinha alguma puta barata e drogas. Entrei subindo pelas escadas, já que o elevador não funcionava. Quando entrei no primeiro cômodo, já senti cheiro forte de maconha e vi alguns dos caras sentados fumando, tinha alguns bêbados e mais no canto, Jerome estava fumando um baseado enquanto olhava para uma das putas presentes.

- E aí? – Fizemos nosso toque quando me aproximei e depois parei ao seu lado, pegando o cigarro e puxando a fumaça para meus pulmões.

- Ficou sabendo da mais nova? – Ele me olhou, depois de tirar uma mecha de cabelo que tinha caído na frente do seu olho.

- O quê? – Olhei para a puta que vinha em nossa direção e já pensava em como ia comê-la daqui a pouco, ela tinha uns peitos dignos de uma espanhola, mesmo que já fossem mais usados que banheiro público e fossem de silicone.

- Tentaram matar sua irmã, lembra? – Olhei de cara fechada para ele, para que ele visse que não era para falar dela daquele jeito. – Foi mal, me esqueci do seu ódio pela bastardinha. Mas voltando, o idiota do Malik está achando que é obra nossa.

- Isso é bom então. Crédito nosso, mas é uma pena que quem quer que seja não tenha terminado o serviço. Ia ser emocionante ver a putinha dele morta.

- Também acho. – Ele pensou por um tempo, enquanto eu já tinha a puta em pé na minha frente, de costas para mim enquanto rebolava aquela bunda no meu pau por cima da calça. – Mas pai está preocupado, ele também não sabe quem foi o verdadeiro mandante e está com medo de não ser um assunto pessoal com os Bloonds.

Franzi o cenho olhando para alguns dos caras ali. Jerome era filho do Líder dos Crips, e meu melhor amigo. O conheci pouco tempo depois de voltar a Londres, três anos atrás, enquanto terminava o ultimo ano do colegial, isso por ter que voltar um ano ao mudar de colégio e de cidade. Ele era repetente, então acabam o na mesma turma, depois no mesmo time de futebol, a mesma turma de jogado e populares, e logo na mesma gangue, que era do pai dele.

Foi fácil me adotar a essa vida de farra e dinheiro. Muito dinheiro. E apesar de ter dinheiro fácil, eu não fazia a mínima questão de ajudar em casa, estava pouco me lixando para eles, talvez ainda me importada um pouco com meu pai, mas aquele lá vivia para a bebida agora.

Eu só fiquei sabendo que Maya era a putinha do Malik quando fui buscá-la no colégio uma vez e os bi conversando, isso por quase um ano atrás, e depois disso, passei a vê-lo com mais frequência em minha casa. Apesar de eu sempre andar com Jerome, o idiota do Malik ainda não sabia que eu era um dos Crips, ou se sabia, disfarçava bem.

- Seu pai está com medo de quem fez isso também vir atrás dos Crips? – Ele concordou e deu de ombros. – Acha que seriam os Destroyers?

- Talvez. Mas deixa isso para lá. Só queria te manter por dentro mesmo. Agora eu acho que vou ali foder aquela loira.

Ele saiu de perto de nós, indo em direção a uma puta que estava o olhando um tempo atrás e a puxou, indo para um dos quartos utilizados justamente para foder aqui. Não fiz diferente, já que a puta na minha frente não parava de rebolar, meu pau já tinha ficado animado, então a levei para um dos quartos. Mal entramos dela já estava pelada, sentadana cama com as pernas bem abertas, como uma boa puta.

Fiquei um tempo só vendo enquanto se tocava, e olha do para seus cabelos, me lembrei da minha querida irmãzinha, os cabelos eram da mesma tonalidade e tinham as mesmas ondas. Balancei a cabeça para afastar os pensamentos daquela idiota e a sentei na cadeira que tinha no canto do quarto acendendo outro cigarro.

