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História Stupid Wife - Nada supera.


Escrita por: Horse

Notas do Autor


Helloooooooooooooo carinhas, surpresa BIG surpresa!

Um capítulo grande finalmente, consegui. Como estamos? Espero que estejam bem, eu tenho tido algumas grandes idéias com essa fanfic. Estou decidindo se mudo o rumo dela ou não, hehehe.

Enfim, espero que gostem desse capítulo e acho que vocês vão amar esse final porque finalmente temos duas coisas que vocês queriam de uma vez só, pa pa pum!

Capítulo 35 - Nada supera.


Suas mãos passeiam pelas curvas do meu corpo. O jeito como me toca, nos lugares certos, de uma maneira sensual. Sinto o ar quente que saí de sua boca bater contra minha nuca, arrepiando-me. Ela me puxa contra seu corpo, o quadril movendo-se de um lado para o outro, no mesmo compasso que o meu. Seus peitos estão pressionados contra minhas costas, a pele exposta graças a blusa sente perfeitamente qualquer detalhe da blusa dela. Lauren me gira, suas mãos em minha cintura e os olhos fixados nos meus.

Um passo para trás e dois para frente. O olhar dela brilha em desejo, sinto-me nua sob esse olhar. Lauren sorri de lado, seus dedos pressionados contra minha pele. Ela volta a me puxar contra ela. Minha perna entre as dela e a dela entre as minhas. Uma de suas mãos está espalmada em minha lombar, ela pressiona a região enquanto nos movemos para frente e para trás, para um lado e para o outro.

Tudo em uma sincronia perfeita, como se estivéssemos acostumadas a fazer isso há anos.

Ela sabe fazer isso como ninguém.

Lauren sobe as mãos por meus braços, alisando-os até chegar a minhas mãos. Entrelaça nossos dedos, um passo para frente e dois para trás. Os quadris não param de se mover, movimentos ondulados. Ela morde seu lábio inferior, concentrada. O batom vermelho sangue em seus lábios, os deixa mais atrativo do que já são normalmente.

Porra! Eu tenho uma esposa sexy. Quente como o inferno.

Perigosa como o demônio.

Essa é a única definição considerável para Lauren.

A música está próxima de acabar. Lauren volta a me puxar contra ela, desce uma de suas mãos até minha coxa e a puxa para cima, deixando-a em seu quadril. Sorrio para ela, minha respiração está irregular. Ela devolve o sorriso e inclina-se para selar nossos lábios. O som de palmas é o que nos faz voltar a realidade e nos separarmos.

Queria poder jogá-la nesse chão e foder sem parar. Ela parece tão fodidamente sexy agora com o rosto um pouco vermelho, os cabelos bagunçados pelas minhas mãos e a camada de suor que faz sua pele brilhar.

— Obrigada, pessoal. – Agradeço a eles, me afasto um pouco de Lauren para não correr o risco de agarrá-la. Mas sinto seu olhar queimando sobre mim. — Vocês conseguiram acompanhar? Podemos ir mais devagar se quiserem.

Internamente peço para que eles não tenham conseguido acompanhar, mas para a minha decepção a maioria diz que sim. Não é ruim de um todo, eu terei que repetir tudo outra vez com Lauren.

Eu não vou aguentar passar por isso durante horas e não me aproveitar dela nem um pouco pelo menos. 

— Vem, amor. Vamos refazer tudo de novo.

Ela me agarra por trás, faz questão de pressionar seu púbis contra minha bunda. Fecho os olhos momentaneamente e prendo a respiração. Lauren é uma tentação, e sabe disso. Pior, ela se aproveita disso.

— Você está gostando me provocar, não está?

Em um único movimento ela me gira, suas mãos ainda em minha cintura. Lauren está sorrindo, de um jeito que eu conheço muito bem. Ela está me testando, quer saber até onde meu controle vai. Minha esposa gosta de fazer esse tipo de joguinho comigo, e tem feito isso constantemente.

— Eu estou amando, amor.

Provoca; sua voz mais rouca  que o normal. Sei que ela fez de propósito, pois sabe muito bem o que esse tom de voz me causa. Coloco um sorriso irônico em meu rosto, desafiando-a com o olhar. Lauren sustenta sua pose confiante, sexy. A imagem perfeita de uma mulher sedutora, que sabe provocar.

— Vamos ver se você vai amar quando eu te usar como cobaia no sábado.

