1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide love >
  3. Apprentice of bitch

História Suicide love - Apprentice of bitch


Escrita por: HeJuice

Capítulo 3 - Apprentice of bitch


Fanfic / Fanfiction Suicide love - Apprentice of bitch

 

  O quanto a vida de uma pessoa pode dar voltas? E o pior, em todas elas parar de ponta cabeça.  É assim que estou me vendo, em meio a outra tempestade.

         Dizem que a vida é feita de  vales e montanhas, noite e dia, sol e chuva. Bom, esta noite esta chovendo no meu vale. Só tem desventura, só tem catástrofe. Ei, pega leve, eu só tenho dezessete anos. Admiro muito essas pessoas que dizem " a vida é boa" , boa é o escambal. Vida boa só se for a deles, por que a minha esta uma merda.

       Os dias se passaram assim como a semana e o " big day" havia chegado, o dia  de dizer " good bye"  a única forma de ter uma família, e dizer " hello" para a nova vida que eu vou ganhar.

       ― esta tudo ai, querida? ―tia Julie perguntou pela milésima vez.

         ―sim! ― respondi.

         ―então vamos, temos que te deixar com Victor antes de irmos.

        Pequei as malas e desci ate o carro, colocamos as malas no mesmo e fomos para a tal boate do meu irmão. Isso não estava me cheirando bem.

      Chegamos a frente a uma fachada espelhada, o lugar aparentava ser muito luxuoso. Menos mal, pelo menos vou viver minha desgraça em grande estilo. Saímos do carro. Vick e eu nos abraçamos e não consegui conter minhas lagrimas.

      ―promete que não vai se esquecer de mim. ― falei olhando nos olhos de Victoria. Os mesmos estavam marejados.

       ― nunca vou te esquecer.  Você é minha predileta. ―sorriu. ―e sempre estará aqui. ― apontou para seu peito. ― prometo que volto para te buscar. ― nos abraçamos novamente.

     ― vou esta contando os dias. ―falei.

      ― toma. Isso é para você não se esquecer de mim.

      Ela tirou seu colar predileto do pescoço e me entregou.

        ―eu não posso aceitar, é seu predileto.

        ― você também é minha predileta. ― sorriu. ―fica com ele, e sempre que sentir saudade o olhe e lembre- se de mim.

        Ela o colocou em meu pescoço e me abraçou mais uma vez.

        ― justas? Hoje, amanha e para sempre?

        ―juntas! - disse em meio às lagrimas.

       Mesmo meu medo e minha tristeza sendo enormes aquelas palavras eram a promessa de um futuro melhor, e eu me agarraria nelas para sobreviver esses meses.

      Julie e Jacob me levaram para o interior da boate, lá dentro a iluminação era pouca. Havia pista de dança, bar e outras coisas que eu não sei dizer o que era. Um segurança foi chamar o Victor enquanto outro ficou nos vigiando. Dentro de poucos minutos  Victor já estava entre nos.

     Quando o vi de primeiro não acreditei, ate pisquei os olhos varias vezes. Eu não o via desde pequena, mas papai e mamãe sempre falavam dele, e também me restava algumas memorias de quando éramos pequenos. Mas pelo fato dele ter sumido a tantos anos eu cheguei a pensar que ele fosse uma lenda, ou ate mesmo historia da carochinha.

            Ele estava com um terno preto bem alinhado ao corpo, seus cabelos castanho escuro e seus olhos pretos, ele me lembrava muito o papai. Quando ele se aproximou mais de mim pude associa-lo a uma pessoa que havia visto no funeral da mamãe e do papai. Ele levou a serio o ditado " aparece uma vez na vida e outra na morte."

         ― Quanto tempo....

        ―Lilyan. ―completei.

       Eu sabia que ele não provavelmente não se lembraria de mim ou do meu nome.

         ―Lilyan, venha e abrace seu irmãozinho mais velho. ― veio para cima de mim com os braços abertos.

         De duas uma, ou ele é louco ou muito falso.

         ― Victor! ―Jacob chamou nossa atenção. ―deixaremos a Ly sobre sua responsabilidade ate arrumarmos a papelada da guarda.

         ―será um prazer tê-la aqui comigo. ―respondeu fingindo empolgação. – não é, Ly? ―sorriu forçado.

       ―bom, agora teremos que ir, nosso voo sai em meia hora. ―Julie nos abraçou. ―Ate daqui a alguns meses. ―ela sorriu e os dois se foram.

       Pronto! Agora eu e o meu querido irmãozinho estamos a sós, e é claro que a mascara de bom moço não demorou em cair.

        ―Venha! Vou lhe mostrar seu novo quarto.

         Peguei minhas malas - pois nem para isso ele prestou para fazer ―subimos uma escada e no final da mesma  havia um corredor com varias portas. Caminhamos ate uma dela e ela a abriu. Entramos em uma suíte enorme, eu poderia jurar que ali  havia de tudo.

