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História Stronger Feeling - Capítulo 39


Escrita por: IzaaBlack

Capítulo 39 - Capítulo 39


Pov Daryl

Ainda não consigo acreditar nessa coisa de festa. Simplesmente não entra em minha cabeça. Vejo que todos do grupo estão atordoados, mas que vão assim mesmo.

Mais cedo sai novamente, dessa vez com Natasha, e encontramos um cavalo e Aaron. Nenhum dos dois trouxe muita diferença para o que sinto.

Assim que passamos pelo portão Ian aparece para puxa-la para um plano qualquer. Posso sentir sua frustração com isso.

Passo um tempo com Judy, para que Carol possa fazer um papel ridículo de dona de casa e Beth possa se inserir no hospital. Alguns momentos depois Natasha entra sendo arrastada por Maggie.

— Pelo amor de Deus Maggs me deixa em paz- diz fincando os pés no chão e se recusando a sair do lugar.

— Não mesmo, você vai nessa festa também me ajudar a aguentar essa coisa toda.- diz a morena batendo o pé.

— Aguentar? Não minta, você ta louquinha pra ir em uma festa- acusa cruzando os braços.

— E você também- acusa de volta- Glenn já me contou que você amanhecia nas festas e shows. Por que a frescura agora?

— Glennie é um fofoqueiro- rosna irritada, rolando os olhos - É desperdício de recurso e você sabe.

Olho a cena toda atônico, entendendo que posso ter uma influência nessa decisão de não ir.

Em algum momento Beth entra correndo e começa a participar da coisa toda.

— Tá bom, ta bom.- responde por fim. Então se desvencilha delas e vem até mim.

— Oi gracinha- diz voltando as origens. Gosto e odeio disso.
As duas Greene sobem as escadas saltitando e ficamos só os dois na sala.

—Oi loira- digo encarando-a nos olhos. Ainda acho que tem algo que ela não está me contando.

— O que decidiu sobre a festa?-pergunta enquanto deixa Bravinha brincar com sua mão.

— Você sabe que esses lugares não são para mim- digo desconfortável.

—Sei. É claro que sei.- com a mão livre faz um carinho em meu rosto e depois se afasta. Meus olhos captam o brilho do anel que lhe dei q tanto tempo atrás  - Eu vou. Eu sei que existe toda essa coisa de estarmos casados mas eu não sou o tipo de pessoa que pede permissão.

— Eu sei- digo sorrindo divertido. - eu sabia muito bem quem eu estava pedindo em casamento.

Ela abre um sorriso lindo e levanta na ponta dos pés para um beijo, que eu retribuo sem hesitar. Nos separamos com os resmungos de Judy.

— Quando eu voltar, vamos aproveitar o quarto que ganhamos- avisa naturalmente, passando a ponta das unhas em meu braço e ativando todas as funções nervosas do meu corpo.

Deus, um dia essa mulher ainda me mata.
      (...)

Não sei quanto tempo elas ficam lá em cima, mas sei que demoram a descer. Glenn espera por Maggie jogado no sofá, enquanto Ian anda de um lado para outro, tentando disfarçar o fato de que está esperando por Beth.

Carol está enchendo o saco, dizendo que eu deveria ir e tentar quando ouço risadas femininas e viro em direção a escada automaticamente. 
Não vou mentir e dizer que estão todas lindas. Eu não saberia dizer como nenhuma das Greene está, porque estou ocupado demais comendo minha mulher com os olhos. Puta que pariu.

Isso mesmo, comendo. Não vou mentir e dizer que eu só observei. Ela sempre foi linda, sempre exerceu um grande poder sobre mim, mas ali com um vestido vermelho que vai até a metade das coxas que deixa ela totalmente sexy, um batom vermelho nos lábios e os cabelos arrumados, isso passa de qualquer limite. Tudo o que quero é borrar aquele batom, bagunçar aquele cabelo e arrancar aquele vestido. Quero arrastá-la para o tal quarto nesse exato momento.

Não consigo desviar o olhar e ela sabe. Deus ela sabe exatamente o que está causando em mim.

— Se eu não te conhecesse diria que acabou de encontrar uma caça- sussurra em meu ouvido quando está próxima o suficiente.

Puxo-a pela cintura para mais perto de mim e escondo o rosto em seu pescoço, aproveitando para beijar ali.

— Você definitivamente é a minha caça- digo contra sua pele.

— Estou quase deixando de ir nessa maldita festa- diz de forma arrastada.
Ah como eu queria que ela fizesse isso. Deus, como eu queria. Mas ela não o faz, e assisto todos sairem para a festa.

