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História Suddenly Love - Meu padrão de beleza universal


Escrita por: YearningFor

Notas do Autor


Oi
Chegou o dia da declaração do Malfoy pra Rose.
Me falem o que acharam no final.
Beijos.

Capítulo 14 - Meu padrão de beleza universal


De todas as coisas que Harry Potter esperava ouvir da boca de Ronald Weasley, aquela era a ultima de todas. Em nenhum universo paralelo, Harry imaginou que o ruivo de quase dois metros, com cara de lenhador e sorriso de ursinho carinhoso fosse dizer que deu um "asilo político" para Draco Malfoy, dono do time que Harry trabalhava. Porém, a parte mais inacreditável daquela coisa era a que ele tinha acabado de ouvir.

— Ele fez o quê? – Harry perguntou atônito, o drink a meio caminho da boca, o queixo caindo e olhos arregalados.

— Sim, ele me beijou. Dá pra acreditar? Mas estava caindo de bêbado. – O  que mais chocou  Harry foi a naturalidade de Rony ao contar a história de como deu abrigo ao ex amante de sua esposa. Será que ele era o único enxergando o perigo do amigo se magoar novamente? Mediante a risada de Rony, Harry achou melhor não tocar no que vira outro dia. Afinal, se o ruivo queria dar novas chances para o azar, quem era Harry pra se meter? — Não faz essa cara, Harry, eu só estou mantendo ele em casa por pena, o sujeito está bem confuso e isso é triste. 

— Não consigo imaginar aquele sujeito confuso, mas se você diz, eu vou acreditar. — Harry fez um sinal pedindo a conta, logo precisaria voltar para casa, pela quantidade de vezes que seu celular vibrou, o céu devia ter caído e Gina o estava chamando para consertar. — Ginny deve estar surtando, cara, então preciso ir. 

Rony se levantou, dando um abraço no amigo, tudo ficaria bem logo.

— Conhecendo a Ginny deve ser alguma coisa que seus filhos aprontaram. 

Harry se fingiu de ofendido.

— Os meus filhos são uns anjos. 

Os dois se seguraram para não dar uma risada alta quando Rony emendou com: 

— Claro, principalmente a Lily.

 Harry pos o dinheiro na mesa, ainda rindo. Quando abriu a porta do jaguar SUV ele refletiu que talvez devesse voltar e contar para Rony, mas como ainda tinha dúvidas, resolveu que o melhor a se fazer era o de sempre. 

E, o de sempre era: Contar pra Gina e fazer o que ela mandasse. Já que sempre que Harry dirigia as próprias decisões, algo dava em merda. Ele ainda se lembrava da última vez que seguiu sua intuição para fazer com que a esposa o assumisse e isso só gerou uma confusão onde o casamento quase acabou. 

Pensando na sorte que tinha de estar casado com sua maravilhosa mulher surtada, ele entrou em casa, ainda cantarolando, para encontrar uma ruiva elétrica andando de um lado para o outro. Desde a noite passada que Gina estava assim. Harry tirou o casaco e chutou as botas, andando com a maior calma para Gina que praticamente quicava a cada passo e abraçou por trás, beijando a nuca dela. 

— Harry Potter, por que demorou tanto? 

— Eu estava com o Rony. – Ele respondeu dando um selinho na esposa que estava com uma careta indignada.

— Não sei como não se casou com ele. 

Ele riu, resmungando um "Porque eu me casei com você" antes de girar a esposa e pega-la em seus braços, apoiando as mãos no traseiro dela, Gina riu e cruzou os tornozelos as costas dele. Deu um tapinha no ombro do marido.

— Você é impossível, Potter. – Ela suspirou e a expressão preocupada retornou ao seu rosto no momento que ele a apoiou sobre a mesa de jantar, Gina podia sentir o arranjo de flores cutucando a base da sua coluna. 

Ele fez um carinho na bochecha da esposa, beijando seu nariz. 

— Sunshine, o que estava acontecendo? Prometemos não ter segredo entre nós, lembra? 

Ela baixou o rosto na curva do seu pescoço e sussurrou, quase como se as palavras não quisessem sair. 

— É a Lily, amor. 

— O que nossa pestinha aprontou? – ele acariciou os cabelos dela, sua preciosa Ginny sempre via as artimanhas e coisinhas travessas de Lílian com muita seriedade, Harry já estava acostumado com a mais nova apontando e no auge dos quinze anos, ele não esperava que ela fizesse menos brincadeiras tolas, afinal... Ela era sobrinha de Fred e George Weasley. 

