1. Spirit Fanfics >
  2. Submerso - kiribaku >
  3. Olhos tranquilos

História Submerso - kiribaku - Olhos tranquilos


Escrita por: Wndnee_

Notas do Autor


Minha nossa nossa
eu já reescrevi esse hot tantas vezes mds, espero que esteja bom kjdshfjkfhs

Foi o primeiro hot que eu fiz, na época tava uma merda, mas acho que hj tá bom

Enfim, espero que gostem rsrs

Capítulo 5 - Olhos tranquilos


Fanfic / Fanfiction Submerso - kiribaku - Olhos tranquilos

– Bakugou, Acorda.

 

– Hum.

 

– Nós vamos nos atrasar para a aula – Me levantei ainda sonolento e o encarei, ele já estava com metade de seus cabelos levantados, andando de um lado para o outro no quarto.

 

– É sério isso?

 

– O que?

 

– Seu cabelo, você se levanta cedo para fazer este cabelo de merda?

 

– Ei, Ele é muito másculo! – Fez um biquinho emburrado, franzindo as sobrancelhas em desagrado. Me aproximei e deixei um selinho, sua careta se transformando em um olhar bobo.

 

– Tsc, tanto faz.

 

Abri a porta do quarto de Kirishima e coloquei a cabeça pra fora olhando os dois lados do corredor para ver se não tinha ninguém vindo, tudo limpo. Sai de seu quarto e entrei rapidamente no meu, tomei um banho e vesti o uniforme, logo pegando a minha mochila e saindo para o corredor de novo. Bati na porta de Kirishima e ele saiu do quarto do seu jeito estabanado de sempre.

 

– E aí o que achou?

 

– O que?

 

– O cabelo.

 

– Santo All Might.

 

* * *

 

Era difícil prestar atenção na aula, a matéria era difícil demais para meu cérebro murchinho entendê-la. Não ajudava muito o fato de volte e meia eu olhar para Bakugou, eu simplesmente não conseguia evitar, meu deus que homem.

A Midnight passou alguns exercícios para a gente fazer, tentei ao máximo me concentrar nas questões, até consegui fazer metade sozinho! Mas me desconcentrei ao sentir alguém me encarando. Virei o rosto e me deparei com Katsuki me observando distraidamente, ele parecia estar divagando sobre algo, totalmente alheio ao fato de agora eu estar retribuindo seu olhar.

Em um certo momento, ele percebeu que eu estava o encarando fixamente de volta, pois ele corou fortemente e virou o rosto para a janela. Abafei uma risada e voltei a fazer os exercícios pedidos, o loiro provavelmente já tinha terminado a tarefa. 

 

* * *

 

Já era sexta, fui me encontrar com Katsuki para estudarmos, as provas estão chegando, mas é meio difícil prestar atenção em algo além dele. Estava de noite quando entrei no quarto, Bakugou me passou uma lista de exercícios, fez uma breve explicação e disse que iria tomar um banho.

Prestei atenção nas atividades, volte e meia cantarolando alguma música. O loiro saiu do banheiro depois de alguns minutos,  seu cabelo estava molhado, um pouco mais para baixo que o normal.

Usava apenas uma toalha na cintura, deixando seu tronco desnudo a mostra. Acho que devo ter ficado o encarando por muito tempo, pois quando voltei a atenção para seu rosto ele estava com um sorriso arrogante.

 

– Perdeu alguma coisa? – Corei e voltei a tentar terminar a lista quando notei um pequeno problema, eu estava ficando duro.

 

Eu e Bakugou ainda não fizemos nada parecido, nossa relação ainda é muito recente e não sei se eu deveria quebrar uma barreira tão grande justamente agora, era pra estarmos estudando! Não é como se fosse uma simples ação, algo apenas por prazer é algo a mais, diferente. Tenho um pouco de receio sobre o que isso pode mudar na nossa relação, pode melhorar ou acabar com tudo, o que me traz mais medo, porém, é não mudar nada nela.

Pense Ejirou, o que eu deveria fazer? Fugir, vou fugir dessa situação estranha e constrangedora, só preciso inventar uma desculpa qualquer.

 

– Me desculpe Bakugou, acabei de lembrar que tinha um treino com Tetsutetsu, foi mal. – Peguei meus materiais espalhados da mesa, colocando-os na mochila o mais rápido possível.

 

Me levantei rápido, a mochila na frente do meu corpo, tentei deixar ela cair de um jeito desleixado para que ele não percebesse, Bakugou era esperto, inteligente e me conhecia bem, se ele olhasse nos meus olhos poderia facilmente identificar a mentira.

