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História Suddenly Wives - No Questions, No Doubts


Escrita por: glowswen

Capítulo 10 - No Questions, No Doubts


Fanfic / Fanfiction Suddenly Wives - No Questions, No Doubts

 

Regina’s Point of View

Elas ainda estão olhando uma para a outra depois que a ligação é encerrada, ambas ainda sem fôlego. Regina engole em seco, ainda sentindo-se extremamente molhada e ansiando pelo corpo de Emma outra vez. Honestamente, está ficando muito difícil esconder suas necessidades para Emma. Ela se pergunta se elas ainda estariam fazendo aquilo se ninguém tivesse ligado.

Clareando a garganta, ela se endireita na cama enquanto tenta colocar sua camisola de volta onde deveria estar.

— Quem era? — Regina pergunta, sua voz baixa e tensa. 

— Era a Blue Fairy. Ela disse que há um estranho “ser mágico” no convento e ela disse que precisa da nossa ajuda.

— Que tipo de ser mágico? — Regina pergunta mais uma vez, ajeitando-se na cama.

— Eu não sei. Ela não me contou.

— Nós devemos ir, então.

A loira grunhe enquanto cai com o rosto no colchão.

— Eu não quero ir — reclama ela com a voz abafada pelos lençóis.

Regina olha para a mesa de cabeceira e percebe que já são nove e trinta. Elas estão atrasadas. Emma está atrasada.

— Emma, ​​por que acordamos tão tarde?

A loira levanta a cabeça para encarar Regina.

— Nós não- nós apenas nos distraímos.

É impossível não corar com essa afirmação, então quando Regina percebe que seu rosto está queimando, ela instantaneamente se levanta da cama.

— Vamos lá, temos que ir.

Logo em seguida, o celular toca novamente, sinalizando que é a Blue.

— Deve ser importante porque ela está ligando de novo.

Emma solta um suspiro alto e dramático, mas se levanta também.

— Ok. Vamos.

Elas decidiram não tomar banho, mas se mantiveram limpas com magia enquanto trocavam de roupa e dirigiam-se rapidamente para o convento. No entanto, a tal emergência não era uma grande emergência, afinal. Uma das fadas de Blue viu um gambá no quintal e achou que era um animal muito perigoso que poderia possuir magia e atacá-la. Quando a fada correu até a Blue Fairy gritando, a mesma entrou em pânico e chamou Emma e Regina para ajudar, já que as duas conhecem muito mais desse mundo do que ela. Entretanto, essa foi uma ação muito imprudente para uma “fada poderosa” como Blue afirma ser, mas Regina decidiu não comentar nada sobre isso e deixou Emma explicar que um gambá é um animal normal deste mundo.

Regina sabia que, no fundo, ela ficara zangada com aquelas fadas estúpidas por ligar para Emma durante um período tão importuno. Se não fosse por elas, adivinhe o que Regina poderia estar fazendo com Emma agora? Por Deus.

Mais uma vez, ela está tendo pensamentos impuros sobre Emma Swan. Bem, como não poderia quando a loira a beija tão bem e a toca em certas áreas que a deixa louca?

As horas passam terrivelmente lentas na delegacia. Regina optou por não incomodar ou provocar Emma hoje, já que ela ainda está com tesão provocados por esta manhã inusitada, assim como ela imaginou que estaria. Estar o dia todo perto de Emma não está ajudando em nada; quando ela olha para a loira, a única coisa que ela quer fazer é pular em cima dela e pedir que ela a foda aqui e agora.

No momento, ela está sentada em frente à mesa de Emma, as pernas cruzadas, assim como seus braços enquanto ela olha para a janela e se esforça muito para não olhar para Emma. Regina está incrivelmente excitada e precisa de alívio imediato, mas sabe que não conseguirá nada disso tão cedo. Merda. Regina nunca se sentiu tão quente e incomodada em toda a sua vida. Deus, Emma é apenas-

— Regina, você está bem?

Ela estala a cabeça para a mulher loira e instantaneamente sabe que ela está corando apenas por ser abordada. Ela preferia ficar em silêncio o dia todo.

— Por que você está tão silenciosa? — insiste a loira.

Certamente parece que Emma pode ler a mente de Regina agora, pelo amor de Deus...

A morena encolhe os ombros, tentando parecer calma.

— Não há razão.

Emma está olhando pensativa para ela quando pergunta:

— Estou surpresa que você não está me provocando hoje.

— Eu só não estou com vontade, Srta. Swan — responde ela secamente, desviando o olhar de olhos verdes penetrantes quando descruza as pernas para encontrar uma posição melhor que a deixa menos desconfortável.

Emma lhe dá um sorriso e isso simplesmente faz com que mais calor se acumule entre suas pernas. Porra, ela deve estar fora de controle. Por que um simples sorriso a faz se sentir tão excitada? 

Naquele momento, o celular de Emma toca e ela bufa quando atende.

— Oi, mãe — ela cumprimenta secamente. Em seguida, revira os olhos para algo que Snow disse e aperta o botão do alto-falante.

— Olá, Emma e Regina! Como vocês estão?

— Estamos bem — a loira responde secamente de novo, sem nem mesmo esperar que Regina fale por si mesma.

— Estão se divertindo uma com a outra, eu suponho?

Emma repentinamente cora assim como Regina. Zelena provavelmente contou tudo o que havia testemunhado até agora.

A loira grunhe.

— Tanto faz. Você precisa de algo?

— Sim, hum… amanhã é sábado e eu gostaria de saber se vocês tem planos?

— Eu- nós não temos nenhum plano. Por que?

— Nós sentimos a falta de vocês duas. Então eu estava pensando que poderíamos nos juntar a vocês para o café da manhã amanhã?

— Juntar-se a nós para... você está falando sério?

— Sim, querida. Talvez seja hora de pedir desculpas a vocês duas?

Emma é rápida em concordar:

— Sim, todos vocês deveriam pedir desculpas.

— Então, podemos ir amanhã para o café da manhã?

Emma suspira.

— Claro, por que não?

— Obrigada, Emma. Nós realmente sentimos sua falta.

— Mas a culpa é sua, de qualquer jeito.

— Eu sei. Espero que você nos perdoe um dia.

A loira respira fundo antes de dizer baixinho:

— Mãe, está tudo bem, não é tão ruim assim.

Snow parece curiosa quando ela pergunta:

O que não é? O feitiço?

Emma olha profundamente nos olhos de Regina por alguns longos, longos segundos. E então, ela continua em silêncio:

— Sim.

Emma não diz mais nada e a linha fica em silêncio, até que Snow clareia sua garganta. 

— Ok, querida, vou deixar você trabalhar. Tenha uma boa noite!

— Boa noite.

 

Quando elas chegam em casa depois das 5 da tarde, Regina diz a Emma que vai direto para o chuveiro — especialmente porque ela não teve tempo de tomar banho esta manhã devido à “emergência” estúpida, e agora ela precisa tomar banho e talvez tirar todos esses pensamentos impuros de sua cabeça. 

