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História Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Perfume


Escrita por: Sachii

Notas do Autor


Gente outro capítulo que eu achei que ficou grande e dividi em dóis, não adianta ser grande e não divertir os leitores e não ser divertido de escrever, enfim espero que gostem
A esse perfume na capa e o perfume que eu imagino o Alex usando viu se alguém sentir o cheiro dele no futuro vai entender minhas razões

Capítulo 18 - Perfume


Fanfic / Fanfiction Striptease (RPG do Cellbit "O segredo na floresta" - Perfume

A boca dele no seu pescoço marcando e mordendo sem piedade, as mãos dele no seu cabelo fazendo um carinho gostoso enquanto as línguas disputavam a liderança.
Christopher encaixado entre as suas pernas segurando seu quadril com força, aquele tanquinho perfeito a mostra só pra ele dessa vez.
- Isso você está indo muito bem... tão lindo...
Brulio se contorcia com a masturbação tentava se controlar mais a mão mecânica do americano parecia saber muito bem o que fazer.
- Eu... quero.... mais....
Arfando em meio as palavras o gaúcho sentia que só aquilo não o satisfaria por completo, Chris se debruçou sobre o seu corpo e o beijou ferozmente, o lábio estava inchado e respirava com dificuldade apertado os lençóis com bastante força.
Sentiu a masturbação parar e olhou para baixo desesperado e então percebeu que o americano se ajeitava melhor entre suas pernas.
- Christopher...
- Eu vou dar o que você tanto quer.
Ouviu o barulho do zíper se abrindo e prendeu a respiração sentindo a pele quente do americano encostar na sua.
Estava com medo, nunca tinha feito isso e não sabia o que esperar, se sentiu sendo puxado um pouco pra baixo e algo roçando entre suas pernas enquanto o americano suspirava pesado e se segurava muito pra não assustar ainda mais o gaúcho.
Não fazia ideia do que esperar e o medo o preenchia ainda mais, sentia Christopher o alisar e então uma dor profunda o rasgar de forma violenta e totalmente desesperadora, o gemido do americano era sexy, arrastado e embora estivesse se contorcendo de dor em baixo dele saber que ele era o motivo daqueles gemidos tão gostosos lhe trazia um orgulho muito grande.
- Isso bom garoto...respira...eu vou me mexer agora...
A primeira estocada levou Brulio pro espaço por causa da dor, se segurou muito para não chorar, mais assim que as outras foram acontecendo começou a sentir um formigamento estranho no seu corpo...e era muito gostoso.
Não imaginou que poderia gemer tanto assim, parecia uma garota tentando mostrar pro namorado que estava gostando, mais de verdade não conseguia fechar a boca nem raciocinar direito, Chris segurou com mais força ainda sua cintura aumentando a força e a velocidade e dessa vez o Gaudério mais velho realmente achou que fosse morrer.
Meu Deus!....MEU DEUS! Ele iria morrer ali mesmo, de que caralhos era feito o pau do americano? Não é possível alguém ser tão rápido assim e nem tão forte! Mais ainda era incrívelmente prazeroso.
- Você é tão lindo! Sua pele me fascinah! Seus gemidos são tão perfeitos! E só eu posso ouvir, você é meu!
Não queria admitir mais essa sensação era boa, o jeito que o americano declarava que agora ele era só dele deixava o gaúcho se sentindo especial, não sabia explicar mas era uma sensação incrível.
O americano se debruçou sobre o gaúcho e iniciou outro beijo, esse era um pouco mais pornográfico, ele estava tão fundo dentro do Gaudério podia sentir todo o calor que o choque dos corpos faziam, derrepente algo dentro dele foi acertado e se sentiu elevado, gozou com tanto gosto que quase desmaiou, Chris saiu de dentro dele o vendo totalmente sem rumo, apertou o falo alguma vezes e pintou o abdômen e tanquinho do parceiro de branco.
Que visão linda! um gaúcho gostoso na sua cama todo sujo de sêmen gemendo seu nome depois de um orgasmo, que lindo.
- Christopher....
- Isso é só uma das coisas que eu posso fazer com você...
- Você pode fazer...o que você quiser... Comigo
Trocaram outro beijo, calmo e quente, beijar aquela homem o deixava embriagado ele era uma taça grande de licor, sua última lembrança foi aquele sorriso lindo na sua direção.
