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História Suddenly Is Love - Capítulo 40


Escrita por: kccnizer

Notas do Autor


Fala aí galerinha do Spirit, aqui é a autora 2 hahaha então, quem aí foi para o show das meninas ou ainda vai? <3

Enfim, quero pedir desculpas em postar apenas hoje é a essa hora, de verdade!

Capítulo frio para tirar o calor do capítulo anterior haushaushs

Espero que gostem, e por mais que eu tenha revisado, me perdoem pelos erros futuros <3

Boa leitura!

Capítulo 40 - Capítulo 40


Pov Lauren

Eu e Camila tomamos um longo e delicioso banho — literalmente, depois dela me fazer um oral maravilhoso —, saímos do banheiro e colocamos um roupa leve e saímos do quarto. Camila estava dolorida e eu podia perceber isso ao vê a feição em seu rosto, uma hora ou outra eu ria de sua situação, mas recebia uma tapa dela quando isso acontecia. Aquilo deveria realmente doer e a força que fiz em estoca-la não ajudou muito também, no fundo eu me sentia culpada por essa dor, portanto, eu sabia que ela tinha gostado daquilo.

Descemos às escadas e a casa estava silenciosa, encontramos as malas das meninas ao lado da porta e os casacos jogados por cima do sofá, Camila me segurou pela mão e me puxou para dentro da cozinha e fomos preparar algo para comer. Já era mais ou menos duas horas da tarde e o sol lá fora iluminava o dia lindo e o meu jardim. Olhava pela janela enquanto Camila preparava um sanduíche para nós duas com as coisas que tinha encontrado na geladeira.

— Para de olhar para a minha bunda! — Camila resmungou quando se virou e me pegou no flagra.

— Você com esse pedaço de pano não me ajuda em nada. — sai de perto do balcão e toquei em sua cintura. Cheirei seu pescoço que estava nu por conta de seus fios castanhos que estavam presos em um coque frouxo. — Quer ajuda?

— Não... — respondeu. — Agora sai daqui que as meninas podem aparecer a qualquer momento!

Girei seu corpo a fazendo ela ficar de frente para mim e beijei seus lábios. Ainda de olhos abertos firmes nos de Camila passei a roçar meus lábios nos dela e logo vi a mesma abrir um pouco sua boca dando espaço para a minha língua, ela soltou um longo suspiro e fechou seus olhos antes de sugar meu lábio com força e  envolver meu pescoço com seus braços, puxei seu corpo para mais perto do meu e também fechei meus olhos me concentrando no beijo maravilhoso que estava prestes a acontecer.

— Vocês deveriam pelo menos colocar uma placa dizendo para a gente manter a distância. — me afastei bruscamente de Camila e fitei furiosamente minha filha que estava parada ao lado da porta que dava entrada a cozinha. — Pelo menos eu não seria obrigada a ver minha mãe agarrando a irmã da minha namorada.

— Eu não sou sua namorada! — Allyson cortou minha filha e apareceu em meu ponto de vista. 

Se fosse outra pessoa eu soltaria uma glorioso: se fodeu... pois, após ouvir um corte desse eu sumiria da face da terra, mas como era minha filha deveria manter a postura e me aguentar para não rir disso. Olhei diretamente para Allyson e vi seus olhos firmes em minha mão direita, sorri para ela que sorriu de volta para mim. Camila me abraçou por trás e entrelaçou nossos dedos me fazendo sorrir com o gesto, Allyson analisou nós duas e sorriu de forma simpática para mim novamente, talvez ela tivesse entendido exatamente o que significava as alianças em nossos dedos.

— O que você tem Camila? — Dianna perguntou quando a latina se afastou de mim.

— Que?

— Parece que você passou a noite dando. — ela disse da forma mais natural possível.

— Filha... — a repreendi.

— Você deveria parar de ser tão inconveniente, Dianna! — Allyson disse irritada. — Você deveria ter mais educação e respeitar tanto a sua mãe quanto a minha irmã.  — observei a cena quieta e senti Camila se aproximar novamente de mim e segurar minha mão..  — Eu quero ir para casa, Camz. Pode ser?

Me virei e fitei Camila que estava um pouco assustada. Deixei um beijo em sua bochecha e a puxei para cima onde estava sua mala.

— O que você acha o que aconteceu? — perguntou-me Camila assim que peguei sua mala. — Ela esta um pouco ranzinza.

— Dianna deve ter aprontado algo com ela.   — Camila andou até mim e passou a mão em meu rosto antes de deixar um beijo em meus lábios. — Eu converso com ela e depois te mando mensagem. — disse assim que ela se separou de mim.

Camila andou a minha frente e desceu às escadas antes de mim. Quando desci e deixei a mala de Camila ao lado porta vi uma carranca enorme no rosto da minha filha e logo me preocupei com aquela situação, deixei um beijo na testa de Allyson e outro em Camila, não demorou muito até que elas saíram me deixando a sós com a minha filha que tinha seu olhar preso em um ponto morto.

— Mãe... — sua voz chorosa me fez sentar a seu lado. — O que eu fiz? — soltei uma risada.

