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História Stronger Feeling - Capítulo 50


Escrita por: IzaaBlack

Notas do Autor


Hey!

Capítulo 51 - Capítulo 50


POV Daryl

Aguentamos Jesus por mais um tempo: a quantidade de minutos exata para buscarmos nossa parte de suprimentos em Hilltop.

A maioria até mesmo gosta dele, e se eu deixar meu lado irracional de lado por um momento, posso admitir que o cara pode ser uma boa pessoa, mas não o faço.

Os mantimentos eram tudo o que precisávamos. Literalmente. Então a partir do momento que suprimos essa necessidade, conseguimos viver melhor, mais calmamente, o que quer dizer que eu tive mais tempo para viver com Natasha.

Testamos todos os cômodos de nossa nova casa, e ela ficou muito animada com aquele negocio de decorar o lugar. Um quadro aqui, uma poltrona azul no quarto, um enfeite na sala. Cada pequena conquista dela me rendia um sorriso lindo, que eu queria permanentemente naquele rosto.

Depois de trabalhar com Tyresee em algumas coisas para a horta de Maggie, vou até em casa em busca de uma ferramenta especifica, e tenho a feliz surpresa de encontrar a Loira lá também. Ela entra depois de mim, suada e resmungona, parando de falar bruscamente quando me nota na sala.

-Ah, oi- diz coçando a cabeça e abrindo um sorriso de lado.

-Oi- respondo com os olhos fixos em seu corpo. Está suada em uma blusa regata branca, e calça jeans apertadas. Incrivelmente sexy.

-O que faz aqui?-pergunta fazendo um sinal para que eu olhe em seu rosto.

Dou de ombros.

-Procurando uma ferramenta. Você?

-Atrás de um banho.- responde sorrindo de lado e se virando para sair da sala. Antes de chegar ao primeiro degrau da sala se vira para mim.- Quer me acompanhar?

Largo a ferramenta no chão com um baque seco e sigo em sua direção como se fosse minha caça. Ela ri divertida quando jogo-a no ombro e subo as escadas rapidamente até o banheiro em nosso quarto.

Ela mal tem os pés no chão novamente e já estou agarrando-a. Exijo passagem para minha língua e ela cede depois de um sorrisinho. Arranca minha camisa com rapidez, e desce as unhas por minhas costas. Me empurra contra a parede, e passa os beijos para me pescoço.

Arfo e rosno, perdido em sensações, minhas mãos apertando sua bunda com força. Ela arranha minha barriga, e seus mãos finalmente chegam ao cós de minha calça. Os beijos no pescoço descem para meu peito, e passam pela barriga. Não consigo me focar.

Ela tira minha calça lentamente, passando as unhas pelas  minhas coxas, me levando a loucura. A puxo para cima e tomo seus lábios com violência, assim como arranco suas roupas cheio de necessidade.

Entro dentro dela de uma vez, um grunhido escapando de meus lábios assim como um gemido dos dela. Os corpos se movem em sincronia.

  Só depois de satisfeitos que tomamos um banho, e ainda assim nos divertimos durante o mesmo também.

-Abraham vai me zoar para sempre por causa desse chupão- resmunga depois de vestida se olhando no espelho- e vai contar a  Glenn que também vai faze-lo.

Ela e Abraham viraram ótimos amigos depois de trabalharem juntos na construção, e agora ele está com Sasha. Os dois estão juntos para valer, e Natasha não se cansa de encher o saco do casal, zoando e rindo, carinhosamente,  e sei que ele vai realmente aproveitar a oportunidade de revidar.

- E o que vai fazer quanto a isso?- pergunto divertido e ela joga o cabelo para trás sorrindo.

-Pelo menos nós nos divertimos essa manhã, enquanto eles trabalhavam, então vou dizer para guardarem a inveja para eles mesmos.

Balanço a cabeça negativamente.

-Claro que vai.- digo mais para mim mesmo que pra ela.

Saímos da casa juntos, e cada um vai para seu respectivo serviço do dia. A última semana foi tranquila e produtiva.

(...)

É quase meio do dia, quando Denise me aborda e pede para ir com ela em busca de uns remédios em um lugar abandonado qualquer. Acabo concordando, e Rosita vai comigo. Deixo recado com Ian para Natasha, explicando minha saída, já que a mesma saiu com Carl, Abraham, Eugene e Beth em reconhecimento de não sei o que.