Pela primeira vez no dia eu a vejo ficar abalada com algo que eu disse. Controlo a vontade de rir da expressão surpresa dela. Passo a ponta da língua sobre meus lábios, seu olhar acompanha meu movimento. Ela sabe muito bem o que acontece sábado, e também sabe que irei devolver todas suas provocações. Lauren fica tão sem reação que eu tenho que chamar sua atenção para ela me acompanhar. Virei o jogo.

Quem está por cima agora, Lauren Jauregui?

****

O ambiente antes gélido, agora está quente. De um modo quase sufocante. Pressiono meu quadril contra o dela, meus dedos perdidos em seus cabelos. Seu rosto e a nuca provavelmente terão marcas dos meus dedos amanhã, mas eu realmente não me importo. Até gostarei de ver ela marcada por mim.

Lauren arfa em minha boca a cada vez que chupo seus lábios. Minha língua girando sobre a dela, passeando por dentro de sua boca. As mãos dela estão em minha bunda, revezam entre apertar e puxar-me contra ela. Estou enlouquecendo com essa mulher e essa boca maravilhosa. Deveríamos ter saído daqui a algum tempo, mas eu simplesmente não consigo me afastar dela. E Lauren não ajuda, cada vez que ela aperta minha bunda com mais força ou a estapeia, eu sinto meu corpo estremecer e a umidade em minha calcinha aumentar.

Ninguém no mundo deve beijar melhor do que ela.

Ninguém tem essa pegada maravilhosa.

— Camila...

Oh! Porra! Eu amo quando ela diz meu nome meio gemido dessa forma. O modo como a voz dela soa tão sexy quando ela está com tesão. Minha boca enche de água só de pensar quão molhada ela deve estar. Mas não podemos fazer nada agora, na verdade nem deveríamos estar aqui nos agarrando ainda.

Estamos tão envolvidas nesse tipo de amor adolescente, de ficar se agarrando pelos cantos e nos olhando apaixonadamente, até trocamos bilhetinhos de vez em quando. Certas vezes acabamos esquecendo que na verdade somos duas mulheres adultas, com casa e filho para cuidar.

Mas é uma sensação tão boa essa de parecer uma adolescente novamente e fazer ela sentir o mesmo.

— Seu beijo é tão viciante. – Murmuro contra seus lábios, embriagada.

Lauren sorri, sinto suas mãos migrarem até meu quadril. Em um movimento rápido e inesperado, ela inverte as posições. Com a mesma habilidade de sempre, ela me puxa para cima, minhas pernas envolvem sua cintura.

— Só o beijo?

Pergunta provocante. Sua boca tem como alvo meu pescoço, inclino a cabeça para lado, lhe dando mais liberdade. Mordo o lábio inferior ao senti-la cravar os dentes em minha pele, sugando a região em seguida. Aperto meus dedos em sua carne, os olhos sendo pressionados com força.

— Você sabe que não. – Minha voz quase não passa de um sussurro.

— Eu sei. – Egocêntrica. — Você é viciada em mim. Como poderia não ser?

— Sua arrogância me irrita da mesma forma que me excita. – Ela me olha, sorrindo. — Nem precisa dizer que já sabe... Eu sei que você sabe disso.

— Você é tão linda. – Acho incrível a forma que ela muda de sedutora para carinhosa em questão de segundos. É como se Lauren tivesse um alter ego sexual dentro de si. Eu não duvido que tenha. — Não queria ter que ir embora agora. Mas acho que estamos atrasadas.

— Deixe-me ver... – Estiquei o pulso para olhar as horas em meu relógio. Sinto meus olhos quase saltarem de suas órbitas. — Puta merda! Estamos super atrasadas, Lauren.

— Eu sabia. – Ao contrário de mim, ela não parece afobada, ou com pressa.

— Me coloca no chão. – Dou dois tapinhas em seus ombros. Lauren ignora meu pedido e continua me pressionando contra a parede. — Lauren... Ponha-me no chão agora!

Outra vez ela ignora minha ordem, seu púbis pressiona meu centro. Meus braços fraquejam e por alguns segundos eu paro de tentar afastá-la. Tenho que fazer um esforço sobrenatural para não puxá-la mais contra mim. Quero continuar lhe sentindo, se possível dar pelo menos uma rapidinha. Mas não podemos, ela sabe disso. Somente quer me provocar, como sempre.

— Você não parece com tanta pressa assim, amor. – O cinismo em sua voz é palpável. Seus lábios voltam para o meu pescoço. Ela deposita um, dois... Quatro beijos em meu ponto de pulso; em seguida joga o ar quente de sua boca naquela região. — Está me pressionando contra você e arranhando minhas costas.

