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História Suffocating Memories - Beauany - Capítulo 48.


Escrita por: Gih_Maiaa

Notas do Autor


Oi, oi, oi! 😘😘😘
Pessoinhas, estou de volta! 🎆🙌🏻

Espero que gostem do capítulo! 🤗🤗
Desculpe os erros! 🙈🙉🙊
Tenha uma leitura em paz! 🖤✌🏻

Capítulo 48 - Capítulo 48.


Yeah, we started with a

Good night, then it turned to day

Never thought that we would

Ever say the things we say

To each other, but we're

Here, just staring face to face

Why don't you just stay with me?

Don’t walk away

’Cause it's cold in LA

Every time that you leave me behind

Just stay at my place

’Cause I can tell by the way

You're lookin' at me, you'll be fine

(Cold In LA - Why Don't We)

Any Gabrielly

Apressei-me ao lado de Josh, seus ombros estavam tensos e por mais que tenha feito o máximo possível para esconder seu estado de nervos, eu o conheço bem o suficiente para não notar sua situação. Também não estava me sentindo exuberante, o aperto em meu peito havia se intensificado e mais do que nunca desejei estar em Los Angeles junto daqueles que tanto amo.

- Josh pode, por favor, parar de correr? - parei no meio do caminho, deixando a mala ao meu lado. Ele lançou um olhar por sobre o ombro, suspirando e em seguida retornando para perto de mim.

- Desculpe. - passei um braço ao redor de seu pescoço, puxando-o para mais perto - Só estou um pouco ansioso.

- Sei disso, mas precisa se acalmar. Ou quem vai acabar pirando na batatinha sou eu! - afirmei, torcendo para que minhas palavras brincalhonas o fizessem relaxar.

Joshua suspirou, fechou os olhos e colou nossas testas em um gesto singelo. Deixei que o garoto permanecesse em meus braços, até que se sentisse confortável para tomar distância.

- Tem certeza de que não prefere ficar em um hotel? - questionei, acariciando-lhe a nuca - Não me importo de ficarmos em um, juro que não, amor.

- Eu bem queria, mas minha avó jamais permitiria que a gente ficasse em algum outro lugar que não fosse sua casa... - ele não queria admitir, mas eu sabia que sentia falta da avó, por mais que essa não tenha feito nada para impedir a forma como o marido tratou o neto, e anteriormente o filho.

- Não se preocupe, vai ser bom. - tentei fazê-lo se sentir um pouco mais confiante, ainda que meus instintos malucos, implorassem para que eu colocasse Josh em outro avião e voltasse para LA.

O loiro apenas concordou, forçando um sorriso que não chegou sequer aos olhos. Entrelacei nossos dedos e o fiz caminhar em direção a saída do aeroporto, encontramos um clima mais do que agradável por se tratar do lugar onde estávamos. Meu noivo se encarregou de conseguir um veículo para nos levar até a casa de seus avós, esperei pacientemente dentro do táxi enquanto nossas bagagens eram acomodadas no porta-malas.

Um calafrio percorreu minha espinha quando o motorista, que parecia perto da casa dos quarenta, colocou o carro em movimento nas ruas de Edmonton. Estava me sentindo estranha, como se estivesse prestes a entrar na cova de um leão, como se de algum jeito eu já conhecesse aquela família... Meus dedos tremiam pelo nervosismo de conhecê-los, Josh percebeu e entendeu de maneira equivocada, acreditando que meus tremores se deviam ao frio e então abraçou-me um pouco mais apertado, afim de transmitir seu calor para mim. Preferi mantê-lo na ignorância, não queria preocupá-lo ainda mais com minhas inseguranças, sabia que o garoto já se sentia ansioso o bastante para mais isso.

- Cookie? - pisquei confusa, encarando o rosto igualmente confuso de Josh.

- Sim? Desculpe, o que perguntou? Me distraí um pouco...

- Perguntei se está com fome, podemos parar em alguma lanchonete e depois... - o interrompi, negando.

- Não se preocupe, estou sem fome. Deve ser a ansiedade. - Joshua concordou, apertando um pouco mais meus dedos entre os seus e depois acarinhando meu pulso.

Caímos em um silêncio estranhamente desconfortável e que não era nada típico de nós. Permaneci tão concentrada em tudo que estava sentindo, que mal notei quando o motorista estacionou o veículo em frente a uma casa enorme, parecia grande demais para apenas duas pessoas. Meu noivo apoiou uma das mãos na base de minha coluna, fazendo-me caminhar em direção a entrada.

Observei o jardim da residência, algumas árvores espalhadas pela grama faziam sombra, ainda que o sol mal esquentasse. As paredes em um pálido tom de azul e as janelas brancas tornava tudo muito harmônico, paramos em frente a porta. Josh tocou a aldrava em um cobre escurecido com os dedos trêmulos, tão nervoso quanto imaginei que estaria quando chegasse aquele momento.

