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História Stupid Wife - What...?


Escrita por: Horse

Notas do Autor


mano.... O QUE FOI ESSA ACEITAÇÃO TODA NO PRÓLOGO?

Cara, vocês são incríveis, sério.... Muito, muito obrigada por todos os favoritos e comentários, eu to chocada porque pensei que ninguém fosse se interessar e agora eu to com tanto medo de não conseguir responder todas as expectativas de vocês... Ugh! Eu não achei que tanta gente iria ler, mas eu escrevi esse capítulo aqui, ele é bem explicativo e vai explicar mais ou menos o que houve com a Camila.

Eu acho que... Enjoy?

Capítulo 2 - What...?


Minha cabeça estava latejando. Eu sentia meu corpo pesado, dolorido como se um caminhão tivesse passado por cima de mim.

Que porra de sonho foi aquele noite passada?

Abri meus olhos e me arrependi, a luz forte do quarto incomodou meus olhos. Voltei a fecha-los já xingando Ally mentalmente, com certeza devia ter sido ela que veio aqui e deixou a luz acesa. Quero saber quando ela irá parar com essa mania estúpida. Levantei da cama com os olhos meio fechados mesmo, entrei no banheiro e arranquei minhas roupas. Que horas são agora?

A água quente bateu contra meu corpo, gemi de satisfação. Era tudo que eu precisava. Abri meu olho esquerdo e procurei pelo sabonete. Desde quando essa bosta é azul? Ontem era laranja. Ally! Tenho certeza, ela precisa parar de invadir meu espaço. Esfreguei o sabonete nas mãos formando uma espuma, voltei a colocar o sabonete na saboneteira e passei as mãos com espuma pelo corpo, primeiro o quadril, barriga e subi para os... Espera aí! Arregalei os olhos e olhei para baixo.

― Meu Deus, eu tenho peitos! Eu tenho peitos. – eu estava incrédula, desde quando eu tenho peitos tão grandes e macios? ― Caralho! Que merda é essa? Será que eu ainda estou sonhando?

Eu estava assustada e hipnotizada ao mesmo tempo. Se isso é um sonho eu não quero acordar agora, é ótimo ter peitos tão gostosos de pegar assim. Fiquei os massageando com minhas mãos. Cara, isso é gostoso. Apertei meus mamilos entre meu dedo polegar e o indicador e os apertei, céus! É tão bom. Estava prestes a gemer quando ouvi a porta ser aberta, arregalei os olhos e soltei meus peitos imaginários, nem tão imaginários agora. Virei-me por reflexo, mas me logo arrependi.

― O que você está fazendo aqui? – Lauren abriu e fechou a boca algumas vezes, seu olhar não saia do meu corpo nu e só então me dei conta da minha nudez. Minhas bochechas coraram e eu tentei me tampar da melhor forma possível. ― Lauren! Sai daqui, estrupício!

Eu queria gritar com ela e xinga-la, mas estava envergonhada demais para isso. Será que ela me viu massageando os peitos? Oh meu Deus, eu nunca mais vou conseguir olhar na cara dela outra vez. Se bem que isso não é de todo ruim.

― Eu-eu... Okay.

Derrotada e de ombros baixos ela virou-se e saiu do banheiro de cabeça baixa, mas voltou apenas para colocar uma muda de roupa em cima do cesto de roupas sujas. Bufei e neguei com a cabeça, essa garota está ficando louca. Eu quero saber quem foi o idiota que deixou ela entrar na minha casa.

Voltei ao meu banho, mas dessa vez não quis tocar naqueles airbags, eu faria isso depois. Apenas tomei meu banho e depois sai do box, me aproximei do cesto de roupas sujas, receosa eu peguei a muda de roupas que a psicopata deixou aqui para mim. Que louca.

Coloquei as peças íntimas sem nem me importar se eram minhas, mas deviam ser porque estava no meu quarto. Será que ela fuçou minha gaveta de calcinhas???? Não acredito! Eu vou matar essa garota. Vesti-me com a regata do Chicago Bulls, o short de algodão azul escuro e enrolei a toalha nos cabelos. Abri a porta do banheiro cheia de ódio, mas paralisei no lugar. Porra! Era aquele mesmo quarto, ontem não foi um sonho. Quer dizer, eu desmaiei? Lauren me sequestrou mesmo? Oh porra!

