1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide Place >
  3. Runaway

História Suicide Place - Runaway


Escrita por: HeJuice

Capítulo 4 - Runaway


De longe ouvi meu celular tocar. Fui abrindo os olhos lentamente, logo analisei o ambiente ao meu redor. O quarto estava escuro e as únicas luzes que havia eram umas vermelhas que vinham do poli dance.

            Cocei os olhos com a palma das mãos e impulsionei meu corpo para frente, para poder levantar, mas senti um peso sobre minha barriga. Olhei para baixo e vi Justin dormindo entre minhas pernas com a cabeça apoiada um pouco acima do meu ventre.

             Seu corpo era coberto apenas pelo lençol de seda vermelho que cobria apenas suas partes  íntimas, já meu corpo está a totalmente descoberto, tendo apenas Justin cobrindo minha intimidade. Acariciei seus cabelos de leve e ignorei o celular, que parou de tocar segundos depois.

            Ele dormia tão serenamente que dava até pena de acordar. Seus braços seguravam forte minha  cintura, como se sentisse medo de uma fuga da minha parte enquanto ele dormia. Mas fugir para onde? Fugir para que? Tudo o que eu quero é ficar ao lado dele para sempre.

            — Justin. — o chamei com voz calma e mansa. — Justin. — ele remexeu e abriu os olhos lentamente.

             Ele me olhou com os olhos entreabertos e os cabelos totalmente desgrenhados. Sorri fraco e ele retribuiu sorrindo e espreguiçou-se.

            — Vamos tomar banho para ir embora?  — perguntei.

             Assentiu. Ele abaixou, beijou calmamente minha barriga e foi subindo uma trilha ate chegar a minha boca, onde iniciamos um beijo bem ardente.

             — Amor, não temos tempo. — falei em seus lábios.

            Afastamo-nos.

            — Ok. — revirou os olhos. — vamos tomar uma ducha antes e depois vamos. — falou. Assenti.

            Ele saiu de cima de mim e levantou da cama. Não demorei a fazer o mesmo, levantei e me enrolei no lençol vermelho de seda.  Vi Justin me medir.

            — O que foi? — perguntei.

             —  Por que você está andando coberta? Eu já vi tudo que esse lençol está  cobrindo. — me olhou de cima a baixo.

            — Você não presta. — balancei a cabeça e RI.

             — Já sabia disso. —sorriu  cafajeste. — Anda nua para mim.

             Ele caminhou lentamente até onde eu estava e soltou o lençol de minhas mãos, o mesmo escorregou pelo meu corpo até cair no  chão.

            — Você não sabe o quanto eu gosto de te ver assim. — acariciou levemente meus ombros.

            — Pelo jeito que você me olha eu posso imaginar. — sussurrei próximo aos seus lábios.

             Ele deu um sorriso de canto impecavelmente sedutor.

            — Vamos, antes que eu te jogue naquela  cama e passe mais três horas, no mínimo, fodendo você. — Justin falou e riu no final.

                                               ***

             Terminei de ajeitar meus cabelos em frente o grande espelho que havia em uma das paredes do quarto. Senti o celular vibrando em meu bolso, dessa vez não ignorei, o peguei e atendi rapidamente.

            ―Senhora Bieber?  ― a voz de Rose soou do outro lado da linha.

            ―Sim, Rose.

            ―Liguei para perguntar se as crianças vão ou não para a aula.  

            ―Meu Deus, as crianças. ― falei assustada. ―Não.  Deixe-os em casa, quero passar um tempo com ele antes de viajarmos.

            ―Ok. ― confirmou. ― A senhora ainda virá para o café?

            ―Sim. ― confirmei. ―Daqui a pouco estaremos chegando aí.

            Me despedi e desliguei o celular.

            Quando guardei o celular no bolso Justin saiu do banheiro ajeitando os cabelos. O encarei.

            ―O que? ― perguntou quando percebeu que meus olhos estavam fixos nele.

            O medi e mordi o lábio inferior.  Ele sorriu torto.

            ―Você está com uma cara de quem passou a noite fodendo. ― falei ainda o fitando.

            Riu de lado.

            ―Eu passei a noite fodendo. ― caminhou até mim e ajeitou mais uma  vez os cabelos. ― fodendo você. ― falou bem próximos aos meus lábios.

            Sorri  fraco.

