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História Stripper - Scisaac - O amor verdadeiro vence tudo


Escrita por: MaxPosey

Notas do Autor


Olá galera!
Quero começar agradecendo pelos comentários, favoritos ou apenas as visualizações. É estanho terminar uma fic, mas ela chegou ao final. Adorei escrever essa adaptação. Adorei como eles se relacionaram e as pegações.
Agora poderei me dedicar a finalizar outras duas fics, uma delas com a minha grande amiga de quem sou mega fã AndyLluccky.
Boa leitura e vamos nos cruzando por esse mundo do Spirit.

Capítulo 18 - O amor verdadeiro vence tudo


Fanfic / Fanfiction Stripper - Scisaac - O amor verdadeiro vence tudo

Isaac o beijou com ternura, os lábios pouco mais que um roçar nos de Scott. Ele contornou o rosto de Scott com os polegares quando inclinou a cabeça um pouquinho para o lado e aprofundou o beijo.

Tudo o que Scott sentia por ele subiu à superfície num rompante, abafando qualquer eventualidade no relevar do amor de Scott. Abraçando o pescoço dele, Scott o puxou para mais perto.

O beijo pareceu não ter fim quando eles encontraram o caminho de volta para o outro.

Ele mordiscou os lábios de Scott, daí a língua acalmou as pequenas mordidas, enquanto ele murmurava palavras de paixão.

Sem aviso, ele pegou sua mão e a rodopiou.

Scott se esticou na ponta do braço dele e riu.

– O que foi isso?

– Um lembrete. – Ele o puxou para si outra vez, abraçando-o e pousando os lábios em sua orelha. – Principalmente porque não tenho como te carregar dramaticamente. Mas também porque não temos um palco e dançarinos de apoio.

– Palco e dançarinos de apoio?

– Ou um coreógrafo.

– Você passou dos limites, não é?

– Ninguém coloca a Scott de lado. Ninguém. Particularmente o homem que o ama.

Scott prendeu a respiração.

Isaac o observou mais atentamente, o olhar passeando sobre o rosto de Scott.

– Diga alguma coisa, Scott. Por Favor.

Só havia uma coisa que Scott poderia dizer, uma verdade que Scott poderia lhe oferecer inequivocamente naquele momento.

– Eu também te amo, Isaac Lahey.

Ele apertou o abraço e o ergueu, colidindo os lábios nos de Scott.

Scott deu beijinhos por todo o rosto dele enquanto Isaac sussurrava fervorosamente: – Eu te amo, Scott. Juro que amo. Ainda é muito cedo, mas eu sei disso. Eu sei. Você é o homem da minha vida.

As bocas se uniram num rompante de desejo, as línguas se emaranhando enquanto eles provavam um ao outro. Ele havia comido uma balinha de hortelã em algum momento, percebeu Scott. Uma bala forte, dada a potência do sabor que pairava sobre o café que ele bebera mais cedo. Ele cheirava a amaciante e maresia. A pele do queixo era áspera nos lábios dele, embora ele claramente tivesse se barbeado.

– Lâmina cega – murmurou Scott, lambendo a linha do queixo até a orelha dele, a qual Scott mordiscou.

– Muito cega. Não pude comprar uma nova. – Ele se afastou, sobrancelhas franzidas. – Transparência total, Scott. Para que não existam quaisquer outros mal-entendidos.

Scott sentiu o esvoaçar no estômago.

– O que foi?

– Eu estou completamente quebrado de grana.

– Tudo bem.

– Não, Scott. Ouça. Estou no nível “não consigo pagar a faculdade do meu irmão”. – Ele desviou o olhar, a cor manchando suas bochechas. – Não tenho muito a oferecer. E não quero um centavo da sua família. Não se trata disso. Na verdade, não quero nenhuma relação com seu pai, exceto como o homem que ama o filho dele. É importante que você entenda…

Scott o beijou. Com intensidade.

– Cale a boca – sussurrou Scott de encontro aos lábios dele. – Isso não importa, Isaac.

– Como não? – Insistiu ele, afastando-se para encará-lo, intrigado.

– Se você quiser continuar a fazer striptease, faça. Se quiser trabalhar no KFC, eu amo frango frito. Não importa, porque isso não define você ou nosso relacionamento. Além disso, acho que tenho um jeito de te ajudar a ganhar um dinheirinho extra.

Scott começou a recuar para a mesa da sala de reunião. Isaac arregalou os olhos e Scott não conseguiu conter o sorriso.

– Aposto mil pratas que você vai fazer amor comigo na mesa antes de eu terminar esta conversa com você.

– Eu não vou apostar com você, Scott– rosnou ele, os olhos passeando pelo corpo de Scott daquele jeito possessivo que o fazia estremecer. A ereção imensa aumentou sob a lã da calça.