Só então me dou conta do que estou fazendo. Mesmo que inconscientemente, minhas unhas estão cravadas em sua pele sobre a blusa. Engulo seco e respiro fundo para buscar força de vontade o suficiente e me afastar dela. Lauren finalmente me solta, colocando-me delicadamente no chão. Sem dizer uma palavra, giro em meus calcanhares e saio dali. Ouço-a gargalhar atrás de mim.

Idiota!

****

Observo com adoração minha esposa brincar de cavalinho com nosso filho em seus ombros. Acabamos de pegá-lo na escola, ele parecia cabisbaixo quando chegamos. Senti-me mal por ter permitido que nos atrasássemos. Então para vê-lo alegre outra vez, Lauren o pegou no colo e o jogou em seus ombros. Funcionou, porque é possível ouvir a risada dele ecoar pela rua.

Quem vê Lauren e Louis interagindo na rua deve pensar que ela é a irmã mais velha dele, não somente porque eles se parecem, mas também pelo modo que os dois se comportam. Mas isso é adorável, Lauren é uma ótima mãe.

A melhor na verdade.

— Lauren, cuidado. Não fica girando muito, vocês vão acabar se machucando.

— Sua mommy está brigando com a gente, carinha.

— Não briga não, mommy.

Os dois me olham com carinhas tristes, pequenos bicos em seus lábios. Reviro os olhos para essa chantagem emocional. Coloco as mãos dentro dos bolsos de meu casaco e passo por eles, ainda ouço-os choramingando. Mereço mesmo conviver com dois chantagistas. Eles jogam sujo, muito sujo.

— Camz... – Ignoro o chamado dela e continuo a ir em direção ao carro. Os sons de seus passos apressados ressoam pela rua quase deserta, essa região costuma a ficar assim uma hora dessas. — Camila!

Olho por cima do ombro apenas para ver uma Lauren emburrada com Louis ainda sentado sobre seus ombros. Nego com a cabeça... Sei bem o que ela está tentando fazer. Quer me persuadir a aceitar sua chantagem emocional e entrar na brincadeira dos dois. 

“Que droga!” escuto Lauren resmungar a poucos metros de distância, prendo a risada.

Ganhei mais uma, Srta. Cabello-Jauregui.

**********************************

Abocanho mais uma das batatas-fritas que Lauren me oferece na boca. Estamos em casa, os três jogados no chão da sala comendo besteiras. Decidimos fazer uma quarta-feira sem restrições, passamos em uma lanchonete e compramos sanduíches, fritas e milk shakes. Nem preciso dizer que Lauren e Louis amaram isso?

Por falar nos dois, minha esposa realmente acreditou que eu estava chateada com eles já que os ignorei durante todo o trajeto até nossa casa. Foi divertido vê-la tentando chamar minha atenção. E agora ela está me bajulando para ter toda minha atenção. Confesso, gosto disso.

— Tem ketchup... – Viro a cabeça em sua direção. Lauren sorri e coloca a ponta de seu polegar na boca, retira o dedo de lá e o trás até o canto esquerdo de minha boca. Depois ela leva o mesmo dedo de volta para a boca e recolhe o ketchup da ponta. — Bom.

Nego com a cabeça e solto uma risada nasal. Minha esposa dá de ombros, come algumas batatas e depois presta atenção em nosso filho. Ele está esperando ela para comer seu sanduíche. Os dois sempre fazem isso, acabam com as fritas primeiro para depois comerem o sanduíche por último. Eu já sou mais prática, como tudo ao mesmo tempo mesmo.

Depois de lancharmos, ou melhor, jantarmos. Lauren recolhe o lixo e o leva para cozinha, brinco um pouco de fazer cócegas em Louis e depois o pego no colo. Sento-me no sofá com meu filho, segundos depois Lauren volta e se junta a nós. Ficamos assim até tarde da noite. Eu sentada entre as pernas de Lauren e Louis sentado entre as minhas. Não existem palavras capazes de definir a felicidade que momentos simples como esse me causam.

Eu achei que tinha um tremendo azar por tudo isso que aconteceu comigo, mas na verdade descobri que sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter esses dois na minha vida.

Mesmo que minha memória nunca volte por completo, eu me sinto feliz com a vida que tenho. Já me conheço mais do que antes, estou cada vez mais satisfeita com o rumo que minha vida tomou. Lauren é a pessoa que amo mais do que tudo nessa vida, claro, depois de Louis. O amor que sinto por ele é imenso, tão grande que nem cabe dentro de mim. E o amor que sinto por Lauren... Bom.