No momento, ela está sob o chuveiro fumegante deixando a água cair por todo o seu corpo, esperando que aqueles pensamentos impuros sobre Emma fossem embora. Em vez disso, a água fumegante faz com que seu corpo fique mais quente e esses pensamentos intensifiquem seu tormento. Deus, ela não vai conseguir dormir se não se livrar dessa excitação, ou desse incrível tesão que está sentindo. E o pensamento de que Emma está parada sobre porta agora, esperando impacientemente como sempre está, não faz bem ao interior de Regina. Ela sempre faz Emma esperar mais do que o necessário, e hoje não seria diferente. Ela sabe que a loira fica enfurecida com ela porque o acordo foi sempre um banho de dez minutos, mas Regina nunca segue o acordo. Ela simplesmente ama um banho longo e relaxante e também gosta de irritar Emma Swan. No entanto, agora ela não pode deixar de desejar que a loira simplesmente entre no banheiro e a foda contra o box de vidro — com força.

Um sorriso se forma em seus lábios enquanto ela imagina a cena em sua cabeça; sua mão vagando para baixo para encontrar seu sexo molhado esperando para ser tocado. Há uma batida forte na porta que a assusta instantaneamente. A loira está com raiva, ao que parece. Mas Regina não está pronta para sair dali; ela precisa de alívio agora, mesmo que seja só por ela mesma.

Um momento passa onde Regina está perdida debaixo do chuveiro com os olhos fechados e as mãos entre as pernas, sonhando acordada com uma realidade onde Emma Swan também está apaixonada por ela e a fode com força contra o box do banheiro. Ela sorri em contentamento, seus dedos lentamente brincando com seu clitóris. 

Regina morde o lábio inferior com força enquanto a mão direita continua se provocando, pensando em nada além de Emma, ​​Emma e Emma em todos os aspectos sexuais que ela quer agora — em cima dela, dentro dela, lambendo seu sexo-

— Regina?

Seus olhos se abrem com a menção de seu nome. Ela fica boquiaberta com a loira audaciosa com a cabeça aparecendo dentro do box, os olhos totalmente fixos no corpo completamente nu de Regina. O primeiro instinto da morena é usar as mãos para cobrir suas partes íntimas, achando isso idiota um segundo depois, já que Emma já tinha visto tudo. No entanto, ela não abaixa as mãos.

— Em- Emma.

O rosto de Regina está em chamas, assim como o de Emma. A loira levanta um dedo para apontar para a morena, parecendo atordoada e petrificada ao fazê-lo.

— Você-você-

— Emma! — Regina exclama, de alguma forma tentando recuperar a calma enquanto tenta cobrir seus seios e seu sexo com as mãos. — O que você está fazendo aqui?

— Você… você estava demorando muito e agora eu… agora eu sei o porquê.

Regina engole em seco ao ouvir aquilo, querendo nada mais do que desaparecer para sempre. Ela mal está respirando corretamente quando diz:

— Emma, ​​não é o que você está pensando-

A loira ri, interrompendo a morena enquanto ela continua olhando para o corpo de Regina com pura luxúria em seus olhos. Deus, só aquele olhar malicioso de Emma poderia fazer Regina entrar em combustão. Ela quase desmaia quando Emma começa a tirar sua própria roupa com grande precisão, jogando as peças para fora do box.

— O que você está fazendo? — ela pergunta sem fôlego, incapaz de olhar para qualquer lugar além da pele branca na frente de seus olhos.

— Eu quero tomar banho também.

Regina mal tem tempo para inalar uma respiração profunda quando um corpo nu pressiona contra o seu, derretendo tudo o que estava intacto dentro dela completamente. Puta que pariu…

— Emma?

A loira sorri enquanto seus dedos estendem a mão para tocar o cabelo molhado de Regina, colocando algumas mechas atrás da orelha para então acariciar seu rosto suavemente, trazendo seus rostos a centímetros um do outro. Seus seios roçam um contra o outro, e Regina treme, tendo que engolir um gemido, tal é o seu desespero por qualquer tipo de contato vindo desta mulher.

Seu coração está prestes a explodir de seu peito quando a loira fecha a distância entre elas, pressionando seu corpo nu com mais força contra o de Regina para capturar seus lábios possessivamente. Choque é registrado primeiro, seguido por um gemido desconexo que Regina reconhece tardiamente como o dela. Seus braços sobem automaticamente pela cintura de Emma e depois cercam seu pescoço enquanto devora apaixonadamente os beijos da salvadora, seus corpos nus agarrados um ao outro deliciosamente — tão escorregadio e quente que é quase impossível não gemer.

Emma coloca o joelho entre as pernas de Regina, a última perdendo o fôlego com a ação repentina e tendo que quebrar o beijo para encontrar algum ar enquanto a loira descansa suas testas juntas. Os olhos de Emma procuram os de Regina enquanto suas respirações irregulares se misturam. Ela olha profundamente nas orbes verdes e as encontra cobertas de pura luxúria e desejo.

Regina sabe exatamente o que vai acontecer quando a loira se inclina ao mesmo tempo que ela. Seus lábios se roçam, suas respirações se misturam mais uma vez e, finalmente, um segundo beijo começa. E este não parece que vai acabar.

Não há perguntas, não há dúvidas. Apenas ações impulsivas sem possibilidade de pará-las.

Regina cede às sensações, gemendo no beijo enquanto as mãos de Emma deslizam para cima e para baixo em seu corpo. Ela envolve os braços em torno de Emma, ​​puxando-a ainda mais para o chuveiro e sob a água. Seus corpos estão tão escorregadios, e Regina só quer se esfregar contra Emma; para sentir aquele corpo tonificado perfeito completamente colado ao dela.

Emma as afasta da água em cascata e pressiona Regina com leve força contra a parede de vidro. Faz um barulho alto, mas Regina não se importa. Ela não parece se importar agora quando os lábios de Emma estão nos dela.

Lábios quentes e finos traçam uma linha até o seu pescoço, onde Emma mordisca e chupa quase dolorosamente sua pele. Emma levanta a perna esquerda de Regina, abrindo-a, e então a aperta mais contra a parede de vidro, os dedos da loira encontrando seu sexo molhado logo depois. Regina quebra o beijo, sua cabeça descansando no vidro para tentar recuperar o fôlego enquanto a loira ainda brinca com seus lábios molhados, misturando sua umidade. Sem perder mais nenhum minuto, a loira entra com dois dedos dentro dela, fazendo-a gemer alto pela deliciosa recepção. Porra, ela sentiu tanta falta disso. Emma sorri presunçosamente e morde o lábio inferior de Regina e lambe a área para suavizar a pele. Os dedos delgados dentro dela aceleraram, empurrando forte para dentro e para fora, levando Regina para o ápice em instantes, tamanho era a sua vontade por um orgasmo. Regina perde o fôlego, ofegando por ar enquanto a sensação do delicioso e intenso orgasmo a atravessa, fazendo-a tremer.

Emma se inclina e começa a chupar os dois mamilos de Regina enquanto seus dois dedos ainda estão dentro dela, acalmando os tremores secundários. Quando Regina abre os olhos novamente, elas não estão mais no banheiro. Elas estão em sua cama, Emma pairando em cima dela, a língua pecaminosa ainda provocando seus mamilos. Logo depois, a loira solta os mamilos de Regina e senta nela, seu sexo molhado pressionando contra o da morena de uma maneira deliciosa que a faz gemer instantaneamente. Emma sorri e, em seguida, se inclina e mordisca o lóbulo da orelha de Regina provocativamente.