— Como assim, filha? Você não sabe? — ela fez que não com a cabeça. — Você não a desrespeitou? — me sentei a seu lado no sofá.

— Não mama, eu juro que não. — franzi o cenho e a fitei.

— Ela deve estar perto da menstruação. — minha filha riu e balançou a cabeça.

— Ela nunca me tratou mal quando fica menstruada, ela fica carente de mim. — falou orgulhosa.

— Então eu realmente não sei, meu amor. — toquei em seu ombro e logo ela  deitou sua cabeça em meu ombro. — Mas tenta falar com ela mais tarde...

— Será que ela vai querer? Ela ficou tão  arisca comigo.

— Vai sim, amor. A Camila vai conversar com ela me dizer o que houve! — ela ficou animada. — Talvez eu te conte... — apertei seu nariz e ela riu. — Te amo, filha

— Eu também te amo, mama. 

Pov Camila

Assim que abrimos a porta de casa demos de cara com a nossa mãe sentada mo sofá lendo um revista de moda, arrastei a minha mala de rodinhas pelo piso e logo ela ergueu o olhar e me repreendeu,  neguei com a cabeça e segurei a mala pela alça deixando-a ao lado do sofá, Allyson subiu em silêncio sem nem ao menos falar com a nossa mãe, mas por sorte o humor ruim dela passou despercebido pela nossa mãe. 

— Como foi o final de semana? — colocou na revista a seu lado e me olhou. — Que perfume é esse? — se aproximou de mim e cheirou-me. 

— É da Lauren! — sorri e ela assentiu com a cabeça. — Eu estou namorando. — coloquei minha mão direita sobre sua perna deixando exposta a minha aliança.

— Minha nossa! — ela segurou minha mão e analisou o anel. — Ela te pediu em casamento ou namoro?

— Em namoro, mãe. — ri de sua feição.

Lauren havia comprado não só uma aliança, mas também um anel com um pequeno diamante para mim. Ele parecia mais um anel de noivado do que de namoro, já ela usava apenas uma aliança lisa e simples de ouro igual a minha sem diamante algum. Nós brigamos no início, mas ela disse que quando viu pensou e mim e não tinha como não comprar a jóia e dar-me de presente. Acabei não resistindo do bico adorável que ela fez e aceitei o anel por fim.

— A sua irmã se divertiu? — perguntou minha mãe tirando-me de meus devaneios.

— Bastante... cadê o papa?

— No hospital. — revirou os olhos. — Teve uma emergência lá e ele teve que ir.

— Certo... — murmurei. — Irei subir e descansar um pouco.

— Tudo bem, meu amor. Bom descanso! — ela deixou um beijo no topo da minha cabeça antes de eu me levantar.

Peguei minha mala e subi às escadas, entrei em meu quarto e deixei a mesma no canto ao lado da porta e sai de meu quarto fechando a porta, bati na porta a frente da minha e Allyson não respondeu. Bati mais duas vezes e nada, já irritada larguei um chute sobre a madeira e escutei o barulho da porta se abrindo.

— O que é? 

— O que você tem? — perguntei. Ela tentou fechar a porta, mas fui mais rápida e empurrei a mesma. — Allyson!

— Eu não sei...

— Ally... — segurei seu rosto com as duas mãos e ela me olhou, seus olhos estavam marejados.

— Eu gosto da Dianna, Camz. — confessou. — Mas ela não se sente da mesma forma!

— Como assim? Vocês estão juntas a mais de dois meses.

— Exatamente, são dois meses, Camz. — respondeu com a voz chorosa. — Você e a Lauren não estão juntas nem um mês e já estão namorando.

— Então é isso? — passei meu dedo por seu rosto e limpei a lágrima que escorreu ali. — Você sabe que também pode pedi-la em namoro, né? 

— Mas eu não...

— Não espere só por ela. — a cortei. — Até onde eu sei foi você quem a beijou. — ela corou. — Peça ela em namoro. Ally, ela é filha da Lauren tem um jeito lerdo de ser.

— Você acha que ela vai aceitar? — perguntou sem jeito.

— Aquela branquela adora você. — apertei as bochechas dela. — Agora para com esse drama e de tratar aquela menina mal, vocês são lindas juntas!

Depois de uma longa conversa com a minha irmã fui para meu quarto tomei num longo banho e dormi. Quando acordei com meu despertador senti vontade de pegar meu celular e joga-lo contra a parede por conta do barulho irritante da música que tocou. Me acordei e fui fazer minha higiene pessoal e desci para fazer o desjejum.

Minha irmã e meus pais já estavam à mesa conversando animadamente sobe algo aleatório. Me aproximei de meu pai e deixei um beijo em se rosto e fiz a mesma coisa com minha mãe e minha irmã, sentei em meu lugar de costume e me servi com um pouco de café.

— A Lauren vem pegar você hoje? — minha mãe perguntou calmamente.

— Eu não sei, ela não me mandou mensagem. — tomei um gole de café e fitei meu pai.

— O que é isso em seu dedo? — apontou discretamente para o meu dedo anelar.