Eu sou capaz de levar um tiro por ela.

Em algum momento eu apenas percebi que eu já era apaixonada por ela, mesmo sem saber ou me lembrar disso. E que o amor que sentia por Lauren ainda estava dentro de mim em algum lugar, e agora ele está começando a aparecer. Sei que ela sabe disso, mesmo que eu não tenha dito. Não é necessário porque qualquer pessoa consegue ver o quanto eu amo essa mulher.

Como eu poderia não amá-la? É impossível conviver com a verdadeira Lauren Jauregui e não se encantar por ela. Melhor dizendo, Lauren Cabello-Jauregui.

Nunca gostei tanto do meu sobrenome como gosto dele junto ao sobrenome dela.

Eu estou tolamente apaixonada por ela.

 

A água escorre por meu rosto, percorre meu corpo até tocar o chão. Não existe coisa melhor que tomar um longo e relaxante banho quente após um dia agitado como foi hoje. Seria melhor ainda se minha esposa estivesse comigo, mas ela disse que estava ocupada com outra coisa. Nem me dei ao trabalho de perguntar o que, pois estava mais interessada em correr para o banheiro e tomar um banho logo. Meus músculos já estavam começando a doer. Ainda mais porque Louis decidiu que queria pular na cama antes de dormir.

Lauren e eu entramos na brincadeira, que acabou virando uma guerra de travesseiros. Digamos que minha esposa não seja muito delicada. Portanto agora minhas costas e ombros doem, graças a ela. Mas isso é bom, pretendo ganhar uma massagem antes de nós duas irmos dormir. Isso claro se ela vier logo para o quarto.

Desligo o chuveiro e deixo a água escorrer um pouco antes de abrir a porta do Box. Pego a toalha, um vento gelado bate contra meu corpo fazendo com que alguns pelos se ericem. Aperto a mandíbula, logo envolvo a toalha em volta de meu corpo para sair dali o quanto antes. Depois de vestir as roupas intimas, sequei as pontas de meus cabelos. Voltei para o banheiro e pendurei a toalha.

Termino de passar o creme corporal em minhas pernas. Faz um bom tempo desde que subi para o quarto e minha querida mulher não veio ainda. Ela quer levar uns tapas!

Pego o robe de seda preto com detalhes vermelhos que está pendurado atrás da porta, visto-o e faço um laço soltinho. Abro a porta do quarto e saio de lá com a intenção de buscá-la. Tudo está em silêncio, ótimo. Desço as escadas tentando ser o mais silenciosa possível, não faço idéia de onde Lauren está.  Quando ganho os degraus percebo que somente a luz da sala está acesa, desço a escada e encontro Lauren sentada no sofá olhando aquelas malditas fotos ainda.

Não é possível!

— Quando você planeja subir, huh?

Ela se assusta com minha chegada repentina e acaba deixando algumas fotografias caírem pelo chão, solto uma risadinha. Seu olhar apavorado encontra o meu. Caminha em direção a ela com os braços cruzados.

— Quer ficar viúva? — Dramatiza com uma mão em seu peito e respira fundo. Reviro os olhos. — Eu já estou indo, eu só... Acho que preciso tirar fotos novas.

Reviro os olhos outra vez e caminho até o sofá, paro em sua frente e Lauren me olha sem entender. Ergo uma sobrancelha. Os cabelos dela estão presos no topo de sua cabeça, duas mechas soltas caem próximas as suas orelhas.

— Fotos novas?

— Sim.

Concorda ainda confusa, um sorriso malicioso surge em meus lábios, ela arqueia uma sobrancelha. Minha mente começa a arquitetar um tipo de plano, tanto para conseguir com que ela suba, quanto para me beneficiar. Retiro as fotos que estão em sua mão, sob o olhar curioso dela eu as coloco sobre a mesinha de centro.

— Se você quiser. — Seguro em seus ombros e sento em seu colo, uma perna de cada lado de seu corpo. — Pode tirar fotos minhas, sabe? Eu não cobro caro para você me fotografar não. E eu posso fazer as poses que você quiser.

Lauren abre um enorme sorriso finalmente entendendo minhas intenções. Suas mãos se apossam de minha cintura e ela aperta a região. Arfo quase fechando os olhos, minha cabeça caí um pouco para trás. Ela alisa meu quadril antes de apertá-lo outra vez e me puxar um pouco para frente.

— Não cobra caro, huh? Então me diga seu preço...

