1. Spirit Fanfics >
  2. Strong Girls (HIATUS) >
  3. 004.1: Telefonemas.

História Strong Girls (HIATUS) - 004.1: Telefonemas.


Escrita por: Jusstya

Notas do Autor


Titia Ully está de volta meu povo! ((me sinto com 42 anos dizendo isso, porém dane-se, podem me chamar de 'titia ully', sim!)) desta vez mais cedo do que o capítulo anterior? 'Maséclaruh!
Bom, não irei tomar muito tempo de vocês, pois creio que Levarei uns tapas no final, POOORÉM, amados... O próximo capítulo promete! Mas não direi nada, apenas:

ੈ♡‧┊INFORMAÇÕES:

✎ Capítulo betado por @yatsura.
✎ Narrado inteiramente por Charlie Swan.

Boa leitura! <3

Capítulo 5 - 004.1: Telefonemas.


Fanfic / Fanfiction Strong Girls (HIATUS) - 004.1: Telefonemas.

❝ Tá tudo bem ser sensível e sentir o mundo inteiro à flor da pele. Tem que ser muito grande pra fazer caber o mundo dentro do peito. ❞

Delegacia de Forks, 8:00 da Manhã

Charlie Swan

Já era manhã de sexta-feira, eu estava em meu escritório pensando, mais uma vez, na situação em que Isabella se encontrava. E, definitivamente, não aguentava mais as tantas discussões e tentativas de convencer a mesma a voltar para o Arizona.

Isabella parecia presa aqui. Como se, da mesma forma que foi quebrada, quisesse ser restaurada. Mas será que não compreende que às vezes o melhor a se fazer é ir embora e deixar o passado no passado?

Soltei uma risada abafada e até sarcástica com meu pensamento. Isso vem do policial que nunca trocou de casa após a ex-esposa deixá-lo e muito menos tentou arrumar outra. É, talvez esteja no sangue dos Swan se prender ao passado. Talvez Isabella não seja tão diferente assim de mim, afinal de contas.

Suspirei após alguns minutos em silêncio pensando em mais maneiras de convencê-la. Vê-la se matando aos poucos era torturante de se observar.

Eu precisava fazer algo mais do que só tentar conversar ou ter discussões que não levariam ambos a lugar nenhum.

E foi pensando nisso que uma ideia veio à minha mente: E se Renée tentasse levar Bella? Eu poderia conversar com ela e... Isabella possuía algum amigo no Arizona? Alguém que pudesse convencê-la ou quem sabe-

Arregalei meus olhos de leve e rapidamente peguei o telefone que tinha em cima da minha mesa, não demorando a digitar o número da minha ex-esposa nas teclas do aparelho de cor escura.

Mas será que ela está acordada uma hora dessas?

Espantei esse pensamento e outros tão rápido quanto surgiram, em seguida ligando pra Renée.

Após três tentativas, pude ouvir o som que indicava que o telefone havia sido atendido.

— Alô? — a voz um pouco cansada soou pelo som do aparelho eletrônico em minha mão.

— Oi, Renée — pronunciei de forma calma, mas antes que eu falasse mais alguma coisa, um barulho de algo — ou alguém — caindo no fundo, pelo som do telefone me interrompeu rapidamente — Está tudo bem? — questionei, e a ouvi soltar um tipo de grunhido — Se eu estiver atrapalhando algo... — comecei lentamente, mas antes que terminasse ou continuasse, a mulher do outro lado me interrompeu abruptamente.

— Não! — quase berrou, e isso me surpreendeu. Tanto que acabei por me calar imediatamente e parecer congelar.

Essa mulher está bem?

— Quer dizer... Não — pronunciou mais calmamente e menos desesperada do que antes, mas era claramente um tipo de fingimento. Ela está... surpresa? — Não está interrompendo nada, Charlie. Eu só estava arrumando as coisas em casa e-

— Você está em casa?! — perguntei surpreso, interrompendo-a e a mesma soltou um suspiro, parecendo que não queria entrar em detalhes — Eu só liguei para falar sobre Isabella.