        ―é aqui que você vai dormir e trabalhar. ―falou.

        ― oi? Como assim trabalhar? . ―questionei incrédula.

        ― você não achou que ficaria aqui só me dando despesas,  ne maninha? ― falou com um sorriso debochado no rosto.

         Era isso mesmo que eu estava entendendo? Eu terei que trabalhar nessa boate que agora mais me parece um cabaré?

        ―você não pode fazer isso comigo. Eu sou sua irmã.

       ― família, família. Negócios a parte. ― sorriu e caminhou ate a  porta.

        ― cretino. ― gritei.

        ―ah! Não tente fugir porque o que mais tem aqui eh segurança. ―piscou. ― amanhã eu mando uma das garotas vir e ensinar as regras da casa. ― bateu a porta e a trancou.

           ―crápula! ― gritei tacando o primeiro objeto que encontrei contra a porta.

                         ***

           A noite foi longa, foi quase impossível dormir com o barulho do salão e dos quartos, esse povo é ninfomaníaco. Eu preferia mil vezes esta morando em um casebre todo ferrado, mas viver uma vida em paz, do que viver em um lugar luxuoso e ter uma vida como essa.

          Como resultado de uma noite muito mal dormida acordei com olheiras notáveis, estava parecendo uma panda. Fui para o banheiro aonde tomei um banho, fiz minha higiene matinal, vesti uma roupa qualquer e fiz uma maquiagem para esconder as olheiras, pois nem eu estava aquentando olhar para mim mesma.

      Ouvi a porta sendo destrancada, logo corri para ver quem era. Uma garota entrou.

        ― bom dia. ― falou sorrindo.

       ―só se for para você. ―respondi.

       ―vejo que alguém não acordou com bom humor.

        ― com  a  minha vida dando tantas voltas juntando com uma noite mal dormida ate que meu humor esta ótimo. ― sorri amarelo.

       ―Ok! ―levantou os braços em sinal de rendição. ― Victor mandou eu vir explicar as regras da casa.

       ― não sabia que para ser puta precisava de regras. ― debochei.

        ― são poucas. ―deu de ombro. ― aqui vigoram duas: descrição e submissão. Somos cegas, surdas e mudas. Somos objetos de prazer. ―falou.

      ―olha, você são putas evoluídas. Parabéns. - bati palmas. ―tem ate regras.

       ― já pode ir se acostumando, por que agora você é uma de nós.

        ― e eu que pensei que não poderia ficar pior. ―me joguei na cama.

        ― aqui será aonde você atendera os clientes. ― falou. ―lá embaixo  é aonde  acontece a maior parte das coisas. La tem palco que pode ser usado para fazer poli dance, Extripitize e outras coisas.

      ― eu não sei fazer esse tipo de coisa. ― falei.

      ― você aprende rápido. ― piscou. ―sabe dança?

       ― só ballet.

        ―ótimo. Flexibilidade você tem ― olhei assustada. ― vem, vou te mostrar.

      Fomos para uma parte do quarto na qual parecia uma saleta, na mesma continha um sofá, cano para poli dance e som.

          ―é simples.

      Ela ligou o som e começou a tocar uma musica agitada.

        ― é só você dançar com o cano como se ele fosse uma pessoa que te atrai muito. ― falou enquanto dançava.

        ―não sei se consigo.

       ―claro que consegue. ―sorriu. ―e fazer extripitize também não é difícil. É só tirar a roupa, com sensualidade é claro.

        ―pra você é fácil. ― ri.

        ― tem mais uma regra. ―falou. ―não é bem uma regra, e só um aviso de precaução. ―assenti. ―nunca beije na boca de nenhum cliente. ―assenti. ―pode beijar qualquer parte do corpo, menos a boca. Ok?

       ―Ok! ―confirmei.

       ― agora vamos conhecer o resto da boate.

        Ela me mostrou as instalações da boate, e a cada coisa que me mostrava eu me surpreendia. Eu não sabia que essa vida de prostituição era tão complexo. Chegava a dar medo.

       ―ah! Esqueci de  te avisar. Neste sábado haverá a festa do The Bizzle.

       ― e o que vem a ser The Bizzle?

         ―não acredito que você não sabe quem são eles. ― me encarou incrédula. ― The bizzle é a nova máfia do pedaço. Eles são temidos em quase todo o estado. Seus lideres são: Justin, Ryan, Chris, Chaz e Adam, mas o chefão  de todos eh o Justin.

      ― espera um pouco, esse Justin é o Justin Drew?

       ―Bieber. Use o sobre Bieber. E sim é ele, porque? Você o conhece?

       ― infelizmente sim!

 


Notas Finais


Capitulo Alterado
nivel de alteração: Médio


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...