Seguro nos cabelos dela e puxo sua cabeça para trás, deixando seu pescoço exposto. Me abaixo e beijo seu ponto de pulso, lambendo sua pele devagar vou subindo até chegar a sua boca. Ouço-a suspirar e engolir saliva; chego a sua orelha e sussurro:

— No mínimo dois orgasmos.

Lauren solta um rosnado e com um movimento rápido me vira no sofá, ficando por cima de mim entre minhas pernas. Seu púbis pressiona contra o tecido fino de minha calcinha, sinto um lateja em meu clitóris. Incrível como ela me excita sem se esforçar. Eu ainda consigo me surpreender com sua capacidade.

— Só dois? – Seu tom de deboche deixa claro que aquilo não é nada de mais para ela.

— No mínimo. – Devolvo no mesmo tom de desdém.

— Isso é fácil pra mim. – Morde o lóbulo da minha orelha e eu me agarro em suas costelas, pressionando-a para baixo. Ela movimenta o quadril, simulando uma penetração. Fecho os olhos durante alguns segundos, sinto o prazer correr em minhas veias. — Podemos começar aqui mesmo, o que acha?

Sussurra em meu ouvido, pressionando mais o quadril contra o meu. Minha boceta contraiu automaticamente. Mais do que tudo quero ela me possuindo. Mas no momento tenho outras coisas em mente, coisas bem interessantes. Além do mais, provocar Lauren é a melhor coisa que existe.

Eu gosto quando ela me pega com vontade depois de uma boa dose de provocação.

— Não... — Engulo seco ao senti-la morder meu pescoço e passar a língua pela região. — Vamos para o nosso quarto, eu tenho algo em mente.

— Você tem? – Sua voz já está mais rouca, revelando que ela já está com o tesão elevado. Desço minhas mãos até sua bunda e a pressiono contra mim.

— Sim...

— Me diz então.

Se afasta de mim e olha em meus olhos, levo minhas mãos para seu rosto e com meus polegares aliso seus lábios. Lauren prende os dois entre seus dentes, logo fecha os lábios em volta deles e os suga. Arfo, meu sexo latejante dentro da calcinha. Posso sentir o tecido grudar em minha pele, quero arrancar aquele pedaço de pano inútil, colocar minha esposa de joelhos e ordenar que ela me chupe até que eu goze em sua boca. Mas pretendo provocá-la antes, mesmo que eu sofra um pouco.

— Prefiro mostrar. — Retiro meus dedos de sua boca antes que eu perca o juízo e me entregue a ela ali mesmo. Lauren tenta morder minha mão, mas eu desvio e bato em seus ombros. — Vamos lá para cima, e não esquece de pegar sua câmera.

Jogo-a para o lado, fazendo com que Lauren caia no chão. Ela me olha indignada, sorrio sapeca e pulo para longe dela antes que pegue minhas pernas. Aponto para a polaróide branca sobre a mesa, aceno para ela antes de me virar e subir as escadas. Antes de chegar ao segundo andar da casa pude ouvi-la levantar-se do chão e barulhos das fotos.

Sorrindo, subo na cama de joelhos e engatinho até estar próxima a cabeceira. Empino bastante meu quadril, movo a cabeça para um lado e para o outro e jogo os cabelos pra trás, tirando-os de meu rosto. Olho em direção a porta ao ouvir o barulho dela sendo aberta, Lauren adentra o quarto curiosa, seus olhos observam cada canto. Quando finalmente me vê sobre a cama, na posição em que estou, é possível ver como seus olhos se arregalam. Prendo o lábio inferior entre meus dentes, balanço o quadril para um lado e para o outro.

— Camila. – Sua voz soa quase agoniada, ela bate a porta com mais força do que deveria. Solto uma risada nasal para sua reação, foi melhor do que eu esperava. Minha esposa se aproxima da cama, a câmera branca em suas mãos. — Está tentando me seduzir?

— Não. – Nego com a cabeça. — Eu já consegui isso. – Ela separa seus lábios, está começando a ofegar. — Não se aproxime mais.

— O que está aprontando? – Pergunta curiosa, uma sobrancelha erguida.

— Quero que faça uma coisa. – Giro o corpo e me sento na cama, uma perna dobrada, a outra esticada na cama. Percorro minha coxa com as pontas dos meus dedos, chego ao laço do robe e brinco com o mesmo. — Quero que você me fotografe enquanto eu estiver me despindo.

— Hm... – Ela engole a seco; suas duas sobrancelhas erguidas agora. Lauren parece surpresa, e excitada, óbvio. — Vai fazer um strip tease?