            ―Vamos! Eu havia prometido para as crianças que eu chegaria para o café. Já está quase na hora do almoço e eu ainda estou aqui.

            Passei por ele e peguei minha jaqueta, que estava em cima da cama. A coloquei rapidamente e ajeitei os cabelos.

            ―Vamos? ― perguntei.

            Ele assentiu e caminhamos até a saída.

                                               ***

            ―MAMÃE! ― um grito em uníssono foi ouvindo quando eu abri a porta de casa.

            Jack e Jasmine vieram iguais dois furações e pularam em meu colo. Como o peso dos dois tive que me inclinar um pouco para frente, enquanto eles me enchiam de beijos e abraços. 

            ―Eu estava morrendo de saudade de vocês, meus amores. ― falei.

            ―Também estávamos. ― Jack falou.

            ―Foi muito ruim dormi sem seu beijinho de boa noite, mamãe. ―Jas falou fazendo biquinho.

            ―Hm. ― retorci os lábios. ― então eu acho que  vou começar a pagar com beijinhos agora. ― comecei a beija-los intercalando, ora em Jack, ora em Jas.

            Em meio aos meus beijos eles davam uma gargalhada gostosa.

            ―A mamãe vai subir, trocar de roupa e depois descemos para brincar. Ok?

            ―Ok! ― responderam em uníssono.

            Sorri e os soltei.

                                   ***

            O dia passou rápido, mas tentei aproveitar o máximo possível com os pequenos. Jogamos basquete, ou pelo menos tentamos pois Justin é uma sem graça,  brincamos na piscina e assistimos vários filme. É claro que na hora de dormi eles fizeram um draminha falando que não queria que eu fosse, que era pra contar outra historia. Resumindo, tudo para chamar atenção para que eu não viajasse.

                                               ***

            O relógio marcava exatamente dez horas. Peguei a mala que estava no fundo do closet e conferi o conteúdo. Estava tudo certo. Ajeitei minha jaqueta, peguei minha toca e a mala. Rumei até a garagem sem fazer muito barulho, Justin já estava lá a minha espera.

            ―Está tudo aí? ― perguntou quando eu cheguei perto dele.

            ―Sim. ―respondi.

            ―Então vamos. ― assenti.

            Ele assumiu o volante, enquanto eu me acomodei no banco do carona e joguei a  mala no chão na parte de trás. Justin deu partida e saiu cantando pneu.

            Enquanto ele dirigia até o QG, fui lendo algumas mensagens no meu celular. Quando abri logo vi varias do Gabriel, abri rapidamente. Nas mensagens haviam varias fotos que nós havíamos tirado e também alguns links. Cliquei em um.

            O link era de uma matéria sobre o livro. No mesmo  o elogiavam  muito bem, colocaram vários depoimentos de leitores, um deles era da Pattie, as criticas que haviam eram em grande parte positivas.

Sorri involuntariamente. Eu estava com aquela sensação de dever cumprido.

Voltei às mensagens e  comecei a analisar as fotos que ele havia mandado. Estavam realmente boas. Gabriel saiu impecável em todas elas, menos eu. Pelo menos eu acho.

―Do que você tanto ri e olha para esse celular? ― Justin perguntou tirando os olhos da estrada e me olhando.

―Nada. ― dei de ombros.

―Nada? ― arqueou a sobrancelha. ― ninguém ri por nada. ― falou ciumento. ― me deixa ver isso.

Sem ao menos me dar a oportunidade de dizer sim ou não Justin  arrancou o celular das minhas mãos para ver o que nele tinha.

―Eu não acredito. ― falou. ― Pode explicar que porra é essa?

Virou visor do celular para mim. No mesmo estava a foto que Gabriel e eu tínhamos tirado no dia de lançamento.

―O que tem? É apenas uma foto que tiramos. ― peguei o celular de sua mão.

― Mas precisava ser desse jeito? ― me encarou com uma expressão fechada. ― ele precisava colocar a mão ali?

Olhei para a foto e olhei para Justin.

―Menos, Justin. Ele está com a mão em minha cintura. ― revirei os olhos.

Ele virou para frente sem responder, balançou a cabeça negativamente, mordeu os lábios e socou o volante.

―Eu espero que seja apenas coisa da minha cabeça. ― Ele falou ainda olhando para frente. ― Eu não quero nem cogita a ideia de você ser essa tal namorada misteriosa de quem ele tanto fala.