Ele soltou um longo suspiro, enquanto tudo que pude fazer foi apertar seus dedos com um pouco mais de força. Não tivemos que esperar muito, já que a porta se abriu e revelou uma senhora de aparência gentil, meu noivo sorriu e o rosto da mulher se iluminou ao vê-lo.

- Ah meu Deus, não acredito no que meus olhos vêem... - começou ela, os orbes brilhando pela emoção - Vem aqui dar um abraço na sua avó, querido!

Joshua precisou se inclinar para abraçá-la, já que ela era mais baixa até mesmo que eu. Soltei sua mão para que pudesse envolver a mulher que se apresentará como avó do loiro, seu rosto escondido no peito de meu noivo. Mordi o lábio ao ver a cena, o aperto que senti durante todo o percurso até aqui, diminuindo drasticamente.

- Senti tanto a sua falta, querido... Ainda não acredito que está mesmo aqui... - a voz embargada denunciava a sensibilidade daquela pobre senhora. Quando Joshua afastou-se dela, seus braços continuaram ao redor da cintura do garoto.

- Também senti sua falta, vó.

- Está tão bonito! Olha só para você, um homem feito já. - seus dedos enrugados percorreram os cabelos bagunçados e encaracolados de Josh - Mas precisa cortar esse cabelo... Onde estão aquelas faixas coloridas que você usava?

- Bandanas vó, o nome é bandana. - respondeu ele, revirando os olhos em seguida, mas o sorriso em seu rosto deixava claro o tom brincalhão.

Pigarreei e em seguida ambos colocaram suas atenções em mim. A avó olhou-me confusa, percorrendo meu corpo inteiro, dos cachos escuros em minha cabeça até os tênis brancos com detalhes em azul. Senti minhas bochechas ganharem um leve tom avermelhado, era estranho receber um olhar tão penetrante e curioso que não fosse de meu noivo.

- Josh, querido, quem é sua amiga? - perguntou ela, erguendo o rosto para fitar os olhos azuis do neto.

- Vovó, te apresento Any Gabrielly. Minha noiva.

Os olhos castanhos esverdeados da mulher se arregalaram. É, pelo jeito minha família não era a única que não sabia sobre aquele noivado precoce, mas que ao mesmo tempo, era mais do que certo para nós. Tentei sorrir, mas o nervosismo não me permitiu e somente quando Josh tocou minha mão e puxou-me para perto de si, foi que consegui relaxar um pouquinho.

- Cookie, essa é minha avó, Juny Beauchamp.

Testei um rápido aceno, mas Juny ainda parecia chocada demais para reagir de qualquer forma. Antes que tivéssemos a chance de fazer ou dizer algo mais, seus olhos fecharam e seu corpo começou a cair, se Joshua não tivesse sido rápido o bastante, o corpo da mulher teria ido ao chão com um baque.

- Ai meu Deus, a gente matou ela, Josh! - olhei assustada para o garoto, que esforçava-se para manter a avó longe do chão.

Joshua abandonou a bagagem que estava segurando e tomou Juny nos braços, carregando até o sofá mais próximo e acomodando-a lá. Arrastei nossas coisas para dentro, preocupada com o estado da mulher.

- Fica com ela, vou procurar algodão e álcool. - ele se levantou e saiu apressado por um dos corredores, enquanto tudo que pude fazer foi tomar seu lugar no sofá.

Não imaginei que seria um choque tão grande o fato de estarmos noivos, minhas mãos estavam suadas pelo nervosismo e nem mesmo percebi quando o loiro retornou. Se Juny havia reagido daquela maneira, como seria a reação dos outros? Voltei a dar espaço para que Josh pudesse ajudar a avó e ao mesmo tempo em que observava, desliguei-me completamente do que acontecia ao meu redor, fiquei parada em pé logo ao lado com nada além de preocupação e vazio na mente.

Por alguma razão, meu estômago se revirou e um arrepio correu por toda minha extensão. Ainda não conseguia assimilar que aquilo estava mesmo acontecendo e o nó se formando em minha garganta tornava tudo um pouco pior a cada segundo, torci e retorci os dedos para acalmar-me, sem obter sucesso. Meu corpo parecia tão tenso, que um simples encostar talvez fosse capaz de me partir ao meio e obviamente, Joshua notou, porém, manteve-se quieto.

Ficamos alguns minutos ali, com o loiro esfregando um algodão embebido em álcool em frente ao nariz da mulher desmaiada. Quando enfim os olhos dela começaram a dar sinais de que se abririam, meu noivo respirou aliviado assim como eu. Os olhos castanhos, mas muito mais claros que os meus, ergueram-se na altura do rosto em sua frente e sorriram ao encará-lo.