— Vamos receber um novo Potter.

— Você está...? – Ele compreendeu, Lily teria ciúmes do mais novo irmão ou irmã.

— Não, a Lily está grávida, amor. 

OK, definitivamente Harry Potter estava chocado que um dos surtos da sua esposa tivesse um motivo válido.

***

Pessoalmente, Rose achava manhãs de quinta feira gloriosas, ainda mais quando ela tinha um encontro na tarde de sexta com Scoepius Malfoy. Só isso já lhe dava mais vontade de aprender biologia, não que biologia fosse ruim ou que ela gostasse pouco da matéria, mas o professor do sexto ano (que equivale ao 2° do médio) era simplesmente maçante, ela rezava todo dia para chegar ao sétimo ano e ter aulas com o amigo do seu pai, Remus Lupin. 

Ela estava tentando etiquetar uma blástula de linguado, comparando duas lâminas freneticamente quando um ruído chamou sua atenção, era uma música vindo do corredor, estava meio abafado, mas quando a porta se abriu e Sullivan do time de futebol masculino entrou ela identificou um trecho de can't take my eyes off of you. Ele andou entre as carteiras e Rose se pegou pensando para quem era a declaração de amor. 

— Opa, ruiva, essa encomenda é para você.

Rose ficou vermelha, destacando as sardas dourada, o senhor Banner olhou na direção deles, bravo. 

— Será que pode sair dessa sala, tenho certeza que não é sua aula, Sullivan... Dê flores para sua namora- 

— Foi um engano, profes- 

Rose já ia corrigindo o professor, pronta para dizer que não namorava com ninguém, embora ela gostaria e muito mas foi interrompida pelo som da música explodindo o coro e mais onze, não, doze..  Contando com Albus talvez vinte e então Scorpius entrou e era todo o time de futebol mais outros 40 alunos no laboratório da Hogwarts High cantando em alto som. 

"I Love you baby and if it's quite all right I nerd you baby..." 

Rose não conseguia decidir se estava emocionada ou se estava segurando a risada, afinal o senhor Banner estava berrando e empurrando os meninos para fora da sala, mas eles só saíram depois de encher a bancada dela com buquês multi coloridos. Scorpius foi o último e quando ele segurou sua mão ela não se importou com mais nada. 

— Fora da minha sala, agora! Senhorita Weasley e senhor Malfoy, já pra diretoria! 

Os outros alunos aplaudindo e dando gritinhos, quando Rose e Malfoy saíram de mãos dadas. A menina realmente ficou emocionada quando estavam no corredor, ela ainda segurava o buquê de flores rosa pálido que foi o primeiro. 

Ela o olhou, totalmente grata e com lágrimas nos olhos. Ela o abraçou, ele beijou o ombro dela, o coração dele martelando contra as costelas. 

— Você gostou, Rose? 

— Eu amei, foi lindo e perigoso, não tem medo de ser expulso? 

— Não, nunca tomei detenção além da sua. — ele colocou o cabelo dela atrás da orelhas, o rosto muito pertinho do dela. — Escute, Weasley, não vou perder tempo falando que te amo, você semore soube disso. É algo que nunca vai mudar, meu amor por você é... Olhe, quero ser seu namorado, Rose Weasley, porque não existe uma mulher que eu possa amar mais que você. 

Rose ficou de boca aberta, mas não por muito tempo porque logo ela se ocupou em beijar o Malfoy, intensa, desesperada, as línguas brigando para ficarem juntas no mesmo espaço. 

— Vou encarar como um sim, cenourita. 

— É sim, sim piririm. - ele a beijou antes da risada acabar, seu coração nunca estivera tão perto de um infarto.

***

A última pessoa que Draco Malfoy esperava era encontrar o Bentley preto estacionado na entrada de funcionários do CT dos Slytherin FC. Ele conhecia bem demais aquele carro e a mulher elegante que saiu dele assim que Draco se aproximou, sim, ele sempre seria impactado pela beleza de Astoria. 

O loiro correu o olhos, de baixo para cima, naquele corpo que ele conhecia como a palma de sua mão. Amar, uma ou mais pessoas, era um ato de coragem, afinal, só sendo um puta corajoso para aguentar ter o coração partido por três pessoas e ainda assim, ama-las. 

