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História Submissive - Finalmente sozinhos... ou não


Escrita por: yssminmin

Notas do Autor


Yo, gente bonita *u* 🌈

Realmente queria agradecer PACAS a vocês, sério, 700 favs não é tão fácil de alcançar quanto imaginam, e vocês fizeram essa fic chegar NOVAMENTE a isso. Então obrigada <3

Boa leitura ❤🌈

Capítulo 7 - Finalmente sozinhos... ou não


O dia amanheceu calmo e ensolarado na mansão Jeon.

Jimin acordou, particularmente, extremamente manhoso e enjoado. O loirinho sequer deixou o marido sair da cama, e quando o Jeon o fizera, derrubou uma cachoeira horrenda de lágrimas sentidas e quentes pelo rostinho choroso e vermelho. Jeongguk se sentiu extremamente culpado e um alfa horrível por fazer seu ômega chorar, então apenas se acomodou com ele na cama até o menor se sentir mais confortável para enfim irem tomar banho.

Na realidade, Jimin sequer sabia o porquê de estar chorando. De uma maneira estranha, ele sentiu a necessidade de chorar quando Jeongguk se afastou: não que ele antes já não tivesse chorado por este mesmo motivo. Depois da marca — ou simplesmente por ele ter sido classificado um ômega choroso — Jimin sentia-se por vezes muito carente. Nunca fora um menino choroso e manhoso, na verdade, antigamente, Jimin repudiava pessoas com tais características. Terminou com inúmeras namoradas por estas exigirem muito de si com choros fúteis e infantis: agora, era ele quem chorava por seu alfa. Jimin temeu que Jeongguk também lhe achasse fútil como ele antes achara com as mulheres, pois ele entendia que estava sendo irritante. Apenas esperava que isso fosse culpa daquele maldito cio passageiro.

— Meu bem, eu te entendo. Mesmo. — Não foi preciso nenhuma pergunta, ele apenas lhe respondeu. Jimin fitou-lhe o rosto bonito e se prendeu naqueles belos olhos negros, mesmo que soubesse que por detrás deles, algo ainda mais precioso se escondia. — Mas não é melhor irmos tomar banho? Temos que tomar café antes de irmos, seu pai virá nos ver ainda... — Jimin fez um bico manhoso e fechou os olhos, abraçando o corpo do marido que sequer reclamou. — Quer ficar assim? Hum, tá bom.

— Jeonggukkie... — Jimin murmurou, controlando a vontade gritante de gaguejar em frente a ele. Jeongguk o fitou com atenção e um brilho em seus olhos negrumes. — O que vai acontecer com o Namjoon-hyung e o Seokjin-hyung? D-Digo... Quanto a isso de ele tê-lo aceitado como alfa. — Jeongguk respirou fundo e acariciou a nuca coberta pelos fios loiros. Jimin ronronou diante de tal carícia e suspirou feliz.

— Appa disse que vai se casar com ele depois que nós chegarmos... O que eu diria que vai demorar um tempinho. Viu os noticiários? Estão loucos atrás de você, ainda bem que meu cheiro camufla o seu, porque senão... Alfas já estariam mortos e a sete palmos do chão. — Jeongguk resmungou. Jimin sorriu brilhantemente, mas encolheu-se quando seu alfa o fitou sério. — Sem brincadeiras. Quem ousar chegar perto de você conhecerá a morte mais cedo do que imagina.

— Credo, K-Kookie. — O baixinho franziu o cenho, formando um biquinho. Jeongguk riu. — Mas eu acho r-realmente que o Namjoon-hyung n-não v-vai segurar até n-nós voltarmos... Ele teria até prendido o Jin-hyung aqui se nós não tivéssemos dito a ele para ele se preparar para vir morar aqui! — Jeongguk fez careta pela lembrança. Na noite anterior, o herdeiro realmente chegou a pensar na hipótese de ter de chamar os seguranças para segurar Namjoon, pois este parecia disposto a deixar Seokjin a seu lado para sempre. Para sempre mesmo.