―O QUE? ― perguntei incrédula. ― Você está insinuando que eu estou te traindo com o Gabriel? ― o encarei.

Ele deu de ombros sem olhar em meus olhos.

―Olhe para mim quando eu estiver falando com você, Justin.

Ele me encarou com raiva.

―Você está imaginando coisas. ― falei.

Ele assentiu com os lábios travados.

―Eu vou manter o foco, sabe. ― falou olhando para frente.

―Você coberto de razão. ―falei. ― Foca na realidade, por que essa alucinação não vai levar a nada. ― falei estressada.

Ele sem dar aviso prévio inverteu o caminho e seguiu em alta velocidade.

―Você está ficando louco? ― perguntei assustada segurando no banco. ― Você está indo para o lado errado. O QG é pra lá.

―Eu sei o que estou fazendo. ― falou entre os dentes.

Bufei alto e resolvi não retrucar, não iria adiantar nada.

                        ***

 Chegamos a pista onde o jatinho que nos levaria até Savannah estava. Todos já se encontravam a nossa espera. Saímos do carro sem trocar nenhuma palavra, assim como todo trajeto até ali, e seguimos para perto dos outros.

―Boa noite. ― os cumprimentei sorridente.

―Boa noite. ― responderam.

―Espero que todos estejam com a cabeça em ordem. ― Justin passou rasgando por nós, sem ao menos cumprimenta quem estava lá, e entrou no jatinho.

―Eu acho que é você quem não está com a cabeça em ordem. ― Adam murmurou.

Seguimos todos para o jatinho.

Quando entramos Justin já estava sentado em uma das poltronas. Fui para sentar ao lado dele, mas ele me lançou um olhar mortal que eu desisti da ideia.

Sinceramente, às vezes ele é muito imaturo.

                        ***

Chegamos a Savannah por volta de uma e meia da manhã. Seguimos rapidamente para a casa  que Adam havia alugado para ficarmos.

                        ***

Chegamos em frente da casa, a mesma parecia uma casa de veraneio, não era grande, igual as que estávamos costumados a morar. Entramos  e logo fomos para a cozinha, onde começamos  planejar tudo.

Repassamos nossos passos, revisamos as funções de cada um e subimos para os quartos para trocar de roupa. As drogas estavam previstas para chegar por volta de duas e meia da manhã.

Justin foi o primeiro a subir para o segundo andar com a mala nas mãos, subi atrás dele, pois minhas coisas estavam na mala. Caminhei até o quarto que ele entrou. Entrei e fechei a porta atrás de mim. Ele estava tirando a camisa.

Andei até ele vagarosamente e o abracei por trás. Encostei minha cabeça em suas costas sentindo a pele quente e macia, logo depois depositei um beijo na mesma. Senti seu peito comprimir por causa do riso fraco.

―Isso é tudo por causa de uma foto? ― sussurrei.

―Não é só por causa da foto. ― respondeu.

―Então o que é? Ciúmes? ―ri fraco.

―Cuidado. Prefiro chamar assim. ― me olhou por cima do ombro. ― Gosto do que é meu só para mim. ― soltou minhas mãos de seu peito.

Ficou cara a cara comigo.

―E você é uma coisa que eu exijo exclusividade. ― me encarou nos olhos. ― Você é só minha. Não gosto que outros machos fiquem perto do que é meu. ― segurou meu queixo. ― É meu território. ― levantei um pouco os pés para beija-lo.

Seus braços fortes enroscaram em minha cintura colando nossos corpos, de maneira que sentíamos todos os membros um do outro.

― Te amo. ― separei nossos lábios milimetricamente para falar. ― Nunca se esqueça disso.

―Eu também te amo. ― respondeu. ― Você é minha, e nessa regra não há exceções.

Ri fraco.

―Agora vamos trocar de  roupa. ― falei.

―Vamos. ― se afastou.

Comecei a tirar minha roupa rapidamente, até ficar só de lingerie. Fui pegar minha roupa na mala e senti os olhos maldosos sobre meu corpo, me afastei e comecei a vesti o macacão. Antes de colocar a primeira perna na roupa senti os braços fortes dele seguraram minha cintura e meu corpo se chocar com o dele.

―Eu não vou resisti. ― falou com voz roca na curvatura do meu pescoço. ― Eu tenho que aliviar a tensão. Ela está muita. ― roçou minha bunda em seu membro. ―Você consegue sentir?