Eu preciso ir embora, eu vou lá enfrentar a psicopata e exigir que ela me leve embora daqui. Minha mãe vai falar à beça no meu ouvido por ter perdido o teste de matemática.

Sai do quarto, a casa estava silenciosa. Quem será que mora aqui? Olhei pelas paredes e vi algumas fotos, quem eram aquelas pessoas?

– Essa parece a Dinah, será que é Milika? Espera, por que tem uma foto da Milika mais nova aqui?

Continuei olhando e vi Ian, ou seria algum sósia dele mais velho com barba? Que porra de lugar é esse?

Estava ocupada tentando pensar em alguma explicação, buscando na memória de quem talvez poderia ser aquela casa e porque tinha foto daquelas pessoas ali. Uma me chamou a atenção, era uma daquele mesmo menino que eu vi ontem, ou mais cedo, não sei. Ele está sentado no colo de uma mulher e... Espera! Sofia? Mas isso é impossível, Sofia só tem 5 anos.

Quem é essa cópia mais velha da minha irmã mais nova?

Agora era certo, eu estava morrendo de medo. De repente uma alta campainha ressoou pela casa, é a minha chance. Corri em direção a escada, desci os primeiros degraus com cautela. E se for algum comparsa de Lauren?

– Você disse que iria comigo lá ver as coisas do Toni, Lauren, não fura comigo.

Ian! É agora, minha chance de fugir daqui. Desci o resto dos degraus correndo, só ele poderia me ajudar. Ouvi a voz de Lauren e a segui, logo cheguei em uma - enorme - sala de estar, Lauren falava e gesticulava para... Ian? Mas ele não era tão alto assim ontem na escola. Nem estava com os cabelos curtos, mas ele pode ter cortado, né Camila? Duuuh.

– Ian?

O chamei curiosa, ao ouvir minha voz os dois se calaram. Ian virou-se para mim e sorriu. Puta. Merda. Mas o quê? Desde quando ele tem barba? E desde quando ele parece tão homem assim?!

― Camilita, boa tarde. – veio em minha direção e me puxou para um abraço, ele estava mais forte também. Não retribui o abraço pois estava assustada demais. ― Será que você pode convencer a sua esposinha querida a me ajudar nas compras dos moveis para o quarto do Toni? O afilhado de vocês e minha esposa irão agradecer se formos logo.

Mas de que porra ele estava falando? Esposa? Minha esposa? Esposa dele? Quando ele se casou? Quando que...

— Que porra de brincadeira estúpida é essa?

Esbravejei fazendo-o saltar e me olhar sem entender. Ouvi Lauren suspirar pesado, mas estava ocupada demais tentando entender que porra de universo paralelo era aquele.

― Era isso que eu estava tentando te contar, bro. -- Lauren se pronunciou, olhei para ela que estava com o olhar perdido. ― Camila não está se sentindo bem hoje, eu não sei o que houve.

― O que houve?! Sua estúpida, você me sequestrou e me drogou, isso houve!

Tentei avançar para cima dela, que se encolheu surpresa, senti braços firmes em minha cintura. Era Ian me impedindo de matar a irmã dele.

Drogas te fazem alucinar tanto assim?

― O que houve? Como assim a Lauren te drogou e te sequestrou? Camila, por que ela faria isso com a própria esposa?

Ian soou brincalhão, Lauren deu um sorriso amarelo e assentiu com a cabeça como se concordasse com ele. Mas o que porra?!

― Você também está tirando uma com a minha cara? Desde quando eu sou casada com aquele estrupício ali?

Me soltei dele completamente revoltada, nem me importando com a expressão aparentemente magoada de Lauren. Por que eles estão fazendo essa babaquice comigo?

Ian tinha seu cenho franzido, parecia confuso. Olhou para Lauren e depois para mim, segurou minha mão esquerda e a levantou, deixando bem visível a gritante aliança de ouro em meu anelar esquerdo. Mas. Como. É. Que...?

― Desde nove anos atrás quando você disse sim?

Falou como se fosse óbvio. Meu estômago embrulhou na hora, outra vez. Senti que iria pôr tudo para fora e me afastei dele, mas ao invés de vomitar, eu apenas apaguei outra vez.

Lá vamos nós de novo.

