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História Submission - One


Escrita por: luesn

Notas do Autor


Oi anjos, bem-vindos à minha bebê.

Queria dizer que eu quero muito que vocês tenham paciência e deem muito amor 'pra essa fic em especial, vou tentar abordar o assunto — bdsm — da melhor forma possível. Queria lembrar também que assuntos desse tipo, é visto de um jeito diferente de pessoa 'pra pessoa, e aqui, eu vou colocar os meus pensamentos e a forma que eu acho que deva ser um relacionamento tão íntimo entre duas pessoas.

Se quiserem pesquisar sobre o assunto, fiquem super à vontade, é realmente um assunto legal e interessante de saber. Bem, é isso.

Boa leitura 'pra vocês, eu realmente espero que gostem. <3

Capítulo 1 - One


Exausto. É a palavra que define como Jungkook se sente. Por mais que Jeon queira se sentir melhor, não é algo que ele vê como possível. Todas as suas responsabilidades estão pesando mais nas suas costas — o estresse de lidar com sua empresa é, sem dúvidas, o mais exaustivo. Entretanto, o pior é que ele não consegue mais se divertir. Além de não ter tanto tempo, as coisas que antes o deixavam feliz, ou, no mínimo animado, não o fazem mais. Jungkook não consegue incluir lazer na sua vida, talvez por isso, sua rotina parece o torturar ainda mais.

E assim é impossível que ele não se sinta frustrado, estressado, mau-humorado, enfim. Apesar de ser uma pessoa naturalmente paciente e gentil, Jungkook está tão perto, o tempo inteiro, de explodir de estresse, que ambas características anteriores realmente se tornaram duvidosas em seu perfil. Jeon não parece notar isso tudo. Inconscientemente, ele acaba descontando tudo nas pessoas ao seu redor, é totalmente inevitável para ele.

— Eu já falei que não preciso de uma submissa nova! — Jungkook estava se controlando ao máximo para não levantar a voz, suas feições cansadas e a expressão irritada deixava óbvio que ele parecia estar beirando um ataque de raiva.

— Jungkook, não me entenda mal. Já faz seis meses desde a sua última. — Namjoon disse, também já cansado em discutir esse assunto com o mais novo, que parecia insistir em continuar sendo teimoso e não seguir seus conselhos. — Preste atenção — começou, tentando exibir a animação que sentia com a informação a seguir. — Hoseok me falou sobre uma casa de submissos. — Ao receber o olhar surpreso e curioso de Jeon, se apressou em dizer. — Eu não sei como funciona. Mas ele comentou que ‘’submissos perfeitos’’ são treinados lá. — Quase suspirou ao ver o outro arqueando a sobrancelha, provavelmente já discordando mentalmente do termo ‘’submisso perfeito’’ ser usado para um padrão de características. — Nós podemos ir. Você pode até só dar uma olhada no lugar, se realmente não se interessar por nenhuma garota, eu paro de encher seu saco com isso. Que tal?

Jungkook soltou um suspiro alto e cansado. Desde Jisoo, sua última submissa, havia perdido completamente o apetite sexual e seu interesse em qualquer relação. A garota fora uma das melhores, mas ele a perdeu pelo mesmo motivo que havia perdido as outras — ela queria bem mais do que a relação dom/sub que possuíam.

Obviamente, Jeon guardava um carinho enorme por ela, afinal, ela confiava seu corpo e sua vida a si. Entretanto, nunca foi o suficiente para que ele também quisesse mais. Apesar do tipo de relação que tinham também poder conter amor, com Jungkook, funcionava apenas com amizade, confiança e, obviamente, atração; e era isso que o deixava constantemente frustrado, as suas relações acabavam frequentemente simplesmente porque ele não queria algo mais romântico que isso.

E era bem óbvio, não só para ele, mas como para todas as garotas que se relacionavam consigo, que Jungkook se esforça demais em manter o relacionamento bom, saudável e, principalmente, prazeroso — não só no contexto sexual da palavra. Justamente por tudo isso nunca parecer ser valorizado, ele simplesmente desistiu. Não é como se ele estivesse se esforçando em não se envolver ou até se esforçando para não querer. Jeon só cansou de se apegar, cuidar — mesmo que apenas como alguém íntimo, um amigo —, e depois, quando jogassem tudo no lixo, ter que procurar outra.

