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História Suicide Soul - It makes me blood and sweat


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


NÃO IGNOREM AS NOTAS FINAIS.

Capítulo 12 - It makes me blood and sweat


Eu estava  completamente sem reação, porem com uma explosão de sentimentos dentro de mim, era muito para o meu coração, minhas pernas pareciam está chumbadas no chão, meus olhos pregados neles e meu sorriso congelado em meu rosto, um sorriso de deixar qualquer musculo do rosto doendo. Mas eu não estava nem um pouco preocupada com isso.

            - bom,  esse é o pequeno Mark, e essa a pequena Sophia. - apontou para cada um.

            - você vai ser a nova babá? - o garotinho perguntou.

              - sim, eu serei. - ajoelhei para ficar do tamanho dele.

            Eu estava contendo as lágrimas em minha garganta para não deixar transparecer no rosto.

             - vamos até a cozinha. - a mulher chamou minha atenção. - precisamos conversar.

             Assenti e me levantei. Caminhamos ate a cozinha e sentamos em uma mesa. Ela me ofereceu agua, mas eu não aceitei,  a mesma parecia esta  me evitando até que sentou na cadeira em frente a minha.

            - eu sei que você não veio aqui para a vaga  de babá. – olhou-me.

              - então, você sabe que eu vim atrás dos meus filhos? - assentiu.

             - há uma semana um homem bateu na minha porta, e disse que meus filhos não eram meus filhos. - riu pelo nariz. - isso não é irônico? - olhou para o copo de agua.      

- ele veio com fotos, papeis e o escambau para provar isso. – continuou. – foi difícil acreditar que meus filhos são filhos de um mafioso. - me encarou.

           - procuramos por eles  durante anos, mudamos por causa deles.- falei. - você pode me dizer como eles vieram parar em suas mãos?

            - era noite, eu estava andando pela rua quando encontrei uma mulher,  a mesma parecia estar desesperada fugindo de alguém. - parou um pouco olhando para o nada. - ela  pediu para que eu cuidasse deles, quando eu os olhei, me apaixonei de imediato, os olhinhos deles brilhavam me olhando. Não pensei duas vezes em aceita-los.

            - e você pode me dizer como a mulher era, ou se estava acompanhada de alguém?

            -  era uma loira. Não deu para reparar direito, ela falava rapidamente, ofegante, enfim, estava fugindo. – me encarou. – e não, ela não estava acompanhada.

            Parei por alguns segundos e a encarei.

            - foi ela que os roubou. – falei. – eu estava na loja de noivas experimentando o meu vestido. – pontuei. – faltavam mais ou menos uma semana para o casamento quando tudo aconteceu, eu adiei meu casamento, semanas depois apareceram dois bebês, mortos,  dizendo que eram meus filhos. – encarei minhas mãos.

            - mas foi bom você aparecer. – falou depois de um tempo. – há seis meses descobri que estou doente, o tratamento para esse tipo de doença não tem por aqui, consegui um em outro país, mas para isso preciso de dinheiro. 

            - se eu te der o dinheiro que você precisa, para fazer seu tratamento e morar no outro país, você me entrega os dois? – propus.

            - as coisas não são assim.  – me encarou. –eles não têm preço.

            - eu sei, mas diga quanto você quer para me entregar meus filhos? –insisti.

            - um milhão e meio de dólares. – falou. –isso daria para eu sair do país, morar no outro e arcar com todas as despesas do tratamento.

            - eu arrumo. Antes de dia findar eu te entrego esse dinheiro, e você entrega meus filhos. – falei. – de acordo?

            -  sim. – ela concordou.

           

            Depois daquela conversa sai da casa dela em disparado na direção ao primeiro caixa eletrônico. Parei meu carro em frente a um, coloquei o cartão na maquina e realizei as operações necessárias.

            - DROGA! – exclamei.

            Eu tinha me esquecido completamente. Minha conta era protegida, havia limite para saques por precaução. Mas eu tinha que fazer alguma coisa em relação a isso. Então, decidi ligar para Donna.

- Donna? - falei apresada assim que a mesma atendeu.

            - sim, sou eu. - respondeu. - o que  aconteceu?