— Ele não pode se casar sem a nossa presença, veja, até no nosso casamento, onde você estava no cio, ele presenciou. — Jimin virou um morango depois daquilo. Céus, que constrangedor... — Que se segure até voltarmos, ele não pode se casar antes disso.

Jimin soltou um suspiro alto ao fitar os olhos levemente perturbados do mais alto. Entendia, bem vagamente, talvez uns cinquenta por cento, do seu sentimento. Ele também perdera a mãe. Na verdade, sua mãe morrera em seu parto, Jimin nunca chegou a conhecê-la, mas Jeongguk tivera a mãe até possuir seus sete anos de idade. Sabia que para ele poderia até mesmo ser mais difícil ver seu pai casando-se com outro, então Jimin o entendia completamente, afinal, ele também compartilhava de seus sentimentos: pela marca que os uniu desde a primeira vez em que fizeram amor.

— Hey, olha pra mim. — Jeongguk não pestanejou ao olhá-lo. Jimin fitou bem fundo em seus olhos e viu que ele ainda não estava cem por cento feliz com aquilo, na verdade, ele estava um pouco magoado. — Seja sincero, Jeonggukkie... Você realmente aceita esse relacionamento? — A pergunta o pegou desprevenido.

Jeongguk mordeu o lábio inferior e suspirou, olhando para baixo levemente e focando na barriga lisinha do esposo como se fosse a coisa mais interessante do mundo, contudo, ainda era a mais bonita. Então passou suas mãos grandes por ela e sentiu Jimin se arrepiar inteiramente.

— Eu aceito, anjo, eu realmente aceito. Quem sou eu para privá-lo de ser feliz? — Jimin continuou a olhá-lo, esperando mais uma resposta. Jeongguk suspirou alto, inconformado. — Mas... Não é como se não doesse. Eu sei que vai passar, uma hora ou outra, mas agora, por hora... Eu ainda me sinto um pouco triste. Ela sempre vai ser minha mãe. E eu nunca vou me esquecer de como ele quase morreu ao perdê-la, de como nós sofremos pela perda dela... Mas eu vou seguir em frente. Pela alma que os uniu eu agora sei que é verdadeiro, de verdade. Appa realmente amou minha omma, mas eu nunca o privaria de ficar com o verdadeiro amor porque... Eu não sou o fruto do amor deles. Não, nunca. Sinto por mim como eu ficaria caso me impedissem de ter você quando tudo deveria nos entrelaçar. Eu morreria. — Jimin sentiu todo seu corpo arrepiar com aquela sinceridade plena nas palavras do marido, mas mais ainda pela voz rouca que lhe sussurrou com aqueles olhos negros olhando fundo nos seus. Jimin quase gemeu, mas gemeu pelo quente que se espalhou por suas bochechas quando Jeongguk sorriu alegremente. — Eu te amo. Mesmo, mesmo.

Jimin não conseguia abrir a boca. Mesmo. Ele quis realmente responder a Jeongguk, afinal, de que adiantaria não falar com palavras o que ele sentia em emoções? A marca lhe dizia o que seu parceiro sentia. E Jeongguk sabia muito bem que um sentimento bonito se formava a cada sorriso que ele lhe dirigia. Mas para Jimin ainda era difícil falar em voz alta.

— Vem, vamos tomar banho. Seu Appa chegará daqui a pouco e você tem que estar de banho tomado, mocinho. — Falou, como um pai repreendendo o filho. Jimin sorriu timidamente quando Jeongguk o levantou em seus braços, sem um pingo de dificuldade, deixando seu corpo apenas com uma cueca ao bel prazer de seus olhos. — Eu juro que só não te fodo naquele banheiro agora porque em horas estaremos sozinhos em uma casa de praia. — Os olhos de Jimin se arregalaram, abismados, mas bastou um tapinha fraco em seu peitoral que Jeongguk desatou-se a rir. — Meu Deus, Jimin, você fica coradinho com uma facilidade incrível. O que essa transformação não fez com você, não é, meu amor?