Apesar da submissão não ser apenas na cama — com as que preferiam assim —, não é como se Jungkook não tivesse nenhum respeito ou afeição por ela. Não, pelo contrário, Jeon não chega nem perto de ser um homem egoísta e babaca. Nunca evitou se envolver, sempre conversava demais com suas garotas, aconselhava, estava presente e se esforçava em ser um suporte quando não estavam bem. Sempre priorizou e se esforçou em desenvolver uma amizade forte e bonita, para que preenchesse as lacunas de um laço amoroso.

Não era uma relação apenas sexual, e também é por isso que ele se sente desanimado com tal parte da sua vida. As garotas nunca foram apenas um brinquedo para ele, e Jungkook realmente odeia sentir como se estivesse trocando de brinquedo quando ele quebra — porque, de fato, é o que parece. Mas não é isso, e ele sabe bem disso. Entretanto, de qualquer forma, ele fica chateado com tudo isso.

Porém, Jungkook sabe que não pode ficar com garotas que sentem algo por si. Não se ele não sentisse de volta. Isso seria totalmente egoísta, e aí sim, ele estaria usando-as e tratando-as como brinquedos.

— Uma vez, e você para de me encher com isso? — perguntou, apenas para lembrar ao outro que estaria fielmente pensando nessas palavras.

— Sim, só uma vez. — Namjoon sorriu, se controlando para não jogar confetes e berrar para os ares de que finalmente havia conseguido.

— Tudo bem, garanhão. — disse, relaxando e se sentindo contagiado pelo sorriso do amigo. — Vamos lá.

Quando seu amigo/sócio te fala sobre uma casa de submissos, o que diabos você deve imaginar? — Jungkook não fazia ideia, mas também não imaginava que o tal lugar fosse tão estrondosamente estranho.

Jeon não sabia como era a tal casa por dentro, mas por fora… Céus, era horrível. O fato é que parecia a entrada de um cemitério! Um grande portão de ferro — aparentemente enferrujado — era a primeira coisa que se notava ali, haviam algumas rosas e plantinhas mortas em volta e até mesmo entre as grades do portão. A ‘’casa’’ também era rodeada por um jardim grande e peculiar. O terreno era enorme, porém, a residência tomava boa parte do seu espaço. Jungkook imaginou que o lugar provavelmente era maior do que os lindos shoppings de Seul.

— Cacete Namjoon, quase duas horas dentro daquele carro, e é aqui que você me traz?! — Jungkook perguntou, indignado — Ah, mas eu não entro nessa coisa nem fodendo! Essa porra parece uma casa mal assombrada! Se entrarmos aí, nem nossas almas vão escapar. Tô fora.

— Deixa de ser cagão, Jungkook. — Namjoon falou, sentindo uma forte vergonha alheia do medo do amigo. — Até que aqui é bem bonito.

Jeon cobriu o rosto com a mão em decepção, e o seu sócio não conteve uma gargalhada exagerada sair pela sua garganta, afinal, o que é mais divertido que o Sr. Jeon Fodão com medo de um lugar um pouco exótico?

— Beleza então. — O Jung respirou fundo e adotou um tom ameaçador. — Mas eu tô falando sério, se tiver algum tipo de fantasma ou vampiro aí dentro e matar a gente, eu juro que trago nossas almas de volta do inferno só pra te matar outra vez!

— Sabe o que é isso, Jeon? — Depois de ouvir um ‘’hum?’’ do outro, continuou. — Isso é você jogando muito videogame, parceiro.

Uma gargalhada alta foi ouvida ali, mas dessa vez, veio de Jungkook.

— Queria eu ainda ter tempo pra isso.

E enfim, depois de enrolar por mais alguns minutos, os dois decidiram finalmente entrar. Percorreram um curto caminho de azulejos cinzas até chegar na real porta do casarão. Como Namjoon dissera, realmente era bonita, as cores externas eram divididas entre preto e mostarda queimada, talvez um pouco assustador.

Sem precisar fazer ou falar nada, um barulho de estralo soou alto por ali e a porta foi destravada, dando acesso à entrada dos dois homens altos.

Jungkook jamais admitiria, mas o seu coração estava a mil. Estava realmente com medo de ver algo estranhamente terrível e paranormal, estava pensando consigo mesmo que era novo demais para morrer de maneira tão trágica.