— Ela está melhor? — indagou parecendo esperançosa, e por mais que eu quisesse dizer que sim, não poderia mentir — Seria tão bom se ela já estiver melhorado um pouco, você sabe como odeio vê-la-

— Ela não está melhor, Renée. — cortei-a de imediato antes que ela começasse a ter esperanças e isso, definitivamente, era algo que eu não queria que acontecesse. Pude ouvir um suspiro em seguida de um "Oh" decepcionado — Eu liguei porque tive uma ideia que talvez possa fazê-la ficar melhor. Mas preciso da sua ajuda.

— Minha ajuda? — interpelou, claramente confusa com minhas palavras.

Eu ainda não havia dito a Renée sobre querer que Isabella voltasse a viver no Arizona, e principalmente em estar tentando convencê-la a fazê-lo há quase três semanas — ou talvez um mês, eu era péssimo com datas.

— Sim — pronunciei um pouco baixo, um tanto quanto inseguro em dizer aquilo a mulher do outro lado da linha. Mas talvez seja o melhor.

— O quê você está aprontando agora, Charlie? Não me diga que quer colocar Bella em um internado ou hospital psiquiátrico.

— O quê?! — quase berrei, em choque pelas suas palavras — Eu nunca faria isso com Isabella! — disse ao mesmo tempo em que pensei. Era óbvio que eu nunca faria isso. Sequer pensaria nessa possibilidade. Só a ideia já me fazia imaginar o quanto podia piorar a situação em que Isabella encontrava. Fazer isso nunca a ajudaria e eu tinha conhecimento disso.

— Que bom... — murmurou um pouco baixo. Ela parecia constrangida?

— Você pensou em fazer isso? — perguntei de imediato, antes que a mesma tivesse tempo de desviar do assunto.

— Só na opção do Internato, e na verdade foi Phil que me deu a idei- as ideias, mas... acabou em uma briga feia por minha parte — sua voz ia morrendo aos poucos e eu entendi o porquê do tom cansado do começo.

Ela não estava limpando, estava chorando ou dormiu fazendo-o.

— Sinto muito, Renée. — falei com sinceridade.

— Está tudo bem, depois eu converso com ele, mas... e então? Por que precisa da minha ajuda?

Suspirei. Essa conversa não seria fácil.

— Estou há quase três semanas tentando convencer Isabella a voltar para Phoenix, e como não venho tendo tanto sucesso nisso, pensei que você talvez pudesse me ajudar a convencê-la. — falei de forma direta, porém calma para que a mulher do outro lado da linha entendesse tudo com compreensão e não houvesse dúvidas do que eu realmente queria com aquele contato de telefone.

Eu estava disposto a mandar Isabella de volta para que ela ficasse bem, e Renée sabia o quanto isso era difícil para mim, porém necessário. Mesmo que doa, irei compreender.

Minha filha era mais importante do que a solidão em uma cidade pequena.

Eu já fiquei sozinho antes, mais alguns anos não irão fazer diferença mesmo.

— Deixa eu ver se entendi direito. — começou e eu já sabia que dessa forma de falar não viria coisa boa.

Por que ela não podia simplesmente concordar em me ajudar?

— Você quer fazer minha filha voltar para Phoenix á força?

— Primeiro, é nossa filha. — corrigi-a e pude ter certeza de que ela estava revirando os olhos ou mordendo os lábios para tentar não começar uma discussão, ou me interromper. — E segundo, não estou obrigando-a! Estou querendo que ela vá por conta própria, nem que seja um pouco como uma obrigação, mas ela precisa voltar para um lugar que não a lembre de... Edward Cullen. — consegui falar o nome certo e agradeço mentalmente pela ruiva não surtar enquanto eu falava, mas isso também significava…

— Você... Você... Você está louco?! — berrou com força contra o telefone. Tão forte que mesmo que eu tivesse afastado o aparelho de meu ouvido, ainda pude sentir uma leve irritação no mesmo graças a potência com que minha ex-esposa havia gritado.