— A minha mão que vai te transformar em um rostinho desfigurado, Kookie. — Falou, envergonhado, a voz fraquinha e nenhum pouco segura de si. Jeongguk arregalou os olhos, mas riu mais ainda em seguida. — P-Para, p-pabo... N-Não t-te d-dou m-mais! — E fez bico, cruzando os braços em frente ao corpo. Jeongguk arregalou os olhos e empalideceu de repente.

— J-Jimin... E-Era b-brincadeira. — Jimin fechou a cara e negou, irredutível. Jeongguk se desesperou. — M-Meu a-anjo...

— Vamos logo tomar banho que meu Appa ainda virá nos ver antes de irmos. E não, não ria de mim. — Jeongguk engoliu em seco e assentiu freneticamente. Jimin relaxou o corpo nos braços fortes e fez biquinho, sentindo o corpo quente de Jeongguk aquecê-lo por inteiro. De uma maneira que ele não sabia e não entendia, seu corpo tem estado mil vezes mais sensível do que antes... Ele entendia que por média era por causa do cio, mas já não esperava a hora de finalmente poder usar roupas de calor e não sentir frio. — Pabo... Da próxima vez eu realmente fico de greve.

— Aish, Jiminnie. — O acastanhado resmungou, ao que o loirinho o fitou de modo repreensivo. — Você sabe perfeitamente que eu não vivo mais sem seu corpo desde que provei dele.

— Aish, Gukkie... — Jeongguk sorriu satisfeito quando as bochechas coradas voltaram com força. — P-Para d-de f-falar a-assim.

— Meu Deus, ômega... — Jeongguk suspirou apaixonado, fitando um Jimin corado que o fitou com atenção a menção de sua categoria. — Você ainda vai me matar.

E Jimin apenas se inclinou, o suficiente para selar seus lábios com amor e paixão.

Ele não se importaria nenhum pouco de morrer por ele. Não mesmo.

[...]

Jeongguk não achou absolutamente ninguém quando saiu pela mansão atrás de seu pai.

Com as mãos entrelaçadas a de Jimin, via o pequeno garoto loiro saltitar ao seu lado, olhando ao redor com interesse, alheio ao olhar intenso e bobo do alfa. Jeongguk quase riu das caras e bocas que o Park fazia, mas achou melhor ficar quieto para poder aproveitar mais de tal divindade.

Ele era tão lindo...

— Kookie-ah... — Jimin o chamou, hesitante. Olhou para o lado e viu que o marido fitava-o com intensidade, o que o fez corar ao saber que estivera sendo observado. — O N-Namjoon-h-hyung não... — Mas parou, de repente, temeroso.

Jeongguk franziu o cenho e o fitou com atenção.

— O quê?

— O N-Namjoon-hyung, e-ele... Pode não estar aqui. Será... Que ele foi atrás do Jin-hyung? — Jeongguk deu de ombros e Jimin suspirou, puxando-o rapidamente para a direção onde os levaria até o jardim. — Quero hoje tomar café no jardim, gosto de olhar as flores que tem lá. — Jeongguk sorriu fraco com a resposta.

— Minha mãe também amava as flores... Ela mesma que cuidava quando estava viva. Appa vivia a tomar café com ela aqui, e eu também... Mas parou quando ela se foi. Entrar aqui me faz relembrar disso. — Jimin imediatamente parou, hesitante. Jeongguk sorriu mais alegremente para o esposo e beijou-lhe a testa com delicadeza. — Antigamente, meu amor. Agora nós teremos de fazer nossas próprias lembranças... Eu, você, e os nossos filhotes.