Quando passaram pelas portas pretas e foscas, imediatamente correram os olhos pelo lugar. Era apenas uma sala normal de recepção. Tinha adereços incríveis, branco e madeira sintética decoravam o lugar de uma forma que deixava bem mais moderno do que a falsa ilusão da imagem externa do casarão. Era um contraste intenso. Jungkook se perguntou o porquê daquilo.

Uma linda atendente — no ponto de vista padrão — com cabelos pretos presos em um coque, estava sentada atrás do único balcão da sala.

— Olá, sejam bem-vindos! — A mulher deu um sorriso, e o alargou quando olhou para Jeon — Os senhores podem sentar aqui, sim?

Educadamente retribuíram o sorriso da moça, e logo se encaminharam até as cadeiras almofadadas em couro branco, que estavam posicionadas de frente para o balcão.

— O que os senhores desejam? — ela perguntou, sorrindo de forma gentil.

Jungkook sentiu uma vontade enorme de revirar os olhos, mas não o fez. Namjoon, mais paciente que o amigo, tratou de responder a bela moça.

— Uma submissa. Talvez duas. — Devolveu o sorriso de forma travessa.

A mulher, que também ainda mantinha o sorriso no rosto, deu alguma forma de aumentá-lo ainda mais, Jeon se perguntou se o rosto da mesma não estaria doendo por manter aquilo por tanto tempo.

— Sim, claro. — Ela se abaixou levemente, deixando seu lindo decote completamente à mostra, do qual foi uma visão completamente aproveitada por Namjoon, e retirou dois papéis de dentro de uma das dezenas de gavetas que aparentavam ter ali. — Vocês podem conhecer nossa casa, mas primeiro precisam assinar um termo de confidencialidade.

Nenhum dos dois pestanejaram em assinar o termo, afinal, já imaginaram que aquilo seria necessário. Um lugar que treinava submissos desde novos não era algo exatamente dentro da lei. Depois de assinarem, a loira apertou um dos milhares de botões que tinha em uma espécie de placa que ficava todo tempo no seu colo. Após alguns minutos, outra morena abriu a porta que, até então, Jeon não tinha percebido na sala, a porta parecia estar camuflada.

— Cavalheiros? — chamou. Jungkook estava se divertindo com as mulheres dali, a morena corou quando percebeu que estava estática, o encarando demais. — P-podem vir comigo, sim?

Os dois passaram pela porta alta do qual a mulher estava, e perceberam estar agora em um corredor totalmente fechado e levemente iluminado por uma lâmpada vermelha. Aquele lugar parecia oscilar o tempo inteiro entre o moderno, sensual e assustador. Entretanto, era apenas uma passagem para o outro cômodo, não havia nada demais.

Atravessaram o pequeno corredor e deram de cara com um salão gigantesco. Haviam várias mesas e muitas pessoas. Estavam fazendo todo tipo de coisa. jogando, conversando, lendo, estudando, enfim. Homens e mulheres, a grande maioria estava usando um padrão de uniforme. Blusa e calça preta, com um símbolo esférico Triskelion dourado e branco na parte direita do peito. De qualquer forma, Jeon não teve o tempo que gostaria para observar o local. Logo a morena os levou até uma porta alta e extremamente chamativa no salão.

— Podem entrar, a senhorita Hyuna vai receber ambos. — disse, dando três batidinhas na porta, e logo dando liberdade para que eles abrissem a porta.

Jungkook não enrolou em o fazer, e logo pôde visualizar uma sala de tamanha mediano, mas, diferente dos outros cômodos, era completamente preta e no momento, estava iluminada apenas por um abajur grande, que assim como a lâmpada do corredor, possuía um tom de vermelho sangue.

— Sentem-se e fiquem à vontade. — A tal Hyuna falou com uma voz suave. Ela era realmente muito linda e intimidadora, seu cabelo ruivo lhe dava uma pegada selvagem. Ela esbanjava dominância. Após os homens sentarem, ela prosseguiu. — Antes de tudo, vocês precisam saber que pra levar qualquer submisso daqui, é preciso compromisso e dedicação. A maioria deles são delicados e nunca tiveram contato sexual ou de qualquer outro tipo com dominadores, mas, obviamente, são muito bem treinados e ensinados.