— Vire-se para mim — Emma murmura no ouvido de Regina, fazendo com que seu sexo doesse por mais.

Regina se vira instantaneamente, sem se importar se está parecendo um pouco ansiosa por mais. Ela quer isso, tem ansiado por mais de Emma por um mês e agora que ela está impressionantemente recebendo o que queria, ela não vai deixar de aproveitar ao máximo.

Emma deixa um beijo molhado no ombro de Regina e logo murmura em seu ouvido outra vez:

— De joelhos.

Regina nunca, em toda a sua vida, esteve de joelhos para agradar alguém ou apenas implorar por qualquer coisa. Mas, naquele momento, as instruções de Emma são claras e a nova rouquidão acrescentada à sua voz faz Regina obedecer instantaneamente, sem questionar mais nada. Desde a primeira noite selvagem juntas, Regina descobriu seu segredo interior: seu desejo de ser dominada por alguém, quando em toda a sua vida ela dominou todos os outros. A morena não estava ciente desse lado dominador de Emma, ​​mas depois da primeira noite juntas, tudo ficou claro. Regina sabia então que ela desejava que Emma a dominasse para sempre.

— Você está tão molhada, Regina — Emma murmura, fazendo a morena tremer. A loira tinha realmente dito a mesma coisa em sua primeira noite juntas, e isso parece... Deus, Regina está sempre molhada perto de Emma.

A língua de Emma de repente lambe seu sexo, fazendo com que Regina perca o equilíbrio de seus braços e caia para frente; sua bunda pendurando-se mais alta no ar. Mais uma vez, dois dedos entram nela sem preâmbulo, enquanto aquela boca quente chupa seu sexo molhado, lambendo-a inteira. Regina está tremendo, seu corpo quase caindo em exaustão, seu sexo apertando com necessidade e ela já sabe que está perto de novo. Mais alguns impulsos e movimentos de uma língua deliciosa é tudo o que Regina pode aguentar. Seu corpo desmorona, mais uma vez, e ela cai na cama, gemendo tão alto que suas bochechas coram de vergonha.

Quando Regina abre os olhos, ela está cara a cara com uma loira sorridente parecendo presunçosa demais com a situação.

— Cansada? — Emma pergunta, seus lábios brilhando e os olhos ainda cheios de luxúria.

— Não — ela responde rapidamente e se move para sentar sobre o corpo de Emma. Ela agarra seus pulsos e os segura acima de sua cabeça. Emma está olhando para ela com tanto desejo, muito de tudo que é pecaminoso... e Regina pode claramente sentir o cheiro de sua excitação, o que só faz com que ela deseje provar a loira ainda mais.

Ela solta os pulsos de Emma e abaixa o corpo, as duas mãos agora provocando os mamilos da loira enquanto esfrega o corpo no caminho para suas pernas. Regina senta entre as coxas suaves e sorri ao ver o sexo de Emma brilhando de excitação. Sua língua trilha uma linha longa, lenta, quase torturante, no centro de Emma, ​​separando seus lábios e saboreando o líquido que já cobria seu sexo. Ela ouve a loira gemendo acima dela e sorri presunçosamente. Ela entra com dois dedos dentro de Emma enquanto trabalha continuamente com a língua, provocando a loira em todos os lugares certos. Regina sente o sexo de Emma apertar em torno de seus dedos quando uma súbita explosão de nova umidade escorre por sua língua estendida. Emma se contorce na cama e suas costas arqueiam quando a mão dela encontra o cabelo de Regina, agarrando os fios com força. A loira já está chegando ao ápice e Regina se sente surpresa por isso acontecer tão rápido. Emma já deveria estar em seu limite.

Um último movimento de sucção no sexo da loira e Regina para, sentando-se retamente em cima de Emma com um sorriso presunçoso nos lábios e observa quando a loira faz o mesmo para então puxar Regina para seu corpo, seus lábios se encontrando facilmente. Seu beijo se torna preguiçoso e desleixado, então ela o quebra e tenta recuperar a respiração por alguns segundos. Mas aqueles olhos verdes perfurando sua alma tornam difícil respirar.

Ela finalmente fecha os olhos, sorrindo involuntariamente quando braços fortes envolvem sua cintura e de repente ela está no abraço de Emma. Apenas alguns segundos depois ela apaga com um sorriso feliz e satisfeito no rosto.

Regina geme baixinho quando sente uma mão se movendo ao longo de seu estômago em direção ao seu sexo sensível. Ela arqueia as costas ao sentir aquela mão habilidosa, procurando por mais calor quando o frio no quarto começa a penetrar sob o único lençol fino que ela cobre a maior parte de seu corpo nu.

— Emma? — Regina sussurra ao ouvir o celular tocar seu último toque e ficar em silêncio. A loira murmura algo incoerente na parte de trás do pescoço de Regina enquanto sua mão continua descendo em direção ao sexo da mesma. — Emma?

— Hmm? — Emma murmura sonolenta e Regina ofega, abrindo as pernas um pouco mais quando a mão de Emma passa entre suas coxas, seus dedos deslizando sobre seu clitóris ainda inchado.

Regina exala trêmula e não faz nenhum movimento para impedir Emma de tocá-la. Depois de horas sem fazer nada além de sexo, tudo o que ela quer agora e tudo o que ela deseja é o toque de Emma mais uma vez. Ela ainda pode sentir um leve cheiro de sexo no ar enquanto respira fundo e mexe os quadris contra a mão de Emma, ​​procurando mais do que apenas o toque provocante e leve enquanto a loira passa um único dedo sobre seu clitóris.

O celular na mesa de cabeceira toca de repente, assustando as duas. Emma grunhe em voz alta quando Regina tenta se desvencilhar da loira para alcançar o celular. Sua voz está grogue quando ela fala:

— Alô?

— Regina, é Snow. Estamos quase chegando, ok?

Ela para para pensar por quase um minuto, imaginando por que Snow White a está ligando tão cedo de manhã. Uma carranca se forma em sua testa quando ela pergunta:

— O que disse?

— Estamos indo para o café da manhã.

— É o quê? — ela exclama, perplexa.

— Nós marcamos isso ontem, você não se lembra? Eu liguei para Emma…

— Oh, meu Deus…

Estamos quase lá, Gina! — ela ouve Zelena gritando de perto pelo celular e recua imediatamente.

Você e Emma já estão prontas? — Snow pergunta novamente.

— Sim, nós estamos quase prontas — Regina mente e desliga o celular logo depois.

Ela olha para a loira sonolenta deitada ao seu lado, os cachos loiros espalhados em torno de seus ombros e costas. Regina desvia os olhos daquela visão extraordinária e tenta lembrar-se do por que exatamente elas tinham programado um café da manhã em sua casa com a família Charming.

Seus olhos percorrem distraídos as costas expostas da loira, e então, quando se recupera, ela diz:

— Emma, ​​temos que levantar.

— Uhmmph — a loira resmunga incoerentemente de novo, a voz abafada pelo travesseiro.

— Emma, ​​seus pais estão vindo para o café da manhã — diz ela novamente, soando menos calma do que antes.

— Uh-huh.

Regina revira os olhos enquanto se inclina, pronta para murmurar no ouvido da loira:

— Emma, ​​acorda. — Como previsto, Emma nem sequer se mexe. Sem preâmbulos, Regina bate na bunda de Emma, ​​fazendo a loira gritar de surpresa.