- Oh Josh, querido... - suas mãos correram pelas bochechas do neto, acarinhando a pele pálida - O quê faz aqui? - seu tom confuso nos pegou de surpresa.

- Não se lembra que abriu a porta para mim, vovó?

- Eu abri? - se questionou, encarando o teto sobre nossas cabeças e parecendo refletir, depois de alguns segundos, Juny recobrou a consciência - Ah sim, me lembro de ter aberto a porta e encontrar meu netinho lindo com uma jovenzinha... Onde está ela, Josh?

Dei um pequeno passo para frente, entrando em seu campo de visão e sorri hesitante, com medo de que a mulher voltasse a desmaiar. Ela, por sua vez, retribuiu meu sorriso com um ainda mais iluminado.

- Olha, você estava em meu sonho. - afirmou a senhora, ajeitando-se melhor contra as almofadas do sofá.

- Sonho? - perguntou Joshua, ajudando-a.

- Sim. Sonhei que você e essa mocinha estavam noivos...

- Vó, não foi um sonho. Nós realmente estamos noivos. - e para provar seu ponto, Josh tomou minha mão e esticou-a em frente ao rosto de Juny para que pudesse ver o anel que ganhei algum tempo atrás.

A mulher ficou em silêncio por longos instantes, apenas analisando o aro prateado e cravejado de pedrinhas brilhantes que rodeava meu dedo anular. Meu coração se acelerou, ansioso para saber qual seria a reação da avó de Josh. Mas ao ouvi-la, suspirei de alívio.

- Oh meu Deus, não acredito que vou viver tempo suficiente para ver esse menino se casar! - ela voltou sua atenção ao neto, apertando suas bochechas e fazendo-o corar - Por que não me disse que iria se casar, Josh?!

- Eu... - percebendo o embaraço, acabei me intrometendo na conversa e respondendo por ele.

- O noivado é recente, não tivemos tempo de contar para muita gente ainda. E bom, Josh pretendia fazer uma surpresa para todos.

- Verdade isso, querido? - Juny questionou, os olhos iluminando-se tanto que pude observar as lágrimas fomarem-se.

O garoto limitou-se em assentir, concordando com minha explicação mixuruca e que pareceu convencer a avó. Joshua passou um braço ao redor de minha cintura, aproximando-nos um pouco mais. Entretanto, Juny tocou meu braço e fez com que me sentasse de frente para si, suas mãos alisando minhas bochechas.

- Oh querido, ela é linda! - senti a súbita vergonha me atingir, tingindo minhas faces de um vermelho intenso.

- Sim vovó, Any é a garota mais linda que já conheci. - acrescentou meu noivo, fitando-me com orgulho estampado.

- Espero que esteja cuidando bem do meu neto, hum?

- Não poderia ser melhor! - falou ele, sorrindo abertamente para a mulher que se esticou e deu leves tapinhas em uma das bochechas dele.

- Tudo bem, vou levá-los até os quartos de cada um para deixarem suas coisas e tomarem um banho quente enquanto preparo alguma coisa para comerem. - avisou ela.

- Não se preocupe com isso, vó, Any vai ficar comigo, no meu antigo quarto. - as sobrancelhas de Juny se arquearam, encarando primeiro o neto e depois a mim. Josh tomou meus dedos entre os seus e sorriu para a avó - Conheço o caminho.

A mulher apenas assentiu, levantando-se do sofá e entrando em um dos corredores. Assim que desapareceu, virei-me para o loiro e soltei um longo suspiro, fazendo-o erguer os lábios em um sorriso reconfortante. Fui guiada ao andar superior para dentro de um dos últimos quartos e assim que entramos, dei de cara com uma cama enorme forrada com lençóis brancos e perfeitamente arrumados, o lugar não tinha nada a ver com o dono do espaço.

- Quase como deixei desde a última vez que estive aqui... - o tom desanimador era perceptível, apertei seus dedos como suporte.

- E o que está diferente? - perguntei em um tom brincalhão.

- Os espelhos que eu usava para ensaiar. - apontou para o lado direito, onde apenas uma prateleira grande ocupava o espaço. O lugar estava pintado de cinza, assim como o resto do cômodo.

- Ah. - foi tudo o que consegui dizer, entendendo imediatamente o que aquilo queria dizer. O avô de Josh provavelmente mandara retirar os espelhos, pelo simples prazer de não permitir que o neto voltasse a praticar dança em seu quarto.

Lancei um olhar para ele, que parecia perdido em pensamentos, ou talvez lembranças. Toquei sua nuca com a pontinha das unhas, acariciando o lugar com carinho.

- Vamos nos divertir, não se preocupe.

Josh concordou, entretanto, sua expressão entregava o completo oposto. Outra vez, um arrepio percorreu meu corpo, mas não permiti que aquilo me assustasse e que pudesse preocupar o loiro ao meu lado.


(...)