Gostaria de dizer que não me importo com o fato de ela ir sem mim, mas me importo. Não porque sou o tipo de pessoa que prende a outra, mas porque odeio ficar sem ela.

O convite de Aaron ecoa em minha cabeça e pensando bem não tenho nada  a perder.
Tomo um banho e caminho até lá. Penso em desistir mas a porta se abre antes que eu possa fazer algo, então dou de ombros e entro.

POV Natasha.

Enquanto caminho com Glenn, rindo de uma bobagem qualquer, ainda sinto meu corpo todo gritar por Daryl Dixon. Eu poderia ter ficado. Deus, eu até quis ficar, mas eu gosto dessa possibilidade de fazer algo sozinha. Amo o Dixon de todo o coração, e passei a amar ainda mais quando ele aceitou tão bem o fato de eu vir.

Me deixo distrair com o casalzinho maravilhoso e entramos juntos na festa. Como eu tinha imaginado era nada mais nada menos que um evento que desperdiça tempo e suprimentos.

Faço o possível para me distrair e me divertir, assim  como uso esse tempo para separar as pessoas úteis das inúteis, das idiotas para as dispostas a melhorar. Pete é um belo bosta, a mulher da maquina do macarrão me dá nos nervos, Spencer, outro filho de Deanna, é menos idiota que o outro e parece ter salvação.  Reg comenta sobre uma coisa ou outra da comunidade, mas escapo disso com a ajuda de Glennie.

Evito cuidadosamente Ainden, sabendo que se ele se aproximar vai levar um soco meu e outro do coreano.

Fico feliz em notar a aproximação ainda maior de Beth e Ian, sabendo que depois do primeiro beijo de hoje eles não vão se largar mais porque vejo que é mais que desejo, é sentimento.

Encontro Carl sozinho e desconfortável em um canto e rumo em sua direção sem pensar duas vezes.

— Qual o problema?- pergunto me sentando ao lado no sofá.

— Esse lugar é o problema- diz sem me olhar.

— Você não consegue né?- pergunto me encostando mais ao sofá.- Se aproximar desses adolescentes que não sabem como é lá  fora. Fingir que o mundo é o mesmo.

— Como sabe?- pergunta finalmente me olhando.

— Porque também não consigo.- digo sincera- o mundo lá fora continua acabado. Não vai mudar só porque aqui é tudo ok. E sinceramente gosto que não se esqueça. Mas isso não te impede de fazer amizades.

Olho para o grupo de adolescentes por um momento.

— Eu sei. - ele volta a olhar para frente- estou tentando lidar com isso.

— Eu apostaria na garota- digo me levantando- o garoto parece um belo babaca.

— Você é tão sincera.- diz sorrindo e se levantando também. - Adoro isso em você.

— Eu sei- digo lançando uma piscadinha - até mais.

— Tasha?

—Sim?

—Você está linda.- diz coçando a cabeça sem graça.

— Você também. - digo com um sorriso enorne no rosto.

Bem, parece que a noite já acabou. Lanço um tchauzinho para Glenn e Maggie e saio da festa.

Meus passos ecoam pela rua deserta, mas não me importo com isso. Meus ouvidos treinados me avisam que tem alguém atrás de mim, e eu instantaneamente fico mais alerta.

Me movo para pegar minhas saís e encontro o  vazio. Os passos aceleram, mas não me dou ao trabalho de fazer o mesmo.

— Oi bonita- diz Aiden aparecendo ao meu lado com um sorriso sujo no rosto.

Aperto os dentes cheia de raiva quando noto seu olhar descer por todo o meu corpo.

— Por que está tão calada? Tão gostosa assim...ah eu estive pensando e acho que você deveria ir para minha cama hoje.

— Vá se ferrar- digo sem parar de andar ou olhar para ele. Minhas mãos se fecham em punho, e sinto raiva.

—Está se oferecendo?- pergunta aproximando bruscamente e tentando agarrar minha cintura.

Giro instantaneamente e enfio um soco em seu rosto. Ele solta uma exclamação alta de dor e surpresa e cambaleia para trás. Aproveito isso para dar um ótimo chute, usando o salto ridículo que uso para espetar sua barriga.

Ele cai como um saco de batatas, mas se move e puxa uma arma.

— Acho que agora podemos conversar direito- diz com a arma apontada para mim.