— Gina, o que foi isso? — ela pergunta assustada enquanto levanta a cabeça para olhar para Regina.

— Seus pais estão vindo para cá agora e ainda estamos nuas! — ela exclama exasperada.

— O quê?

— Sua mãe ligou ontem dizendo que viriam, lembra? — Regina responde com um revirar de olhos.

— Ai, caralho.

— Eu sei! — Regina diz ao sair da cama, puxando Emma junto com ela pelo pulso.

— Ai, Gina! Não me arraste — a loira reclama, então para no lugar, fazendo com que o traseiro de Regina colidisse com sua pélvis.

— Emma… — ela murmura quase inaudível, completamente distraída com a sensação de sua bunda em contato com o sexo da loira.

  Emma não diz nada, e em vez disso, envolve os braços em volta da cintura de Regina, fazendo com que sua bunda esfregue contra seu sexo nu. Por Deus. Um gemido baixo escapa de sua garganta quando os lábios e dentes de Emma de repente chupam a pele de seu pescoço. Braços fortes se apertam ao redor dela, assim como as mordidas ficam mais fortes, e ela sabe que isso certamente vai deixar uma marca.

Naquele momento, a campainha toca, fazendo com que elas se soltem como se estivessem tocado fogo.

— Ai, merda, eles já estão aqui? — Emma pergunta com surpresa e Regina assente. — Porra!

— Nós não temos muito tempo, Emma — Regina diz enquanto entra no closet e começa a procurar algo para se vestir. Emma faz o mesmo, seu corpo nu ao lado de Regina enquanto elas procuram por roupas ao mesmo tempo.

— Nós nem sequer tomamos banho — a loira resmunga baixinho.

Cinco minutos depois, elas descem apressadamente as escadas juntas, ambas ainda tentando consertar sua aparência amarrotada. Quando Regina está prestes a abrir a porta, Emma a interrompe, puxando-a pelo pulso para girá-la.

— Você deixou isso aberto — Emma alerta, suas mãos se estendendo para a frente para consertar a blusa desabotoada de Regina. A morena tem que resistir a um gemido de escapar quando dedos quentes tocam a pele de seus seios. Regina não pode deixar de lembrar como aqueles dedos habilidosos a fizeram sentir ontem à noite. — Tudo ok — Emma diz com um sorriso, e Regina se move rapidamente para abrir a porta.

— Bom dia — Regina cumprimenta calmamente, mesmo que seu coração esteja prestes a explodir de seu peito. 

— Bom dia, queridas! — Snow cumprimenta animadamente, inclinando-se para mais perto para abraçar as duas juntas. 

— Bom dia, senhoritas. Vocês parecem bem — David diz enquanto deixa um beijo casto na testa de Emma e Regina. Ele entra na casa puxando um Neal animado ao seu lado.

— Oi, mães! — Henry abraça as duas juntas fazendo com que a tensão se levante de seus ombros.

— Olá, meu príncipe. — Regina beija sua bochecha e ele entra na casa, deixando-as sozinhas com a pessoa que elas menos queriam: Zelena Mills e suas infinitas técnicas de provocação.

— Olá, meu casal de lésbicas favorito! — Zelena cumprimenta animadamente, fazendo com que ambas revirem os olhos.

— Não comece, Zelena — Regina adverte.

— Ai, mana, eu não estou começando nada. Agora, pelo menos. — Ela pisca e caminha silenciosamente para dentro da casa.

Regina fecha a porta e solta um suspiro longo e sofrido. Emma está franzindo a testa, provavelmente devido ao motivo pelo qual ela concordou em deixar família Charming vir para a casa delas tão cedo de manhã. Regina ainda está pensando sobre os eventos da noite passada e gostaria de ter mais tempo para pensar sobre isso e exatamente como aconteceu. Emma iniciou tudo e isso a está fazendo pensar e imaginar tudo o que não deveria... o qual só piora como ela está se sentindo.

— Você está bem? — A loira tentativamente agarra sua mão, preocupação e incerteza em seus olhos.

— Sim, eu estou bem. Vou começar a preparar o café — ela diz, já em seu passo em direção à cozinha com Emma atrás.

Snow e Zelena estão tentando manter Neal e Robyn quietos nas cadeiras da mesa quando Emma e Regina passam. Charming e Henry estão indo em direção à sala de estar, provavelmente a caminho de usar o PlayStation do garoto.

Regina pega o açúcar e o café em pó enquanto Emma liga a cafeteira. Elas trabalham com isso facilmente, assim como todas as rotinas matinais que compartilharam antes, independentemente dos eventos da noite anterior que ainda não foram discutidos entre elas. A cafeteira faz um som dizendo que o café está pronto, e Regina serve uma caneca para as duas. Elas estão bebendo tranquilamente os seus cafés, encostadas no balcão e de costas uma para a outra. Regina não faz ideia de quanto tempo conseguirá aturar esse silêncio insuportável. Ela não sabe se elas vão conversar sobre o que aconteceu de maneira fácil e surpreendente na noite passada, mas talvez seja melhor se elas não o fizessem.

De repente, Zelena entra com as mãos nos quadris e seus olhos se fixam em Emma e Regina. Ela as examina por alguns longos segundos antes de um sorriso travesso se formar em seus lábios.

— Você parece que foi bem fodida ontem à noite, mana.

Ah, não.

Emma engasga com o café.

Merda.

A loira continua engasgando, então Regina tenta ajudá-la tanto quanto pode, batendo em suas costas, já sentindo o rosto em chamas por causa do comentário desnecessário de Zelena.

— Não precisa se preocupar, salvadora. Você deveria estar feliz com suas habilidades de-

Regina faz um feitiço que fecha a boca de Zelena, mas sua irmã desfaz o feitiço imediatamente.

— Você está fodendo ela, sis? Ou Emma está fodendo você? Para ser honesta, eu não sei como isso funciona, desculpe.

— Cale a boca, Zelena! — ela deixa escapar.

— Por quê? Eu só estou perguntando.

— Pare de se intrometer! Agora volte para a sala de jantar. Eu estarei lá em breve com o café da manhã.

Quando Zelena sai com um revirar de seus olhos, Regina é deixada sozinha com uma Emma que não está mais engasgando, finalmente. A loira se vira para olhá-la com uma expressão perplexa.

— Como ela sabe que nós- oh — ela murmura enquanto olha para Regina, a morena imediatamente se sentindo desconfortável sob o escrutínio intenso.

— O-o que você está olhando?

— Você parece que foi mesmo… uh, bem fodida.

Regina sabe que seu rosto está queimando em chamas. Deus, isso está ficando fora de controle. Certamente não é desse jeito que Regina imaginou que elas estariam conversando sobre ontem à noite.

Srta. Swan! — ela exclama.

— Desculpe, mas é só... é verdade.

— Não, não é.

— Sério, Regina? Eu ouvi você ontem à noite, ok? Eu te fiz go-

— Pare de falar — interrompe Regina, apontando o dedo indicador para a loira. O rosto dela não para de queimar e fica muito difícil encarar Emma. Porra. Por que Emma está fazendo isso? Por que ela está dizendo essas coisas?