 Uma de suas mãos deslizou pela minha barriga e adentrou minha calcinha. Gemi e assenti.

―O que você me diz? Rola ou não rola uma rapidinha?

Virei para ele rapidamente e o empurrei, fazendo com que ele caísse na cama.

―Porra, Justin. Por que você faz isso comigo? ― prendi meus cabelos em um coque alto. ― Sabe que eu não resisto as rapidinhas. ― ele sorriu de lado.

                        ***

Já estávamos quase chegando ao porto, onde nossas drogas seriam entregues. Estacionamos em um lugar estratégico e saímos dos carros. Dentro do porta-malas nós havíamos escondido as armas. Cada um pegou a sua e seguimos para o local que marcamos para receber e pagar.

Justin foi na frente com o malote nas mãos, enquanto Chris, Chaz, Ryan, Vick, Adam, Candy, Donna e eu nos separamos em quatro duplas. Havia alguns “peões” junto com a gente para  dar um suporte.

Adam e eu seguimos para um dos caminhos, com quatro  dos “peões”. Fomos andando cautelosamente por entre os contêineres. O nosso objetivo era ficar de olho no Justin e vigiar para ver se nenhum Dragon estava por perto.

Um dos “peões” se fez de suporte para que eu conseguisse subir em um dos contêineres, assim eu teria uma visão mais ampla. A arma que eu estava era um rifle com lente de visão noturna. Nada fugia dos meus olhos. Olhei ao meu redor e pude ver que tinha outras pessoas em cima dos contêineres. Os identifiquei rapidamente, era dos nossos.

O entregador chegou. ― Chaz falou pelo ponto.

―Certo. Está tudo ok por aí? ―perguntei.

―Até agora sim. ―Chris falou. ―Mas temos que ficar atentos.

Justin já está entregando o dinheiro a ele?

―Sim. ― Adam confirmou.

―Ryan, você já foi conferir as drogas?

―Estou indo agora. ― Ryan respondeu.

Ótimo. Qualquer alteração só comunicar. ― falei.

Eles confirmaram.  Fiquei na surdina vigiando tudo lá de cima.

     Depois de cinco minutos vi Ryan caminhando até um dos contêineres, para conferir as drogas.  A dois contêineres atrás eu vi uma movimentação suspeita.

―Temos um intruso. ― falei. ― dois contêineres a norte do nosso.

Certo, vou chegar. ― Donna falou.

―Eu te dou cobertura. ― Candy falou.

―Candy, toma cuidado. ― falei.

―Não sou amadora, querida. ― ri fraco.

 Vi elas andando por cima dos contêineres. Decidi segui-las.

Fui fazendo a cobertura sul, em todo tempo eu olhava para baixo, entre um contêiner e outro. Em um dado momento vi pessoas suspeitas. Não pensei duas vezes e atirei. O cara caiu no chão.

Desci do contêiner e comecei a caminhar pelo chão. Tendo essa visão eu teria que redobrar minha cautela, agora eu poderia ser atingida por todos os lados.

Andei cerca de dois metros e encontrei outro.  Não gastei balas, peguei a arma e dei uma coronhada no mesmo. Ele caiu gemendo no chão. Pisei com força em sua cabeça fazendo ele parar o gemido e sangrar. Caminhei mais um pouco e dei de cara com Ryan.

―Que susto, seu estupido. ― falei colocando a mão no peito.

Ele nada respondeu, fez alguns sinais indicando uma direção para seguimos. Assenti e o segui.

Seguimos andando com as costas coladas uma na outra, assim diminuímos a probabilidade de sermos atingidos. Corri os olhos e vi algo estranho sair de dentro de um dos contêineres.

Isso não poderia acontecer novamente. Eles estavam repetindo a mesma estratégia de anos atrás. Cavalo de Tróia.

―Ryan. ― o chamei baixinho.

Ele me olhou.

―Olha aquilo. ― apontei.

Ele olhou espantado.

―Temos que comunicar aos outros. ― falou.

Assenti. Enquanto ele comunicada os outros eu subi em um dos contêineres, assim ficaria mais fácil. Dali pude ver muitas pessoas que não eram um de nós. Comecei a atirar em quem eu não conhecia. Mas isso não durou muito. Começaram a atirar em nós.