O despertador tocou e Brulho levantou num solavanco só, suava frio e estava muito confuso, tinha acontecido outra vez! Ficou com medo mais olhou de baixo da coberta e sem nenhuma surpresa tinha tido outro sonho molhado com o americano, que porra estava acontecendo? Tinha voltado a ter 15 anos por acaso?
Era o terceiro aquela semana todos sempre eram meio bizarrinhos, teve um que ele era um médico, outro que era bombeiro fantasias tão básicas e sem graça que realmente se sentia um adolescente, só tinha uma coisa que o incomodava, ele sempre era quem estava por baixo! SEMPRE! Será que seu cérebro queria lhe dizer alguma coisa? Os elogios do americano o afetavam terrivelmente, ficava se perguntando como ele podia associar tantas coisas bonitas a ele, não se achava bonito, nem um pouquinho, seu filho era lindo chegava até a ser exótico com aqueles olhos, mas ele? Bonito? Talvez o americano precisasse de óculos.
Limpou tudo da melhor forma que pode hoje seria um dia difícil, tinham combinado com o Cohen de investigar o número que Rodolfo usou para ligar para o Gaudério, talvez pudessem localizar a origem do sinal.
Foi ao quarto do filho e o observou alguns segundos, tão gentil e inocente, seu maior tesouro, o cobriu pois o dia estava meio cinza e parecia que iria chover, deu  um beijinho na testa do seu menino e foi fazer café.
Arthur acordou meia hora depois, e fez tudo que precisava e foi pra cozinha encontrando o pai pondo a mesa, era tão bom estar com seu velho porém já tinha um mês que não ficava com Alex direto e isso estava deixando ele frustrado, Joe também estava frequentando muito o apartamento do namorado e por mais que Alex tenha feito aquela prova de amor super vergonhosa e fofa no shopping ele ainda se pegava com ciúmes, afinal os dois tinham muita coisa em comum, talvez fosse a vez dele de fazer uma declaração de amor pro namorado.
- Bom dia Pai
- Bom dia!
Comeram tranquilamente, Brulio estava com muita coisa na cabeça e o sonho era uma delas o fato de ser passivo em todos os sonhos o assustava bastante, o que sabia sobre isso era basicamente o mesmo que sabia sobre física quântica ou seja, nada, olhou pro filho mexendo no celular e então uma luz veio a sua cabeça, porém a vergonha também.
- Arthur...
- hunnnn.....
- Entre você e o Alex...quem fica por baixo?
Arthur engasgou com o café e começou a tossir desesperado, que pergunta era aquela?
- Da onde veio isso????
- Eu só estava pensando... você e o seu namorado não se vêem faz tempo.... talvez isso influencie em algo...
Nenhum dos Ceveros sabia mentir mas no momento a vergonha de ambos era tão grande que nenhum dos dois conseguia se ler.
- O senhor quer mesmo saber?
- Se eu perguntei...
Arthur virou um tomate, Brulio também não estava longe disso mas se mantida firme com a cara de feijão azedo.
- S-sou eu....
- Imaginei...o Alex é......Grande....
- O senhor não faz ideia....
Ok informações de mais novamente e essa saiu sem querer porque só quando a frase terminou que o gaúcho mais novo se tocou do que tinha dito.
Que cena ridícula! Os dois Ceveros vermelhos e com vergonha tomando um café mais desconfortável da vida de ambos.
- Filho...por acaso... isso não dói não?
Que assunto desconfortável do caralho mais pelo menos era um começo para o pai ficar mais confortável falando daquelas coisas.
- Eu gosto da dor.
- Como assim...?
- Nossa família e durona pai, a dor não e difícil de aguentar quando se é um Cevero.
Um silêncio na cozinha era bastante triste, não era só de dor física que Arthur falava no momento, aquela frase carregava um peso terrível para pai e filho, precisavam trocar de assunto ou iriam começar a chorar.
- Mais como vocês descobriram que você ia ficar por baixo?
- Pai... isso é um pouco complicado... você só sabe, geralmente quando se tem um parceiro é meio instintivo.
Brulio analisou essa informação, se isso fosse verdade estava bastante decepcionado com sigo mesmo.
Se arrumaram e foram na rainha em direção ao apartamento de Cesar, o porteiro já reconhecia Arthur e dava um tchazinho feliz, pegaram o elevador e dentro encontraram dona Tulipa que o reconheceu como "amigo dos irmãos Cohen" sentiu falta daquele prédio um pouquinho.