             -  tenho que te pedir um favor. -pausei. - eu preciso de um milhão e meio.

            - um milhão e meio?  Como assim? Para que você quer esse dinheiro?

            - sem muitas perguntas! - falei já começando a me irritar. - eu preciso e pronto, merda!

              - em primeiro lugar, sem uma explicação plausível eu não farei nada, e em segundo lugar,  nenhum banco vai ter esse dinheiro para te dar assim, do nada, ainda mais sem um motivo convincente.

            Bufei irritada.

             - obrigada, por nada! - desliguei o celular sem ao menos esperar por uma resposta. - DROGA! - soquei o capô do carro.

            Eu tenho que pensar em algo, eu tenho que fazer algo para resolver isso.

             Entrei no carro novamente e arranquei. Dirigi rapidamente ate minha casa, eu teria que arrumar esse dinheiro. De qualquer maneira, eu tinha que pegar meus filhos ainda hoje. Cheguei a casa e adentrei rapidamente. Subi ate meu quarto e fui a direção o closet. Já tinha algo em mente, os diamantes.

            Revirei o closet, e nada, eles não estavam lá, o mundo decidiu conspirar contra mim.

            - Merda!

              Os diamantes não estão aqui, por que eu os entreguei a Donna e Kevin, eles os venderiam em Miami para mim.

              - DROGA, DROGA, DROGA! - sentei na cama e soquei a mesma.

            Comecei a analisar o quarto na esperança de encontrar alguma solução. Eu não poderia ficar parada sabendo que meus filhos estão tão perto.

            - Já sei! – falei.

            Uma ideia me veio na mente. Levantei da cama, peguei uma mochila e desci até o carro, aonde entrei no mesmo e “ toquei” até  a boate, lá estaria a resolução dos meus problemas. Cheguei a frente à mesma, desci do carro e adentrei ao prédio.

            - bom dia, senhora Green. Deseja alguma coisa? – um dos funcionários me abordou.

            - agora não, estou sem tempo. – o dispensei.

             Fui até o escritório da boate, lá ficavam todos os documentos e dinheiros da boate. Entrei e fechei a porta, caminhei até  mesa e coloquei a mochila em cima da mesma. Afastei o sofá da parede revelando atrás dele um cofre,  coloquei a senha rapidamente e o destravei. Peguei e mochila e fui colocando o dinheiro que no cofre estava dentro da mesma – somente o necessário, é claro. -, não demorei fazendo isso. Depois de coloca-lo dentro da mochila, fechei o cofre e arrumei a sala como estava antes e sai com a mochila nas costas, sem falar com ninguém.

            Entrei no carro e fui direto para a casa da mulher. Demorei cerca de uma hora e meia até chegar, a mesma morava em uma cidade vizinha. Sai do carro e toquei a campainha, ela logo veio atender.

            - já tenho o seu dinheiro. – falei mostrando a mochila.

            - entre. – me deu passagem, entrei.

            - agora cumpra com o combinado. – falei jogando a mochila no sofá. – está tudo aí, se quiser conferir. – pegou a mochila. – agora entregue meus filhos.

            - eles já estão descendo. – assenti. – mas, por favor, não conte nada para eles agora, eu falei que você os levaria para passear e dormiriam na sua casa. – me pediu.

            - pode ficar tranquila, eu saberei quando for a hora exata de contar toda a verdade. – falei.

            - Sophia. Mark! – os chamou.

             Não demorou muito para os pequenos chegarem até nós. Os mesmos estavam com as mochilinhas nas costas. Ela se despediu deles e eu os levei até o carro. Carreguei a mochila dos dois até o mesmo, os coloquei no banco de trás com o sinto e logo em seguida entrei.

            - para onde nós vamos? – Sophia  perguntou.

            - eu não faço a menor ideia. – falei fingindo desanimo. – vocês me sugerem algum lugar? – negaram. – então, que tal o parque de diversões em Atlanta?

            - Yeah! – vibraram. Sorri.

           

            Seguimos para Atlanta conversando e cantando, a viagem estava sendo perfeita e animada, quando chegamos ao parque, estacionei o carro e entramos.