Jimin sorriu, sentando-se na mesa e olhando ao redor animadamente, os olhinhos brilhantes. Jeongguk sentou-se também, calmo, sorrindo contido quando visualizou as perninhas que balançavam, céus, Jimin era tão pequeno... Seus pés sequer chegavam a alcançar o chão, e aquilo era adorável, na opinião do alfa. Extremamente adorável.

— Bom dia, filhotes! — Jeongguk se assustou levemente ao ouvir a voz totalmente animada do pai, mas apenas o fitou estranho quando o viu se aproximar com um sorriso que deixavam suas covinhas totalmente a mostra e os dentes bonitos em uma fileira branquinha. Jimin sorriu, corado. — Tenho uma notícia maravilhosa para dar!

— Chego a ter medo dessas suas maravilhosas notícias, Appa. — Jimin o fitou repreensor e Jeongguk deu de ombros, olhando-o com os olhos banhados em falsa inocência. — Contanto que isso não impeça de ir com o meu ômega para Busan... O senhor pode até adotar uma criança com seu beta.

A menção de Seokjin fez Namjoon sorrir largamente, quase cegando-os com o brilho de seus dentes e de seus olhos. Jimin riu baixinho.

— Ah, meu beta... Isso é tão magnífico. Mal vejo a hora de casar-me com ele. — Jimin sorriu da devoção que Namjoon deixava transbordar por cada palavra, mas de repente, riu bobo. Deveria ser uma característica comum dos Jeon’s, considerando que Jeongguk fazia a mesma coisa consigo. — E sim, tem a ver com ele! Mas com vocês dois também.

— Por que eu prevejo que vou me foder bem levemente? — Jeongguk resmungou, mas foi o suficiente para Jimin chutar-lhe a canela por debaixo da mesa. — Aish!

— Quer deixar seu Appa falar? Pode continuar, Namjoon-hyung. — Jimin sorriu docemente em direção ao alfa mais velho, ao que Jeongguk fez careta e virou-se para o pai. — Obrigado.

— Eu tive uma ideia maravilhosa ontem de noite com o Chanyeol, ele, ao que parece, não quer deixar o filhote sozinho com o marido pervertido que o destino lhe deu, então está bem inconformado porque sabe que não poderá ficar de olho nos dois. O que, vou ser sincero, é bem estranho. Vocês dois são casados. Jimin carrega sua marca e está bem visível para todos que ele não é um virgem santo. — O rosto de Jimin pegou fogo com aquele comentário e Jeongguk sorriu ladino. O ômega fez bico e Namjoon riu do casal. — Oh, ele já chegou. Sinto o cheiro de Park intrometido de longe.

— Meu filho! — Chanyeol atravessou as portas que o separavam de seu precioso filhote e agarrou Jimin, abraçando-o em um abraço quente e acolhedor que fez o ômega ronronar satisfeito. Seu pai era quentinho e ali estava muito frio. Jimin quase fechou os olhos para aproveitar mais, mas infelizmente Chanyeol se afastou um pouco e o fitou, os olhos negros atentos e avaliadores. Jimin franziu o cenho, confuso, quando o mesmo chegou perto de si e farejou, com uma careta. O pequeno ômega fez bico. — Meu Deus, a cada dia que se passa você tem mais o cheiro do seu alfa.

— E o senhor parece não entender que eu carrego a marca dele e obviamente iria ter o cheiro dele. — Chanyeol fez uma careta ao que Jeongguk riu da resposta do pequeno loirinho. Jimin sorriu, os olhos transformando-se em dois risquinhos e fazendo Chanyeol se derreter instantaneamente. — Olá, Appa.

— Então me diga, Chanyeol, se esses dois não fazem o casal mais bonito que você já viu? — Namjoon sorriu belamente, olhando o casal mais novo e percebendo que Jimin mexia nos dedinhos pequenos quando nervoso. — São tão bonitos juntos... Farão excelentes filhotes, já estou a espera de ser avô, já estou com trinta e oito anos. Quero netos.