- Josh passou correndo feito um pequeno foguete pela grama, tinha chovido bastante na noite anterior e deixou o quintal escorregadio. Depois disso já viu, né? Ele caiu em cima de uma poça de lama e sujou o terno inteiro. Ursula bem que tentou pegá-lo para dar um banho e trocar de roupa, mas sem sucesso, acabou permitindo que continuasse a brincar pelas poças e causar inveja em todas as outras crianças da festa!

A gargalhada que me escapou foi inevitável. Juny havia mandado que servissem um lanche para nós e desde então está me contando as traquinagens de criança de Josh, já estávamos sentados conversando fazia horas e mesmo que não aguentasse mais de tanto rir, não conseguia evitar.

- Querida, você não faz ideia do quanto esse jovenzinho aprontou quando pequeno... Josh vivia metido em alguma confusão junto de Courtney!

O garoto engoliu em seco ao ouvir tal nome, o que me fez estranhar e querer perguntar. Quem era essa tal de Courtney que o fez ficar tão nervoso com uma simples menção? Juny não pareceu se dar conta do nervosismo do neto e nem mesmo da minha curiosidade, sua atenção estava no relógio pendurado. Os olhos azuis de meu noivo também se voltaram para a mesma direção que os da avó.

Menos de dez segundos depois, ouvimos uma voz chamar pelo nome de nossa anfitriã. E o estremecimento de Josh, me deu a indicação de que se tratava de seu avô.

- Juny, onde você está? - perguntou, fazendo com que a mulher se levantasse e fosse ao seu encontro, com meu noivo e eu no encalço.

- Temos visita, querido! - começou ela, animada. Porém, assim que os olhos escuros como onix encontraram Josh parado ao meu lado, senti o clima tenso cobrir a todos nós.

- Joshua. - foi tudo que disse sem demonstrar qualquer resquício de felicidade, ou mesmo afeto, por ver o neto.

- Riley.

- Pensei que, mais uma vez, não viria ao aniversário de seu primo. - falou o mais velho, ainda fitando Josh como se visse o diabo.

- Any me convenceu a vir.

Somente ao ouvir meu nome, foi que o homem direcionou um olhar para mim e, pela expressão em seu rosto, não pareceu gostar muito do que viu. Prendi o fôlego, nervosa pela reação daquele estranho, que já não me era tão estranho, com relação a minha presença.

- Vó, vamos subir para descansar um pouco. Nenhum de nós dormiu durante o vôo... - Josh não precisou dizer mais, Juny assentiu e deu um rápido sorriso para nós dois.

Meu noivo não se deu ao trabalho de dirigir sua atenção ao senhor parado ainda nos encarando, arrastando-me para longe do olhar impiedoso e frio de Riley Beauchamp. Assim que cruzamos a soleira da porta e Josh trancou-a, soltei um longo suspiro e o vi fazer o mesmo.

- Sobrevivemos ao primeiro encontro com meu avô! - o garoto caminhou até a cama e se jogou, em seguida cobrindo o rosto com as mãos.

Fiz meu caminho até ele e sem que dissesse qualquer coisa, sentei em seu colo e o puxei para cima. Josh encarou-me de perto, suas íris enevoadas de uma forma que só vi duas vezes: no dia em que lhe contei tudo que aconteceu naquela fatídica noite, e, também quando me contou sobre a infância traumática que passou nas mãos do próprio avô.

- Você está bem? - perguntei.

- Não. - sua sinceridade me surpreendeu. E constatei que ando lendo livros demais...

- Quer desabafar?

Vê-lo assentindo me fez ficar ainda mais surpresa, mas me senti muito mais grata do que qualquer coisa, aquilo era outra prova do quanto Josh passou a confiar em mim. Um grande passo, principalmente por estarmos de casamento praticamente marcado.

Ele soltou o ar pela boca e observei a forma como seus olhos brilharam pelas lágrimas, contra quem lutava para não deixar que fossem derramadas. Meus lábios se curvaram em um sorriso, dando-lhe a confiança suficiente para que permitisse que elas viessem e traçassem um rastro molhado por suas bochechas.

- Me sinto como aquele garotinho de anos atrás, não sei como lidar com o ódio que ele me direciona... - Josh mordeu o lábio, para em seguida continuar - Já sou a porra de um homem e ainda não consigo enfrentar da maneira que gostaria essa situação. Me sinto frustrado comigo mesmo, Cookie.

Levei minhas mãos até a lateral de seu rosto, secando as lágrimas que desciam silenciosamente. Enquanto Josh segurava minha cintura com um pouco mais de força, como se apenas com a força dos braços pudesse me prender a si.

- Já devia ter superado isso. Que tipo de homem eu sou? - sua indignação estava clara como cristal e por um instante, tive vontade de sair de seu colo e ir até onde Riley estava, somente para dar-lhe o que merecia a anos. Entretanto, tudo que fiz foi acariciar a pele molhada sob meus dedos.