Astoria Greengrass Malfoy equilibrou-se no alto dos sapatos Louboutin, o casaco branco da YSL destacava o vestido roxo que ela comprou na Prada. É, Draco pensou, ela nasceu para a alta costura. 

Ela praticamente flutuou em seus saltos para ele. 

— Queria agradecer a consideração em não expor nosso relacionamento porque ainda não contei ao nosso filho. 

— Tori, não precisa agradecer. — Ele fez menção de segurar sua mão, mas ela recuou. — Por favor, me deixe te contar... Tenho tanto para te dizer, amor.

Ela torceu a boca, a expressão de quem tenta segurar o choro. Abriu a porta do carro, pronta para fugir caso ele começasse a tentar dissuadi-la de sua decisão, ela se recusava a entender que ele poderia estar sofrendo, não daria chance alguma para Draco inventar uma desculpa para as dezenas de traições. 

— Não, Draco, não quero ouvir isso, não preciso saber se você sofre. 

— Tori, eu entendo, só tenha em mente que eu ainda amarei você, independente do quão idiota eu seja e do tanto que demorei para perceber quem eu sou... Eu causei muita confusão e-

— Por favor, me poupe os detalhes, eu quero o divórcio o mais rápido possível. 

E ela entrou no carro, deixando o loiro sozinho, cheio de novidades e verdades que precisava contar, ele estava em abstinência de conversar com ela. Mas tudo bem, ele iria enfrentar tudo que fosse necessário, se até ele ainda estava se aceitando, imagina sua doce e meiga Tori? 

Suspirou, ela tinha todo o direito de ficar brava e querer estar longe dele, mas ele não daria o divórcio, não antes dela compreender o que havia se passado. Talvez assim, ela finalmente o perdoasse. 

Com todas essas coisas na cabeça, Draco precisou parar numa esquina e respirar, por azar ou sorte do destino, um ruivo caminhava na calçada, perto do caminho para a casa dos Weasley, onde ele estava hospedado. O loiro buzinou para Rony e baixou o vidro. 

— Quer uma carona, Weasley? 

— Seria bom. - Ele olhou os dois lados da rua antes de andar na frente do carro de Malfoy, deixando que Draco o apreciasse. Mesmo de coração partido e uma das rachaduras era esse ruivo hetero demais para dar atenção a ele, Malfoy tinha de reconhecer que ele er muito bonito. Ombros largos, alto, uma bunda legal e pernas fortes, tinha um sorriso cativante também. Céus, aqueles braços... — Posso pôr a bolsa no banco de trás? 

Rony interrompeu o pensamento malicioso de Malfoy. 

— Sim, claro. – pigarreou, escondendo a voz chorosa. 

— Você está bem?

— Estou, por que a pergunta? 

Rony abriu um dos seus sorrisos. Ah, aquele sorisso. Draco pensou que ele poderia fazer pessoas abandonarem as guerras e assinarem acordos de paz, apenas por ter aquele sorriso no rosto.

— Porque desde que entrei você sequer moveu o carro e está me olhando estranho, parece que chorou. 

— Foi Astoria. - ele enfim colocou o carro em movimento. — E eu não chorei, mas foi quase, apenas isso. 

— Oh, ela ainda está magoada não é? 

— Sim. 

— Pense positivo, ela ao menos fala com você, eu fiquei três meses sem falar com a Mione. 

Draco suspirou, a culpa era palpável quando ele disse: 

— Sinto muito, Ronald, eu nunca imaginei que você...

Rony fez um gesto de desprezo com a mão.

— Esqueça, agora você está recebendo seu carma. 

Malfoy sorriu, aquilo era verdade, era seu carma todo aquele sofrimento, e em dobro já que Rony Weasley sequer tinha qualquer olhar para ele senão o de pena. E pena é algo que ninguém quer receber da pessoa que ama. 

— Estou recebendo em dobro tudo que lhe fiz, isso fato. 

— Me sinto ótimo sabendo disso. — E deu um tapinha no ombro do loiro, o fazendo corar e dizer um "diabos, homem!" que fez Rony sorrir ainda mais. 

Ao parar na entrada de carros dos Weasley, Draco pensou em como sempre esteve enganado sobre Rony, ele era um excelente sujeito e isso só fortaleceu as bases da paixão e atração (quase, porém não) platônicas de Draco. Uau, Weasley era um homem que valia a pena, ele entendia o ciumes com que Hermione o estivera tratando nos últimos dias, quem tem um Weasley nunca irá querer perder.

*capitulo semi revisado, avisem dos erros*



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