Claramente, Emma não tem ideia de que está em perigo, então continua distraída, contando cada fato em seus dedos:

— Essa manhã você esqueceu de arrumar o cabelo, não passou maquiagem, suas roupas estão amassadas. Você está me encarando com raiva agora, mas por dentro você parece muito alegre, relaxada.

— Não.

Emma sorri e dá um passo mais perto.

— Você estava tão cansada e, eu posso acrescentar, bem fodida esta manhã que você até esqueceu que tem magia para se vestir.

Regina revira os olhos e, em seguida, cruza os braços sobre o peito de uma maneira defensiva.

— Você está do mesmo jeito que acabou de descrever, Srta. Swan.

— Eu sou assim todos os dias, Madame Prefeita — a loira replica orgulhosamente. — Você, por outro lado, está igual na manhã seguinte da nossa noite especial em Vegas. Só que hoje você parece mais relaxada — Emma termina com uma piscadela.

Regina engole em seco enquanto tenta consertar seu cabelo bagunçado, e evita os olhos verdes tanto quanto ela pode, fingindo que não está corando. Quando Regina olha para ela, Emma ainda está sorrindo maliciosamente e ela quer sufocar seu pescoço esguio e tirar aquele sorriso de seus lábios com um beijo. Regina sabe tudo o que a loira disse é verdade, mas ela nunca, jamais, admitirá isso em voz alta. Ela não pode admitir que se sente bem fodida e muito satisfeita. Ela não pode dizer que gostaria que os eventos da noite anterior se repetissem muitas outras vezes. Ela não pode.

Emma dá mais um passo, fazendo com que o coração de Regina acelere os batimentos.

— Eu estou certa sobre isso, não estou?

— Não — ela responde em breve, mesmo que saiba que Emma está certa. Embora ela saiba que pode esconder isso para sempre, se ela quiser, pois não vai admitir nada.

— Claro que estou certa. — Outro passo mais perto. — Eu fiz um ótimo trabalho ontem à noite, você não acha?

Regina simplesmente enlouquece. Ela percebe agora que não pode continuar assim. Isso é demais.

— Eu acho que você deveria calar a boca — ela rosna com os dentes cerrados e vira para o outro lado, tentando se proteger dessa perturbadora conversa.

É quando ela percebe seu erro: ela disse a Emma para "calar a boca" e o feitiço funcionou. Não é mais uma surpresa quando Emma está pressionada contra as costas de Regina, suas mãos encontrando seu caminho ao redor da cintura da morena automaticamente.

— Olha quem está esquecendo como as coisas funcionam agora — a loira brinca, sua respiração fazendo cócegas no ouvido de Regina.

— Pare com isso — ela sussurra.

— Eu não estava fazendo nada, apenas afirmando fatos. Agora, se você quiser começar o café da manhã, você tem que me beijar primeiro.

Regina suspira dramaticamente tentando mostrar que ela não gosta de beijar Emma, ​​o que não é verdade. Mas a loira está provocando-a sem piedade e ela deve agir como se nada disso importasse para ela.

— Vamos acabar logo com isso — diz ela antes de puxar Emma em um beijo rápido que dura apenas três segundos.

— Você sabe muito bem que um selinho não funciona, Regina. Vai, me beije com vontade. Me beije como você beijou na noite passada. — A loira pisca para ela, e Regina apenas perde a compostura de novo, seus lábios encontrando finos e começando um beijo feroz como na noite passada. Borboletas aparecem em seu estômago quando Emma a beija de volta tão ferozmente, seus dentes mordendo o lábio inferior de Regina ao mesmo tempo que aperta ambas as mãos ao redor daquela bunda gloriosa, puxando Regina para ela.

Alguém pigarreia alto na cozinha, fazendo com que Emma e Regina se separem em um flash. É Snow que está de pé na porta com um sorriso no rosto que faz Regina querer matá-la mais uma vez.

— Sinto muito por interromper. Zelena me disse que vocês poderiam estar fazendo isso. Entretanto, eu estou feliz que vocês estejam progredindo — ela diz secamente, fazendo as duas revirarem os olhos para ela. — Então… vocês estavam muito ocupadas se beijando que esqueceram de começar o café da manhã?

— Acabamos de acordar, mãe — Emma resmunga baixinho, virando-se para a geladeira para pegar alguns condimentos.

— Eu não posso acreditar que você esqueceu que viríamos esta manhã — diz Snow irritada, colocando ambas as mãos em cada lado da cintura. — O que vocês duas estavam fazendo ontem? — A mulher de cabelos escuros estreita os olhos para elas, fazendo com que ambas corassem imediatamente.

— Nada… — Regina diz ao mesmo tempo que Emma deixa escapar: — Tacos.

Ela olha para a loira com certa indignação ao ouvir uma mentira tão estúpida. Snow apenas ri, cobrindo a boca alguns segundos depois, tentando ser educada.

— Então, como posso ajudar?

 

Vinte minutos depois, Regina, Emma e Snow finalmente terminaram de preparar o café da manhã. Zelena, como sempre, recusara-se a tocar em qualquer coisa na cozinha e decidiu cuidar das crianças. Henry e David nem pisaram na cozinha; simplesmente ligaram o PlayStation e começaram a jogar. Agora estão todos assentados na mesa de jantar, aproveitando todos os ovos, salsichas, bacon e torradas estendidos sobre a mesa como uma grande refeição.

— Como vocês estão? — Snow pergunta com um sorriso excessivamente animado depois de colocar uma colher de ovos dentro de sua boca.

— Ah, eu acho que está sendo um grande prazer morar juntas, não é mesmo? — Zelena responde, e Emma engasga com o café. De novo.

Regina bate levemente nas costas da loira e ela melhora rapidamente, exceto pelo rubor em seu rosto que não quer desaparecer.

— Emma, ​​você está bem? — David pergunta com preocupação enquanto olha para sua filha corada.

Regina assiste a situação com um revirar de olhos enquanto Henry e Zelena riem ao olhar um para o outro. Eles tentam esconder o fato de que estão rindo, mas na verdade não são sutis.

Eu estou bem… ‘tá tudo bem — responde Emma, ​​respirando fundo. 

Regina ainda está um pouco preocupada com seu bem-estar e automaticamente descansa a mão direita na coxa de Emma, ​​tentando não pensar no calor instantâneo que traz à mão dela.

— Estamos bem, Snow — ela responde, seus lábios mostrando a morena de cabelos escuros um sorriso apertado.

— Sim, ‘tá tudo ótimo — Emma fornece com um sorriso e Regina quer batê-la ao mesmo tempo em que quer puxá-la para um beijo. — Desculpe se esqueci que vocês iriam vir esta manhã.

— Está tudo bem, querida. Tudo deu certo, afinal de contas.

— O que vocês fizeram na noite passada, mães? — Henry pergunta, e Regina tenta manter a calma. Os eventos da noite passada não devem ser compartilhados com a família, mas o fato de cada um deles perguntar repetidamente o que elas fizeram na noite passada é remotamente suspeito.

— Emma disse que elas fizeram tacos — Snow responde, sorrindo para Emma e Regina.

— Nada mais, nada menos? — Zelena pergunta, espelhando o sorriso de Snow.

— Tacos são apenas tacos, Zelena.

— Você está ensinando Emma a cozinhar, Regina? — David interrompe, felizmente, e ela sorri com gratidão para ele.