— Vou. – Dobro as pernas e fico em meus joelhos. Minha coluna curvada, estou de quatro engatinhando na direção de Lauren, que está de pé em frente a nossa cama. Paro a centímetros de distância dela, meus olhos percorrem seu corpo de cima a baixo. Lauren bate as pontas dos dedos em sua câmera. Ela está nervosa.  — Chega mais perto. – Chamo-a com o dedo indicador, Lauren prontamente obedece. Ela abaixa o tronco e traz seu rosto para perto do meu. — Quer um strip completo ou somente meio strip?

— Isso é uma pergunta retórica, não é? A resposta é óbvia. – Sorrio com a acidez dela, me excita.

— Espero que me faça gozar mais de uma vez, Lauren Michelle.

— Você nem precisa se preocupar com isso. – Tenta me beijar, porém me esquivo. Ela me olha sem entender. — O que foi?

— Primeiro as fotos, amor. Serei sua modelo particular essa noite.

— Nem um beijo? – Seguro em seu queixo e selo nossos lábios. — Quero mais.

— Se você fizer um bom trabalho, talvez eu faça o que você quer.

— Você é muito má. – Reviro os olhos e me afasto dela, chego mais para trás e sento na cama com as pernas dobradas. Giro o laço do robe, Lauren sorri. — Fica assim mesmo... – Ergue a câmera, analisa a imagem durante alguns segundos. — Amor dá aquele seu sorriso.

— Qual?

— Aquele que você dá quando quer que eu chupe você.

Oh! Esse sorriso.

Faço como Lauren pediu, ergo minha sobrancelha esquerda e viro minha cabeça um pouco para o lado. Prendo o lábio inferior entre os dentes e sorrio, olhando diretamente para a lente da câmera. Lauren faz sinal de positivo e logo o flash é visto, quase me cegando. Pisco algumas vezes para focalizar minha visão. Lauren chega um pouco para o lado e bate mais uma foto. Ela balança as duas fotos em sua mão, dá uma conferida e um enorme sorriso surge em seus lábios.

— Ficaram boas?

— Perfeitas. – Puxa um pufe para perto dela e coloca as fotos em cima. — Deita na cama, puxa um pouco da gola do robe para baixo. – Faço o que ela manda. Lauren sobe na cama e fica de pé sobre mim, seus pés ao lado de meu quadril. — Puxa um pouco mais para baixo. Isso.

Conforme ela vai mandando, eu vou obedecendo. Aos poucos minhas peças de roupas vão sumindo. Lauren está concentrada, com a mesma expressão sexy de sempre. Sobrancelhas franzidas, o olhar sério e a boca meio aberta.

Gostosa!   

Agora sou eu quem está de pé na cama, minhas mãos espalmadas na parede em minha frente. Estou vestindo apenas a calcinha fio dental vermelha, meus cabelos estão jogados sobre meu ombro esquerdo, minha cabeça abaixada. Lauren está de pé ao lado da cama, me fotografando de todos os ângulos. Vez ou outra pede para eu olhar para a câmera, vai ditando as poses que devo fazer.

— Vem aqui, amor. – Ela senta na beirada da cama, algumas fotos em sua mão. Ela as coloca no colchão ao seu lado. — Fica de pé aqui.

— Pronto.

— Isso, agora segura seus peitos e olhando para mim mordendo os lábios. – Faço o que ela pede. — Espera, joga seus cabelos para o lado. Assim... Inclina a cabeça um pouco para trás. – Me concentro para não fechar os olhos por causa do flash da câmera. Lauren sorri para mim. — Você é tão gostosa.

— Eu sei. – Solta uma risada nasal e nega com a cabeça.

— Fica de joelhos. – Franzo a testa. — De joelhos, amor.

Sem questionar mais nada, apenas me apoio em suas pernas e me ajoelho a sua frente. Lauren ajusta o zoom de sua câmera e fica de pé, minhas mãos em suas coxas nuas graças ao minúsculo short de algodão que ela está vestindo. Minha esposa alisa meu rosto, joga meus cabelos para o lado e ajeita minha franja.

— Você fica ainda mais linda vista daqui. – Ergue a câmera e me fotografa. — Amor, vem cá. – Coloca as mãos em minha nuca e empurra-a para frente. — Segura a borda do meu short com seus dentes. Agora olha para mim.

Ela segura a câmera no alto e bate a foto. Pisco algumas vezes, incomodou um pouco mais por estar perto dessa vez. Mas ainda assim toda essa situação é deliciosa demais. Tê-la me fotografando de forma tão intima, é uma das melhores coisas que fizemos... Até hoje.