- Sabia que os elefantes são os únicos animais que não são capazes de pular? - comecei, fazendo-o franzir o cenho e fitar-me como se estivesse ficando maluca, mas ainda assim, não parei - O olho de um avestruz é maior que o cérebro dele, sabia?

- Any, o quê... - não permiti que prosseguisse e voltei a contar curiosidades aleatórias.

- Uma pessoa pisca em média vinte e cinco mil vezes por dia. Borboletas sentem o gosto das coisas com os pés. A letra J é a única que não aparece na tabela periódica, mas é a primeira que pisca no meu coração...

- Eu te amo. - sussurrou, colando nossas testas e permanecendo naquela posição.

- Também te amo. E eu sei que tipo de homem você é, Josh.

- Sabe?

- Sim. Você é do tipo que protege, que ama e merece ser amado. - sequei mais de suas lágrimas - Ou acha mesmo que eu ficaria noiva de um cara que não vale a pena?

- Obrigado por isso, amor.

- Sempre que precisar! - bati continência, arrancando um riso anasalado dele.

Depois disso fomos realmente dormir, Josh não havia mentido sobre não termos dormido durante o vôo e assim que encostei a cabeça no travesseiro, entrei em um mundo de inconsciência. Porém, tudo que não encontrei foi paz, já que meu sono foi regado a inquietação.


Meus olhos estavam nublados e toda a ansiedade que senti durante o dia fez com que o momento se tornasse ainda mais especial, havia chego o grande dia e a alegria de estar fazendo aquele caminho preenchia meu peito. Lancei um olhar para cada uma das pessoas presentes naquele salão enorme, todos sorriam e acenavam em minha direção.

Dei mais um passo e enfim encarei o homem esperando por mim no altar, seus cabelos loiros bagunçados como de costume e a pele pálida levemente avermelhada nas bochechas e nariz, como se já tivesse chorado. Respirei fundo e fixei meus olhos nele, afastando as lágrimas e a emoção por finalmente ter chegado o dia mais importante de nossas vidas.

Baixei os olhos para mim mesma, o vestido branco e cheio de detalhes assim como mamãe e Ursula desejavam. Não era exatamente como desejara, mas ainda assim me caia muito bem. As pequenas borboletas que enfeitavam a parte superior do vestido pareciam extremamente delicadas, e, a enorme saia ao meu redor dava-me um ar de princesa de conto de fadas.

Parei em frente ao altar, não tinha padre e sim um juiz, o que me fez deduzir que estávamos casando somente no civil. Senti meu rosto dolorido, era de se imaginar que isso acontecesse, meus lábios não paravam de se curvar para cima. Mas ainda que estivesse feliz, alguma coisa dentro de mim indicava que havia algo errado. E assim que voltei a encarar o noivo, congelei.

Ao invés de encontrar Josh parado outra vez ao meu lado, a figura que avistei possuía cabelos pretos, um sorriso diabólico e olhos amarelados.

- Olá, Any Gabrielly. - seu sorriso se alargou ainda mais, depois que viu a forma como minha expressão havia murchado.

- O quê... Onde está o Josh? - perguntei assustada, o coração batendo tão rápido que tive medo que explodisse.

- O Josh não veio, então vim substituí-lo. Não se preocupe, querida, vamos nos divertir muito juntos!

Virei a cabeça para observar as pessoas ao meu redor, precisava pedir ajuda e sair logo dali. Mas tudo que encontrei foram rostos sorridentes, flashes de câmeras atingindo-nos e registrando aquele momento que deveria ser feliz.

- Não, eu vou me casar com o Josh, não com você! - falei desesperada, procurando meu verdadeiro noivo entre nossos familiares, porém, não o encontrei - Onde ele está?

- Já disse, Josh não quis vir e pediu que eu viesse em seu lugar. - o garoto esticou a mão para tocar minha face esquerda, tentei me esquivar e sair de perto dele, mas meus pés pareciam colados ao chão.

Tentei mais fervorosamente fugir daquele lugar, mas minhas pernas não obedeciam o comando do cérebro e comecei a entrar em pânico. O quê diabos estava acontecendo ali?! E por que eu não conseguia me mover? Com esforço, consegui girar o corpo na direção da saída, precisava me afastar o mais rápido possível do garoto asqueroso que tentava me acariciar.

Não tinha percebido, mas minhas bochechas estavam molhadas e grudentas devido as lágrimas que escorriam livremente. Meio distorcido e nublado, encarei o corpo que tanto conheço assistindo a cena da porta, tentei gritar e me esticar em sua direção, mas Josh tinha uma expressão de choque no rosto e uma careta de desgosto.

- Josh... Por favor Josh, me ajuda! - comecei a falar, mas minha voz não passava de um sussurro fraco e trêmulo.