— A única coisa que você deve fazer neste momento é aproveitar seu beta, dongsaeng. — Chanyeol riu quando os olhos de Namjoon brilharam. — Quem diria... Você com um beta. Agora só falta eu ter um novo amor e saber que Sana nunca foi minha alma gêmea.

— Não me surpreenderia nenhum pouco, pense, Chanyeol... Quando conheci Momo não teve o amor a primeira vista. Você o teve com Sana? — E os olhos do mais velho se rechearam de uma pequena proporção de mágoa. Quando conhecera sua esposa, seus lobos internos tiveram uma briga feia... Pois ele já sentira atração por Sana desde o primeiro instante, mas ela era uma alfa.

— Não... Mas isso não quer dizer que eu vá ter outro alguém na minha vida. Prometi, desde que ela morreu para dar a luz a nosso filhote, que dedicaria minha vida a ele. — E focou seu olhar em um Jimin de sorriso pequeno. — E ele se casou. Tem o alfa dele. Cumpri o que prometi a minha esposa. Mas eu realmente não quero mais um relacionamento.

— Eu realmente não queria interromper esta conversa, mas nós realmente temos que ir daqui a pouco. — Jeongguk se pronunciou, quase louvando internamente por finalmente estar perto de ficar a sós com Jimin. Chanyeol, entretanto, apenas se agarrou mais ao filho e lhe lançou um olhar desconfiado. — Nós vamos para nossa lua de mel.

— Não é exatamente uma lua de mel, Kookie. — Jimin sorriu para o pai, querendo desvencilhar-se dele para ir para os braços do marido, mas Chanyeol não parecia querer cooperar. — Mas nós realmente temos que ir, Appa. Vou te ligar toda noite.

— E esta é a surpresa, filhote. — Namjoon sorriu alegremente, os olhos brilhantes em animação e felicidade. Jeongguk empalideceu de repente quando entendeu o sentido da frase e Jimin fez uma genuína carinha confusa, ao que o marido gemeu sofrido bem a seu lado. — Pensei sobre o caso com Chanyeol e chegamos a conclusão que, eu quero me casar com Seokjin, mas isso só será feito quando vocês retornarem, o que provavelmente estará longe de ser feito. Chanyeol é um pai super protetor que tem a necessidade de estar sempre ao lado do filhote para cuidar dele e saber que está bem, e além do mais, junto da lua de mel de vocês, por que não fazer o meu casamento? E Chanyeol tirará umas férias da empresa e da matilha! — Jimin arregalou os olhos com aquilo e sentiu pela marca a frustração que acometeu Jeongguk. Fitou o marido com o olhar penoso, ao que o mesmo quase chorava com a notícia. — Nós iremos com vocês!

E o recinto se recheou de um silêncio matador... Ao que foi quebrado com um murmúrio frustrado do único Lúpus no recinto, com um:

— Fodeu.

E todos os olhares feios se viraram contra ele.

 

 

 

Jeongguk estava de extremo mau-humor quando embarcaram no jatinho particular dos Jeon’s, a face carrancuda e a áurea trevosa. Jimin estava quietinho, evitava falar muito para não irritar mais o marido, mesmo sabendo que ele nunca iria se irritar consigo. Chanyeol, entretanto, parecia imensamente feliz, ao que uma Jisoo eufórica nos braços de Jimin parecia querer arrancar-lhe os cabelos, entretanto um Jin totalmente envergonhado pela filha eufórica a pegou no colo, sentindo-se deslocado por estar em algo tão caro, ao que Namjoon beijou-lhe o pescoço e sussurrou em seu ouvido que agora aquilo tudo também era seu. Seokjin fez uma careta irritada e lhe bateu fracamente.