Alex esperava na porta do seu apartamento e assim que viu os Ceveros abriu aquele sorriso lindo e convidativo, estava parecendo um rapper ou talvez um esteriótipo de um, saldou o sogro com um aperto de mão e deu um selinho no namorado segurando sua mão enquanto subiam pro apartamento do Irmão mais velho.
Brulio questionava tudo que já tinha visto na vida, Cesar era uma garota, aquilo não era possível de ser real, quando a porta abriu revelando o rapaz usando uma máscara e um moletom preto gigantesco com meias 3/4 e uma maquiagem perfeita acreditou que tinham batido no apartamento errado, mais ao ouvir o bom dia percebeu que não era esse o caso.
- O que você tava fazendo Cesar?
- Nada de mais, só fazendo um bando de otário brigar pra me dar skin no lol.
Arthur pareceu meio confuso com a resposta, mais pelo cheio de maconha dentro do apartamento não iria conseguir uma explicação melhor que aquela.
- Gostei da roupa big brother! U look breath-taking!
- Thanks!
- Você engana qualquer um com essa aparecida pia, mais ninguém desconfia da sua voz?
Cesar virou para Brulio e sorriu, ele tinha o sorriso do pai, e então limpou a garganta enquanto puxava o ar.
- Acho que eu consigo me virar.
Que merda era aquela!? Cesar literalmente tinha voz de garota agora, nunca mais iria olhar qualquer pessoa do mesmo jeito!
Cesar pediu o celular do Brulio pra ele e conectou no seu computador, nesse meio de tempo Chris chegou e gaúcho quase teve um piripaque, o terno bem alinhado o óculos quadrado na ponta do nariz e a bolsa pendurada do lado, até lembrava um pouco Alex.
- Desculpah o atraso Genteh! Reunião demorou mais do que eu pensar que ia.
O sotaque estava mais pesado, provavelmente por ter ficado as últimas horas falando inglês, Cesar olhava e digitava com afinco conseguiu fazer um bom trabalho mas não localizou um endereço, porém a teoria do pai estava certa, tinham ligado de Guarulhos, Arthur anotou mentalmente não ir para aquele bairro sozinho.
Cesar continuava trabalhando e Arthur e Alex aproveitaram o momento para dar uma geral na cozinha do DJ que novamente estava nojenta, Brulio olhava a velocidade que os dedos do rapaz se mexiam e ficava imaginando como caralhos podiam ser tão rápidos, Chris tirava a gravata com uma cara de cansado bem grande o óculos também estava incomodando um pouco porém nada grave, olhou pro lado e viu uma folhasinha no cabelo do gaúcho, ergueu a mão mecânica para tirar porém recebeu uma reação inesperada.
Brulio se afastou de Chris como diabo foge da cruz com uma cara de pânico terrível e todo mundo olhou confuso pro causa da reação exagerada do gaúcho.
- Tem... uma folha...no seu cabelo...
E então Chris pegou a folha meio confuso, não tinha segundas intenções no que ele estava fazendo, estava indo com calma e respeitando o limite do motoqueiro, tudo que fazia era elogiar e vez ou outra um contato físico como uns tapinhas nas costas ou uma mão no ombro, não tinha nenhum motivo para aquele medo descabido.... ainda....
Os meninos deram os ombros e continuaram o que estavam fazendo Cesar queria ver se achava mais alguma coisa, enquanto o casal usava a cozinha dele pra se pegarem sem ninguém perceber.
- Eu tô com saudades!
O beijo tão apaixonado de Alex fazia o Abutre derreter nós braços dele, minha nossa como estava sentindo falta disso, na boate não faziam nada até por respeito aos colegas mas não sabiam quanto tempo mais conseguiriam aguentar sem se pegar.
Arthur gemeu contra o peito do namorado quando ele apertou sua bunda, precisava realmente "dar uma sentada" pra tirar o stress.
- Arthur...eu preciso de você!
- Tá difícil pra mim também! Mais eu não consigo despistar meu pai
- Acho que vamos ter uma chance hoje.
- Como assim???
- Você vai ver.
Continuaram se beijando, curtindo um o outro o perfume de Alex era tão refrescante e ele estava tão gato naquela roupa! Se sentia muito sortudo.
Arthur era tão quente e macio, nunca imaginou que iria gostar do cheiro de cigarro pós barba e perfume, mas aparentemente estava bastante enganado, podia ficar beijando o namorado por horas e não se cansaria.