— Renée, por favor, tente ficar calma-

— Calma?! — gritou novamente, desta vez com sarcasmo evidente. Em seguida soltou uma risada forçada e um pouco abafada. Uma típica risada de quando estava tão nervosa ou alterada que poderia começar a rir histericamente. E por um momento eu lembrei das crises de riso que Isabella vinha tendo nos últimos meses.

Elas possuíam coisas em comum que não deveriam ter em comum.

— Eu só quero o que é melhor para nossa filha. E acho que o melhor seria ela se mudar novamente para aí, nem que seja por alguns-

— Ela só poderia se mudar para Phoenix se ela tivesse um amigo que pudesse acolhê-la, Charlie! Minha filha sozinha em casa está fora de questão! Sabe o quanto que eu e Phil andamos viajando? Não paramos nem três dias em casa direito! Eu não-

— Amiga? — interrompi-a assim que a palavra finalmente pareceu ter sentido em meu cérebro. E a palavra pareceu ecoar na minha cabeça, como se eu estivesse lembrando de uma ideia antiga.

Sem que eu percebesse, a imagem de uma Isabella conversando por chamada de vídeo no sofá da sala com uma amiga veio até minha mente como se fosse uma memória antiga, quase esquecida por completo.

A animação de minha filha ao contar sobre o seu dia e de como a cidade estava quase igual quando era menor chegou a me surpreender. Isabella não sorriria assim com uma pessoa qualquer. Definitivamente, não. 

A garota era mais que uma simples conhecida. Era a melhor amiga de Isabella.

— ...Ella não possuía muitos amigos, você sabe, ela é extremamente fechada e tímida, ela...

— Isabella falava de um amiga quando chegou aqui. Ela possuía uma amiga em Phoenix, Renée? — questionei sem demora. Eu sabia o que fazer agora. Talvez aquela amiga…

O silêncio a seguir foi algo que me deixou confuso.

A ligação havia caído e eu não tinha percebido?

— Sim — murmurou, parecendo se lembrar de algo. — Era a filha de Lohana, se não me engano. Por quê?

— Elas pareciam boas amigas. Onde está essa amiga?

— Bella a chamava de Lawrence, mas pelo que eu me lembro o nome dela era Anna ou Anne. Algo assim. Mas por quê quer saber?

Suspirei profundamente. Renée percebia as coisas rápido demais às vezes, e isso me admirava antigamente, mas eu nunca senti mais cansaço em uma "habilidade" em toda minha vida. Será que era tão difícil assim apenas concordar comigo?

— Isabella voltaria para Phoenix se essa amiga a acolhesse? — demandei sem rodeios, e isso pareceu irritar ainda mais a mulher do outro lado da linha.

Não. Lohana é muito séria com esses assuntos, ela com certeza não deixaria isso acontecer. — respirou fundo, parecendo tentar conseguir paciência — Desculpe o surto, Charlie. Bom, eu conhecia Lohana muito pouco, pois ela era mais anti-social que Isabella. Mas ela não tinha vergonha, ela só não queria continuar uma conversa, diferente da filha. Anna e Isabella eram bastante amigas, tanto que chegava a impressionar o resto do- Enfim — se cortou, parecendo não querer engatar em uma conversa mais de fofoca do que de o assunto permitia — Lohana viaja muito, e provavelmente Isabella não poderia ficar mais que uma semana na casa dos Waterhouse e isso não seria o suficiente na condição da minha- nossa filha.

— Ela viria para cá?

— O quê?

— A filha de... Lohaná — pronunciei o nome com certa dificuldade, parecia um nome nativo ou antigo demais para uma mãe nesses últimos anos — Viria morar aqui até o fim do ano?

— Isso-isso são mais de seis meses, Charlie!

— Ela viria? — voltei a questionar, dessa vez mais sério.

Após alguns segundos de puro silêncio, a voz cansada soou do outro lado da linha. Provavelmente havia tido um surto mudo e voltou a falar rapidamente.