— É um anel, um anel de compromisso. — respondi.

— Hmm... — mordeu um pedaço de sua torrada e soltou um leve suspiro.

— Ela está namorando, papa! — Allyson falou e ele acenou brevemente com a cabeça.

— Eu sei que fui um ótimo pai em aceitar isso apesar de tudo, mas vocês pensaram no futuro que esta bem próximo? — repousou sua xícara por cima da mesa e me fitou. — Você vai para a faculdade, Camila!

— Alejandro! — minha mãe o repreendeu. — Ainda falta muito!

— Mas ela vai para a faculdade, Sinu. — olhou para a minha mãe. Troquei um olhar com Allyson que sorriu torto para mim.

— Eu sei que vou, papa, mas eu não estou a fim de pensar nisso agora, eu...

— Filha...

— Eu amo a Lauren, papa. E nem a faculdade vai me separar dela, nosso amor vai vencer tudo isso...

— Camila, é aí que tá. — ele me olhou sério. — O destino vai separar vocês e no fim você vai conhecer pessoas novas e....

— Para! — fechei meus olhos com força. — Eu amo a Lauren e ela me ama também. — me levantei da mesa e abri meus olhos. — Eu nunca iria ficar com outra pessoa no mundo que não fosse ela, aquela mulher é o amor da minha vida!

— Camila... — ele se levantou  e tentou me tocar.

— Sai! — sai dali e fui para o meu quarto.

— Amor... — escutei a voz da minha mãe.

Ela entrou em meu quarto logo depois de mim, limpei minhas lágrimas e olhei para ela que estava parada, escorada na porta fechada atrás de si.

— Eu amo a Lauren, mama. — choraminguei. — Eu nunca me senti assim em toda a minha vida!

— Eu sei, meu amor... — ela se aproximou de mim e se ajoelhou a minha frente. — Seu pai que é um pouco cabeça dura. — ela passou a mão por meu rosto.

— Ele não pode chegar dizendo que em algum dia irei deixa-la pra  ficar com outra pessoa! — falei irritada.

— Seu pai te ama,  Camila. Ele só quer o seu bem! — ela passou a mão por meus cabelos. — Ele conhece a família da Lauren desde quando era criança, ele e Mike são melhores amigos. E quando eu conheci seu pai a família Jauregui veio de brinde. — ela disse. — Seus avós morreram cedo e a única família que ele tinha era a dela, e quando a Lauren nasceu ele tinha ela como filha. — sorri com aquilo. — O fato de ela ter nascido diferente nunca foi um problema para ele. — minha mãe tocou em meu queixo e sorriu. — Mas quando a Keana morreu ele tomou a dor dela para ele também.

— Mãe...

— Lauren sofreu por anos, amor e ele sofreu quando ela saiu da cidade com a filha dela. — minha mãe segurou minhas duas mãos. — Ela voltou e tudo ficou bem novamente, mas ele nunca imaginou que um dia vocês duas iriam ficar juntas assim.

— Aconteceu, mama. — murmurei.

— Eu sei, filha! — ela apertou uma das minhas mãos. — Uma noite antes de vocês viajarem ela conversou com ele e pediu a permissão para namorar você! — senti meu coração  se acelerar naquele momento.  — E quando ele me falou juro que não acreditei que ela realmente está fazendo tudo isso a moda antiga. — sorri com aquilo, Lauren era tão romântica e certinha demais que às vezes ela nem me parecia real. — Ele não teme por você filha, e sim, por ela.

— O que?

— Ele te ama, mas também ama a Lauren o suficiente para não vê-la sofrendo de novo. — soltei todo o ar que estava segurando naquele momento. — Para ele você é jovem e ela será apenas uma distração para você, filha!

— Não é assim, mama.

— Eu sei, filha! — tocou em meu rosto novamente. — Eu vejo o brilho em seus olhos quando fala dela, quando escuta o nome dela...

— Eu a amo! — minha mãe sorriu e beijou minha testa. — Eu a amo, muito!

— Ela também te ama, filha! — segurou meu rosto com as duas mãos e sorriu. — E eu sei que você vai fazê-la feliz. Só dê um tempo ao seu pai, pois a Lauren nasceu primeiro.

Soltei uma risada com aquilo e me senti aliviada por saber o quanto meu pai gostava da minha namorada a ponto de querer protegê-la de mim e não o contrário. Toda aquela conversa foi um pouco estranha, mas no fundo fazia sentindo. Ele é o meu pai, mas sabe do que eu poderia ser capaz de fazer com uma pessoa, com qualquer pessoa e não só com ela.

Mas eu a amava tanto que chegava a doer quando eu estava sem a ausência dela, me sentia incompleta sem ela por perto de mim com aquele cheiro, o beijo e sua risada maravilhosa de bebê. Lauren era uma pessoa incrível que  nunca imaginei encontrar na vida, foi o ser não planejado que o destino colocou no meu caminho me tornando uma mulher completa e feliz.

Eu não saberia viver em um mundo no qual ela não existisse...


Notas Finais


É isso, amores! Até a próxima <3


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