Cesar descobriu a operadora, e quando o chip foi ativado isso dava uma margem pra saber a quanto tempo os assombrados estavam em SP e ninguém gostou muito de saber que já faziam uns 3 meses, mas também ficaram bem felizes por eles serem bastante incompetentes para encontrar o gaúcho.
- Acho que a gente pode ajudar bastante vocês em uma coisa, né pai?
Chris olhou pra Alex meio perdido e com a sobrancelha erguida, talvez estivesse muito abalado pela reação exagerada do motoqueiro mais velho.
- The box, Father!
Uma luz iluminou a mente do americano e Cesar olhou empolgado, estava gostando bastante da ideia.
- Brulio, você pode vir comigo no meu apartamento? Tem uma coisa que quero dar pra você e pro Arthur.
Ficar sozinho com o americano o deixava inquieto, mas parecia que os Cohen tinham um plano muito bom e também daria um tempo pro casal ficar juntinho, sem muita opção concordou.
Cesar foi fumar imediatamente depois que todo mundo saiu, olhou sua cozinha e ela estava organizadinha e com a louça lavada e guardada, balançou a cabeça negativamente enquanto tragava o cigarro sorrindo.
Brulio queria morrer mesmo, sumir e nunca mais voltar, a distância pra casa do americano era curta cerca de uma meia hora de moto e o ônibus parava na porta, deviam ter pego o ônibus porque agora tinha Christopher segurando na sua cintura com bastante determinação, mesmo que os corpos não se encostasse podia sentir o calor que emitia do americano, estava totalmente ferrado.
Assim que a porta do apartamento do casula fechou Alex se viu prensado na parede tentando o lábio devorado pelo namorado.
- Caralho!
- Eu quero que você me destrua!
- isso é uma ordem? Meu rei...
Arthur ficou vermelho novamente e meio tímido do nada, Alex soltou uma risadinha maldosa e o olhava divertido sentiu muito falta disso, assistiu o namorado balançar a cabeça várias vezes positivamente e voltou a beija-lo com vontade.
Não tinham muito tempo, no máximo talvez uma hora, uma hora e meia, Alex que gostava de dar carinho ficou bastante triste mais iria trabalhar com o que tinha.
Meio aos trancos e barrancos o casal conseguiu chegar no quarto do mais novo, não dava tempo pra tirar a roupa toda porém pra tudo dase um jeito não é mesmo.
Nossa como era bom estar de joelhos novamente na frente do namorado, a boca já enchia de água, Alex olhou pra baixo e ficou se perguntando como que aquele homem de meio metro conseguia deixar ele tão excitado só com o ato de ajoelhar.
Arthur prendeu a respiração, realmente estava com saudades de fazer aquilo, abriu o zíper e lambeu os lábios olhando pra cima e quase derretendo com aqueles olhos chocolate o olhando tão intensamente.
Jogou a cabeça pra traz e segurou a cabeça do namorado com vontade, que saudades daquela boca! Que saudades do som dele engasgando e da maestria que ele tinha em usar a garganta e a língua.
Alex..Alex...Alex... Isso era tudo que conseguia pensar, estava com tanta saudades do namorado, do jeitinho inocente dele, do carinho exagerado das bobeiras que ele fazia só pra fazer ele dar risada, estava tão apaixonado que doía.
O desce sobe era de enlouquecer, quase gritou quando sentiu uma sugada na cabeça, Arthur tinha muita determinação em fazer ele gozar e puta merda hoje ele estava determinado, Alex teve até um pouco de medo do namorado estar se forçando mais o jeito que ele estava gemendo de olhos fechados enquanto chupava parecia dizer o contrário.
- Arthur...eu vou gozar...
A frase pareceu ligar o modo extremo do gaúcho que aumentou a velocidade e começou a sugar mais e mais, os gemidos de Alex eram música pro seus ouvidos.
Estava de boca cheia, engoliu tudinho tão feliz que chegava a ser cômico, olhou pra cima e Alex se recuperava meio tonto e suando um pouco, saber que ele tinha deixado o mais novo assim dava um orgulho estranho, mais não desagradável.
- Você tá tão ferrado!
- Me mostra seu pior grandão.
Arthur nunca iria ver seu pior lado, afinal ele era um doce e nunca tinha feito nada contra ninguém, então veria apenas seu pior lado na cama.