Vamos em uma caminhonete velha e tenho que ouvir até mesmo Denise me ensinando como dirigir uma. É até divertido. Ela também conta sobre seu irmão e o quanto está bem com Tara.

Encontramos bons remédios, e observo que Denise está na verdade tentando lidar com tudo o que está acontecendo ao seu redor e evoluir. É uma boa, porque o mundo que temos agora é uma merda e não espaço para fraco, mas ainda assim tento mantê-la longe das merdas.

Voltamos pelo caminho mais curto dessa vez, mesmo que eu não ache uma boa ideia por puro instinto, e  em determinado momento sinto falta de Denise que ficou para trás. Um grito baixo atrás de nós faz com que eu e Rosita voltemos correndo nessa direção para encontra-la atracada com um walker.

Me movo para acabar com isso, mas ela pede para deixar com ela. Finalmente ela consegue acabar com o walker, e em seguida vomita. Noto que a merda toda foi por causa de um cooler, que poderia ter ou não uma bebida em especial que ela queria pegar pra namorada.

-Qual o seu problema?- grito com ela irritado e ela me olha indignada- Correu esse risco desnecessário por apenas uma lata de refrigerante.

-Não-ela grita de volta- Corri esse risco porque precisava aprender, porque preciso evoluir, porque não sou como vocês que sabem o que e quando fazer as coisas. Ninguém pergunta  a vocês o que vão fazer e não precisam de aprovação de ninguém. Não se engane Daryl, te escolhi para vir comigo por que me lembra meu irmão e me sinto segura com você, não para mandar em mim e me impedir de tentar. Fui eu quem encontrei o lugar, pesquisei as saídas e escolhi isso.

-Eu sei...

-Você é uma pessoa incrível ,e  só tem que entender que eu também quero ser. Quero ser como vocês, e assim poder sobreviver a esse mundo e ter um futuro maravilhoso com a mulher que eu amo, com tudo...-de repente uma flecha sai por seu olho, e ela engasga- tudo...

Me movo para amparar seu corpo, que estremece e cai. Rosita guincha ao meu lado, totalmente atordoada. Estou totalmente em choque, sem entender nada do que está acontecendo, olhando bobamente para a flecha que sai de seu olho. Minha flecha.

Olho para frente e vejo Dwight com uma besta um pouco menor que a minha, sem nenhuma munição, com muitos homens ao redor. Eles se aproximam apontando armas para nós. Quero partir para cima dele, mas Rosita me pede calma, me pede que não o faça. Em seguida eles mostram Eugene, que está de refém. Meu coração falha uma batida, porque ele estava com Natasha aqui fora.

Estamos cercados e não vejo nenhuma saída sem colocar a vida de Eugene em risco, ou até mesmo a de Natasha e o resto do grupo, caso sejam reféns em outro lugar.

-Era pra você, sabe- diz ele apontando para mim- Mas essa coisa tem um coice e tanto e ainda estou aprendendo. Sabe acho que a sua é melhor, quero ela. Da ultima vez você se recusou, mas acho que dessa vez não aceito não como reposta.

Rosno baixo, pensando em mil maneiras de matar esse filho da puta, ainda muito atordoado com a morte de Denise para pensar com clareza, sabendo que é minha culpa e apenas minhas. Que falhei com mais uma pessoa.

Tiro a besta das costas vagarosamente e coloco no chão com um baque seco. Antes que Dwight possa passar Eugene para o cuidado de outro capanga esse supreendentemente morde o pau dele.

Dwight grita e tiros começam do outro lado da floresta, neles ao invés de nós. Puxo Rosita para se proteger e alcanço minha arma para atirar também. Vejo no canto Abraham e Natasha atirando certeiramente em muitos deles.

Infelizmente Dwigth e outros três conseguem fugir, não consigo atingi-lo a tempo. Quero continuar atrás do filho da puta, me vingar, acabar com sua vidinha medíocre, mas não deixam que eu o faça.

Abraço Natasha, aliviado, e agradeço a ela e a Abraham por sua ajuda. Eugene foi atingido de raspão e temos que leva-lo para ter cuidados.