Uma parte de mim sabia que ela não tinha culpa pelo que “nossos” pais fizeram, mas ela ainda era a culpada por eu ter sido esquecido por grande parte da minha infância. Mas houve um momento em que eu me senti realmente feliz, foi quando ela teve que ser operada por uma infecção e precisou de uma transfusão de sangue. Ela tinha dez anos e eu já estava perto de completar quatorze. Mas então nenhum dos três eram compatíveis, e mesmo o médico dize que era uma probabilidade bem pequena de se acontecer, meu pai começou a ficar desconfiado, já que primeiro ela nasce com dois meses de antecedência, isso sem falar que parecia completamente bem, mesmo tendo ficado por um mês no hospital. Além do sangue não ser compatível, ele sempre achou estranho que a filhinha não se parecesse com ele ou até mesmo com a mãe, mesmo nova. Isso fez com que ele fizesse um teste de DNA sem a esposa saber e quando saiu o resultado, me lembro bem da discussão que os dois tiveram.

Flashback on

- Quando é que ia me contar essa merda toda, hein? – Ele jogou o envelope pra ela que abriu e fez uma cara de pânico. Cheguei um pouco mais perto, tomando o cuidado para que eles não me vissem ali de trás daquela porta.

- Alex... Eu posso explicar. Não é o alambique você está pensando! – Ela tentou chegar perto dele mas ele se afastou com o olhos cheios de água e eu tentava entender o que estava acontecendo.

- Ah não? O QUE É ENTÃO? RESPONDE VAGABUNDA, O QUE É QUE EU ESTOU PENSANDO?! – Ele começou a gritar enquanto a mulher já chorava.

- Quando eu descobri que e grávida achei que fosse seu, por isso por falei, e você ficou tão, tão feliz Alex. Mas então... Então e fui no médico e a ele tinha dito que eu já estava de dois meses, então eu fiz as contas e percebi era do meu ex-marido...

- E então resolveu esconder que eu não era o pai? Se aproveitar do fato de que eu já estava apaixonado e resolveu me enganar esse tempo todo?

- Não! – Ela tentava falar sem que as lágrimas a atrapalhassem, mas parecia cada vez mais difícil. – Eu não me aproveitei! Você sempre cuidou tão bem, e a ama tanto, não tinha o porque de eu estragar isso, por mais que você merecesse a verdade. Eu... Eu não podia Alex...

- Ah não?! Não podia? – Dessa vez era o homem que se aproximava, enquanto a mulher baixinha se afastava cada vez mais, até que ele a prendeu pelo braço.

- Tem noção do que fez? – Ele começou a falar mais baixou, mas ainda sim, de um tom audível. – Você vai pagar por isso, pode ter certeza, assim como aquela bastarda também vai.

- Não fale assim dela Alex! Ela não tem culpa. Ela não tem.

- Não me importa, não mais.

- Você não é assim, eu sei que não!

- Ah não, agora eu sou, e isso, graças a você, sua vadia de merda.

Com o fim da frase, a mulher foi jogada no chão por causa do impacto do murro que o homem dedicou a sua face. Eram muitas verdades para serem assimiladas, mas ainda sim, a ferida era bem maior que qualquer chance de perdão ou recomeço.

Depois daquela noite, nada nunca foi o mesmo.

Flashback off

Antes disso, meu pai era o melhor, trabalhava, e ainda sim tinha tempo para mostrar o quanto amava aquela em quem tanto confiava, e os filhos. Mas a queda foi muito grande para que ele suportasse, tanto que ele começou a se afogar cada vez mais na bebida, então quando mudamos para Londres anos atrás, esperava que ele melhorasse, mas outra vez eu estava errado. Ele continuou e continuou até perder o emprego. Agora quem sustenta a casa é a vadia responsável pelo estado em que ele se encontra.

Quando ele disse que ela pagaria, ele não mentiu. Ela passou a sofrer, todos os dias. Apanhava, chorava, aguentava os insultos e com o tempo, só piorava. Lembro de uma vez em que ela foi parar no hospital, e além disso, a pirralha não saia de perto, chorando feito uma porca.

Não me lembro ao certo em que momento comecei a ter raiva delas, mas com certeza deve ter sido a partir do momento em que ele começou a mudar, se esqueceu de que tinha um filho para poder se dedicar a bebida e a tortura da esposa. Maya sempre tentou se reaproximar, mas com o tempo, eu só a afastava mais, não só ela como Andrea também, mostrando o quanto me era insignificante a existência de ambas. Eu não me importava mais com qualquer um deles.