Não gostava muito dessa posição, ficar de lado nunca foi bom, mais não tinham muito tempo sobrando, agradeceu muito por não ligar para preparação então poderia ter o namorado dentro dele por pelo menos um pouco mais de tempo.
Abriu a boca mais nenhum som saiu, fechou os olhos sentindo o namorado entrando devagar, a mão dele o puxando pra mais perto, sentiu um beijo na nuca e então as peles se encontraram novamente fazendo ambos gemerem
Tão apertado! Aquela posição era difícil mais não estava se importando, estava tão feliz de estar abraçado com o namorado.
- Você é tão apertado!
A frase terminou e a primeira estocada aconteceu os olhos de Arthur reviraram enquanto Alex continuava metendo sem parar com força e velocidade.
Odiava aquela posição, queria poder estar de quatro e gemendo o nome do namorado enquanto se segurava para não cair!
Podia ser pouco contato na pele mais ainda era o suficiente para enlouquecer Alex, se soubesse onde os assombrados estavam iria ele mesmo no lugar e mataria cada um deles e daria a cabeça deles de presente para Arthur, malditos motoqueiros.
Arthur se virou um pouco e com bastante dificuldade beijou o namorado, sentiu a mão do mais novo envolver o seu membro e começar uma masturbação o fazendo tremer desesperado.
Alex o preencheu por completo a sensação era maravilhosa não conseguia mais se segurar e gozou na mão do mais alto gemendo arrastado e manhoso.
Arthur se limpou no banheiro, estava um pouco amarrotado e meio devagar no raciocínio mais ainda se mantinha em pé andando pelo quarto, olhou a escrivaninha e viu o perfume do namorado o pegou e borrifou no pulso, tinha pouquinho no vidro talvez daria para usar umas cinco vezes ainda.
Alex saiu do banheiro com as mãos lavadas observando o namorado super entretido cheirando o pulso, sorriu e foi na sua direção.
Sentiu a cintura ser abraçada e o pescoço beijado soltando um suspiro gostoso, se virou e sorriu feliz na direção do namorado.
- Eu gosto do seu perfume...
- Quer levar o vidrinho? Eu já comprei outro...
- Vou aceitar, vou borrifar na minha cama só pra sentir seu cheiro.
Alex suspirou apaixonado estava muito feliz.
- Meu bem vamos sair na segunda que vem? Eu, você e o Cesar?
- O Cesar?
- Ele é seu cunhado, vocês tem que se dar bem...
Arthur ficou um pouco tenso, as lembranças da casa de máscaras bateram forte junto com uma forte culpa, porém aquela carinha de cachorro perdido e olhinhos brilhando enquanto esperava uma resposta simplesmente o quebrou totalmente.
- Ok...
- Yes!
Brulio chegou pra pegar Arthur e ele estava estranho, Alex temeu o pior pelo sogro.
O apartamento nos jardins era realmente bonito a região era arborizada e super bem cuidada, câmeras em vários lugares, realmente área nobre do estado mais rico do Brasil.
A cara do porteiro ao ver Brulio foi cômica, os olhos esbugalhados e claramente assustado, colocou a mão no rádio e em alguns segundos dois seguranças apareceram com cara de mal.
- Mr. Christopher? Is everything ok?
O americano virou a cabeça pro lado analisando a pergunta, por que as coisas não estariam bem? Olhou pra trás e se tocou que Brulio não estava com uma cara muito boa na realidade aquela ali era a cara dele mesmo, mal humorado e carrancudo, adorável! Mas provavelmente pro porteiro podia se tratar de uma invasão ou tentativa de sequestro, olhou novamente ao redor e viu os dois seguranças, um tinha até a mão no coldre pronto pra sacar uma arma.
- It's okay! He is my friend! In fact his son is dating my Alex!
- OMG Alex has a Boyfriend now? It seems like yesterday he came down just to talk to the security guards, kids grow up fast!
Christopher sorriu para o segurança, ele trabalhava naquele prédio a 16 anos e era sempre cordial e educado, Alex deu até um desenho pra ele anos atrás, um bom homem.
Os seguranças olhavam Brulio meio desconfiados ainda mesmo ele só estado parado forçando seu cérebro a lembrar de todas as aulas de inglês que teve na escola a décadas atrás.
O porteiro liberou os seguranças e os dois senhores subiram para o apartamento, Brulio nunca ficou tão tenso dentro de um elevador.