Katsuki me parou antes de eu conseguir destrancar a porta, mesmo estando tão perto dela, comecei a entrar em desespero. Mas ele apenas me beijou, intensamente, como tudo o que ele costumava fazer. Tudo parece ficar desfocado quando ele faz isso, as coisas parecem se mover e a girar, talvez seja a falta de ar, eu nunca sei.

É como se ele trouxesse um pouco do seu mundo para mim, tirando quase todo o meu, as coisas sempre parecem melhores quando ele está comigo, quando faz coisas desse tipo. Era para eu ter me acostumado com essa ação tão rotineira de sua parte, mas sempre parece a primeira vez que nos beijamos.

Ainda me lembro das suas bochechas coradas e molhadas, da surpresa pela sua parte e do meu nervosismo. Mal percebi quando ele retirou a mochila de mim, estava concentrado demais em meus próprios dilemas.

 

– O que você está tentando esconder de mim? – sussurrou no meu ouvido, um arrepio percorrendo a minha espinha, ele pressionou o meu membro com a mão e eu senti a minha alma sair do corpo.

 

– D-Droga Katsuki – Eu não conseguia ver seu rosto, ele estava se escondendo na curvatura do meu pescoço.

 

– O que? Você não quer Eijirou? – Sussurrou meu nome pausadamente, lambendo o lóbulo da minha orelha logo em seguida.

 

– N-Não é isso.

 

– Esta é a sua última chance de fugir.

 

– Quem disse em fugir? I-Isto não é nada másculo!

 

– Uau, ainda bem que você é bem viril então – Katsuki se afastou, e pude ver seu rosto ainda mais corado que o meu – não é?

 

O puxei pela cintura fina, o envolvendo com meu braços, comecei mais um beijo, um mais quente e molhado. Nossas línguas se enroscavam e deslizavam, o ar ficando escasso e o calor no quarto aumentando conforme nossos corpos se aproximavam mais. Nos separamos do beijo um tempo depois, deixando um pequeno fio de saliva escorrer por seu queixo.

 

– Só não podemos fazer uma coisa – Seu tom de voz era sério, me senti uma criancinha sendo repreendida – Sem mordidas ou chupões.

 

– Tudo bem – Sei porque está pedindo isso, ele está com medo de alguém nos descobrir.

 

Colei mais nossos corpos, esfregando nossas ereções, comecei fazendo um caminho de beijos molhados,  começando do canto de sua boca até a sua clavícula. Senti ele suspirar perto do meu rosto, aquilo causava arrepios, mas não era incomodo, pelo contrário.

Katsuki me afastou um pouco, se abaixou e abriu o zíper da minha calça, logo puxando meu pau para fora, não consegui decifrar sua expressão, acho que estava pensativo. Começou a lamber nas extremidades e dar pequenos selinhos na cabeça para depois abocanhá-lo.

O quarto parecia ficar cada vez mais quente e apertado, minha visão turvou por um instante e eu tive que me apoiar na porta enquanto ele tentava fazer movimentos de vai e vem com a boca. Era um pouco estranha a sensação, mas prazerosa, diferente do que eu já tinha experimentado até agora.

Ele parou de chupar e começou a lamber toda a extensão do meu membro, produzindo sons eróticos com seus lábios, depois deu selinhos na cabeça. Forçou o olhar para cima, ver seu rosto daquele jeito deu arrepios no meu baixo ventre. Segurei seu cabelo quando ele voltou a abocanhar, comecei a ditar os movimentos, aumentando a velocidade conforme eu sentia meu orgasmo chegar.

Gemi abafado quando o senti ir mais fundo na sua garganta, não consegui evitar a chegada do orgasmo. Achei que Katsuki ficaria bravo comigo por gozar na sua boca, mas ele não fez isso. Apenas se levantou e me beijou, seus olhos escarlates pareciam ver o fundo da minha alma, analisando meus segredos obscuros e meus pensamentos mais impuros.

Ele entrelaçou suas pernas em volta da minha cintura, o segurei sem jeito, achei que ele era mais pesado ou talvez esse era o benefício de tanto tempo de treino. O levei até a cama, jogando-o lá o mais delicadamente possível. Nem sei como fomos tão longe, mas não acho que vamos voltar atrás agora, de qualquer jeito, estou inseguro.

Bakugou puxou a segunda gaveta da mesinha de cabeceira, tinha camisinhas e um pote de lubrificante ali. Eu o encarei confuso, com um sorriso brincalhão, mas não menos surpreso no rosto.

 

– Eu explico depois.

 

Nos sentamos na cama, eu o abracei por trás e comecei a depositar leves selinhos na nuca loira, sua toalha já estava jogada em algum canto do seu quarto.  