— Não sei. Sinceramente não sei. — a sinceridade foi clara, mas eu não estava satisfeito. Eu havia tomado uma decisão e não voltaria atrás.

— Poderia conversar com ela sobre isso?

— Charlie... — pronunciou parecendo ainda mais cansada de toda aquela discussão — que provavelmente para ela era desnecessária.

— Se não puder eu entendo, me passe o número e eu ligarei.

— Charlie. — agora parecia mais uma repressão. Ignorei isso e continuei, perdendo a minha paciência.

— Eu não ligo se vou ser indelicado, Renée. Não sou você. E se você não se importa com nossa filha o bastante, o problema não é meu, mas eu farei o possível para que Isabella fique bem e supere isso. Não é você que está vendo ela se acabar aos poucos, se perdendo aos poucos! Bella está por um fio, e eu farei o que tiver de fazer para que ela não acabe consigo mesma assim como eu me acabei. — soltei de uma vez, e me impressionei com o quão calma, porém firme, minha voz havia soado.

Não era minha intenção ofender Renée, mas se ela não quer fazer algo, que não estrague o que eu quero fazer.

O silêncio a seguir de minutos me deixou um pouco mais tenso, mas não iria retirar minhas palavras.

— Por favor... Eu preciso tentar. Me deixe pelo menos tentar. — um suspiro é ouvido, e mais alguns minutos se passaram.

É, talvez Isabella não tenha-

— Vou procurar o número na minha agenda e tentar conversar com ela. Se eu conseguir lhe mando o número por mensagem, mas não garanto nada. — as poucas palavras da ruiva já foram suficientes para que um sorriso dançasse pelo meu rosto automaticamente.

— Obrigado.

— Estou fazendo isso pela nossa filha, Charlie.

— Eu sei, mas mesmo assim… Obrigado. — agradeci com sinceridade, e tive certeza que a mulher do outro lado da linha estava revirando os olhos.

— Até mais, Charlie. — em seguida o barulho agudo indicando que a ligação havia sido encerrada soou.

Apenas coloquei o telefone de volta na minha mesa e me deixei sorrir depois de tanto tempo.

Isabella ainda tinha uma chance de ficar bem. E esse pensamento nunca me deixou mais feliz como agora.

.

.

.

Sábado

Era quase dez da noite quando cheguei em casa, e passei pela porta da frente. Não se passou cinco minutos até que eu pudesse ouvir a porta do quarto de minha filha ser aberta e em seguida a mesma descer a escada do segundo andar com cuidado evidente — tentando não cair, como sempre.

Assim que ela deu um passo para fora dos degraus, eu me pronunciei:

— Aonde vai, Bella? — Isabella levantou o olhar de imediato, espantada e com surpresa evidente. Os olhos estavam arregalados, a boca aberta em surpresa poderiam até engraçados de se observar, se Isabella não estivesse tão magra ao ponto de suas bochechas estarem um pouco fundas.

— Charlie?! — demandou, e confirmei como se fosse óbvio. — O que faz em casa? Pensei que iria trabalhar até tarde hoje.

— Peguei folga mais cedo. — ela murmurou um simples "uhum" em resposta enquanto se dirigia até a cozinha e eu seguia-a.

Me apoiei no batente da porta enquanto olhava minha única filha ir até à geladeira, claramente buscando algo para comer — coisa que me surpreendeu, ela parecia estar se equilibrando bem, e eu tinha conhecimento de que Isabella só comia para se manter em pé. Então por que estava comendo mais do que o necessário?

— Filha, eu... queria conversar com você. — disse sério, um pouco hesitante, mas no final firme. Vi Bella parar na porta da geladeira, com a mesma ainda aberta e ela claramente em um impasse.

O silêncio a seguir me fez questionar o porquê dele. Isabella sabia que eu estava fazendo de tudo para convencê-la a voltar a morar no Arizona, e isso incluía em tirar folgas mais cedo para passar mais tempo com ela e conversar nesse meio tempo.