            - por onde vamos começar? – perguntei para eles. Mark deu de ombro.    

            - vamos naquele, vamos naquele. – Sophia apontava para o carrossel.

            - claro. – confirmei. Ela bateu palminhas. – Vamos, Mark? – assentiu.

            Fomos comprar os ingressos e entramos na fila do brinquedo. Não demorou muito e chegou nossa vez. Confesso que até eu entrei na brincadeira e fui ao carrossel. Fomos a outros brinquedos,  carrinhos de bate- bate entre outros, estava sendo uma tarde muito divertida, a tarde dos meus sonhos.

            - vocês estão com fome? – perguntei quando saímos do trem da alegria.

            - Sim!- responderam em uníssono e rindo.

            Dei a mão para os dois e fomos até as barracas de comida, compramos algodão doce, churros, hot dog, maça do amor. Enfim, comemos tudo o que tínhamos direito. Os olhei e vi que já estavam ficando cansados, os olhinhos baixos e estavam bocejando. Não os peguei no colo, pois não aguentava os dois ao mesmo tempo, mas os levei de mãos dadas até o carro, entramos no mesmo e rumei para a mina casa.

             - vamos dormir na sua casa? – Mark perguntou com voz de sono.

            - sim, amorzinho. Sua mãe pediu para que eu ficasse com vocês essa noite. – respondi.

            - eu gostei de você. – Sophia disse.

            Confesso que ganhei meu dia mais quando ouvi essas palavras. Eu estou conseguindo, estou conquistando aos poucos. Retribui com um sorriso tentando não demonstrar as lagrimas.

            Chegamos em casa, estacionei na garagem, os direi do banco de trás e os levei para dentro da casa junto com suas respectivas mochilas. Subi para o segundo andar e os levei, abri meu quarto e os coloquei para tomar banho – os mesmos disseram que sabiam tomar banho sozinhos – não acreditei muito, então resolvi ficar de olho nos dois e ajudar se alguma coisa acontecesse.

            Até que eles sabiam tomar banho sozinhos, entreguei uma muda de roupa para cada um e eles vestiram. Por incrível que pareça, o sono deles foi embora e os mesmos ficaram pilhados, descemos correndo para a cozinha e fomos fazer pipoca- uma coisa eles me puxaram, gostam de comer. - preparamos tudo, pipoca, chocolate e levamos para a sala e ligamos a tevê. Ficamos ali, trocando de canal, até que eles pararam em um que estava dando uma maratona de desenho animado, não me importei, afinal, eu gostava de desenhos animados. Esparramamo-nos no sofá e ficamos comendo o que tínhamos preparado.

       - Lily, prende meu cabelo. - Sophia pediu.

        Sim, ela já estava me chamando de Lily, não é ótimo?  Sentei-me no sofá e fiz um coque frouxo em seu cabelo, amarrando-o com ele próprio.  Quando reparo bem em seu pescoço, a marca, a marca de nascença que Jasmine tem, e que Sophia também tinha ate horas atrás. Mas agora, sumiu, sumiu marca. Não consegui acreditar de primeiro, então corri e acendi a luz para melhor ver, e sim, ela não estava lá, não havia mais marca alguma.

         Mark estava deitado, peguei sua perna e a olhei, e também não havia marca, aonde Jacke tinha Mark não tinha. Eu mão posso acreditar que isso esta acontecendo comigo,  eles não são  meus filhos, eles não são o Jacke e a Jasmine.   

             - o que aconteceu? -Jacke perguntou.

Com certeza ele não deveria esta entendendo o motivo da minha frustração e espanto.

            Não reponde nada, apenas abaixei e peguei meu celular e fingi falar com alguém, eu tinha que dar uma desculpa, e isso me daria tempo para pensar em alguma.

            - sua mãe, sua mãe acabou de me ligar pedindo para que leva-los de volta para casa. - falei ainda sem uma reação definida.

               -mas, eu quero ficar aqui. -resmungou olhando para baixo.

            - mas não pode, ela mandou leva-los de volta. - respondi.

              Fiquei com medo de ter alterado a voz com eles e logo os puxei para um abraço.

