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História Stronger Than Love - II. Amigos... pelo bem do grupo!


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos!
Peço desculpas por ter demorado tanto pra vir postar. Imprevistos me impediram de ter acesso decente a internet, por isso quase não entrei aqui nos últimos dias, mas ontem tudo voltou ao normal e aqui estou! Tentarei não ficar mais tanto tempo sem postar. Logo vou atualizar minhas outras fics também, prometo!
Obrigada por favoritarem e comentarem na história *-* É tão importante pra mim ver que gostam do que escrevo.. obrigada mesmo!
Espero que gostem do capítulo novo sz

Capítulo 2 - II. Amigos... pelo bem do grupo!


Fanfic / Fanfiction Stronger Than Love - II. Amigos... pelo bem do grupo!

Só percebi para onde estávamos indo quando passamos pela placa de boas vindas de Forks.

– Argh. La Push, Walle? – perguntei com uma sobrancelha erguida.

– Sim – ele sorriu. – Vim aqui ano passado com meus pais e me diverti muito. Vai ser legal, Angie! Os Quileutes são um povo muito interessante e tem toda aquela floresta e aquela praia e...

– E é frio. Mesmo no verão – estremeci.

Ok, então Seattle não é a cidade mais quente do mundo, mas eu estava acostumada com o clima ameno do verão de Seattle, e sabia bem que La Push era fria, mesmo no verão.

– Vamos nos divertir, Angelica – Bobby colocou sua mão por cima do meu ombro e eu dei um sorriso de canto.

– Claro que vamos. O problema é que eu nem ao menos trouxe roupas quentes – fiz um bico para Walle, que sorriu para mim.

– Pedi para as mães de vocês todos para colocarem roupas de frio em suas malas ontem à noite. Disse a elas que estava fazendo segredo sobre o lugar para onde íamos.

Arregalei os olhos ao olhar para meu melhor amigo. Nunca imaginei que ele pudesse ser tão maquiavélico assim! Simplesmente fiquei sem palavras.

O resto do caminho foi fácil, levando em conta que de Forks à La Push a viagem era extremamente rápida. Quando estávamos perto da entrada de La Push, vimos um Volvo prata parado de frente a um Rabbit vermelho lindíssimo. Passamos rápido, mas parecia que as três pessoas paradas entre os carros estavam discutindo, uma garota e dois caras, cada um encostado em seu carro enquanto a garota ficava no meio, olhando de um para o outro. Doidos, presumi, enquanto virava de novo para frente e observava a estrada.

Chegamos a Pousada de La Push e Walle estacionou o carro para que pudéssemos descer, então fomos até a recepção, onde fomos recebidos por uma senhora de uns cinquenta anos, o sorriso simpático e contagiante que pareceu aumentar ao nos ver.

– Olá! Sejam bem vindos. Em que posso ajudar?

– Oi. Gostaríamos de alugar alguns quartos pelo mês – Walle tornou-se o porta-voz.

– O mês todo? – a senhora perguntou, surpresa.

– Ah, sim. Viemos passar as férias de verão aqui.

– Certo. Quantos quartos?

Walle nos olhou, indeciso, apesar da resposta ser óbvia.

– Dois? – ele respondeu, porém, sua entonação parecia uma pergunta.

– Beth, você se importa de dividir o quarto comigo? – perguntei.

– Sem problemas – ela sorriu.

– Então queremos dois quartos, senhora. Um com duas camas e outro com três, ou uma de casal e uma de solteiro – respondi no lugar de Walle.

Conseguimos os quartos – um com duas camas de solteiro e outro com três – e depois de efetuarmos o pagamento adiantado, pegamos as chaves e íamos saindo da recepção quando me lembrei de algo.

– Ah, senhora...

– Sim, querida?

– Você por acaso tem algum mapa de La Push? Sabe como é, turistas – apontei para meu grupo de amigos que esperavam do lado de fora da recepção.

– Oh, claro – ela deu uma risadinha e em seguida me entregou um pequeno mapa com indicações dos pontos turísticos de La Push. – Divirtam-se, crianças. E caso enjoem de nós, podem passear por Forks e por Port Angeles. Tenho os mapas, se precisarem.

– Ah, por favor.

Ela me entregou os dois mapas e eu agradeci, me retirando em seguida. Caminhei até os meus amigos e mostrei a eles. Encontramos os quartos rapidamente, lado a lado, e entramos primeiro no dos meninos e em seguida no meu e de Beth. O quarto era aconchegante, duas camas com edredons fofinhos, uma pequena televisão com um aparelho de vídeo, um banheiro, as paredes salmão, o piso de madeira, uma escrivaninha e um guarda-roupa embutido, além de três criados-mudos – um em cada lado da cama e um entre as duas camas –, três tomadas ao lado de cada criado-mudo e mais uma perto da escrivaninha, assim como uma para a televisão, um ventilador de teto que não devia ser muito usado e um abajur em cima de cada criado-mudo.