A mulher prendera completamente a atenção de ambos, que não escondiam a curiosidade para com o lugar inteiro.

— Como vai funcionar? — Jungkook perguntou.

— Daqui a pouco vocês vão conhecer nossos submissos, dos quais vocês vão selecionar por vontade própria, e se tiverem interesse em algum, poderão levá-los de acordo com o seu preço. Porém, a partir desse momento, o contrato do próprio submisso conosco será rompido, ou seja, o mesmo ficará completamente em sua responsabilidade. Simples, não é? — ela respondeu, sorrindo ao terminar sua fala.

Jeon assentiu. Ele não comentaria, mas havia achado aquilo ridículo. Seria como comprar um cachorro!

— Os dois têm interesse em adotar uma submissa?

— Apenas Jungkook. — Namjoon respondeu, simplista.

— Tudo bem. Então preciso que você preencha esse perfil, certo?

Novamente, um papel foi dado ao moreno. Jeon leu o que a folha pedia sem pressa. Nome, idade, data de nascimento, endereço, idade, e mais alguns detalhes. Era realmente só uma ficha. Ele respondeu tudo calmamente e corretamente.

— Pronto. — avisou, se esforçando para não revirar os olhos ao ver que Namjoon e a mulher se encaravam como se fossem se agarrar a qualquer segundo. Seu sócio era uma galinha.

— Ótimo. Então vou acompanhar você até nosso salão. Venha comigo, por favor.

Namjoon continuaria ali, então apenas Jungkook se levantou e seguiu a mulher. Ela desceu a escada com ele, novamente repetiu que poderia ficar à vontade, e se ofereceu para apresentar os cômodos e algumas submissas para ele.

— Obrigado, mas prefiro explorar sozinho. — A mulher apenas assentiu, e logo fez o caminho de volta para a sala vermelha.

Jungkook, estranhamente — ou nem tanto assim — se sentiu extremamente bem naquele local. Assim que os submissos sentiam sua presença, abaixavam a cabeça e traziam ambas as mãos para o colo em sinal de respeito. Era errado Jeon gostar tanto disso?

Ele andou, conhecendo o lugar e observando as dezenas de pessoas que estavam ali. Realmente, haviam mulheres irracionalmente lindas, mas nenhuma que lhe fizesse sentir atração ou desejo. Então continuou a andar sem ter ideia de pra onde estava indo, nem sequer haviam placas para indicar onde estava, aquela mansão era realmente grande e a facilidade para se perder era incrível.

Apesar do lugar ser muito lindo e confortável, Jungkook imaginou que fosse terrível morar ali, sem poder sair quando quiser ou algo assim, a quantidade de submissos que estavam sozinhos era enorme. Talvez não fosse tão fácil assim fazer amizades por aqui.

Depois do salão, haviam vários corredores cheios de portas, a maioria dessas compartimentos estavam com as luzes ligadas e com pessoas dentro. Jeon foi no último quarto, que estava totalmente escuro, conferiu se não tinha ninguém ali e entrou, sentando-se no fundo da sala. O lugar não tinha um móvel sequer, todos os centímetros das paredes eram preenchidas por espelhos. Apenas uma fraca luz entrava no quarto — que era a luz vinda do grande salão —, mas mesmo com isso, não era possível ver bem ali dentro.

Céus, com estava se sentindo ridículo. Estava basicamente escolhendo alguém para transar, isso era deprimente. Jeon não tinha pensado direito no que estava fazendo, como diabos se atreveu a ouvir Namjoon? Era realmente muito bobo.

De fato, assumia que sentia falta de ter alguém para se preocupar e satisfazer seus desejos mais sujos, mas não era como se fosse algo realmente necessário.

Depois de algum tempo pensando sobre isso, Jungkook estava se convencendo a ir embora daquele lugar, apesar de ter ficado curioso com os submissos dali. Entretanto, como se o destino estivesse o avisando de que Namjoon tinha certa razão, percebeu um garoto entrando na sala, até então quase vazia. Não notou a presença de Jungkook e nem parecia que iria verificar se havia alguém ali.