//

Eu ouvia um monte de vozes, eu não conseguia identificar nenhuma. Por que meu corpo parece pesar uma tonelada. Onde estou?

— Camila? Você pode me ouvir?

Abri meus olhos e pisquei algumas vezes até me acostumar com a claridade. Minha visão demorou um pouco a focalizar, mas logo pude enxergar um cara loiro, vestido com um jaleco branco... Eu estou num hospital?

— Onde eu... – senti minha garganta doer, pigarrei e me ajeitei melhor na cama — Onde eu estou?

— Você está no Hospital. – O cara loiro sorriu, o médico no caso. Ele é bonito. — Eu sou o Dr. Charlie, ainda bem que você acordou. Sua esposa não para de perguntar por você.

Ele me informou e eu travei a mandíbula. Até ele com essa ideia de esposa? Mas que...

— Eu não tenho esposa nenhuma, não tenho nem idade para casar. Nem cursei minha faculdade ainda.

O Dr. Charlie me olhou confuso, leu algo na prancheta em suas mãos e depois veio para perto de mim. Ele começou a medir minha temperatura com uma mão, eu estava tentando entender aquele lance todo. Qual o problema das pessoas com minha temperatura?

— Você está sentindo alguma coisa? – neguei com a cabeça, eu só queria ir embora logo. — Camila, me diz uma coisa. – O Dr. sentou na cadeira ao meu lado, olhei curiosa para ele. — Qual é a última coisa que você se lembra?

Franzi o cenho, que diabo de pergunta era aquela?

― Eu me lembro de ter acordado essa manhã numa casa desconhecida com uma psicopata que todos ao redor insistem em dizer que é minha esposa.

Falei tudo num fôlego só. Eu só quero ir para casa, quero meus pais, minhas irmãs chatas. Eu nunca mais vou reclamar da minha vida, eu só quero tudo de volta no mesmo lugar.

― Antes, o que você lembrava quando acordou?

Estou confusa... Mas isso deve fazer parte de algum diagnóstico ou exame, sei lá.

― Eu me lembro de ter pegado carona com a psicopata que vocês dizem ser minha esposa, depois eu deitei na minha cama e apaguei... E ai, eu acordei naquela desconhecida essa manhã e está tudo estranho, as pessoas que eu conhecia parecem mais velhas e... O que está acontecendo?

Confesso que estou desesperada. Por que tudo parece tão estranho? Por que as coisas não parecem em seus devidos lugares? Por que eles insistem em me tratar como se eu fosse outra pessoa?

― Okay. – Dr. Charlie anotou algo em sua prancheta e depois se levantou. ― Eu vou chamar sua esposa e seus pais, acho que precisamos ter uma conversa.

Ela não é minha esposa! Mas espera... Meus pais? Ótimo! Vou poder voltar para casa.

Estava ansiosa, agora eu até sorria. Dr. Charlie abriu a porta e chamou pelos meus pais e pela psicopata. Primeiro a entrar foi Lauren, ela sorriu sem jeito e eu fechei minha cara. Depois foi a vez da... Mãe? Por que a senhora parece tão velha?

― Mãe?!

Quase gritei, minha mãe, ou seja lá quem for essa pessoa, abriu um enorme sorriso e rapidamente até mim. Ela me abraçou com força e eu olhei por cima do ombro. Meu pai está grisalho desde quando?!

― Mi hija, que bom te ver acordada. Você nos deu um baita susto sabia? Quando Lauren me ligou eu achei que tinha acontecido o pior.

Minha mãe? Segurava meu rosto em suas mãos, seus olhos brilhavam por trás do óculos de grau. Ela parece feliz em me ver, isso é bom.

― Não nos assuste assim, Kaki.

Papai veio até mim e bagunçou meus cabelos. Eu ainda estava tentando assimilar que meus pais envelheceram pelo menos uns dez anos em uma noite só. Como?!

― Sr. e Sra. Cabello, nós precisamos conversar sobre o caso de Camila. – Dr. Charlie disse e meus pais assentiram, logo dando as mãos e olhando para mim. Sorri mesmo confusa. ― Você também, Srta. Cabello-Jauregui.

Chamou por Lauren? Cabello-Jauregui? Mas o que porra?

― Cabello-Jauregui? Como é que é?!