-E o resto do pessoal que saiu com vocês?-pergunto preocupado.

-Em Alexandria seguros- responde Tasha prontamente.

-Porque se separaram?- pergunta ROsita.

-Abraham teve  um desentendimento com Eugene,  que saiu sozinho. Mandei Beth e Carl para trás e eu e o ruivo viemos atrás do cientista de longe, só para garantir sua segurança, mas chegamos tarde, e só continuamos seguindo o rastro.

O caminho de volta é silencioso, a tristeza se abatendo sobre nós. O corpo sem vida de Denise vem no banco de trás do carro em que estou com Natasha, e sinto como se o peso do mundo estivesse em minhas costas.

Me afasto dela assim que chegamos, mas me encarrego da cova de Denise e de tudo o que for preciso.

Rick, Natasha e Glenn tentam falar comigo, mas me recuso, me fechando em mim mesmo. Quero vingança e vou atrás de uma.

Eu e Natasha temos uma briga feia, ela sabe o que quero e não concorda nem um pouco.

-Trabalham para o Negan Daryl- grita irritada- O que quer dizer que não finalizamos aquilo, e que mais deles estão por ai. Podem ser muitos. Não sabemos nada. Nada.

-Não me importa- grito de volta, e saio de casa batendo a porta atrás de mim.

Sigo para a moto sem olhar para trás e saio portão a fora. Tenho a impressão de ouvir um “Não” gritado antes de sair, mas não me dou ao trabalho de olhar para saber de quem é.

Meu peito está apertado. Eu deveria ter protegido-a. Ela confiou em mim para isso, mas tudo o que recebeu foi uma flecha que era para mim. A culpa repuxa em todo o meu ser.  Fui fraco, e não matei aquele homem quando pude, e em resposta ele volta e mata um dos meus.  Inaceitavel.

Quero vingança e é o que vou ter.

(...)

Escondo minha moto no mato em um lugar especifico, próximo ao lugar em que Denise perdeu a vida porque não pude lidar com isso e então começo a procurar rastros.

Não é muito difícil de encontrar, mas perco-o varias vezes, o que só me deixa mais e mais frustrado.

Cerca de meia hora depois de estar em minha procura ouço barulhos em meu rastro, e então uma Natasha furiosa aparece. Está com um pequeno grupo composto por Glenn, Rosita e Michonne. Quero Ignora-los, mas não acho que seja possível. Nunca é e nunca foi. Principalmente com minha mulher ali.

-Está sendo irracional, Daryl- resmunga assim que está no meu campo de visão e audição, e caminha até mim com passos decididos.

-Não sei porque está tão surpresa- respondo com raiva explodindo em mim.

-Não estou- rosna na minha cara- Não mesmo. É o que faz, pega a culpa de tudo ao seu redor, e então se fecha. Porra Daryl,, não faz isso comigo.

-O conheci antes- digo irritado- e se o tivesse matado quando tive a chance isso não teria acontecido.

-Ou então outra pessoa teria feito- diz exasperada- Não é sua culpa, é dele.

Balanço a cabeça negativamente. Rosita e Michonne tentam me fazer parar também, mas dispenso suas pelavras com um movimento de mão.

-Vá para casa, Natasha. Voltem todos, não preciso de vocês- digo e então passo por eles sem olhar para trás.

Ela rosna e resmunga, mas não fico por perto para lidar com sua raiva.

(...)

Depois do que parece uma eternidade  andando pelo terreno e sentindo raiva de mim mesmo, encontro o rastro mais forte e o sigo sem problemas. Vejo uma espécie de fogueira no chão, e sinais de que pessoas estavam aqui. Me aproximo com cuidado e sou surpreendido por Glenn, Natasha, Michonne e Rosita amarrados sentados no chão.

Eles resmungam contra os panos que os impedem de falar, tentado me avisar alguma coisa, e antes que eu possa processar o que está acontecendo um tiro ecoa atrás de mim, e uma dor lancinante em meu ombro me lança para frente.

-Você vai ficar bem- diz Dwight e posso sentir a ironia em sua voz.

Caio de joelhos e perco a consciência por uns momentos, ou algo muito perto disso.

 



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