Jeongguk revirou os olhos para a baderna que se tornou em seguida, seu sogro parecia outra criança junto de Jisoo, ambos agora falavam sobre os desenhos mais famosos da televisão. Chanyeol falava como Jimin fora uma criança encrenqueira, e em como Jeongguk sempre lhe tirava das surras que ele provavelmente sofreria por ser um menininho de língua solta. Jisoo ria e se divertia, ao que Jin e Namjoon pareciam em seu próprio mundinho no lugar deles.

Jeongguk realmente quis que aquela fosse uma ótima experiência, não usufruiu de seu marido aquela manhã simplesmente porque achou que teria tempo e privacidade o suficiente para fazê-lo aquela época, onde iriam ficar juntos e sozinhos. Mas, além de Chanyeol em seu pé, agora possuía uma criança que era imensamente apegada ao padrinho. Jeongguk não sabia onde enfiar a cabeça e só voltar do solo quando tudo aquilo tivesse acabado.

Gukkie... — Jeongguk ouviu a vozinha doce de Jimin e se forçou a olhá-lo, o olhar duro e a face carrancuda se desmanchando completamente quando este o fitou com a face desolada e tristonha. — Você tá bravo comigo? — E seu coração se apertou quando seus belos olhos falharam e brilharam pela menção daquilo. Jeongguk imediatamente negou freneticamente e Jimin engoliu em seco. — Mas por que você está assim?

Jeongguk respirou fundo quando ouviu a risada alta e rouca de Chanyeol reverberar por seus ouvidos um pouco longe de si, então focou seu melhor olhar doce em seu ômega que não possuía nenhuma culpa de seus progenitores terem se metido em uma viagem que inicialmente deveria ser deles, para uma lua de mel, deles. Droga, estava frustrado.

— Claro que não, meu amor. Eu nunca estaria irritado com você. — Jimin suspirou em alívio profundo pela voz doce de seu alfa e recebeu um beijo na nuca, ao que sorriu bobo para o marido. Jeongguk aspirou de seu cheiro para se acalmar. — Minha única irritação é que... Certas pessoas atrapalharam os meus planos. Mas não é como se eu já não tivesse previsto, eu sabia que algo assim ia acontecer.

— Que planos, Kookie? — E Jimin o fitou, os belos olhos pequenos e inocentes. Jeongguk sorriu e inclinou-se para beijar os lábios gordinhos, ao que Jimin ofegou em meio ao ato. — P-Para... A Jisoo tá aqui.

— Meus planos eram te foder até o amanhecer, em cada cômodo daquela casa, te fazer gritar até perder a voz e ter ver andar pelado durante toda essa lua de mel. Mas isso não vai acontecer porque atrapalharam os meus planos de te engravidar durante essa viagem, que é a nossa lua de mel. — Jimin arregalou os olhos e tampou a boca de Jeongguk com sua mão, ao que o marido riu alto e fez o baixinho a seu lado franziu o cenho, bravo. — O quê? É a mais pura verdade!

— Aish... — Jimin olhou brevemente para trás para se certificar de que ninguém havia escutado o marido pervertido. — Você tem que parar com isso... Se meu pai te escuta, era morte na certa. — Jeongguk deu de ombros e inclinou-se para morder seus lábios carnudos eroticamente.

— Você é meu esposo. Quando resolveram te casar comigo, você já era meu de corpo e alma. — Jimin sorriu, corado, e Jeongguk suspirou, exasperado pela imagem erótica de seu ômega tão bonito daquele jeito. — E, inclusive... Que tal tentarmos fazer amor nas alturas? — E os olhos de Jimin se arregalaram, ao que Jeongguk mais uma vez desatou-se a rir do loiro que escondeu as bochechas ferventes com as palmas pequenas.

— Eu deveria era te deixar de greve, seu alfa pervertido... Vou falar com meu Appa para me deixar longe de você. — E o olhar sério de Jeongguk imediatamente fez Jimin perceber que fora longe demais. Inclusive, sua feição torcida em medo também lhe deixou de coração partido. — É brincadeira. Eu nunca me afastaria de você.