              - vamos subir e trocar de roupa. - falei, eles assentiram com os olhinhos baixos  e subiram na minha frente.

            Aquela filha da puta vai me pagar, ah se vai.

            Fui ate o armário debaixo da escada, lá havia algumas armas que eu  escondi, carreguei meu 38 e o coloquei na cintura. Eu não havia trocado de roupa, então, não perderia tempo. Subi correndo para ver se as crianças já estavam arrumadas, quando cheguei ao quarto elas estavam colocando as mochilinhas nas costas.

            - vamos? -perguntei e ambos assentiram.

              Desci com eles até o carro, o mesmo estava na garagem , os coloquei no banco de trás, coloquei o sinto de segurança e tudo, logo em seguida entrei no carro e sai cantando pneu.  Sei que não deveria fazer isso, afinal, estava com crianças, mas não dava para ir devagar, eu queria encontrar aquela vagabunda o mais rápido possível.

Eu não sei de quem eu estava sentindo mais ódio, de mim ou dela.  Como eu pude ser tão tola? Como eu pude ser manipulada desse jeito? Que tipo de mãe eu sou? Uma mãe que não consegue reconhecer nem os próprios filhos.

       As lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto enquanto dirigia, as enxuguei com raiva e foquei na estrada. Eu não ia desabar agora, pelo menos não agora, não na frente das crianças. Antes eu tenho que tirar satisfações com aquela vagabunda.

            Já estava avistando o portal de entrada da cidade, meu coração começou a disparar, meu sangue parecia está em ebulição. Cortei praticamente a cidade toda até chegar ao bairro onde ela morava, quando cheguei à rua da mesma avistei um carro saindo da terceira casa a direita – a casa na qual ela morava - . Fui mais rápida, parei o carro em frente  bloqueando sua passagem.

            Desliguei o carro e sai do mesmo já batendo os pés, e caminhei até o quarto dela.

            - sai do carro agora. – falei com voz firme. – eu mandei sair. – gritei e  bati forte no capô.

            Ela saiu, tremendo na base, mas saiu. Saquei a arma e  ela estremeceu.

            - você vai até o carro, vai pegar as crianças e dizer que está com saudades. – falei empresando-a contra o carro e apontando a arma para seu estomago. Assentiu.

            Ela seguiu até o carro, e eu fui atrás dela, com a arma apontada agora para as suas costas – tudo discretamente para não levantar suspeitas.

            - oi, meus amores.  - Falou quando chegamos ao carro. – como foi o dia de vocês?

            - foi ótimo! – responderam sorridentes.

            Os soltei do sinto de segurança e peguei as mochilas de cada um enquanto ela segurou na mão deles e os tirou do carro. Fomos caminhando até a casa, aonde entramos e paramos na sala. Em momento algum abaixei a arma.

            - sobe e coloca as crianças para dormir. – falei em seu ouvido. Ela assentiu.

            Vi quando ela subiu as escadas junto com as duas crianças. As mesmas falavam com empolgação às coisas que fizeram durante o dia, mas ela não estava dando a mínima importância.

            Sentei-me no sofá e fiquei encarando a sala. Deixei passar um tempo, olhei para o relógio e a escada,  e nada dela descer, me levantei e subi, fui  andando em um corredor cheio de portas. Andei ate um dos cômodos que estava com a porta entreaberta.

              - se eu fosse você, não faria isso. - falei.

            Ela estava tentando abrir a janela, provavelmente para fugir. Adentrei ao quarto e me aproximei.

             -vamos descer, para não acordar as crianças. - falei apontando a arma  para a sua cabeça.

            Descemos até a sala e  a joguei no sofá.

            - quem mandou você fazer isso? Quem te instruiu a realizar essa farsa. - a ameacei.

              - eu não posso falar. - respondeu.

             - resposta errada. -dei um tapa em sua face. - vou perguntar mais uma vez. Quem te mandou fazer os dois se passaram pelos meus filhos? – alterei o tom de voz.

            - eu já disse que não posso falar. – respondeu no mesmo tom de voz.