Eles definitivamente viviam em realidades diferentes, o apartamento era gigante e tinha um segundo andar sem contar que moravam em uma cobertura, o condomínio tinha picina e mais um monte de coisas conseguia imaginar os meninos dele vivendo ali quando mais novos, tudo era bem a cara deles.

Tinha um notebook e uma xícara de café em cima da mesa, olhou pro lado e viu um escritório ligado a sala enorme, a cozinha no estilo americano estava impecável, descobriu o porquê Alex tinha mania de limpeza.

- Quer alguma coisa? Café, água?

Brulio deu um paço pro lado só pra garantir, estava em território inimigo, podia dar algum movimento em falso já Chris estava notando um padrão estranho nas esquivas do gaúcho, parecia que ele estava com medo, e muito medo, mais agora seria medo de que exatamente? Não estava fazendo nada de errado e nem forçando nada.

- Não...eu tô bem..

- Ok....deixa eu pegar a chave no escritório e a gente já sobe.

Enquanto Chris ia no escritório o gaúcho observava as fotos na parede, muito fofas por sinal, viu uma mulher bonita com cabelo cacheado bem grande e olhos castanhos bem claros se parecia com Cesar, ou Cesar se parecia com ela na realidade, então essa era a mulher que tinha conquistado o coração do americano anos atrás... muito bonita mesmo....continuou olhando viu os diplomas de Alex e Cesar pendurados na parede, viu também faixas que ele deduziu ser de alguma arte marcial, medalhas em campeonatos e sua maior surpresa prêmios de música no nome do filho mais velho do americano, ainda observava a sala viu no canto um piano simples e bem cuidado, provavelmente onde Cesar praticava quando mais novo, não era atoa que seus dedos eram tão rápidos.

Chris pegou a chave para a caixa e saiu de volta pra sala vendo Brulio olhar sua decoração bem entretido, ficou ali vendo a beleza do homem alguns segundos em silêncio, queria saber no que ele estava pensando.

Conhecia aquela homem na foto, já tinha visto filmes dele! Então esse era o pai de Thiago? Minha nossa realmente estava em outro mundo! Chris devia ter acesso as mulheres mais bonitas da terra, mais ainda sim insistia em chamar ele de "lindo" sempre que possível, se sentiu meio pequeno no meio da importância que ele tinha, lembrava de ouvir de Arthur que os filhos dele trabalhavam como modelos, podia ver isso acontecendo, só de imaginar os contatos com o Showbiz que o americano tinha o fazia se sentir ainda menor na vida dele.

- Vamos subir?

Outro susto e afastamento desesperado estava começando a ficar puto, se o gaúcho queria ter medo daria um motivo real para ter medo.

- O que está acontecendo com você Brulio?

- Do que você tá falando gringo?

- Do fato de você se afastar a cada passo que eu dou na sua direção...

Merda! Tinha deixado muito claro que estava evitando ficar próximo dele e agora o americano parecia bastante tristonho e um pouco bravo, tinha que dar uma desculpa boa, pelo menos por agora.

- Só estou um pouco em alerta... só isso...

Meu Deus... Ceveros não sabem mentir...nem um pouquinho...mas como um bom ator Chris sorriu e engoliu a pior e mais esfarrapada desculpa que já tinha ouvido na vida.

- Ok... vamos subir pro meu quarto e pegar o "presente" que eu separei pra vocês.

- S-seu quarto?

- É...algum problema?

Tinha problema sim! Todos os problemas possíveis, mas não conseguia verbalizar nenhum, então só balançou a cabeça negativamente.