Scott pegou o cinto dele e o puxou enquanto continuava a se inclinar para a mesa. Uma vez lá, Scott o virou, fazendo sentar-se na borda. O cabelo de Isaac era seda deslizando pelos dedos de Scott enquanto Scott segurava a cabeça dele e o puxava para um beijo. A mão livre baixou o zíper dele para que Scott pudesse brincar com a ereção pela abertura da cueca e então da calça. Enquanto Scott o acariciava da base à ponta, Isaac gemia de encontro aos lábios de Scott.

– Shhh – sussurrou Scott. – Você não pode falar alto.

– Não sou eu o escandaloso aqui.

– Vai acreditando nisso, garotão.

A mão de Scott acariciou a glande e ele estremeceu.

– Caramba, Scott.

– Se você quer ganhar a aposta, vai ter que fazer melhor do que isso. – Colocando-se de joelhos, Scott tomou a ereção entre os lábios e afundou-se nele. Usando as mãos e boca, Scott rapidamente o levou a um ponto no qual os quadris másculos passaram a se movimentar involuntariamente. Ele enredou os dedos no cabelo de Scott, enquanto ele a segurava. Scott notou quando ele entreabriu os lábios e a cabeça caiu para trás. Isaac estava perdido nele e Scott sabia disso, tanto quanto sabia que estava perdido no cacheado.

Sem aviso, Isaac o puxou para cima e o beijou. O beijo o deixou sem fôlego, um gemidinho lhe escapou.

– Shhh – provocou ele.

– Isaac – disse Scott num gemido delicado.

– Diga isso de novo.

Scott franziu a testa.

– Meu nome, Scott. Eu quero ouvir meu nome em seus lábios, apenas o meu nome.

– Isaac – arfou Scott, enganchando uma pena em volta dele e puxando-o para mais perto, quando ele se virou e o deitou na mesa. As mãos fortes e hábeis envolveram os quadris de Scott, puxando a calça para baixo para revelar a cueca que Scott havia escolhido pensando nele naquela manhã. Parecia que tinha sido há muito tempo.

Scott jogou a cabeça para trás, expondo o pescoço.

Ele levou os lábios até o ponto onde o pescoço e o ombro se juntavam e mordeu ali com delicadeza.

Scott gemeu.

– E os funcionários da empresa?

– Estamos na parte extrema do escritório, as salas ao lado estão vazias. E Alisson trancou a porta ao sair.

– Lembre-me de agradecer a ela – arquejou Scott, puxando a camisa dele.

Isaac desabotoou o paletó de Scott rapidamente e se inclinou para frente, sugando um mamilo perolado sobre a seda da camisa. As sensações embalaram Scott, enviando uma onda de calor que se acomodou na glande com uma dor latejante. Scott precisava dele.

Agora. Sem demora.

– Santa Nutella – arfou Isaac, olhando para Scott. – Você está usando liga e fio dental.

– Você disse que a gente ia almoçar mais tarde.

Ele olhou para a parede automaticamente.

– É quase meio-dia.

– Graças a Deus , disse Scott, arqueando uma sobrancelha.

A ponta imensa do pênis investiu e Scott enganchou uma perna na cintura de Isaac, abrindo a outra com mais veemência.

Ele o penetrou usando de uma pressão constante, sem nunca parar de encarar os olhos de Scott.

– Eu amo você, Scott.

– Eu também te amo, Isaac.

Ele começou a se movimentar, lentamente no início, e depois de forma mais agressiva, até que Scott se viu obrigado a agarrar a borda da mesa para não cair. A papelada caiu toda no chão, um coro erótico para os gemidos baixinhos e palavras de amor.

Colocando a mão entre eles, Isaac encontrou o membro do moreno e começou um vai e vem, lentamente no começo e depois mais rápido. Scott foi dominado  pelo orgasmo. Scott não conseguia enxergar, não conseguia respirar, não conseguia ouvir e não se importava. Onda após onda de prazer o embalavam enquanto ele se recusava a abandonar o vai e vem, até que um segundo orgasmo veio e Scott gritou.

Isaac o acompanhou, enterrando o rosto no pescoço de Scott para abafar seu grito.

Isaac tinha certeza de que tinha morrido. Nenhum coração seria capaz de bater tão depressa sem sofrer algum tipo de colapso, derrame ou coisa assim, ele tinha certeza.

Com o peito arfando, ele se deitou sobre o corpo inclinado de Scott, ouvindo-o ofegar e se deleitando com o jeito que os dedos de Scott lhe acariciavam o couro cabeludo. Eram em momentos como este que ele sentia a verdadeira profundidade de seu amor por Scott. Antes ele ficara com muito medo de enxergar isso. Não mais e nunca mais. Ele ia passar a vida certificando-se de que Scott sempre soubesse o quanto era amado.