— Bem, eu estou tentando. — Ela olha para Emma, ​​que está sorrindo timidamente enquanto olha para seu prato. — Ela está interessada em me ajudar, então a comida é feita rapidamente e eu suponho que ela está aprendendo algo no processo.

— Aposto que ela tem aprendido muito com você, mana — comenta Zelena provocativamente, fazendo com que Emma corasse e Regina também.

— Estamos aprendendo coisas novas uma com a outra, com certeza — ela diz calmamente.

— Então, vocês duas serem casadas ​​é considerado uma coisa boa, certo? — Henry pergunta, e há tanta alegria expectante em seu rosto que Regina não pode fazer nada além de concordar com a cabeça.

— O feitiço ainda é uma coisa horrível para fazer, Henry. E saber que você fez parte do plano deles me deixa muito chateada — ela o repreende levemente, que ainda continua sorrindo brilhantemente para ela e Emma.

— Mas o feitiço aproximou vocês duas, não é? — pergunta David, compartilhando um olhar de cumplicidade com Snow.

Literalmente, pai — Emma responde com uma risada. — Apesar disso — ela continua cuidadosamente: —, somos melhores amigas e o feitiço nos aproximou de uma maneira amigável, sabe? — Regina fica tensa ao ouvir a palavra amigável. — Estamos passando mais tempo juntas, o que é ótimo.

Ela engole seco e se concentra em terminar seu café da manhã. Ela não quer pensar sobre o efeito da palavra amigável saindo da boca de Emma. A noite passada não tinha nada a ver com amigas sendo amigáveis uma com a outra.

Amigável definitivamente não é o tipo de palavra que você deveria estar usando, salvadora — Zelena zomba, e Emma cora pela quarta vez em dez minutos.

— Eu concordo — Snow começa, mas Regina a interrompe:

— Você gosta de viver com seus avós, Henry?

O menino suspira contente e começa a falar sobre o quanto ele gosta, mas ainda sente falta de viver com suas mães terrivelmente, o que deixa Regina instantaneamente feliz apesar da conversa anterior em torno da mesa.

Logo, todos terminam de comer e vão para a cozinha para começar a lavar os pratos. David chega alguns minutos depois e diz:

— Acho que deveríamos sair. Talvez visitar o parque. Está um dia lindo lá fora.

— Eu concordo, David — Snow responde. — As crianças adorariam ir ao parque e é hora de Emma e Regina passarem um tempo com elas.

Regina revira os olhos, mesmo que ache a ideia muito atraente, porque ela não quer ficar em casa sozinha com Emma, ​​que aparentemente está fazendo coisas amigáveis com ela.

— Eu não sei sobre isso, Snow — Zelena diz arrogantemente. — Eu acho que Emma e Regina tem um monte de tacos para fazer. — Ela pisca para elas, fazendo com que um rubor se formasse em seus rostos.

É a vez de Emma revirar os olhos.

— Emma e Regina estão bem aqui, okay? — ela resmunga, o rosto ainda corando levemente.

— Nós deveríamos ir — diz Regina, interrompendo Zelena, que acaba de abrir a boca para retrucar Emma. — É uma boa ideia, David.

— Vamos então! Neal está muito impaciente por aqui! — Henry reclama enquanto Neal se contorce em seus braços na porta de entrada à beira de lágrimas.

Todo mundo começa a se mover em direção à porta, mas Regina é parada pelos dedos de Emma envolvendo seus pulsos. 

— Você não vai para o parque vestida assim, não é? — a loira questiona, os olhos vagando lentamente pelo corpo de Regina.

— O que há de errado com minhas roupas?

— Elas não são casuais o suficiente para uma tarde no parque. Neal e Robyn vão querer brincar com você, e eu tenho certeza que você não pode rolar na grama com uma saia lápis.

— Eu não vou rolar na grama-

— Se qualquer um deles pedir, eu duvido que você vai negar.

Regina revira os olhos. Emma surpreendentemente tem razão.

— Ok. Vou me trocar.

Pensando corretamente desta vez, Regina muda suas roupas com magia bem ali na sala de estar, imaginando as roupas exatas que ela quer usar em sua mente. Quando ela termina, os olhos verdes de Emma percorrem lentamente o seu corpo mais uma vez. Regina escolheu um suéter azul claro e um jeans azul escuro, mas não tem certeza se essas roupas são realmente dela-

— Hey! Eu conheço esses jeans! — Emma aponta para os jeans e Regina revira os olhos pela enésima vez naquele dia.

— Não conhece — ela retruca e começa a puxar Emma em direção a porta de entrada.

— Eles são meus! Eu tenho certeza disso.

— Você costumava usar minhas roupas também, então não reclame agora, Srta. Swan.

— Tudo bem, Chocolate Cake — a loira murmura em seu ouvido, o que faz com que arrepios apareçam em seu corpo. — Eu posso te emprestar minhas roupas. Você fica linda nelas.

Regina abruptamente se vira para a loira que está corando novamente, e também tem um sorriso preguiçoso nos lábios. Regina de repente deseja que Emma cancele o que quer que elas façam com seus pais no parque para que elas possam apenas... repetir o que aconteceu na noite passada. A morena está excitada agora, e meio brava com Emma por dizer que elas estavam sendo amigáveis na noite passada. Isso ainda a incomoda e ela não sabe quando vai esquecer. 

— Elas são muito apertadas — ela comenta sobre a roupa enquanto mexe desconfortavelmente sob o escrutínio de Emma.

— As duas pombinhas já acabaram de se comer com os olhos? — Zelena corta em voz alta pelo foyer, fazendo com que Emma e Regina se virem para a sua família sorridente e irritante.

— Cale a boca, Zelena -- Regina rosna e puxa Emma pelo pulso mais uma vez.

 

Elas encontram uma sombra debaixo de uma árvore e Zelena faz aparecer uma manta de piquenique com mágica para que eles possam sentar nela, observar as crianças e aproveitar a leve brisa. Snow, Charming, Zelena e Henry se acomodam na manta e não há espaço para Emma e Regina. Neal e Robyn já estão muito animados enquanto se perseguem, gritando alegremente no processo.

— Então, — Emma começa. — O que devemos fazer aqui?

Naquele momento, Regina percebe que a loira realmente não queria ir ao parque com a família. Ela parece entediada e levemente chateada, e essa percepção confunde Regina sem fim. Se Emma não queria estar com sua família agora, onde ela preferiria estar e fazer o quê?

— Você parece muito feliz por estar com sua família hoje, salvadora — Zelena provoca sarcasticamente. — Eu sei que você queria estar fazendo... tacos com a minha irmã, mas-

— Será que vocês podem esquecer os tacos? Isso já está me deixando com fome — Emma resmunga e se vira para Regina. — Vamos brincar com as crianças. — A morena não tem tempo para responder quando Emma pega em sua mão e a puxa até Neal e Robyn, que pararam de se perseguir e agora estão sentados na grama.

Regina olha por cima do ombro por um segundo e observa Zelena, Snow, David e Henry conversando animadamente entre sussurros. Ela suspira exausta com isso. Emma não é a única que está cansada deles se intrometendo tanto em suas vidas

Você está bem? — Regina pergunta calmamente. 

— Sim, é só que… eles me deixam louca com toda a intromissão e tudo mais. É melhor que eu fique longe deles por alguns minutos. Estão me sufocando.