Explodi, estava cansada dessa bosta toda. Se até meus pais estão participando disso deve ser um big reality, porque até envelhecer eles, envelheceram. Mamãe e Papai olharam confusos para mim, Lauren estava mais chateada do que confusa.

― É sobre isso que eu quero conversar.

― Camila, por que está falando assim com sua esposa?

Minha mãe repreendeu-me com o olhar. Mas como ela pode dizer isso? Por quê?

― Sra. Cabello, sua filha está sofrendo de um caso de perda de memória a longo prazo.

Cruzei meus braços ouvindo toda aquela baboseira, queria ver até onde eles levariam essa merda toda. Olhei para os lados em busca de alguma câmera, mas não encontrei nada. Onde elas estão?

― ... e tudo que ela se lembra é de estar no colegial, foi o que ela me disse.

― Eu estou no colegial!

Exclamei impaciente, Dr. Charlie apontou com a cabeça para mim e meus pais olharam para mim, Lauren também mas, ela não conta. Os rostos deles três tinham a mesma expressão: medo e surpresa.

― Camila em que anos nós estamos?

― Em 2001.

Respondi como se fosse óbvio e revirei os olhos. Que saco. Lauren abaixou a cabeça e mamãe levou as mãos até a boca. Que porra é essa?

― Camila – Dr. Charlie veio para perto de mim e sacou um aparelho celular de dentro do bolso. Ei! Quando lançaram celulares tão finos assim? Aquilo era um celular? ― Por favor, leia em voz alta em que data estamos.

Meus olhos faltaram saltar das órbitas.

― Ci-cinco de novembro de dois mil é quatorze?! Que merda é essa?!

Gritei exasperada, amedrontada. O que era aquilo? Que porra era essa? De onde saiu esses celulares finos, por que mudaram as datas do calendário?

― Nós estamos em dois mil e quatorze, filha.

Papai disse quase sem voz, mamãe já estava chorando agarrada ao pescoço dele e Lauren... Eu podia ver seus ombros balançando conforme ela soluçava.

Que cena toda é essa? Eles deveriam ser atores.

― Você está querendo me dizer que eu dormi durante treze anos? – minha voz era sarcasmo puro, já deu esse show. ― Ou melhor, eu me teletransportei para o futuro? Oh meu Deus, chamem a imprensa. Eles precisam saber disso.

Fingi afobação, eu queria que aquela palhaçada toda acabasse logo, só queria ir para casa, aturar a cobrança dos meus pais, minhas irmãs chatas e os professores chatos da escola. E claro, odiar Lauren Jauregui, porque sempre foi meu melhor passatempo.

― Não, Camila. Você não se telestransportou no tempo, isso nem é possível ainda.

Dr. Charlie esclareceu. Rolei os olhos e bufei, minha cara deveria ser puro tédio.

― Então o que aconteceu com os treze anos que se passaram sem eu ver?

O Dr. respirou fundo e olhou para os meus pais e Lauren antes de voltar a olhar para mim e responder completamente sério, tão sério que chegou a me fazer arrepiar.

― Eles sumiram da sua memória, você simplesmente não se lembra de nada do que aconteceu nos últimos treze anos. 


Notas Finais


Então como estamos? Alguém já imaginava isso?

Então, eu to usando da minha imaginação de alguns filmes, eu adoro adaptar filmes, então caso vocês vejam algo parecido com "De repente 30'' ou ''The wow'', não será uma mera coincidência porque eu amo esses filmes e achei que seria legal misturar os dois.

O próximo eu não sei quando virá, porque eu disse que só pretendo escrever essa aqui quando acabar Blowaster, mas se eu tiver inspiração de novo e conseguir escrever o terceiro, eu posto, nunca consigo segurar capítulo mesmo.

Eu espero que não tenha decepcionado vocês, espero que me acompanhem nisso e de antemão aviso que não haverá ninguém entre camren, okay? Então relaxem que não acontecer como nos filmes que sempre tinha uma terceira pessoa entre o casal principal. E talvez vocês odeiem a Camila no início da fanfic, mas tentem entendê-la, certo? Ela perdeu a memória e sua última lembrança é de odiar a sua atual esposa.

Ainda não decidi se essa fic será mini ou normal, até Blowaster acabar eu penso direitinho, mas to animada com essa história.

qualquer coisa: https://twitter.com/cavalajane
ask.fm/jaakordeimae

Beijos ♥


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