— Não fala isso, Jimin, eu fico morrendo de medo. — O ômega assentiu e suspirou, inclinando-se muito para beijar a têmpora do alfa em sinal para este se acalmar. — Me desculpa, é que eu realmente temo em um dia você perceber a burrada que fez se casando comigo e de repente pensar em me deixar. — E sua voz baixinha foi o suficiente para Jimin inclinar-se em direção a seu ouvido, ofegante: ele nunca o deixaria. Nunca mesmo.

— Meu coração é seu, Jeongguk, talvez até mais do que você ache que o seu é meu. Eu juro. Nunca tema por este motivo, sou eu quem deve temer por ele... Você é bom demais para mim. Eu não mereço você. — E os olhos do alfa lacrimejaram pelas palavras sussurradas em um tom tão sincero que foi impossível duvidar, junto da sensação mesclada ao sentimento: Jimin falava a verdade. Não era um “eu te amo” definitivo, mas ainda era verdadeiro. Era a declaração mais sincera que ele já ouviu.

— Eu te amo, Jeon Jimin... Nunca duvide disso. — Sussurrou, inclinando-se para beijar os lábios macios do marido quando Jimin sorriu, acariciando seu lábio inferior com a língua para em seguida introduzi-la na boca do alfa. Jeongguk gemeu em satisfação.

— Estou ouvindo gemidos vindo aí da frente e não estou gostando nada disso. — Ambos ouviram a voz rouca de Chanyeol proferir e Jimin suspirou cansado, parando de beijar o marido frustrado que fechou os olhos e respirou fundo. — Isso mesmo. Quero só ouvir frustração e cansaço, adoro esses barulhos... Adoro.

— Você não presta, Chanyeol, deixa nossos filhotes curtirem a lua de mel deles, meu Deus. — Namjoon riu alto quando o mais velho deu de ombros e voltou a brincar com Jisoo, ao que Jin sentiu o alfa abraçá-lo pela cintura e descansar sua cabeça em seu ombro, suspirando deleitoso. O beta sorriu bobo e beijou a cabeleira clara com amor.

Jimin fitou de esguelha um Jeongguk de careta feia e suspirou, colocando sua mão em cima da do marido e a apertando com força. Jeongguk sorriu.

— Você está sendo um alfa tão bom, Kookie-ah... — Jeongguk abriu os olhos, interessado, e sorriu animado quando o mesmo mordeu o lábio inferior, tímido. — Suportando um sogro chato com tanta paciência...

— Aish, claro que não, amor... Mas eu juro que tentarei por você. — Jimin sorriu bonitamente, era tão bom ver que seu alfa se dava bem com seu pai, mesmo que as vezes houvessem um pouco de brigas... Como agora. Mas ainda sim era gratificante vê-los falando alegremente um com o outro.

O pequeno loirinho passou os dedinhos pequenos pelos braços de Jeongguk, chegando até a nuca onde fez um carinho gentil. Jeongguk fechou os olhos e suspirou em deleite.

— Quando chegarmos eu posso te recompensar, Kookie-ah... — Os olhos do alfa imediatamente se abriram diante da menção maliciosa, mesmo que os olhos e feição de Jimin demonstrassem a maior inocência. Sentiu uma fisgada forte em seu baixo ventre e mordeu o lábio inferior, ansioso. — Hum?

— Eu realmente estou ouvindo coisas maliciosas demais para meus ouvidos, senhor Park Jimin, então pode ir parando, mocinho. — E a voz de Chanyeol quebrou totalmente todo o clima.

Jeongguk soltou um alto suspiro de frustração, ao que Jimin fechou fortemente os olhos e corou por ter sido pego no flagra justamente por seu pai.

Aquela lua de mel seria um desastre, com toda certeza.


Notas Finais


Park Chanyeol, maior empata foda que você respeita ¬u¬

Bjões ícones e até a próxima att ❤🌈


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