Eles portavam armas barulhentas e que causavam clarões com os disparos. Isso tornou tudo mais audível e assim começou o conflito. Comecei a correr por cima dos contêineres, pulando de um para o outro com muita rapidez, enquanto atirava nos inimigos.

                        ***

Já havia se passado vinte minutos que estávamos naquele conflito. Meu braço estava ardendo, pois havia sido atingida por uma bala. Aquilo tinha fugido do nosso controle. Tivemos que pedir reforços pelos rádios, mas até chegarem começamos a perder os nossos.

Onde pensávamos que tinha um, havia três, fomos totalmente surpreendidos. Eles deveriam se chamar “ TRÓIA” , pois essa é a marca deles.

Corri os olhos por todos os cantos e de longe vi Candy e Donna encurraladas por mais de cinco Dragons. Mesmo com as armas sem munição não pensei duas vezes e fui tentar ajuda-las. Sou boa em briga corporal.

Cheguei por trás e segurei um deles pelo pescoço, dei uma gravata e quando ele estava quase sem oxigênio torci o pescoço do mesmo, que caiu no chão.

―Valeu. ― Donna agradeceu.

Assenti e continuei a lutar corpo a corpo com eles.

―Ly, pega. ― Candy jogou uma pistola para mim.

Peguei rapidamente. Comecei a usa-la para nos defender.  Um homem de cavanhaque  se aproximou de nós. Reconheci aqueles olhos de imediato, tinha sido ele. Foi aquele chinês de cavanhaque que me empurrou para fora da carreta daquele dia.

― Você me paga. ― rosnei.

Não pensei duas vezes e parti para cima dele com raiva. Quando estávamos no meio de uma briga corporal eu ouvi um grito estridente.

―CANDICE. ― Donna  gritou.

Olhei para trás e vi Candy caindo de cima do contêiner.

―NÃO. ― gritei.

Tentei ir ao encontro delas, mas o chinês agarrou meu pescoço começando a me enforcar.

Comecei a me debater e debater até que atingi os países baixos dele, suas mãos afrouxaram o que me permitiu fugir. Desci do contêiner rapidamente e fui na direção de Candice, que estava caída no chão.

―Candice. ― me ajoelhei ao lado dela. ― fala comigo.

―Tá tudo doendo. ― ela gemeu.

Ela tentou se levantar, mas eu a impedi.

―Não. Não se mexa. ― falei.

Ela assentiu.

―Chama uma ambulância. ―falei pelo ponto.

O que? O que aconteceu? ― Chaz perguntou.

Candice. Ela caiu do contêiner e está sangrando. Oh, meu Deus. ― coloquei a mão na boca.

Pelas pernas dela estava escorrendo sangue. Aquilo não era bom sinal.

―Chama a ambulância rápido. ― falei.

OK! ―Chaz respondeu.

Nós somos bem organizados, temos peões que são para socorros e temos ambulâncias clonadas, ela passa tranquilamente pelas vistorias.  Temos que está preparados para tudo.

                                    ***

Passaram onze minutos e ouvimos um som parecido com a sirene da policia. Começou uma correria, mas eu me mantive tranquila, eu sabia que era socorro.

―Aguenta firme. ― Chaz, que estava segurando a mão de Candy, falou.

Os paramédicos correram em nossa direção. Eles trajavam branco, mas em sua cintura havia uma duas amas. Era dos nossos.

―Afastem-se. ― eles falaram.

Ly, nós vamos correr atrás deles enquanto você Donna e Chaz levam a Candy para o hospital.  ―Adam falou.

―Ok. ― confirmei.

Amor, se cuida. ― Justin falou. ―Maninha, fica tranquila. Vai dar tudo certo.

Ele não sabia, mas o ponto de Candy já estava desconectado a ela. A mesma havia desmaiado e sua roupa estava lavada em sangue. Entramos na ambulância e seguimos para o hospital.

―O que vai acontecer com ela, Ly? ― Chaz tirou o ponto e passou as mãos pelos cabelos.

―Precisamos ter calma. ― encarei Candy.

Eu tinha um palpite, mas não queria dizer nada. Mas eu estou implorando para Deus para que não seja isso. Não quero que aconteça com ela o que aconteceu com a Donna. 


Notas Finais


Aí meu Deus, o que vai acontecer com a Candy?Isso vocês só saberão no proximo cap. Energia positiva.
#comentem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...