Solto a barra de seu short, umedeço os lábios sem desviar o olhar dela. Lauren me fita durante longos segundos, depois desvia o olhar apenas para colocar a câmera fotográfica em cima da cama. Volta a focar o olhar em mim, suas mãos de novo em meus cabelos, acariciando o couro cabelo e vez ou outra jogando minha franja para trás.

— Posso ficar de pé? – Uso minha voz mais inocente, porque sei que isso mexe com ela. Sinto seus dedos pressionarem contra meu couro cabeludo.

Tenho certeza que o corpo dela deve ter enrijecido, e provavelmente tem uma umidade se concentrando em sua calcinha. O bom dessa relação é que não somente eu sou extremamente sensível a ela, Lauren também é sensível a mim. Acredito que muito mais do que eu em certos momentos. Talvez por essas e outras nós sempre nos damos bem na cama. Nossa química é perfeita, a sincronia sempre impecável. Os toques que parecem ensaiados.

É como se eu tivesse vindo a esse mundo apenas para pertencer a ela.

— Não, eu gosto de ter você ajoelhada para mim.

— Gosta, é? – Encosto minha bochecha em sua coxa, esfrego meu rosto na mesma. Como se fosse um filhote de gato pedindo carinho.

— Muito. – Segura os cabelos de minha nuca com força. Sua mão livre alisa minha bochecha, ela dá dois tapas leves, sorrio. — Está na hora do seu pagamento, amor. – Minha entrada pulsa duas vezes ao ouvir aquilo, uma por sua voz e outra por saber o que está por vir. — Deita na cama e me espera...

Seguro em sua cintura e pego impulso para ficar de pé. — Aonde vai?

— Tomar um banho super rápido. – Abro a boca para protestar, mas Lauren é mais rápida e me rouba um beijo. Segura meu rosto em suas mãos, seus lábios graciosamente se movem sobre os meus. — Quando eu voltar, se prepara, porque eu só vou parar de manhã.

— Eu espero que sim. – Sela nossos lábios uma última vez antes de se afastar de mim e ir em direção ao banheiro.

Aliso a nuca e subo na cama, pego as fotos. Arrasto-me de costas até ter me encostado à cabeceira, jogo as almofadas para o lado. Um pequeno rubor surge em minhas bochechas ao analisar algumas fotos. Perco a noção do tempo, levanto-me para pegar as outras fotos em cima do pufe. Estou tão distraída que nem notei em qual momento Lauren abriu a porta do banheiro, apenas me dei conta ao ouvir:

— Eu pensei ter dito para você me esperar na cama. – Sua voz autoritária arrepia os cabelos de minha nuca. — Volte para a cama agora, Karla!

Acho que nunca gostei muito do meu primeiro nome, mas nesse momento, eu o amo mais do que tudo nessa vida. Deixo as fotos no mesmo lugar onde eu peguei e sem olhar para ela eu volto para a cama. Parece algum jogo de sedução, ou algo assim. É excitante, confesso.

— Nossa... – Sussurro, boquiaberta ao finalmente olhar para ela.

Lauren está com os cabelos presos bem no alto de sua cabeça, uma toalha branca em volta de seu corpo. É possível ver em sua pele algumas gotas de água, isso a deixa mais sexy ainda. Ela me olha de braços cruzados, seu olhar deixa claro o quão fodida eu estou. Não literalmente ainda.

Mas sei que a promessa dela de durar a noite toda será cumprida.

****

Nossas respirações ainda estão ofegantes, nossas peles grudam por causa do suor que cobre nossos corpos. Ela alisa minhas costas enquanto faço o mesmo com suas. Estou sentada em seu colo, de frente para ela, minhas pernas em volta de sua cintura. Lauren repousa a cabeça em meu colo, eu apoio meu queixo no topo de sua cabeça.

— Está com sono? – Ela pergunta de repente, sua voz um pouco falhada.

— Ainda não. Você quer dormir?

— Não, quero ficar assim agarradinha com você. – Beija minha clavícula duas vezes. — Que horas são?

— Hm... – Viro a cabeça para olhar o relógio. — Quase cinco da manhã.

— Já passou da meia noite.

— Tem algumas horas. – Brinco e ela ri.

Lauren se afasta um pouco de mim, sou obrigada a tirar o queixo de sua cabeça. Nossos olhares se cruzam, os olhos dela ficam tão lindos nesse tom clarinho de azul.

