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História Submissa - Capítulo 13


Escrita por: raavavive

Notas do Autor


Olá ;

Boa noite e boa leitura ;)

Capítulo 14 - Capítulo 13


Natinal City parecia mais iluminada do que a noite passada ou poderia ser apenas sua impressão.

O vento frio do inverno batia na janela do escritório de Lena Luthor, ela havia fechado a varanda quando cansou de ficar lá fora. Na mão o copo de uísque escocês que abrira especialmente para aquela noite em particular, as duas batidas na madeira da porta de seu escritório e então Jess entrou.

-Senhorita Danvers já está na sala senhora Luthor – avisou Jess polidamente.

Lena a olhou com as mãos cruzadas a frente de seu corpo.

-Pode ir Jess, e não se preocupe, você recebera o extra por essa noite – assegurou a Luthor, mesmo que essa não fosse a preocupação dela, ela queria deixar tudo o mais “profissional” possível, já que Kara pediu por uma reunião –Pode ir para casa.

Jess saiu do escritório, ela se demorou um pouco mais propositalmente, terminou sua bebida. Ajeitou suas roupas e saiu para os corredores vazios, estariam completamente vazios se não fossem por alguns zeladores limpando aquele andar. Um deles abriu espaço para Luthor a avisando sobre o chão, Lena empurrou as grossas portas pretas e deixou claro que não queria nenhum deles lá dentro até que ela saísse. Quando entrou na sala encontrou Kara parada observando um aquário com alguns peixes de cores variadas. Um de seus empregados sugeriu que o colocassem ali, pois isso tranquilizava alguns, quase como um tipo estranho de terapia que ele viu em suas viagens, ela o permitiu que colocasse apenas por ter algo para olhar enquanto o tempo se arrastava. Acabou que ele tinha razão, os desgraçados minúsculos eram ótimos para tranquilizar a mente.

-Eles são lindos – comentou Kara a ponta de seu dedo tocava o vidro iluminado por uma luz azulada.

-Vai querer leva-los também? – perguntou Lena e Kara sorriu, estava claramente tentando mascarar o nervosismo que sentia.

-Talvez – disse Kara –Você os usa em seus experimentos?

-Não.

Lena sentou-se na cadeira em que tantas vezes costumava sentar, porém parecia que havia algo de diferente no ar, pela primeira vez, ela sentiu que algo a motivava a se manter ali e esse algo era Kara, que sentava-se a uma distancia exageradamente grande, do outro lado da sala. Ela cruzou sua perna e encarou a Luthor.

-Vamos começar – disse Lena e Kara sorriu nervosa.

Ela supôs ser considerado normal estar nervosa, na verdade, ela sabia que era. Kara pigarreou para limpar a garganta, estava mesmo era com vontade de afastar aquela coisa estranha. Ela sentou-se a duas cadeiras de distancia da Luthor, uma distancia que, para ela, seria considerada de alguma forma segura para sua sanidade. De frente para ela estava o termo de responsabilidade e Lena tinha outra cópia.

Quantas cópias ela tirou dessa coisa?

-Você quer começar senhorita Danvers? - perguntou Lena e Kara a encarou com a boca entreaberta ainda com a mente divagando até que finalmente a realidade a atingiu com uma força brutal quando Lena sorriu cheia de cinismo.

-S-sim - novamente ela limpou a garganta e abriu o papel com força o suficiente para rasga-lo, mas por sorte, isso não aconteceu -Hã… vamos começar pelas práticas a serem consideradas...

Lena virou a página lentamente usando apenas a ponta de seus dedos, seus olhos estavam escuros ou deveria ser a luz… ela não tinha certeza, na verdade, desde o momento em que entrou na sala de reuniões com a certeza de que seguiria em frente com tudo aquilo que não tinha muita certeza de nada. Aqueles malditos olhos verdes a davam a sensação de serem capazes de queimar sua pele e com a voz tremula Kara iniciou uma rápida leitura apenas dos pontos em que não queria se quer descobrir como seria... 

 

Práticas que podem ser consideradas:

• Agressão física leve, como: tapas e arranhões.

• Xingamentos.

• Imobilização por meio de cordas, algemas, correntes e fita adesiva.

• Chicoteamento.

• Amordaçamento.

• Uso de coleiras.

• Impedir que a pessoa atinja o orgasmo ao chegar perto dele.

• Punições que podem envolver prisão em armários ou jaulas.

• Obediência (vestir e comer apenas o que a domme (dominadora) mandar)

 

-Eu não vou usar nenhuma coleira - pontuou Kara de forma veemente -E não vou ser presa em nenhum armário ou jaula ou qualquer outra coisa que me deixe desconfortável - Kara a viu fazer um risco na folha com uma caneta vermelha, e imaginou o que mais poderia retirar do termo... -E...

-Agora é minha vez - disse Lena e sorriu, ela estava mais perto ou seria apenas impressão sua? A sala diminuiu? -Vamos manter a agressão física leve e a imobilização.

Deve ser normal sentir minha garganta seca? Kara se mexeu desconfortável na cadeira e Lena passou a olha-la com mais atenção.

-Tudo bem - disse Kara e sua voz soo estranha.

-Vamos às regras.

 

Regras a serem cumpridas:

1. A Submissa obedecerá a quaisquer instruções dadas pela dominadora imediatamente, sem hesitação.

2. A Submissa concordará com qualquer atividade sexual que a dominadora julgar adequada e prazerosa.

3. A Submissa assegurará completar o mínimo de sete horas de sono por noite.

4. A Submissa consumirá regularmente os alimentos previamente listados para conservar a saúde. Não podendo consumir nada entre as refeições com exceção de frutas.