Forcei novamente um passo em direção a ele, mas tudo que consegui foi sentir os braços do outro ao redor de minha cintura, em uma atitude possessiva.

- Amor, por favor, preciso de você...

As pernas do loiro moveram-se e o vi caminhar em minha direção, parou três passos distante e me encarou dos cabelos presos em um coque frouxo, a barra do vestido. Em seguida começou a falar.

- O que está fazendo aí com ele, Any Gabrielly? Por que fez isso com a gente? - seu tom magoado e ferido fez com que minha garganta se fechasse e as palavras saíssem sufocadas por meus lábios.

- Eu... Josh, foi ele! - reuni toda a força que ainda me restava e apontei na direção do garoto de cabelos escuros - Foi ele que tentou contra mim, Josh!

-  Você só pode estar de brincadeira com a minha cara, porra. - o riso cheio de escárnio que lhe escapou pelos lábios, fez com que minha pele se arrepiasse - Esquece que me conheceu, Gabrielly.

Joshua me deu as costas e começou a caminhar na direção oposta, deixando-me só, em meio ao meu pior pesadelo. Lágrimas brotaram com maior intensidade em meus olhos, sentia-me destruída ao vê-lo desaparecendo de vista e descumprindo cada uma das promessas que me fez.

- Te avisei que ele não queria vir e agora que já comprovou, acho que podemos voltar para nosso casamento. Certo, bebê? - o moreno ajoelhou-se ao meu lado e apertou minhas bochechas, formando um bico em meus lábios e os beijando.


- NÃO! - gritei ao me sentar, as mãos trêmulas e o coração em um ritmo frenético.

As lágrimas ansiosas que corriam por minhas bochechas tornavam minha visão nada além de um borrão, eu estava trêmula e com medo. Braços fortes rodearam meu corpo, transmitindo seu calor para mim e sussurrando o apelido já tão comum aos meus ouvidos.

- Cookie? Cookie... - Virei-me na direção de Josh, também sentado ao meu lado e com uma expressão assustada - Estou aqui, amor. Estou aqui.

- Ah Josh, foi tão horrível. Você... Eu... Ele... - balbuciei, tentando encontrar palavras que pudessem expressar o tamanho do meu terror.

- Shhhhh. Fica calma, já está tudo bem, Cookie!

Agarrei-me ao pescoço de Joshua, escondendo o rosto em sua curvatura e aspirando o cheiro ali concentrado. Pude sentir o coração de meu noivo bater tão acelerado quanto o meu, provavelmente pelo nervosismo de não saber o motivo de meu choro e angústia. Fiquei naquele abraço por um longo tempo, sentindo aos poucos minha respiração voltar ao normal.

- Quer me contar o que houve? - perguntou em um sussurro.

- Só quero que você me abrace forte e nunca mais me largue... - respondi com a voz falha, enquanto enfiava as mãos por debaixo de seu moletom.

- Não se preocupe com isso, porque não tenho a menor intenção de ir a lugar nenhum sem você, Cookie. - ele me apertou, acarinhando minhas faces com ternura.

Nossas bocas se tocaram levemente, apenas um resvalar simples e ao mesmo tempo caloroso. Talvez Josh não imaginasse, mas aquele gesto era mais do que importante para mim e transmitia a paz que me havia sido roubada tempos atrás, e que nesta noite voltara a desaparecer. Ficamos naquela posição por um longo período, até que o loiro nos arrastou pela cama e escorou as costas na cabeceira, apoiando meu corpo contra o seu.

- Ele estava lá, Josh.

Meu noivo mantinha um braço ao redor de meu pescoço, enquanto minhas mãos apertavam seu antebraço, mantendo-o colado a mim. Joshua ergueu-se um pouco, fitando-me com uma sobrancelha arqueada de forma questionadora.

- Ele quem, Cookie? - seu tom era preocupado, provavelmente já imaginando de quem se tratava.

- O garoto que... - não ousei terminar, a garganta fechada em um nó apertado.

- Aquele filho da puta! - resmungou entredentes com irritação, cerrando as mãos em punho - O quê aconteceu no seu pesadelo, amor?

- Era o dia do nosso casamento. Eu estava fazendo o caminho até o altar e todas as pessoas mais importantes nas nossas vidas estavam lá, absolutamente tudo organizado como nossas mães sonharam. Mas quando cheguei até o noivo, não era você quem me esperava, e sim ele... Aquele desgraçado disse que você não iria, que tinha desistido de se casar comigo. Não consegui me afastar dele e quando te vi parado na porta do salão, suas palavras foram tão... - parei, sem coragem de prosseguir.

- O que eu te disse, Cookie? - insistiu ele.

- Você terminou comigo, Josh. Me abandonou e quebrou todas as promessas que tinha feito. - admiti, e mesmo que não quisesse, me senti um pouco chateada.