Subiram a escada vendo o banheiro no fim do corredor e cincos portas, dois quartos de visita e os outros três pertenciam aos Cohen, meio bobo o americano mostrou os quartos dos filhos, coisa de pai, Brulio riu disso, o quarto de Cesar era bem escuro, tinha poster de banda pra todo lado e uma estante de livros, uma tv e computador, bem a cara dele, o de Alex era amarelo claro paredes de fora a fora com estantes de livros uma escrivaninha cheia de bonequinhos de anime e cubos mágicos resolvidos e um computador a disposição se ele precisasse, Chris falava bobo sobre histórias deles naqueles quartos, e ria sozinho lembrando de coisas, tinha certeza que o americano foi um excelente pai.

Respirou fundo quando entrou no quarto, a cama de casal era grande o suficiente pra caber 3 dele tinha umas estantes com livros e uma tv, paredes brancas bem simples e aconchegante, viu o americano se direcionar em direção a uma porta na lateral do quarto e o seguiu, era um closet, viu isso no quarto dos meninos também e do outro lado tinha um banheiro, aquele apartamento era enorme.

Chris puxou uma caixa do tamanho de uma pessoa e bastante larga pra fora de um buraco bem escondido, a arrastou e jogou em cima da cama.

Quase pegou a caixa errada, só o fato do gaúcho estar no seu quarto o animava muito mesmo, mais deixaria seu sex shop particular em segredo por enquanto, os "presentes" dentro dessa caixa eram mais apropriados no momento.

Que porra era aquela? Se juntasse todas as armas de todos os membros da sua gangue ainda não teria tudo isso de arma.

- Pode escolher e pegar quantas achar melhor, é presente...

- Por que você tem um arsenal na sua casa?

- Eu ser americano....eu gosto de arma... mais eu prefiro dar socos, então só coleciono

- Você coleciona muito então.

- Nos fazíamos parte de um clube de tiro em Dallas.

- Dallas???

- No Texas.

Estava um pouco perdido com as informações, porém não pretendia parar a conversa, era a primeira realmente normal que tinham.

- E não são mais por que?

Chris pois a mão normal na testa como se se protegesse do sol e a mecânica na cintura colocando um pé pra frente, e suspirando pesadamente, péssima lembrança.

- Cesar e Alex colocaram fogo no carrinho de golf particular do filho do dono do clube.

Brulio tinha uma cara de incógnita tão grande revia suas lembranças de Alex e Cesar e não tinha nada que indicasse agressividade, quer dizer nada em Alex o rapaz era tão perigoso quanto um pão molhado, conseguia imaginar Cesar brigando mas nada nesse nível.

- Deve ter sido um problemão.

- Nem me fale! Eu gostava do clube foi onde eu ensinei eles a atirar.

- Espera, teus meninos sabem atirar?

- Cesar é um prodígio, Alex também é muito bom mas assim como eu ele prefere resolver as coisas no soco.

Novamente a imagem de pudim veio a sua cabeça, Alex era um pudim, parecia a pessoa mais inofensiva da face da terra, ele tinha músculoso e era bem forte mais ainda sim, parecia não ser ameaça pra ninguém.

- Da onde você é afinal? Nunca perguntei...

- Califórnia.

Brulio olhou o amigo do seu lado e por um instante esqueceu completamente que ele era seu maior motivo de pânico sexual, Christopher era legal e uma pessoa gentil, tentaria não ser mais tão óbvio quando fosse evitar ele.

Escolheu as armas, 8 delas pegou algumas facas pra Arthur também a mochila cedida estava cheia de munição também senti que ia pra guerra.

- Se tiver alguma arma que você queira me avisa que eu dou um jeito de te dar.

- Não precisa, você já fez de mais.

Já no andar debaixo os senhores conversavam bastante agora, e Brulio tinha algo engasgado a um tempo, tinha que colocar pra fora.

- Christopher... só pra deixar claro o Arthur não tá saindo com o Alex por causa do dinheiro de vocês...

Christopher ficou puto! Muito puto mesmo pensou em socar o mais alto, tinha plena certeza que os sentimentos do baixinho eram reais, não precisava de explicações.

- Está me ofendendo grandão...

Brulio mordeu a bochecha e tremeu um pouco o jeito que o americano o olhava parecia perigoso para caralho.

- Eu...

- Eu gosto do Arthur, ele é um bom menino, e ele e o meu Alex se amam, eu sei que vocês não querem dinheiro, da pra ver que não são esse tipo de pessoa.