— Parabéns, meu amor. – Meu rosto se contorce, sem entender. Do que ela está falando?  — Hoje é dia três, amor. Esqueceu?

— Já?

— Sim, Lua. – Solta uma risadinha nasal. Lauren beija meu queixo e o morde devagar. — Feliz aniversário... Fico feliz em estar aqui para presenciar mais um ano seu de vida.

— Estou ficando velha.

— Está mesmo. – Concorda e eu dou um tapa em suas costas. — Estou brincando, meu amor. Você continua linda como se tivesse dezesseis ainda.

— Mentirosa. – Estico o pescoço para morder a ponta de seu nariz. — Obrigada. Por tudo isso.

— Mas eu ainda não te dei nada, amor. Seu presente está guardado.

— Você me deu, amor. Me deu muito mais do que eu mereço. Muito mais do que um dia eu pensei ter. E o que você me dá, nenhum objeto material conseguirá substituir. – Acaricio suas bochechas com meus polegares. — Eu tenho um filho lindo, uma casa incrível... E uma esposa que descobri amar mais do que tudo.

— Você... – Seus olhos começam a lacrimejar, eu sorrio para ela.

— Eu amo você. – Uma lágrima escorre de seu olho esquerdo, eu rapidamente a seco. — Eu amo nossa vida, nosso filho. Esse é o melhor presente que alguém pode ganhar.

— Você é incrível.

— Não, amor. Você é. Eu tenho a melhor esposa do mundo.

— Que injusto, eu iria dizer isso. – Rebate brincalhona. Seus olhos ainda estão marejados e tenho certeza que ela está fazendo um esforço para não chorar. — Mas eu tenho certeza que desse presente você vai gostar também.

— Agora estou curiosa para saber o que é.

— Espera aqui. – Me tira de seu colo e praticamente pula da cama.

Sento-me de pernas cruzadas, a ansiedade dentro de mim é tanta que meu estômago está revirando. Respiro fundo para me controlar e não acabar vomitando, seria nojento e estragaria o momento. Em poucos minutos Lauren está de volta, com um envelope branco em suas mãos. Ela parece um pouco nervosa.

— O que é isso? – Pergunto curiosa, Lauren sobe de joelhos na cama e me estende o envelope.

— Veja com seus próprios olhos. – Eu giro o envelope para abri-lo, mas nem preciso olhar dentro e descobrir que são exames. Tem o nome e o emblema de uma clínica, e eu conheço essa clínica. — Pedi a Dinah que me dissesse qual era o nome da clínica que você estava pesquisando sobre. Então entrei em contato com eles, perguntei sobre o procedimento e os exames necessários. Os resultados chegaram ontem, estão todos bons segundo eles. – Lauren está de cabeça baixa, tem um pequeno sorriso em seu rosto e ela brinca com seus dedos. Da mesma forma que faz quando está nervosa. — Eu queria fazer isso em segredo, mas vou precisar de você.

— Amor... Isso é... Nossa! Você quer isso? Quero dizer, não precisa fazer só porque eu quero. – Deixo o envelope de lado e vou de joelhos até ela.

— Eu quero. Mas estou com medo de que não dê certo. Você acha que isso vai funcionar?

— Eu tenho certeza, eu sinto isso. – Lauren sorri e me puxa para seus braços. — Você quer mesmo isso? Não quero te pressionar.

— Eu quero muito, amor. Quero um filho nosso, o carinho quer um irmão novo. Não existe nada que me impeça de tentar mais uma vez.

— Nós vamos ter mais um filho? – Pergunto, emocionada. Acho que minha ficha está caindo aos poucos, bem devagar. Lauren me afasta de si pelos ombros, nossos olhares se cruzam.

— Nós vamos ter mais um filho, amor. Só nosso.

Definitivamente, nenhum presente irá superar isso!


Notas Finais


Como nós estamos?

Uooooooooooooooooooooooou! Ela disse que ama a Lauren, Lauren quer ter outro filho, ELAS VÃO TER OUTRA ESTRELINHA! UHU! *respirando*

Sei que alguns devem estar me xingando por eu ter cortado o hot, fiquei com preguiça mesmo, mas tento compensar no próximo. Anyway... Espero que tenham gostado, eu gostei dele acho que ficou aceitável. Vejo vocês no próximo, teremos pole dance finalmente e a Jauregui que se prepare... Mas a Camila também vai ganhar algo especial então... Vocês que se preparem shaushauhsa

Até breve, meus carinhas, amo vocês <3
@elvisnizer


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