Apoiando-se nos cotovelos, ele olhou para Scott.

– Isso tudo é culpa sua.

Scott franziu a testa.

– Minha culpa?

– Foram estas ligas desgraçadas. Perdi a cabeça com as ligas. Exijo uma revanche.

Scott riu, os olhos de Scott dizendo todas as coisas que ele precisava ouvir.

– Você ganhou a aposta, bobo. Além disso, a maçaneta da porta do meu escritório está quebrada.

– Talvez em uma escavadeira no canteiro de obras então.

– Você tem algo para me contar? Tipo “Oi, meu nome é Isaac Lahey, e eu sou um exibicionista”? – perguntou Scott, rindo.

– Que bonitinho. Eu estava pensando em passear depois do expediente. Sabe… Batizar o terreno.

– Completamente altruísta, mais uma vez.

– Nunca diga que não sou um sujeito profissional.

Scott bufou.

– Você é o dono da empresa.

– Sou, não é? Bem, pelo menos sou dedicado ao sucesso dela.

– Totalmente. – Scott deu um empurrãozinho no ombro dele, ainda sorrindo. – Agora, saia para eu me arrumar e a gente sair daqui enquanto seus funcionários estão no almoço.

– Huum… Sobre isso. – Ele sentiu o calor queimar seu pescoço e bochechas.

– O quê? – sussurrou Scott, ajeitando a calça em torno dos quadris exuberantes.

– Eles almoçam em turnos.

– Então eles estão lá fora? – guinchou Scott, olhos arregalados, mãos congeladas sobre os botões do paletó.

– Sim. E minha assistente só vai para o almoço quando eu vou, por isso vamos ter de passar por ela.

– Onde diabos você encontra pessoas tão dedicadas? – sussurrou Scott, penteando o cabelo.

– No mesmo lugar que você encontrou seu pessoal. No disque lealdade. Eles não são o fornecedor mais barato, mas sua taxa de acidentes é a mais baixa dentre todas as empresas.

Scott ficou boquiaberto.

– Seu senso de humor é doentio, você sabia disso?

Ele sorriu.

– Quase tão doentio quanto o seu. Assim tenho algo pelo qual aspirar.

A gargalhada de Scott foi extraordinariamente alta na sala vazia.

– Verdade. E este é só mais um motivo pelo qual eu o amo.

Puxando-o, Isaac passou os dedos no cabelo de Scott e o incitou a encará-lo.

– Eu não vou me cansar de ouvir você dizendo isso com a mesma intensidade que não vou me cansar de tentar te provar de que sou digno do seu amor.

Com os olhos cintilando de emoção, Scott assentiu.

– Idem. – O timbre rouco de Scott dizia que ele havia sido pego de surpresa.

Ótimo. Ele queria surpreendê-lo com algo novo todos os dias de agora em diante.

– Agora vamos sair daqui enquanto a caminhada da vergonha terá menos plateia.

Scott assentiu, abaixando-se para recolher sua gravata.

– Deixe-a, gato. Minha assistente pode cuidar disso.

– Mas ela vai imaginar o que aconteceu aqui.

– Que imagine. – Ele estendeu a mão, o coração ávido quando Scott a segurou sem hesitação e aceitou o que ele lhe oferecia.

– Pronto?

– Mais do que nunca.

Eles começaram a descer o corredor, passando por secretárias e escritórios, alguns vazios e outros ocupados. Ninguém disse nada, até que eles chegaram à porta do escritório dele. Sua assistente estava ali, conforme o previsto. O estagiário estava revisando as políticas da empresa com ela quando ambos olharam para cima.

– Isaac – disse ela, retorcendo a boca. – Acho que precisamos verificar a temperatura da sala de reuniões. Você está um pouco corado.

– Sua avaliação de desempenho está chegando, Erica. Mantenha isto em mente – disse ele, seco.

– Huhum. – ela abriu um sorriso largo e piscou para Scott. – Aproveitem o almoço, vocês dois.

Isaac rebocou Scott em direção à saída, mas Scott ainda ouviu o estagiário perguntar: – O cabelo do Scott não estava penteado quando você o levou à sala de reuniões mais cedo?

– Psiu, novato – murmurou Erica. – Você é jovem ainda, mas um dia vai aprender que reconhecer o amor é mais importante do que captar os detalhes.


Notas Finais


Esse finalzinho deixou fácil um gosto de continuação...será?
Eles finalmente estão juntos. Isaac terá sua empresa e seu amor.
Obrigado por tudo...até lá...


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