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História Stranger Things - Mistérios finais - A fuga e o domínio


Escrita por: JWByers

Capítulo 2 - A fuga e o domínio


- Você deve pensar: "Clark foi preso, acabou." Eu não penso assim, na verdade penso que para tudo tem um jeito, inclusive dois meses preso em uma camisa de força fazem bem para suas unhas, assim você não as roê e pode usá-las para um fim especial, como por exemplo rasgar lentamente o tecido da parte posterior da camisa.

Clark forçou os dedos na parte traseira da camisa pondo o dedo indicador através de um pequeno buraco.

- Depois disso. - Dizia ele. - É só colocar sua mão para fora e fazer um buraco maior e ir rasgando pois eles não esperam que você faça isso e francamente o tecido da camisa é fraco.

Clark rasgou a camisa de força com um movimento de flexão do braço direito, ele era realmente muito forte.

- Daí você se livra disso. - Ele livrou os braços da camisa e a retirou fazendo um emaranhado e a jogando longe. - Agora é esperar, pois provável algum idiota está me vendo pelas duas únicas câmeras de segurança, agora sim vou poder começar a minha vingança.

Clark voltou e se sentou na mesma posição em que estava, porém ele vestiu a camisa novamente e tentou disfarçar o rasgo na camisa. Ele esperou por alguns minutos de olhos fechados. Dois homens armados com porretes em mãos entraram na sala, eles caminharam devagar e em posição de ataque certos de que Clark mesmo de olhos fechados poderia atacar.

 Um permaneceu de frente para ele e o outro atrás, do outro lado das câmeras, Tom observava apreensivo o irmão diante de dois agentes. O que estava atrás de Clark encostou sua mão sobre o ombro dele. Clark abriu os olhos ao sentir o toque, em uma reação rápida, Clark retirou os dois braços de dentro da camisa e agarrou o agente atrás dele lhe jogando por sobre o ombro contra o chão. O agente ergueu o porrete contra Clark e desferiu um golpe, mas Clark defendeu com o braço direito e com o esquerdo deu-lhe três socos seguidos na costela o que o fez se contorcer de dor e cair par ao lado. Clark foi rápido em desviar do ataque do outro agente que outrora estava caído no chão. Clark agarrou o braço do homem e o quebrou sem muito esforço o fazendo lançar um grito de dor agonizante.

- Á, isso dói não é mesmo? - Disse Clark segurando o rapaz que fazia uma careta estranha de dor.

  Clark ainda segurando o rapaz, desviou de um outro golpe do outro agente, Clark ainda foi rápido para retirar a arma do rapaz de seu coldre e atirar duas vezes contra as costas do rapaz que caiu morto no chão.

- Por favor não me mate. - Dizia o homem desesperado.

- A... eu não vou, mas vou garantir que você não vai correr atrás de mim. - Sussurrava Clark no ouvido do rapaz.

 Clark atirou contra a perna do rapaz que caiu aos berros no chão.

- A... A dor, é puramente psicológica. - Disse Clark em ironia. - Com licença senhores. - Clark fez uma reverência e saiu.

 

Tom vendo que Clark estava fugindo, ordenou que agentes o capturasse, mas não o matasse. Clark andava rápido pelos corredores do pentágono, ele estava à procura de um certo alguém, ao chegar na virada do corredor ele se defendeu rapidamente do golpe de um agente, foi tão rápido que ele imobilizou o agente em segundos apontando a arma para sua cabeça.

- Você vai ser meu escudo temporário. - Disse Clark o segurando pelo pescoço.

Mais agentes no final do corredor apareceram e até alguns soldados do exército, todos fortemente armados e apontando suas armas para ele.

- Olhem só, será que dá para chamar o general, eu gostaria de tomar um cafezinho com ele. - Disse Clark apontando a arma para eles. 

- Solte nosso homem. - Disse um dos agentes.

- Ora francamente, tanta coisa para você falar para mim, e vai dizer solte nosso agente. - Debochou Clark. - Achei que vocês eram mais inteligentes, mas se quiserem que eu solte esse cara, tá eu solto. 

Clark jogou o homem para o lado e atirou em sua perna o fazendo ele cair e gritar de dor. Ele ainda tentou pegar sua arma, mas Clark havia retirado ela dele.

- Você não achou que eu ia ser burro o suficiente para deixar uma arma com você, não é? - Disse Clark. - Deixa eu ver quantos tem. - Clark forçou um pouco a vista e contou rapidamente quantos homens tinham. - Bingo!!! Tem bala para todo mundo. 

 Aqueles agentes partiram para cima de Clark e ele começou a atirar, sua mira era tão boa que não errou um tiro matando quase todos no corredor. Menos um soldado que foi atingido no ombro e caiu atirando. Seus tiros atingiram Clark no peito. Clark caiu de Joelhos e sangue começou a escorrer pelo seu peitoral desnudo, enquanto Tom permanecia apreensivo achando que o irmão havia sido morto. Por minutos Clark permaneceu na mesma posição, até que um movimento chamou a atenção, ele levou a mão até a boca e cuspiu sobre ela dois objetos pequenos e os lançou longe, Clark se levantou revelando que não haviam mais ferimentos em seu peitoral, ele havia se regenerado. 

- Senhor!? - Dizia o jovem soldado pasmo sentado diante do monitor com Tom atrás dele. - Ele se regenerou?

 Clark se levantou e fez um irônico movimento de limpar a poeira do corpo ele respirou fundo e disse:

- Novinho em folha. 