 

– Não consigo pegar a ponta direito! – Esbravejou tentando abrir o pacotinho de camisinha, era fofo ver ele com um biquinho nos lábios e as sobrancelhas franzidas.

 

– Tem que abrir que nem com um saco de salgadinho. – Falei acomodando meu maxilar em seu ombro.

 

– Eu sei idiota! – Ele estava quase mordendo aquilo pra abrir.

 

– Dá aqui – Peguei rapidamente da sua mão e abri antes dele gritar comigo – viu?

 

–  Tsc.

 

Enquanto eu colocava a camisinha Katsuki abria o pote de lubrificante, parecia meio incerto sobre aquilo, então puxei o pote da sua mão.

 

– Você tem certeza?

 

– É claro que eu tenho!

 

– Não precisamos fazer isso se você não quiser.

 

– Mas eu quero – Sua fala saiu sussurrada, ele estava com mais vergonha ainda.

 

– Quer que eu faça isso? – Apontei para o frasco, Bakugou me encarou estranho, acho que estava analisando a situação.

 

– Tanto faz.

 

Coloquei um pouco da substancia translucida nos meus dedos, era pegajosa e gelada. Por um momento eu me perguntei como faria aquilo, era uma situação inusitada e constrangedora, não sei quem estava com mais vergonha.

 

* * *

 

– Está doendo? – Sussurrou no meu ouvido, dando continuidade aos selinhos na nuca, fazendo todos os meus pelos se eriçarem.

 

– Não.

 

Não doía tanto quanto eu imaginei, claro que eu já tinha me preparado um pouco antes, mas era algo totalmente novo, diferente. Eijirou era cuidadoso, movimentava os dedos com calma, ardia um pouco, mas até que era bom.

Ele retirou os dedos, depois prendeu os meus pulsos no alto da minha cabeça com uma de suas mãos. Senti seus lábios tocarem meus mamilos, aqueles dentes tão pontudos com uma delicadeza inexplicável. Com a outra mão, seus dedos deslizaram para meu outro mamilo, me arrancando mais gemidos, que eu tentava inutilmente segurar.

Kirishima perguntou se podia colocar, resmunguei um sim, eu queria enfiar a minha cara em um buraco, mas o ruivo não deixava eu me esconder. Quando ele penetrou não consegui evitar soltar um resmungo de dor, ele começou a se mexer alguns segundos depois, lento, aumentando a velocidade aos poucos.

 

– Se estiver doendo me avise.

 

– Seu idiota, eu não sou de vidro! – Eu estava cansado de toda aquela preocupação exagerada, mas sei que ele não está fazendo por mal.

 

– É claro que não, eu só me preocupo com você, Suki.

 

Ouvir aquilo dele fez meu coração palpitar mais rápido, uma parte de mim sabe que é idiotice, mas meu rosto parece ficar mais vermelho cada vez que ele fala algo fofo daquele tipo.

Ele aumentou o ritmo, nossas respirações mesclaram, seu cabelo estava se desmanchando, exceto pelos seus ‘chifres’, resultado de todo esforço e suor. Eu esperei isso por muito tempo, sou um pervertido por isso? Não sei e no momento não me importo, tive muitos sonhos desse jeito, era uma tortura.

Nossos gemidos manhosos ecoavam pelo quarto, passei meus dedos pelo seu cabelo, quase como uma caricia. Puxei seu rosto para um beijo, era molhado e excitante, ao mesmo tempo eu sentia um carinho enorme. 

Gozei pouco logo depois, não demorou muito para ele gozar também, caiu ao meu lado exausto, demorou mais um pouquinho para ele retirar seu membro de mim. Encostamos nossas testas, pequenas partes de seu rosto e busto enrijecidas. Passei meus dedos nas partes com a quirk, isso parecia o acalmar ainda mais.

Depois de um tempo ele levantou e deu um nó na camisinha, caminhou até o banheiro para jogá-la fora. Me acomodei nos lençóis, percebi pequenas manchas de fuligem, eu explodi? Não me lembro de ter feito isso. Eijirou voltou alguns minutos depois, se deitou na cama ao meu lado e eu o abracei quase que automaticamente.

 

– Seus gemidos são muito fofos, você sabia? – Bufei, não sabia como reagir aos seus elogios.

 

– Foi bom? – Perguntei um pouco inseguro, mas me tranquilizei ao ver o seu sorriso de dentes pontudos.

 

– Foi incrível.

 

Não sei ao certo quando dormi, mas eu ainda estava sendo observado por aquele par de olhos tranquilos. Aquecido pelo seu corpo tão perto do meu, era uma paz inexplicável, como se eu estivesse descansando de verdade depois de muito tempo.

 

 

 

 


Notas Finais


me falem oq acharam do hot, pq eu sou inseguro UwU


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...