Não sinto medo. Na verdade não sinto nem receio. Meu impulso é arrancar o salto do pé e jogar em sua cara, mas antes que eu me mova para fazer isso um vulto passa por mim e Aiden está no chão. Ouço barulho de soco atrás de soco e em meio a semi escuridão escuridão da rua eu entendo que é Daryl.

Ele rosna e xinga, enquanto Aiden grita por socorro. Me movo para para-lo, sendo ajudada por Aaron.

Pov Daryl

Depois de um jantar estranho na casa de Aaron e Eric, mas agradável, resolvo que é hora de ir embora. Estou na porta, me despedindo de forma desconfortável dos dois quando ouvimos uma exclamação alta no lado de  fora.

Eu e Aaron nos movemos para fora rapidamente e a cena que encontro me tira do sério. Um babaca aponta uma arma para minha mulher e a ameaça.

Deixo de pensar com clareza e pontos vermelhos de raiva aparecem em minha visão enquanto me jogo em cima dele.

Soco sem parar, deixando-o preso no chão. Ouço o som do osso de sua nariz quebrando e tenho vaga noção do sangue e dos gemidos de dor. Ninguém ameaça minha mulher. Ninguém.

Alguém me puxa para longe dele e percebo que é Aaron, logo depois Natasha.

Assim que ela me toca paro de remexer tanto, porque não quero atingi-la. 
Me desvencilho dos dois e me viro para olhar para o filho da puta.

— Chegue perto de minha mulher de novo e mato você.  Olhe para minha mulher de novo e mato você.  Não brinque com isso garoto-rosno em sua cara e vejo o medo brilhar em seus olhos. Pego a arma no chão- vou ficar com isso.

Em meio a toda a minha raiva só penso em alcançar Natasha, então enlaço sua cintura e começo a andar em direção a casa.

enho uma vaga noção dela se despedindo de Aaron e falando algo sobre estar tudo bem.

O caminho até a casa parece uma eternidade, ao mesmo tempo que é um piscar de olhos. Imagino que essa surra que dei no filho da puta vai trazer problemas, mas não dou a mínima.

Ando de um lado para outro na sala de estar, xingando baixo.

— Daryl?-sua voz é calma e me viro para encara-la.

— Você está bem? - pergunto me aproximando dela.

—Ótima- responde sorrindo e me enlaçando o pescoço.

—Aquele filho da puta- xingo baixo de novo, a cena voltando a minha mente.

— Eu sei. Filho da puta mesmo.- diz me encarando seriamente- mas não vou perder minha noite por causa dele.

Antes que eu processe o que disse ela aproveita os saltos que lhe dão altura e me beija.

Reajo agarrando fortemente sua cintura e explorando mais de sua boca. Ela me arranha e sorri entre o beijo.Perco qualquer controle, e vou acabar com a saudade que sinto.Caminhamos entre beijos até nosso novo quarto e fecho a porta com um chute.

Sorrio ao ver que seu cabelo antes arrumado agora está bagunçado e que seu batom vermelho está todo borrado. Puxo-a de volta e a beijo intensamente enquanto minhas mãos se movem para o zíper do vestido. Arranco ele de seu corpo violentamente, deixando o chão de qualquer jeito e deixo minhas mãos passearem por seu corpo livremente, apertando seu corpo, sua pele macia.
Vou para seu pescoço e distribuo beijos e chupões adorando os sons que saem de sua garganta.

Ela começa a reagir e tira meu colete apressadamente. Não sei bem como, mas logo minha camisa também já está no chão.

Jogo-a na cama e subo em cima dela em seguida. Ela arranha minhas costas e beija meu pescoço.

Nos amamos por muito tempo, matando a saudade que a estrada nos trouxe. Tudo intenso, variando entre rápido e brusco, e lento e intenso.

—Amo você- ela me diz quando estamos ambos satisfeitos e cansados. 
Está deitada em meu peito, enquanto um de meus  braços a rodeia.

— Também amo você- respondo.

— Eu sei

Fico tranquilo por um momento, quase adormecendo, mas me lembro  da cena de mais cedo.

—Amanhã vamos buscar suas saís- digo abrindo os olhos- Nem ferrando que eu vou te deixar desprotegida. Aquele filho da puta!

—Ótima ideia- responde se virando para me encarar- Se aquele filho da puta chegar perto de mim de novo quero poder cortar o pau dele tranquilamente.

Solto uma risada e a abraço mais.

— É por essas e outras que te amo- digo e me deixo adormecer.

Os problemas que podem surgir por causa disso enfrentamos amanhã.



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