Clark se direcionou ao rapaz que ele havia dado um tiro na perna e o pegou pela gola da camisa, o levando para diante de uma câmera com um microfone, ele disse:

- Agora você vai falar para o meu irmãozinho que está me assistindo neste exato momento, diga: Tom. 

- É..É... TOM. - Disse o pobre rapaz em voz baixa e com muito medo.

- Ora, vamos lá você pode fazer melhor, diga, Tom.

- Tom. - Disse em alto e bom som. 

- Isso, bom ator você, diga assim agora: "Traga o general até o Clark, senão o Clark vai até o general."

- Tra-tra-traga o general até o Clark, se-se-senão o Clark vai até o-o General. 

- Muito bom, pode descansar. - Clark jogou o homem contra a parede. - Você merece um Oscar por essa atuação, agora deixe-me ver, onde fica o banheiro aqui?

- No-no próximo corredor a direita. 

- Muito obrigado meu jovem, tenha um bom dia. - Clark sorriu para o rapaz.

Clark ainda atirou matando o soldado que havia atirado nele, ele se abaixou perto do corpo do rapaz e disse:

- Olhem só, uma faca bem afiada, vai me ser útil. - Disse Ele pegando uma faca e duas granadas.

Tom ordenou que mais soldados fossem atrás de seu irmão que era o novo terrorista dentro do Pentágono, enquanto isso Clark estava tranquilamente no banheiro masculino, ele pegou um tanto de sabão que encontrou e fez uma espuma passando sobre a sua densa barba.

- Sabe!? Para se iniciar uma guerra não se precisa de muito, só de esforço e de gente que você conhece. - Dizia Clark enquanto passava a faca sobre a barba. - É preciso estar elegante para poder jogar um pouco de Xadrez, mas nesse Xadrez você é um peão revoltado no meio do tabuleiro e as peças brancas e pretas são seus inimigos declarados, você se move livremente em nome do caos e o que você faz? Move uma peça por vez,  primeiro os peões dos dois lados que automaticamente vão se destruindo, isso vai chamar a atenção dos reis e rainhas que vão mover outras peças, como pro exemplo, a torre, as torres são principais pontos de defesa e se eu dominar uma torre, um posso por em xeque os dois reis e as rainhas, assim eu que movi as peças secretamente serei só o expectador do caos.

 Quando Clark terminou, ele já não tinha mais barba, estava limpo. 

- Essa faca é muito boa, melhor que muitos barbeadores de propaganda.

- Sai com as mão para cima. - Disse uma voz masculina do lado de fora.

- Opa tem gente lá fora, que tal uns fogos de artifício? - Disse Clark pegando duas granadas e retirando seus pinos simultaneamente.

Clark lançou as granadas pelo vão da porta que era grande o suficiente para os objetos passarem. Assim que virão a granada, os homens correram e Clark se escondeu em uma cabine do banheiro. Uma estrondosa explosão ocorreu destruindo aquele parte do corredor. Chamando a atenção de muitos no complexo, um alarme foi disparado e soldados passaram a se dirigir para o local onde havia ocorrido a explosão. Clark se levantou tranquilamente da privada e saiu andando entre os escombros, lá fora parte daqueles homens estavam desmaiados, por isso Clark pegou um fuzil de um deles e saiu andando pelo corredor rapidamente.

- Preciso me apressar, a torre deve estar fugindo do tabuleiro. - Disse Clark.

 Ele arrombou uma porta com um chute e ganhou acesso a central de energia do Pentágono.

- Regra número um do caos, corte a energia.

Clark apertou um pequeno botão e toda a energia do pentágono foi cortada, o General estava no elevador quando ele parou.

- Mas o que é isso? - Perguntou o General. 

- Não se preocupe senhor,  os geradores farão a energia voltar. - Disse um dos soldados que o acompanhava.

 Clark matava sem precedentes, ele continuava andando pelo corredor atirando em soldados que se aproximavam. Tom impaciente, pegou uma arma e seguiu para encontrar o irmão que à essa altura já estava descendo as escadarias para encontrar o general.

- Eu tenho mais cinco minutos até chegar onde o general está. - Disse Clark descendo as escadas apressadamente.

 Logo acima soldados desciam rapidamente e Tom os guiava aos berros. Clark abriu a exata porta que dava para o corredor onde havia um elevador no final.

- Bem na hora. - Disse Clark parando diante do elevador. - Em três, dois, um...

 A porta do elevador se abriu e Clark simpaticamente sorriu para o general e os dois soldados que o acompanhava. 

- Oi. - Disse Clark sorrindo. - Gostariam de ouvir a palavra do tio Clark?

 Rapidamente ele atirou nos dois soldados matando eles.

- Acho que eles não queriam. - Disse Clark entrando devagar no elevador. - Olhe só, acho que vamos descer. - Clark apertou o último botão e a porta do elevador se fechou. - Acho que você se esqueceu da sua arma né? Nessa correria, tem um doido que fugiu, a gente acaba esquecendo as coisas.

- O que você quer?

- Uma coisa muito simples, que você declare guerra à Rússia.

+++

- Como é que a gente vai para Hawkins? - Perguntou Lucas enquanto eles e os meninos voltavam para casa de Will.

- Eu não sei, mas a gente tem que ir para lá. - Disse Dustin. - Essas luzes podem ser muito bem o Mike e a Onze. 

- É muito perigoso. - Disse Will.

- É, mas é um risco que teremos de correr. - Disse Dustin.



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