— Você não é a única que está se sentindo sufocada — Regina responde secamente.

Emma mostra um pequeno sorriso à ela e aperta os dedos de Regina. Depois disso, elas se sentam silenciosamente na grama com Neal e Robyn e começam a brincar com eles e seus brinquedos.

As horas passam mais rápido quando se divertem com as crianças, e felizmente o resto da família — exceto Henry — não tentou mais incomodá-las. Agora, Henry também está sentado na grama enquanto conversam sobre sua escola, e como ele está gostando de morar com seus avós — mesmo que Regina ainda não aprove. Emma, ​​por outro lado, está jogando Neal e Robyn alternadamente no ar, não muito longe o suficiente de Regina, então elas ainda estão em sua faixa limite.

Enquanto ela ainda está conversando com Henry, de repente, Emma aparece bem em cima de seu corpo, ambas um pouco ofegantes pelo movimento súbito enquanto Henry franze a testa para elas e a situação. 

— Vocês costumas esquecer o limite do feitiço, ou…? — Henry pergunta, um sorriso se formando em seu rosto.

— Sua mãe é estúpida o suficiente para esquecer que existe — Regina resmunga com um revirar de olhos, ajustando seu corpo para que ela esteja mais confortável sob o peso de Emma em cima dela.

— Isso só aconteceu algumas vezes, Regina — a loira se defende. — É a sua mãe que me manda calar a boca que ativa o feitiço várias vezes, garoto.

— Não é minha culpa que você é tão chata-

Emma de repente a interrompe com um longo beijo nos lábios. 

— Sua mãe fala demais, Henry — Emma diz baixinho enquanto ainda olha profundamente nos olhos de Regina. Ela se inclina para beijá-la novamente; mas desta vez, de uma forma mais apaixonada que Regina instantaneamente desfruta, sem se incomodar com as pessoas ao seu redor.

— Ugh, mães! — Henry reclama, mas há um sorriso feliz em seu rosto.

 

 

Elas chegam em casa logo depois das 17h, apenas porque Neal e Robyn pediram para ficarem mais tempo e continuar brincando com eles. Quando elas passam pela porta da frente, Regina é recebida por um silêncio excruciante. Elas ficaram cercadas por conversas e risadas altas o dia todo, felizmente, porque a ideia de David de ir ao parque tinha sido a salvação de Regina de um dia inteiro estranho com Emma em casa depois da noite passada. Não que hoje não tenha sido estranho porque quando a família delas está por perto, eles aproveitam a oportunidade para provocá-las sem piedade. No entanto, agora o momento que Regina estava evitando o dia inteiro finalmente chegou: ela está sozinha com Emma e elas teriam que conversar sobre o que aconteceu na noite passada, não é?

— Então — Emma começa, seu tom calmo, distraindo Regina de seus pensamentos. —, acho que precisamos tomar banho. Foi um longo dia.

— Sim, foi mesmo. — Ela limpa a garganta enquanto olha para o chão como uma tentativa de evitar olhos verdes. — Eu vou primeiro.

Emma bufa.

— Não, você não vai.

A morena estreita os olhos para ela.

— O que disse?

— Eu não vou esperar na porta enquanto você toma banho por longos trinta minutos — diz a loira. — Nós deveríamos…

Regina arqueia as sobrancelhas enquanto uma carranca se forma em seu rosto e seu coração começa a bater mais rápido.

— Deveríamos compartilhar o banheiro — Emma continua. — Tem um chuveiro e uma banheira, então eu acho que nós duas podemos tomar banho ao mesmo tempo em vez de esperar uma pela outra.

— Você sabe que temos que estar nuas enquanto tomamos banho, certo? — Regina pergunta o óbvio.

— E qual é o problema nisso? Já nos vimos nuas algumas vezes, não vimos? — pergunta Emma retoricamente e Regina a encara com os olhos semicerrados. Emma literalmente não parece incomodada com o que aconteceu ontem à noite, e isso é algo que Regina deveria estar satisfeita, então por que não fazer o que a loira está oferecendo?

— Vamos subir — responde ela secamente, fingindo que não se importa, o que faz com que as sobrancelhas de Emma se arqueiem.

Ela não comenta mais nada, no entanto. Elas caminham rapidamente para o andar de cima, já entrando no banheiro em silêncio. Regina se move para a banheira enquanto Emma caminha os outros poucos passos em direção ao chuveiro. Elas tiram suas roupas de frente para a parede em vez de uma para a outra; o único som no cômodo sendo os zíperes sendo desfeitos e os botões abertos.

Quando a banheira está cheia de água e as bombas de banho já derreteram, Regina usa magia para amarrar o cabelo e depois se acomoda dentro da banheira. Seu corpo inteiro relaxa instantaneamente quando em contato com a água fumegante, e ela fecha os olhos para absorver completamente a incrível sensação. Ela ouve o chuveiro de Emma ligado e relaxa ainda mais por longos minutos. 

Não é uma surpresa para ela quando sua mente é subitamente atacada com pensamentos proibidos e lembranças da noite passada. Foi tão bom. Foi perfeito ter Emma em cima dela, dentro dela, sua boca pecaminosa lhe dando prazer. Porra

Seu olho esquerdo abre um pouco para espiar e vê que Emma ainda está virada para a parede, seu traseiro totalmente nu exposto aos olhos famintos de Regina. Ela suspira baixinho, afastando a cabeça daquela direção e fechando os olhos para que possa se distrair daquela visão. No entanto, ela não se distrai nem um pouco. Memórias da noite passada continuam invadindo sua mente a cada segundo, e por um momento ela deseja que Emma simplesmente caia dentro desta banheira com Regina lá dentro para que então elas repitam o que houve na noite passada…  dar prazer, gemer contra sua boca, e fazê-lo de novo e de novo até ficarem doloridas e a água esfriar. 

Não há dúvidas de que Regina quer muito mais daquela loira irritante. Ela quer beijar e lamber cada ponto daquele corpo lindo e forte dela. Ela quer provar aqueles lábios pecaminosos, mordê-los e provocar Emma até que ela implore por mais do que um beijo. Regina quer dominar Emma de uma vez por todas, fazê-la implorar por tudo que ela deseja de Regina.

Honestamente, ela poderia ficar pensando em todas as coisas sujas que ela quer fazer com Emma o dia todo…

— Regina, você terminou? — uma voz muito próxima pergunta à ela, que abre os olhos instantaneamente.

— Oh, hum... você já terminou?

— Eu não preciso de trinta minutos no chuveiro, sabe?

— Bom, mas eu preciso, Srta. Swan — ela responde e mergulha seu corpo mais fundo na água.

— Não, você não precisa. Você só gosta de me irritar — retruca a loira com um revirar de olhos.

— Talvez seja os dois.

Emma solta um suspiro longo e sofrido.

— Vamos, Gina, pare de me torturar.

— Eu não estou torturando você, Srta. Swan. Honestamente, você é a ultima pessoa que eu estaria pensando agora.

Emma ri falsamente, e então um sorriso presunçoso se forma em seus lábios.

— Uh-huh, você diz isso e eu vou fingir que acredito.

Regina apenas revira os olhos para ela, tentando evitar essa conversa. 

— Diga-me em que ou quem você estava pensando quando fechou os olhos — insiste a loira.