Suas sobrancelhas subiram tão alto que cheguei a pensar que uniriam-se ao couro cabeludo, a expressão em seu rosto transformando-se em uma careta surpresa.

- Sabe que isso jamais vai acontecer, certo? - questionou meu noivo, desespero e angústia percorrendo por suas faces.

- Sei disso, amor. Eu só... - não tive tempo de concluir, pois o loiro me interrompeu.

- Você o quê?! - entrelaçou minhas mãos com as dele.

- Amor, se acalma. - ele respirou fundo, mantendo seus olhos nos meus - Eu só ia dizer que não vou permitir que nossas mães tomem as decisões que nos cabem. Quero que nosso casamento saia como nós dois planejamos, simples e aconchegante!

Um sorriso genuíno começou a surgir nos lábios de Joshua, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, virei-me para ele e me encaixei sobre seu quadril. As mãos grandes do garoto repousaram em minha cintura, dando-me sustentação para ficar naquela posição. Baixei meu rosto para colar nossas bocas em um beijo casto e cheio de sorrisos.

- Vou garantir que elas não vão interferir demais. - afirmou, beijando-me mais algumas vezes.

- Meu herói! - enrosquei os dedos nos cabelos loiros, e inconscientemente, movimentei o quadril sobre o de Josh.

- Um herói de índole duvidável... - resmungou baixinho, apertando ainda mais minha carne e descendo um pouco para minhas nádegas.

- Por quê, amor?

- Porque se não parar de se mexer assim, não consigo raciocinar direito e sei que vou acabar te jogando nessa cama e te fodendo com força, Gabrielly. - sua voz estava repleta de luxúria, e um súbito calor preencheu não somente o quarto, mas a mim também.

Apoiei as mãos no peito largo e firme de Josh, observando seu rosto resplandecendo todo o desejo que consumia seu corpo. Mordendo o lábio inferior, ousei movimentar-me um pouco mais e, enfim, senti a sobressalência em meio as pernas do garoto, o que causou em sorriso em mim.

- E se eu te disser que quero ser fodida por você? - questionei.

- Tá falando sério? Porque juro que quando eu começar, só vou parar quando ambos estivermos gozando. - senti os dedos de Josh afundando outra vez em minha pele.

Ao invés de usar palavras, baixei meu rosto o suficiente para roubar um beijo ardente do loiro. Minhas mãos procuraram apressadas o cós da calça que ele vestia, afastando-a de qualquer jeito.

- Quero você em mim, Josh. Agora. - falei e em seguida observei as pupilas dele expandirem-se.

Meu noivo não esperou que eu pronunciasse mais uma palavra sequer, girou nossos corpos no colchão e agigantou-se sobre mim. Ansioso, Joshua afastou sua calça e cueca juntas, não se preocupou em retirar a camisa que cobria meu corpo e apenas levou suas mãos para as laterais de minha calcinha e a arrancou, arremessando-a para qualquer lugar do quarto assim como havia feito com suas próprias peças.

Passei os braços por seu pescoço, puxando sua boca para mim e deixei que minha língua brincasse com a sua. Mordi o lábio inferior de Josh, enquanto sentia suas mãos adentrando minha camisa. Soltei um gemido quando recebi um pequeno belisco em um de meus mamilos, meu noivo afastou-se minimamente de mim, permitindo que nossos olhos se encontrassem.

- Quieta amor, não queremos que alguém nos ouça, certo? - tudo que consegui fazer foi assentir, sentindo seu poder hipnotizador sobre minha mente.

Sem perder tempo, senti o membro duro de Josh começar a me preencher, invadindo-me da maneira mais lenta e torturante possível. Já não era desconfortável como na primeira vez tal invasão, pelo contrário, tudo que conseguia sentir era o prazer imensurável que aquele homem me proporcionava.

Joshua iniciou movimentos lentos, fazendo seu caminho para dentro e depois para fora de mim, torturando-nos em um ritmo tranquilo. Entretanto, seus beijos em meu pescoço e lábios demonstravam qualquer coisa menos tranquilidade, entrelacei minhas pernas ao redor do quadril dele, forçando-o a me penetrar ainda mais fundo.

- Porra... - um suspiro escapou do fundo da garganta dele - Você é tão fodidamente apertada. É como se meu pau estivesse sendo esmagado...

- E isso é bom? - perguntei com dificuldade, meu cérebro parecia nuvem de tão perdida em prazer que eu estava.

- Pra caralho!

Sem dizer mais nada, começou a se mover com velocidade dentro de mim. Uma das mãos de Josh veio até minha boca, tapando-a e garantindo que meus gemidos permaneceriam somente entre nós, e para evitar que seus próprios escapassem, o loiro escondeu o rosto contra a curvatura de meu pescoço.

- Cacete... - sussurrei ofegante.