Deixamos as malas e decidimos ir jantar afinal, a viagem durara quase cinco horas e tínhamos sobrevivido apenas com pacotes de Ruffles e latas de Pepsi e nosso estômago já estava protestando pelos maus tratos. Com a ajuda do mapa, encontramos um restaurante perto e depois de colocarmos roupas mais quentes – graças a Walle –, fomos os cinco andando para o restaurante, onde pedimos peixe frito com porções de batata frita.

Quando estávamos todos juntos, minha animosidade com Richard não ficava tão evidente e quem olhasse de fora, jamais imaginaria que nós não gostávamos da presença um do outro. Divertimo-nos muitíssimo durante o jantar e depois, satisfeitos, pagamos a conta e saímos para andar pelas ruas de La Push. As casas eram simples e tão bonitas que era impossível não se apaixonar!

Com o frio aumentando, decidimos encerrar nosso passeio e caminhamos lentamente em direção a pousada em que estávamos hospedados.

– Bom, boa noite meninas – Walle disse, puxando-me para o aconchego de seus braços fortes, apertando-me com carinho. – Obrigada por ter vindo, Angie – ele beijou minha testa e piscou, fazendo-me sorrir.

Bobby abraçou a irmã e em seguida me abraçou enquanto Richard abraçava Bethany e quando chegou a minha vez, ficamos nos olhando, constrangidos.

– Ah, será que posso falar com você? – ergui uma sobrancelha – A sós – ele enfatizou, olhando para o resto do pessoal, que rapidamente, com as faces curiosas, entraram em seus quartos, deixando-nos sozinhos.

– O que foi isso? – perguntei, uma sobrancelha ainda erguida, tão curiosa quanto os outros.

Sem dizer nada, Richard segurou meu braço e levou-me até o local onde nosso carro estava estacionado e eu estranhei mais ainda.

– Só para ter certeza de que não vão nos ouvir – ele explicou e eu arregalei os olhos. – Certo, então... Angelica!

– Hm, sim?

– Quero pedir que, pelo menos durante esta viagem, deixemos nossas diferenças de lado e sejamos amigos, pelo bem do grupo e principalmente pela felicidade de Walle. Ele é nosso melhor amigo e se sente mal por que, muitas vezes, o fazemos escolher entre um e outro. Estou disposto a parar com as provocações e brigas para que as férias sejam tão boas quanto o possível.

– Oh!

Eu não sabia o que dizer. Passei os três últimos anos sentindo-me intimidada por aquele garoto, o fato dele ter conseguido a amizade de Walle tão rapidamente me gerou ciúme e eu sabia que parte de minha implicância com ele também era por causa disso. Nunca tinha pensado que ele engoliria o orgulho e me pediria algo assim... Mas pelo bem de Walle e também de Bobby e Bethany, eu podia segurar as provocações, não é? Podia?

– Angelica? – ele chamou, um sorriso sem graça nos lábios.

– Claro, hm... é! Posso fazer isso, quer dizer... amigos né? Claro! – eu não conseguia formar uma frase, tamanho meu espanto. Isso o fez rir, e eu pude sentir minhas bochechas esquentarem enquanto ouvia seu riso. – Você entendeu, né?

– Sim – ele disse quando parou de rir, seus olhos pousando sobre os meus. – Seremos amigos a partir de hoje e pelo resto das férias. Nada de brigas, combinado? – ele estendeu sua mão direita e eu rapidamente estendi a minha também, segurando na dele e balançando com firmeza.

– Combinado.

Ele sorriu quando soltamos nossas mãos e eu não pude deixar de retribuir. Apesar de não ser exatamente por nós que fazíamos aquilo e sim pela felicidade de nossos amigos em comum, me deixava feliz saber que passaria o verão sem brigas. Então rumamos até a porta de nossos quartos e antes que eu pudesse tocar a maçaneta, senti-o segurar meu braço e puxar-me para um abraço. Pega de surpresa, eu demorei um pouco para retribuí-lo e quando ele estava para me soltar, enrosquei os braços em volta de sua cintura. Senti seus braços novamente em volta de mim e dei um pequeno sorriso. Era esquisito estar ali, abraçando Richard Walker, mas ao mesmo tempo, era bom afinal, ele tinha um ótimo abraço, eu não podia negar.

Após alguns minutos, nos separamos e ele sorriu para mim. Sem pensar, retribui e o ouvi rir então revirei os olhos.

– Vá dormir, Richard.

– Pode me chamar de Rick, se quiser, como os meus amigos o fazem.

– Hm, vou pensar nisso.

– Boa noite, Angelica.

– Boa noite, Richard.

Entramos em nossos quartos ao mesmo tempo e eu pude ouvir o clic quando sua porta se fechou, um segundo depois da minha e quando olhei para dentro do quarto, Bethany estava sentada em sua cama, um sorriso simples nos lábios e eu suspirei. Aquela seria uma longa noite...


Notas Finais


Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Críticas e sugestões são bem vindas.
Beijos e até mais com capítulo novo sz


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