            Dessa vez não respondi, mas lhe dei uma sequencia de tapas em sua face, ela não revidava e nem dava uma explicação. Aquilo já estava me irritando, mas não parei de distribuir os tapas, uma hora ela ia ter que falar, e outra, eu não me cansaria de descarregar minha raiva, que por sinal era muito.

            - foi ela. – falou. – foi ela, tá legal?

            - ela quem? Eu quero nome.

            -a mulher que roubou os seus filhos. – me olhou. – foi ela que veio até aqui,  foi ela que mandou a correspondência até sua casa, foi ela, foi ela e um outro  homem.

            - DESGRAÇADA! – gritei e chutei a mesinha de centro.  – quem é o homem? Hein? Eu quero nome. – me voltei novamente para ela.

            - eu não sei quem é,  tá legal? – respondeu. – eu não o vi,  falei com ele somente por telefone, e ele não se identificou.

            - DROGA, DROGA, DROGA! – passei a mão pelo rosto em sinal de nervosismo.

            - onde está o dinheiro que eu te dei? – perguntei. – eu quero o dinheiro de volta. – gritei.

            - eu não tenho mais o dinheiro. – respondeu se alterando. – pelo menos, não todo.

            - então onde ele está? Hein? Eu quero saber.

            - um cara veio e pegou, me deixou somente com cem mil.  – respondeu.

            Eu me afastei e assenti. Aquela vagabunda não ficou satisfeita com quase matar o Justin, ela tinha que aprontar mais uma.

            - Olha, eu só não te mato por um motivo, as crianças não merecem ser criadas sem uma mãe. – ela sussurrou um “ obrigado”. – se é que  podemos te considerar mãe, pois uma mulher que coloca seus próprios filhos em um esquema desse tipo, realmente não merece viver. – continuei.

            Aproximei-me dela e a encarei bem de perto, seus olhos transpareciam o medo. Saquei a arma e ela arregalou os olhos, não atirei, apenas dei uma coronhada que a fez desmaiar. Virei-me e sai pela porta principal, como se nada tivesse acontecido. Abri a porta do carro e entrei, sai cantando pneu.

            Pela estrada eu fui analisando tudo que havia se passado no dia, tantas coisas, fatos consecutivos. Eu pensei que tinha achado a solução para todos os meus problemas, eu pensei que no final do dia eu os colocaria para dormir, uma em cada lado da minha cama, eu já havia idealizado como seria nas próximas semanas, nos meses vindouros. Eu já havia idealizado na minha mente a enxurrada de alegria que a volta deles traria para todos, eu já tinha idealizado uma vida.

            Limpei as lagrimas que começaram a escorrer pelo meu rosto, tentei focar o máximo na pista, minha visão estava meio embasada, porem eu estava tentando me concentrar. O  pé cada vez pisando mais  no acelerador, quando dei por mim já estava de volta a Atlanta. No caminho de volta pra casa não fiz o percurso de costume, fiz uma rota alternativa, a mesma passava em pontos  digamos que “ perigosos” segundo os moradores da cidade. Estacionei nas proximidades  de uma “ boca de fumo”, desci do carro e o tranquei – não ia correr o risco de foder mais com a minha noite sendo roubada por um drogado qualquer.

            Aproximei-me da “boca”, passei pelos drogados que estavam nos cantos dando alguns “tapas”. Cheguei até o paredão, aonde havia alguns homens encostados, provavelmente os responsáveis pelo fumo.

            - o que a princesinha está fazendo aqui? – ouvi uma voz vinda de trás. – você não acha que está tarde demais para está andando na rua sozinha? – se aproximou mais.

            - eu ando a hora que eu quiser. – respondi não me deixando intimidar.

            - ui, tô vendo que a gatinha tá virando loba. – me encarou e soltou uma risadinha escrota.

            - eu quero saber o que você tem pra mim. – ergui a cabeça ainda mais.

            - eu  acho que o pó que nós temos aqui não serve para você. – outro riu.

            - acho que o pó que eu quero vocês não aguentam. – comecei. – bando de mariquinhas, aposto que nem da um trago em um cigarro de maconha sabem dar.

            - você está nos desafiando? Olha que eu não ligo em estragar esse rostinho lindo seu no chapisco desse muro. –o mais petulante veio se aproximando de mim.