Enquanto meu noivo estocava com força em mim, fechei os olhos e me perdi naquele momento, esquecendo completamente tudo que nos rodeava e cada um dos problemas que sempre nos cercava. Cravei as unhas em suas costas e entreguei-me as sensações incríveis que tomavam conta do meu corpo, senti com ainda mais intensidade o prazer se construir em todo meu ser. Percebendo meu estado, Joshua aumentou a velocidade de seus movimentos, acertando um ponto que me fez ver estrelas e desconectar por completo do mundo ao meu redor. Gozei com força, sendo transportada para fora de mim mesma e esquecendo meu próprio nome e qualquer outra coisa que poderia ser importante. Palavras ininteligíveis escapando da minha boca, misturadas ao único nome que me vinha a cabeça. Josh.

Agarrei-me ainda mais ao homem que me proporcionava tais sensações, minha respiração estava descompassada e minha pele suada, mas não pude deixar de pensar no quão incrível era amar e ser amada de volta. Senti minha mente voltando ao lugar de origem e só então percebi que Josh continuava fazendo movimentos frenéticos dentro e fora, forçando sua passem por minha entrada ainda pulsante. Voltei a sentir meus membros relaxarem, enquanto minha intimidade continuava a enviar pequenos choques para todos os músculos.

Joshua começou a diminuir a velocidade, porém, insistindo em tocar naquele pontinho que conseguia me excitar como nada mais. Foi inevitável, voltei a sentir meu corpo amolecer e ficar sensível, prazer se construindo outra vez em mim. Eu iria gozar novamente se ele não parasse e, pela forma como acelerou seus movimentos, percebi que aquela era sua intenção.

- Goza comigo, amor. Quero sentir você me apertar ainda mais, quero te sentir esmagando meu pau... - murmurou contra minha pele, enchendo suas mãos com meus seios muito sensíveis a essa altura.

Não precisei de mais do que três estocadas fortes para voltar a me derramar em Josh, com ainda mais intensidade. Meus braços e pernas convulcionaram e os músculos da minha vagina contraíram-se para expulsar o membro de Joshua. Forçando-me a prestar atenção naquele homem sobre mim, abri os olhos e fitei o rosto do loiro. Seus cabelos ainda mais bagunçados e suados caiam sobre a testa, a pele ganhara um suave tom de vermelho que lhe permitia uma aparência malditamente sexy, mas foram os lábios entreabertos e muito convidativos presos entre os dentes que causaram um último pulsar em minha intimidade, que provavelmente o apertou novamente, fazendo-o gemer meu nome.

Minha respiração continuava irregular, assim como as batidas de meu coração estavam descontroladas, não sei se pelos recentes orgasmos ou pela vista que meus olhos tinham. Analisei calmamente cada um dos traços do homem sobre mim, apreciando a forma como seu rosto se contorcia conforme sentia o prazer lhe consumir e, lentamente, assisti seus olhos se abrirem e revelarem a pupila completamente dilatada e rodeada por uma linha fina de azul. O músculo desesperado em meu peito se acelerou ainda mais, uma batida atropelando e acotovelando a outra, assim que um sorriso surgiu nos lábios do homem a quem entreguei meu coração.

- Eu amo você, até o sol e de volta... - murmurou ele, aproximando sua testa da minha e mantendo o sorriso.

- Eu te amo, até a lua e de volta. - respondi, selando nossas bocas em um beijo repleto de sentimentos completamente conflitantes com o que havíamos acabado de fazer naquela cama.

Joshua deslisou lentamente para fora de mim, em seguida puxou meu corpo para mais perto de si e rodeou minha cintura com um dos braços. Cobri a nós dois com a coberta espalhada ao lado e deitei minha cabeça confortavelmente em seu peito rijo, ouvindo as batidas potentes de seu coração. Deixei meus dedos percorrerem linhas desconexas pela pele ainda um pouco suada, enquanto sentia seus dedos fazendo cafuné em meus cabelos. Não demorou muito para que ambos fossemos embalados em um sono tranquilo e calmo.

Sim, começamos com um

Boa noite, então virou dia

Nunca pensei que nós iríamos

Dizer as coisas que dizemos

Um ao outro, mas estamos

Aqui, apenas nos encarando, cara a cara

Por que você não fica comigo?

Não vá embora

Porque está frio em Los Angeles

Toda vez que você me deixa para trás

Apenas fique no meu lugar

Porque eu posso dizer pela forma

Como você me olha, você vai ficar bem


Notas Finais


Então meu povo, demorei mas tô de volta.
Um dos motivos pro meu sumiço, foi o fato de eu estar escrevendo mais algumas fanfics... Quando elas saírem, certeza que vocês vão amar tanto quanto estou amando escrever! 🙌🏻

Espero que tenha gostado! 🖤🤗
Até a próxima! 👋🏻
Beijos! 💋💋


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