— Hum... — ouvi um murmúrio, em seguida vendo ela fechar a geladeira com uma das mãos cheia de morangos — Bom, eu... — exprimiu-se com certa dificuldade, e comeu dois morangos — claramente dando mais tempo a si mesma.

Levantei uma sobrancelha enquanto olhava-a.

— Aonde vai Isabella? — questionei firme, e ela fechou os olhos, parecia… culpada?

— Eu... Eu vou… — foi cortada quando uma buzina fez-se presente, mas isso pareceu dar-lhe coragem para continuar — Vou sair com Jessica agora. Vamos no cinema com mais quatro pessoas.

Aquilo me surpreendeu, definitivamente me surpreendeu. Então ela estava mesmo falando a verdade quando disse que iria sair. Isabella estava… Estava tentando ser uma adolescente normal?

— Me desculpa Charlie, sério! Se quiser que eu fique para vermos TV e ter uma...

— Não. Não Bella, está tudo bem. — cortei-a de imediato, e a mesma pareceu surpresa.

— S-sério? — questionou, e ouvimos outra buzina do lado de fora. Isabella ignorou a mesma.

— Sim, está tudo bem. — cheguei mais perto da adolescente, que parecia um pouco alheia ainda.

Por quê a surpresa? Não é como se eu fosse um policial em cem por cento do tempo.

— É bom que saia, filha. — coloquei uma das mãos em seu ombro, e isso pareceu acordar Isabella, que me olhou agradecida.

O seu sorriso — um pouco fraco, claro — me fez ver que, no fundo, ela realmente estava tentando superá-lo.

— Obrigada, pai. — concordei, claramente não sabendo lidar bem ao ouvir a mesma me chamar de "pai".

— Agora vá! Acho que sua amiga vai desistir se você não sair agora. — pareceu dar um "clique" acima da cabeça de Isabella e a mesma rapidamente saiu correndo para fora. Mas antes dela sair porta afora gritei: — Tente não cair, Bella!

— Pode deixar, Charlie! — gritou de volta enquanto fechava a porta e provavelmente saia correndo para não perder a carona de sua amiga. Sorri com isso, é... Ela iria conseguir.

.

.

.

22:34 Horas da Noite

Eu estava deitado no sofá enquanto, de minuto em minuto olhava o relógio na parede.

Renée havia me dito mais cedo por mensagem que iria ligar hoje, ou, que eu poderia receber uma ligação às dez horas da tal Lohana. E até agora, nada.

Não conseguia prestar atenção no jogo de basquete que passava na TV, pois só queria ter uma resposta, e não importava de quem seria. Poderia ser de Renée, de Lohana, até de Phil. Com tanto que eu tivesse alguma resposta estava tudo bem, mesmo que a mesma fosse negativa.

Eu estava tão alheio ao redor que nem percebi quando peguei no sono.

.

.

.

Ouvi alguém me chamando ao fundo. Remexi-me e murmurei algo que nem eu mesmo compreendi ou sequer ouvi. Pressionei as têmporas e rapidamente senti uma temperatura fria em contato de algum lugar de meu corpo.

Estranho... Eu não me lembro de-

— ...rlie! Charlie, acorda! — uma voz baixa chamou-me devagar, e eu ainda sentia-me remexer um pouco. Mas o que-

— Hum? — murmurei enquanto abria um dos olhos e me virava para trás assim que percebi estar com o rosto colado no tecido do sofá.

— Tem alguém no telefone — finalmente notei ser a voz de Isabella. Ela já estava em casa? Não havia ido ao cinema? — parece uma voz feminina e-eu não sei, ela quer falar com você — após uns segundos parado esperando meus olhos se acostumarem com a luminosidade da luz da sala, eu arregalei os mesmos e me levantei o mais rápido que eu pude.

— Ela ainda está na linha? — questionei assim que me sentei no sofá, vendo Isabella se afastar um pouco e me olhar com uma sobrancelha arqueada — provavelmente estranhando meu comportamento —, parecendo pensar se perguntava alguma coisa ou não. Mas acabou apenas concordando de leve.