Brulio ficou feliz e bastante intimidado, os olhos escuros o encarando com tanta determinação e dominância o faziam lembrar o porquê de ter tanto medo do americano.

Isso era interessante...ele reagia a sua raiva...o que aconteceria se ele demonstrasse raiva real? Ou então... uma investida, será que seria um movimento muito arriscado? Deveria esperar um pouco mais? Ele estava tão próximo...e ao mesmo tempo tão distante.

Chris se aproximou devagar seus pensamentos a milhão, conseguia sentir o calor do corpo do gaúcho a alguns centímetros de distância, ele se encolheu um pouco quando a mão normal entrou no seu cabelo, mais logo voltou aos seus sentidos não sabia se o gaúcho estava pronto e não gostava de forçar nada, no entanto por essa não esperava mesmo os olhos fechados aproveitando o mínimo de toque que ele oferecia e a expressão de alívio, o que era aquilo? Ele estava esperando que algo acontecesse! Ele queria algo! Isso era no mínimo um sinal amarelo, podia soltar fogos de artifício.

Brulio se tocou do que estava fazendo e tentou disfarçar mais já tinha entregado de mais tinha que dar um jeito de contornar aquilo de algum jeito.

- Brulio? Você tá bem? Quer me contar alguma coisa?

Aquele olhar vitorioso e maldoso fazia suas pernas ficarem bambas, não tinha razão para esconder o que estava acontecendo mais ainda tinha medo de falar ou fazer alguma coisa.

- Eu sonhei com você...

O americano se aproximou mais e tinha um olhar interessado enquanto o gaúcho se via preso entre a mesa da sala e o gringo.

- Comigo é....? E sobre o que era esse sonho?

O silêncio do motoqueiro foi sua resposta, sabia exatamente que tipo de sonho era e adorou o fato de estar tão presente na cabeça do outro homem.

Não tinha pra onde fugir preso entre o gringo e a mesa assistiu ele se enfiar entre suas pernas e ficar a centímetros de se tocarem, Chris usou a mão mecânica para fazer carinho na sua cabeça e o olhava bem fascinado.

- Lindo.... parece uma pintura...eu adoro seu cabelo.

Brulio tremeu com a voz do amigo tão próxima e engoliu seco, o carinho no cabelo era gostoso, o elogio exagerado fazia seu coração palpitar.

- Eu não vou fazer nada que você não quiser, nunca...

O gaúcho ficou olhando para o homem no meio das suas pernas e ficou se questionando internamente, queria que algo acontecesse ali sim ou não? Nunca tinham beijado um homem na vida, mais parecia a coisa mais certa do mundo agora, maldita atração....

Iria morrer de vergonha enquanto se inclinava meio sem jeito na direção do americano e dando o selinho mais mixuruca que qualquer pessoa nesse universo poderia ter dado.

Assim que os lábios se separaram Christopher voltou a junta-los ouvindo o mais alto soltar um gemido bem arrastado e bem doce enquanto se muito jeito ele pegava no seu ombro e apertava levemente.

O encaixe das boca era delicioso mais não podia ficar beijando o americano pra sempre infelizmente, sentiu as mãos do mesmo apertando sua cintura o puxando mais próximo que conseguia, os falos roçaram e Brulio teve um ataque de nervoso se separando do beijo e empurrando Christopher com delicadeza.

- Brulio!?

- E-eu tenho que ir...

Saiu correndo desesperado descendo no elevador com as duas mãos na boca e respirando em pânico ele tinha beijado Christopher! E tinha gostado muito da experiência e não sabia como lidar com isso, enquanto isso o americano lambida os lábio e suspirava, tinha muitas ideias em mente.

Arthur saiu da rainha fazendo uma carinha de dor, não era necessário fazer 1 1 para saber o que aconteceu no apartamento do casula, passaram o resto do dia juntos e curtindo um o outro, e na hora de dormir, os Ceveros sonharam com Cohen novamente.


Notas Finais


Os Ceveros não tiram os Cohen da cabeça né!
Gente agora tem playlist no Spotify com as músicas das minhas fanfics! Muito obrigado a Lexi pela coletânea de música que ela criou, tem músicas que eu adicionei também então espero que gostem viu!
Bjs até o próximo capítulo 😘


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