5. A Submissa somente usará as roupas aprovadas pela dominadora, que por sua vez, providenciará a Submissa um orçamento para o vestuário.

6. A Dominadora fornecerá a Submissa um personal trainer para sessões de uma hora de exercícios, quatro vezes por semana em um horário a ser combinado de comum acordo entre o personal trainer e a Submissa.

7. A Submissa visitará um salão de beleza a escolha da Dominadora com a frequência a ser decidida pela Dominadora e se submeterá aos tratamentos estéticos que a Dominadora julgar adequados.

8. A Submissa não poderá beber ou fumar ou usar quaisquer tipos de drogas ilícitas.

9. A Submissa não se envolverá em quaisquer relações sexuais com qualquer outra pessoa senão a Dominadora. Se apresentará sempre de forma respeitosa e recatada. Ela deve reconhecer que seu comportamento se reflete diretamente na Dominadora. Será responsabilizada por qualquer transgressão, delito ou má conduta incorrida quando não estiver na presença da Dominadora.

 

-E se eu estiver ocupada… tipo… muito - disse Kara referindo-se a primeira regra, Lena a encarou, estranhamente, fria.

-Você nunca poderá estar muito ocupada - disse Lena e Kara notou certo sacarmos vazio em sua voz -Não para mim.

Novamente, ela se mexeu desconfortável, isso era muita pressão, era estranho discutir um relacionamento daquela forma, ela deveria estar chamando isso de relacionamento?

-Você não vai querer controlar a quantidade de comida que como Luthor - disse Kara e soo como um aviso -É para isso que pago a academia - brincou Kara e Lena a olhou daquela mesma forma estranha novamente.

-Não vai pagar mais - replicou Lena e a palavra prostituta voltou a sua mente -Vai frequentar a mesma academia que frequento e vai ter um personal trainer - Kara virou a página -Você vai precisar estar na sua melhor forma...

-Eu estou na minha melhor forma - disse Kara timidamente, e Lena sorriu já que não conseguiria alcança-la.

-Eu sei - afirmou Lena e viu as bochechas da pequena Danvers ganharam uma coloração rosada.

 

LIMITES:

• Nenhum ato envolverá brincadeiras com fogo.

• Nenhum ato envolverá urinar, defecar ou os produtos destas ações.

• Nenhum ato envolverá agulhas, facas, perfurações ou sangue.

• Nenhum ato envolverá instrumentos médicos ginecológicos.

• Nenhum ato envolverá controle respiratório.

• Não haverá nenhuma atividade que requeira contato direto com corrente elétrica (seja alternada ou direta), fogo ou chamas.

 

-Estamos de acordo em todos os limites? – perguntou Lena.

-Sim.

-Vou pedir que meu advogado, faça o contrato, até lá. Pode pensar nas coisas que ainda quer mudar...

-E se eu quiser mudar alguma coisa depois que o contrato estiver feito?

-Não se preocupe com isso, pago a ele para mudar quantas vezes for necessário.

-Lena, e se eu desistir depois de assinar o contrato?

Lena suspirou pesadamente, encarou demoradamente a mesa e quando finalmente conseguiu uma resposta voltou a olhar para Kara.

-Eu não quero que faça nada obrigada Kara. Caso desista depois de assinar o contrato, não vou força-la a nada apenas porque assinou um contrato, isso é apenas uma forma de proteção para ambas às partes e não uma obrigação. É um ato simbólico, mas legalmente se contar para alguém vai perder tudo.

Lena a viu abrir a boca surpresa, e ao mesmo tempo apavorada de perder tudo.

-Eu estou brincando Kara – disse e Kara respirou aliviada ouvindo o encantador som da risada recheada de diversão da Luthor. Ela se pegou mais uma vez admirando aquela mulher e se perguntando por que não podiam ter um relacionamento normal?

Estava fazendo uma noite fria e linda lá fora, e através da janela ela observava atentamente um ponto distante que representava um avião de forma lenta se distanciar cada vez mais da cidade. Kara desviou sua atenção para a Luthor do outro lado da sala quando a ouviu limpar a garganta, seus olhos verdes finalmente a encontraram, e ela sentiu-se mais nervosa sentada na cadeira de couro, cruzou as pernas e acompanhou o olhar de Lena sobre seu corpo enquanto um sorriso nada discreto decorava seu rosto, era quase possível para ela ler sua mente pervertida, sabia que agora reconheceria aquele olhar, o mesmo olhar que recebeu pela primeira vez quando entrou a L-Corp e a entrevistou em sua sala, o mesmo tipo de olhar quando estavam juntas em seu quarto...

-Lena – chamou Kara, mesmo que a atenção dela já fosse sua.

Se Lena a pedisse, sugerisse de alguma forma, Kara tinha certeza de que seria dela mais uma vez ali mesmo sobre aquela mesa onde tantas reuniões aconteceram, onde tantas pessoas já passaram suas mãos. Mas a Luthor parecia, pelo menos, por aquela noite, satisfeita com o jogo doentio que criara e o fato de Kara mergulhar nele de uma vez...

-Quando vamos... – ela começou, mas não teve coragem de continuar a falar, achou que teria, mas seu rosto começou a queimar e suas mãos a suarem –Quando vamos... fazer aquilo de novo? – ela sentiu sua garganta seca, principalmente, quando Lena sorriu cheia de convencimento, isso a encheu de vergonha e ao mesmo tempo empolgação, uma estranha empolgação.

-Quando assinar o contrato Kara.


Notas Finais


Mil perdões por não estar postando nos dias certos, prometo que quando tudo se acalmar volto a postar religiosamente as quintas feiras; já agradeço a compreensão ;)

O que acharam do capítulo?


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