— Você estava me espiando enquanto eu me banhava? Você está falando sério, Emma? — Regina retorna a situação, não querendo responder a pergunta.

— Eu não estava espiando você, Regina. Apenas virei o rosto e te vi porque você está bem aqui, tomando banho na minha frente. Eu percebi também que você estava com os olhos fechados e estava sorrindo um pouco. O que estava pensando? — insiste mais uma vez.

— Eu não estava sorrindo-

— Você estava sim, o que me faz pensar no que você estava pensando naquele exato momento. — A loira lhe dá um sorriso que faz as pernas de Regina se transformarem em geleia e uma poça de umidade se formar entre suas coxas. Ela também está muito certa de que seu rosto deve estar queimando agora. Sem mais nem menos, Emma senta à beira da banheira e se inclina para mais perto de Regina. — O que você estava pensando, Sua Majestade? — Emma sussurra roucamente, fazendo Regina arrepiar instantaneamente.

— Eu estava simplesmente relaxando na banheira, Srta. Swan — ela mente. — Deixe-me relaxar em paz.

— Okay, acho que vou levar isso como uma desculpa. — A loira dá de ombros. — Vamos sair desse banheiro agora, ou você gostaria de me torturar um pouco mais?

Você é quem está me torturando, Emma. Agora vire-se para que eu possa me secar — comanda.

Emma felizmente faz o que ela diz, e logo elas estão saindo da suíte fumegante em silêncio novamente. As duas estão enroladas em toalhas brancas e fofas em volta de seus corpos nus e, enquanto caminham em direção ao closet, é meio impossível não notar a cama desfeita e bagunçada que elas deixaram esta manhã. Memórias de sua surpreendentemente noite selvagem de sexo voltam à mente de Regina e ela sente aquele calor delicioso novamente. Seu rosto aumenta o rubor e ela não se atreve a olhar para Emma.

— Nós deveríamos trocar os lençóis — Regina murmura quase inaudível enquanto fica olhando fixamente para sua cama bagunçada.

— Sim, uh… sim — Emma gagueja e depois ajuda Regina a substituir os lençóis usados ​​por novos. 

Quando elas terminam de trocar os lençóis, caminham para dentro do closet e começam a procurar por seus pijamas; o tempo todo em completo silêncio. Parece que Emma cansou de provocá-la agora, e Regina está grata por isso. Elas se vestem juntas de novo, só que desta vez elas não estão preocupadas sobre os pais de Emma estarem lá embaixo, então não é uma surpresa quando cada uma delas se vira para a parede para se trocar, ambas provavelmente muito envergonhadas de se encararem agora. Depois de colocar sua camisola de seda branca, Regina começa a aplicar hidratante nas pernas e coxas como todas as noites, mas desta vez, os olhos de Emma permanecem por mais tempo em seus movimentos. No entanto, ela decide fingir que não está percebendo os olhos persistentes em suas pernas expostas.

Uh, se estamos colocando pijama, isso significa que você não está disposta a cozinhar hoje à noite? — Emma quebra o silêncio, fazendo com que Regina se vire para encará-la levemente boquiaberta por não esperar por aquele tipo de pergunta.

Ela suspira, sentindo-se cansada de mais para fazer qualquer coisa que não seja deitar em sua cama.

— Não, Emma, ​​não estou disposta a cozinhar para você hoje à noite. Eu prefiro dormir cedo. Nós temos trabalho pela manhã.

— Sim, eu sei mas… eu não posso apenas dormir sem jantar. Que tipo de pessoa você pensa que eu sou? — a loira pergunta, parecendo ofendida pela sugestão de Regina.

A morena não pode deixar de rir da queixa de Emma, ​​porque é claro que ela precisa jantar todas as noites. Emma Swan adora comer, e isso é um fato. 

— Você sempre pode fazer algo para comer sozinha, Srta. Swan. Eu não sou sua cozinheira pessoal, só para você saber.

Emma revira os olhos.

— Eu sei disso, Regina. Estou sinceramente preocupada com você. Você não quer comer nada para o jantar?

— Eu não estou com fome e não há necessidade de se preocupar comigo, Srta. Swan.

— Tudo bem, mas você terá que dar uma mordida em qualquer coisa que eu decida comer — Emma diz séria e Regina apenas revira os olhos, mesmo que sinta seu estômago revirando-se em borboletas pelo carinho da loira.

— Vamos acabar logo com isso, por favor? — ela sugere ao apontar para a porta.

Emma pega levemente em sua mão enquanto desce as escadas para a cozinha. Assim que chegam lá, Regina senta na banqueta e observa Emma abrir a geladeira e alguns armários para pegar os condimentos necessários ao que quer que esteja fazendo. Quando ela termina de pegar tudo, é inevitável notar que é um sanduíche porque é claro que Emma Swan só sabe fazer sanduíches, certo?

— Tem certeza de que não quer nada para comer? — Emma pergunta, preocupação vívida em seus olhos verdes.

— Sim, tenho certeza — Regina responde. — Você pode por favor ser rápida? Estou cansada e precisando dormir.

Emma sorri travessa enquanto termina de passar cream cheese no pão.

— Você não dormiu muito na noite passada?

Quando Regina apenas suspira e olha para o lado para fingir que não está corando, a loira dá uma grande mordida em seu sanduíche. Regina só se pergunta se Emma está dando dicas de que ela quer falar sobre o que aconteceu na noite passada. Certamente parece que sim, mas Regina não sabe como agir perante a isso. Ela ainda está sendo assombrada pela palavra amigável que Emma orgulhosamente pronunciou algumas vezes esta manhã. Regina não pode deixar de pensar outra vez sobre o que tem de errado com Emma Swan. Ela não a entende, não entende o que está fazendo nem o motivo.

— Dê uma mordida, Gina — oferece Emma, ​​trazendo o sanduíche perto da boca de Regina.

— Eu não estou com fome.

— Você ficará mais tarde se não comer agora. Confie em mim, eu sei.

Regina bufa mas, em seguida, coloca as mãos nas de Emma, ​​que estão segurando o sanduíche, e dá uma pequena mordida.

— Obrigada — Emma diz com um sorriso, puxando o sanduíche de volta para sua própria boca.

Depois disso, Emma termina de comer seu sanduíche bem rápido, coloca o único prato dentro do lava-louças, e elas sobem novamente em silêncio, só que desta vez, os dedos delas se tocam brevemente.

A rotina simples que elas praticam toda noite se segue e, depois de escovar os dentes, elas finalmente entram debaixo das cobertas para o contentamento de Regina. São quase sete da noite, mas Regina é grata por uma noite inteira e longa de sono. Emma, ​​no entanto, parece entediada assim que se deita na cama. A questão é: quando ela não está entediada?

Regina ignora a outra mulher completamente e pega um livro na sua mesa de cabeceira junto com seus pares de óculos escuros enquanto Emma concentra sua atenção em seu celular. 

Mais uma vez, a mente de Regina é preenchida com pensamentos indesejados sobre seu relacionamento com Emma Swan. Elas não vão realmente conversar sobre o que aconteceu ontem no chuveiro, e isso é principalmente culpa de Regina já que Emma estava dando dicas para ela falar sobre isso. Ou talvez ela não estivesse. Regina não sabe e agora não quer saber de mais nada. Ela prefere fingir que nada aconteceu e encarar o dia seguinte com a cabeça erguida.



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