Jeon não podia o ver muito bem, mas o loiro em seu cabelo era possível de se ver mesmo naquela pseudo escuridão. Enxergava de forma não tão nítida a silhueta do seu corpo — que, por sinal, era muito bonito —, e conseguia escutar a música que, mesmo soando apenas pelos fones do garoto, podia ouvir perfeitamente. Não estava realmente alto, mas o silêncio absoluto do lugar fazia o som ecoar.

Ele estava com os olhos fechados e continuou assim, e a partir de um momento da música, para a completa surpresa de Jungkook, começou a se movimentar delicadamente pela sala. Dançava com habilidade e facilidade, fazendo os movimentos do seu corpo parecerem leves e simples.

Jungkook continuou sentado observando o pequeno ali na sua frente, ainda totalmente impressionado com a aparição e atitude repentina. Podia ver bem o garoto apenas por alguns segundos, apenas quando ele passava em frente a porta, sendo iluminado pela luz branca do salão. Nenhuma parte do corpo do garoto ficava parada. Seus braços faziam movimentos adoráveis, enquanto suas pernas comandavam a dança. A música parecia seguir o garoto, e não o contrário.

A mente de Jeon estava nublada, ele não conseguia pensar em nada, estava completamente preso na coreografia aparentemente improvisada do dançarino a sua frente. A música era suave e calma, fazendo os movimentos do garoto acontecerem devagar, que, para Jungkook, parecia câmera lenta. Três, quatro, e então cinco minutos se passaram e nenhuma gota de suor comprimia a pele do loiro. Ele tinha prática no que fazia.

Ambos só perceberam a presença de uma mulher ali, quando a mesma falou em um tom alto:

— Em pose, Jimin.

No mesmo segundo que a mulher proferiu a frase, o garoto caiu de joelhos no chão, apoiando as coxas em seus pés, e com a mãos na parte alta das coxas. A cabeça abaixada e a coluna reta. Um verdadeiro submisso. E foi só nesse momento, que Jungkook percebeu que o garoto também usava o uniforme preto.

— Pensei que eu havia mandado você fica no seu quarto, Jimin. — A mulher parecia estar realmente brava por isso. — Por que você saiu?

O garoto obviamente estava nervoso, sua respiração estava desregulada, tanto pelo cansaço quando pelo susto, porém, continuou sem movimentar um músculo. Jungkook estava estático diante da cena.

— A senhora me mandou ficar ajoelhado durante cinco horas, e eu cumpri, Pensei que após isso eu poderia sair. Perdoe minha insolência, senhora. — A voz doce do garoto soou firme e em bom som na sala, atiçando Jeon apenas pelo tom ser tão bonito. Ele soava realmente arrependido.

Jungkook só despertou dos seus pensamentos quando ouviu o som familiar de um chicote de várias tiras. A mulher o arrumava em suas mãos, e estava prestes a entrar em contato com as costas do garoto.

— O que diabos você pensa que está fazendo? — A voz de Jungkook soou rouca e ameaçadora, não era o melhor que podia fazer, mas estava mais do que ótimo.

A morena se assustou com a presença de Jeon ali, e rapidamente se virou para olhar para ele, enquanto o garoto continuava completamente parado, sem mexer uma parte sequer.

— Estou apenas o punindo, é só isso. — Ela conhecia o homem que estava ali, com as vestes tão negras quanto o uniforme dos submissos, entretanto, era óbvio para si que ele chegava longe de ser um. Seu olhar demonstrava que havia deixado ser intimidada.

Uma raiva sem motivo aparente cresceu no peito de Jungkook ao pensar na dor que o pequeno garoto loiro iria sentir apenas por ter saído de seu quarto.

— Você não vai encostar nada nesse garoto. — Jeon ditou, e a mulher estremeceu. Ótima dominadora, pensou. Ela apenas assentiu e se retirou no mesmo segundo dali, até porque seu aprendiz claramente já havia arranjado um dominador, não precisaria mais de si.

O garoto ainda estava imóvel no seu lugar. Jungkook quase riu ao imaginar que ele deveria estar se coçando inteiro de tanta curiosidade. Caminhou até ele, se abaixando na sua frente, esperando um pouco. Jimin continuava sem levantar o olhar, como um bom submisso.

— Olhe para mim. — Finalmente, o olhar do garoto foi até o rosto de Jeon, o avaliando por completo; o moreno esperou até que ele olhasse para os seus olhos novamente e, quando jeito, Jungkook prosseguiu. — Você quer ser meu?



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