— Sim, está sim. — foi a única coisa que ouvi sair dela. Sua voz estava tão baixa que a olhei para tentar descobrir o porquê da mesma estar assim, e foi então que notei como ela se encontrava.

Isabella estava completamente encharcada. Desde os cabelos até a roupa e sapatos. Mas rapidamente compreendi ao ouvir o som de um trovão cortar os céus e a chuva lá fora se intensificar — não que já não fosse óbvio.

— Eu acabei pegando chuva enquanto voltava da casa de Angela. — explicou-me assim que viu que eu a observava além da conta.

A morena abaixou o olhar em direção aos sapatos ensopados e eu apenas soltei um suspiro.

— Tudo bem, apenas... Vá tomar um banho antes que fique doente. — levantei-me enquanto pronunciava lentamente ainda com a voz "grogue" graças ao sono e me dirigia até a cozinha, onde provavelmente estava a ligação ainda em curso.

Pude ver Isabella confirmar rapidamente e subir quase correndo as escadas, indo até seu quarto pegar alguma roupa para se trocar no próprio banheiro, provavelmente.

Cheguei até a cozinha, indo diretamente até o telefone pregado na parede da mesma, atendendo o mesmo rapidamente.

— Alô? — perguntei com certa insegurança, achando que a pessoa do outro lado já havia desistido após tanta demora.

— Olá, senhor Swan. — a voz parecia... alegre? Talvez estivesse sorrindo do outro lado.

— Senhora Waterhouse?

— Oh, não, não. Aqui é a filha dela, Anna Lawrence Waterhouse, sua esposa contatou minha mãe essa manhã, mas ela não pode ligar por problemas pessoais de última hora, desculpe. Queria falar algo, senhor Swan?


Notas Finais


━♡' Comentários são importantes para que a autora não desanime e a fanfic não caia.

━♡' Se gostou, não se esqueça de deixar seu favorito — caso não tenha deixado ainda —.

É hoje que eu apanho por parar em uma parte tão boa. ~Akaoskwo (isso é uma risada) Mas o capítulo já estava bem longo ((3k meu povo!)), porém o próximo será quase uma parte dois, caso ele saia exatamente como eu estou planejando. Vou focar na Renée para que vocês vejam de todos os pontos/lados/ângulos e depois foco na Lawrence! Aiai ~ ah, e o... sexto capítulo irá ser focando na Isabella mais uma vez, para vocês verem como ela chegou ensopada em casa e tudo mais. É realmente crucial mostrar todos os pontos de vistas, mas eu achei que fazer isso tudo em apenas um capítulo ficaria longo, levemente repetitivo e talvez extremamente cansativo de se ler. Então... Paciência meus caros! Que até o oitavo capítulo a Lawrence toma conta dessa fanfic. q

Enfim, me desculpem pelo tamanho e "isso" tudo, mas eu juro que era realmente necessário. Digamos apenas que eu não sou como as outras autoras que só partem pra parte crucial logo de uma vez. É como se fosse uma série, vocês veriam tudo em três ou cinco episódios? Tipo, a personagem sendo apresentada, a outra chegando e já animando a mesma e os caramba a quatro? Em três episódios? Sério? Claro que não! Por isso eu digo: paciência em um leitor meu é essencial! Mas me desculpem se esse não era o capítulo que vocês esperavam. Tentarei melhorar aos poucos.

Reforçando apenas que: minha fanfic tem fases, eu diria. Como mini-temporadas, digamos assim. Existe a fase em que as coisas estão péssimas (até o capítulo 5, digamos); a fase em que as coisas começam a mudar (6 em diante) e por aí vai. Entendem?

Enfim, se você chegou até aqui: o que achou? Está muito monótono? Chato? Extremamente repetitivo? Hum ~ Diga-me nos comentários se for de seu agrado. Irei amar ver suas opiniões.

Tá, parei. Já falei demais.
Espero que tenham gostado, e nos vemos no próximo capítulo! ♡'


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...