A mulher ainda me olhava quando me enfiei já nu por entre suas pernas, me enterrando após colocar a proteção, sem me importar com o prazer dela, só querendo esquecer tudo o que tinha acabado de lembrar.





Pov's Mistery

O saltos que ela usava faziam um barulho tão irritante quanto sua cara. Olhando para o amigo do meu lado percebi fácil que ele também não estava satisfeito com o estalar dos saltos. Sem falar na maneira com a qual ela forçava a maneira de andar, rebolando mais que o necessário.

- Demorou demais, não acha? – Ele não estava com paciência. Com toda certeza.

- Foi um pouco mais difícil do que imaginei. Mas tá feito bebê, só isso que importa. – A voz de puta fazia jus a dona.

- Certo Lily. Como foi? – Ethan se recostou na cadeira em que estava e suspirou.

- A garota nos viu após eu ter drogado ele. Não foi muito, mas o suficiente para que ela saísse chorando.

- Usou o que?

- O famoso boa noite cinderela, mas usei pouco pra ele não apagar.

- Certo. – Ele bufou. Talvez fosse por pensar o mesmo que eu. – Talvez agora eles se separem de vez e fique mais fácil matar o Malik menor.

Ele de levantou peganfo as chaves que estavam em cima da mesa.

- Vamos. – Começou a andar, mas antes que chegássemos até a porta, a voz da vadia foi ouvida de novo.

- Ethan, cadê o resto do dinheiro que me prometeram? – Ela tentou fazer uma voz firme, mas ainda sim tive vontade de fazê-la calar boca para sempre.

-Bem, o seu dinheiro está por aí. Procure.

- NÃO FOI ESSE O TRATO! – Confesso que até eu fiquei surpreso com o fato de ela ter gritado com ele.

- Quer saber? Não devia ter confiado em mim. – O sorriso maldoso me fez ter a certeza de que aquela já era.

- Vamos ver se vai dizer o mesmo quando eu for até o Malik.

Essa não, jogo errado vadia.

Ethan se virou sobre os calcanhares e tornou se aproximar em passos lentos. A cara dele era a de um predadoras e acho que foi isso que fez com que ela recuasse.

- Vai ao Malik, mesmo? – Uma risada irônica. – E o que te faz pensar que vai estar viva para isso, hein? Entenda uma coisa, você é apenas a vadia que ajudou alguém com poder. O seu trabalho já está feito e por isso você é meramente insignificante. Ah, e tem mais, não devia ter me desafiado.

Ele tirou a arma que estava no cós da calça e antes que ela pudesse ter dito qualquer coisa, dois disparos foram ouvidos antes de o corpo inerte cair no chão com um baque seco.

- Vamos deixá-la aqui? – Foi a primeira vez que me pronunciei até então.

- Vamos, não faz diferença, quem encontrá-la não vai ter como saber que fomos nós, ou eu.

- E o dinheiro?

- Deixe aí também. A vadia era burra demais para perceber que tinha uma maleta ao lado dela.

- É por isso que era vadia. – Nós dois rimos e continuamos seguindo para fora do lugar. Estava escuro e não devia ser mais que algumas horas da madrugada.

- Vamos Dylan. Temos menos de um mês até colocar o plano em ação.





Notas Finais


Hey amores, demorei mas voltei, e com o bônus como prometido💕 Desculpem pelos erros, corrigi meio que correndo, então perdão mesmo.

∆ Espero que tenham entendido um pouco o lado do Erick nesse capítulo e entendam que isso só vai trazer consequências ruins para ele e talvez a outras pessoas.

∆ Eu peço perdão pela demora, mas como eu tinha explicado, mal estou tendo tempo para respirar e sei que devo ter perdido alguns leitores, mas agradeço aos que ficaram.

∆ Comentem o que acharam, lembrem-se que o incentivo é o que mais ajuda, ainda mais nesses últimos tempos. Também leiam minha outra fic caso queiram me ajudar, mas já avisando que é com JB.

∆ Provavelmente o próximo sai no domingo e caso não, prometo postar até a quarta-feira que vem. Obrigado por tudo!

Até o próximo baby's💕😘


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