5 de Abril, sábado
Hawkins s/n on
08:09
– S/n? Tem ligação para você. – Acordei aos berros da minha mãe, às 8:00h da manhã.
– Mãe hoje é sábado! – Gritei tão forte ao olhar às horas no relógio, planejava acordar super tarde hoje.
– Ligação do Will, então venha atender! – Não precisa dizer mais nada, na hora que escutei o nome "Will" saindo da boca da minha mãe, desci em um pregar de olhos.
– O que você disse mãe? – Só de olhar em meu rosto, você via a preguiça colada.
– Will está no telefone, depois de atender venha comer. Não está com fome? já são nove da manhã. – Más ainda não era 8:00h? Não esperei mais nada,fui direto para o telefone.
– Alô? – Falei pegando o telefone. Não escutava a voz de Will há muito tempo, também não sabia se contava do incidente com Hopper.
– S/n? – Tinha receio na voz de Will, será que aconteceu alguma coisa?
– Você não vai acreditar! – Tudo bem, passou de receio, para emoção.
– Não, Você que não vai acreditar no que aconteceu! – Dentro de minutos, eu já tinha decidido se contaria ou não sobre Hopper.
– O que aconteceu? Alguma coisa ruim? – Tudo bem, deixei ele preocupado.
– Conte primeiro, é melhor deixar as boas notícias por último. – Boas notícias? Fala sério, aquilo era um milagre!
– Tudo bem, É sobre a Eleven. – Meu Deus, sempre tinha que ter uma notícia ruim? Não poderia ter ao menos um dia, sem notícias ruins?
– O que houve? Alguma coisa aconteceu? Meu Deus, bem agora que eu tinha boas notícias. – Senhor, o que eu fiz para você? Nesses últimos meses, minha vida só tem problemas. Que vida!
– Não é o que está pensando! Eleven consigiu usar os poderes de novo. – Me perdoe Deus por meu drama, finalmente tudo estava indo para os eixos.
– É sério? Como? – Era evidente minha emoção, más quem não ficaria emocionado? Só faltava alguns mortais para trás, para ficar cada vez mais emocionante.
– Não tenho a mínima ideia, ela só começou a se concentrar e do nada estava com uma faixa nos olhos. – Estava orgulhosa de mim, e dela também, é claro!
– E o que ela viu? Algo importante? Ela encontrou alguma coisa?
– Ela viu o Hopper! – Ela viu? Cada segundo que passava, eu tinha um ataque cardíaco.
– Onde? Quando? E como? – Se ela viu, porquê não veio?
– Ela o viu, com um garoto e uma mulher. Não sabemos onde é, estamos procurando há dois dias.
– Will? – Meu tom de voz tinha receio, e era evidente.
– Oi? – Agora ele estava preocupado. – Está Tudo bem? Aconteceu algo?
– Bem, aconteceu. Talvez eu saiba, onde Hopper está!
– Você sabe? Como? Você o viu? – Ele não deveria está feliz? Então por que está surpreso?
– Ontem, eu me encontrei com ele! – Depois que essas palavras saíram de minha boca, Will demorou uns minutos para me responder.
– Como assim? Ele está aí? Aí em Hawkins? – Escutei uma voz preocupada que dizia " Quem está em Hawkins? ", Will não respondeu e Voltou sua atenção para mim.
– Sim, eu o vi hoje por volta das meia noite. Ele fugiu da Rússia, com ajuda de um soldado. Todo esse tempo, ele estava em baixo de nossos narizes. E tem mais, ele estava escondido junto com Alex, na sua antiga casa. – Não escutei mais a voz de Will, uma Joyce desesperada pegou o telefone e começou a berrar.
– Alex, Felix e Mica? – Perguntou Joyce, que havia tomado a força, o telefone das mãos de Will.
– Sim, me encontrei com ele ontem. Alex é meu amigo, então me ajudou nessa.
– E Como ele está? – Espere, ela estava chorando? Nessa hora meu coração partiu, escutei soluços, e uma voz rouca me perguntou
– S/n você o viu realmente? Você tem certeza? – A Voz de Jane estava irreconhecível, a voz rouca e seus soluços não paravam.
– Tenho, o menino que você viu era da altura do Mike? E os olhos dele eram Azuis? Ele era Moreno? – Não houve respostas, e sim mais soluços. – A Mulher parecia com o menino? Ela também tinha os olhos azuis? Só que seu cabelo era ruivo? – E dinovo mais soluço, e mais choro.
– S/n quando você vai encontrar com eles outra vez? Hoje? – Joyce estava com a voz falhada.
– Bem, eu ia hoje.
– Tudo bem, chegaremos aí de noite. Não vá sem nós, e juntes os outros.
– Ok, então vocês virão mesmo? E a escola? E seu trabalho?
– Vou inventar qualquer desculpa. Uma doença, um funeral, tanto faz.
– Tudo bem, agora perdi meu sono. Bem, estou a sua espera. – Parece que eu nem estava dormindo, meu sono assim como veio, se foi.
– Tudo bem, nos espere. – Quando Joyce falou isso, desligou o telefone apressada.
Em minha cabeça se passava tantas coisas, como eu iria levar tantas pessoas assim? Como Hopper iría reagir, ao ver tantas pessoas? Ele me chamou, e eu levaria uma gague comigo.
É certo, que eu amaria vê-los novamente. Se eu que só passei uns meses sem vê-los, imagine Hopper. Creio que Joyce fingiria sua própria morte, só para reencontra-lo. Eu não a culpo, também amaria ver meus avós outra vez.
Tudo estava entrando nos eixos, mas muitas coisas ainda faltavam ser resolvidas. Como por exemplo, de quem era aquele livro? E meus avós? E meus pais? E como tudo ficaria depois de Jane ver novamente seu pai?
Resolvi não pensar em mais nada, e ir tomar meu café da manhã. Hoje, eu receberia visitas. E teria muitas emoções também, como eu falo MUITAS, eu realmente quero dizer MUITAS.
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