            - nem mais um passo. – saquei a arma. Ele fez o mesmo.

            - abaixa a arma parceiro. – ouvi uma voz atrás de mim. – não esta vendo? Ela é a mulher do chefe.

            Eles abaixaram a arma e me olharam meio que surpresos.

            - se safou por pouco, gatinha. – o petulante falou.

            - passa o pó! – ordenei.

            Ele enfiou a mão no bolso e tirou um saquinho e me entregou.

            - toma, pode levar de graça. – falou.

            - não, eu faço questão de pagar. – tirei uma nota de cem dólares do bolso. – não quero  ter que ver o  Bieber jogar o corpo de vocês na vala. – joguei a nota em cima dele. – se bem que vocês estão merecendo. – sorri de lado. Fui andando. – ah, pode ficar com o troco. – virei para trás rapidamente e falei.

            Segui até o carro novamente, o destravei e fui embora. Cheguei a casa em menos de dez minutos, estacionei o carro na garagem e entrei em casa. Tirei meus sapatos e me sentei no sofá,  afastei tudo que estava em cima da mesinha de centro, peguei o saquinho de pó que estava em meu bolso e fiz uma carreirinha em cima da mesma, enrolei uma nota qualquer que achei no bolso, me inclinei para frente e aspirei todo o pó da carreirinha. Funguei duas vezes e repeti todo o passo a passo. A droga já estava começando a fazer efeito no meu corpo, fui até a cozinha e peguei uma lata de cerveja na geladeira e virei tudo de uma só vez, peguei mais uma e levei para a sala. Fiz outra carreirinha e aspirei tudo,  levantei e deixei o resto de lado.

            Comecei a andar para um lado e para o outro, meus olhos corriam por todos os cantos, voltei até a mesinha onde estava a lata de cerveja com um pouco de conteúdo, bebi o resto. Ouvi alguém batendo na porta, olhei na direção da mesma, apertei os olhos para focar, a pessoa bate mais uma vez.

            - LILYAN! – esmurra a porta e grita meu nome.

            Rumei na direção da porta meio cambaleando até que chego a mesma, coloco a mão na maçaneta e giro, dando passagem para um “furacão” entrar.

            -  eu quero uma explicação, da sua parte, agora. – o furação Justin, o qual reconheci pela voz, falou.

            - eu não tenho nada a dizer. – depois de  algum tempo processando as suas palavras respondi.

            - não tem nada a dizer? Pois eu tenho! Onde está o dinheiro da boate?  - falou firme.

            - eu não te devo satisfações sobre o dinheiro da boate, afinal, aquilo me pertence. – o encarei.

            - É claro que me deve satisfações, metade daquela porra é minha. – começou a gritar. – então, você me deve satisfações de tudo que você tira e coloca naquela droga de boate. – segurou com força meus braços.

            - ME SOLTA! – esbravejei. Soltou-me.

            - Eu não estou com tempo para você, Lilyan, ou você me diz aonde você enfiou essa droga de dinheiro, ou se não…

            - se não o que? Se não o que? – comecei a peita-lo. – você não vai fazer nada, nada, está entendendo. – comecei a ir à direção dele. – Eu…

 

            POV. Justin

 

            - se não o que? Se não o que? – ela começou a me peitar. – você não vai fazer nada, nada, está entendendo.  – ela começou a vir em minha direção. –Eu…

            Antes que pudesse chegar perto de mim ela caiu no chão, não reparei se tropeçou em algo ou coisa parecida. Não me  detive no lugar e fui até onde ela estava caída, ajoelhando-me ao lado da mesma.

            - Lilyan… LILYAN! – comecei a chama-la enquanto sacudia seu rosto. – LILYAN! – gritei,  a sacudi e nada.

            O corpo dela estava ficando mole, olhei ao redor para ver se havia algo e parei os olhos na mesa de centro, na qual tinha uma lata de cerveja e um saquinho com o conteúdo branco. A deixei no chão e fui ver o que era aquilo, provavelmente seria a causa de tudo isso. Peguei o saquinho na mão e reconheci na hora, cocaína.

            - DROGA!- larguei para lá e caminhei até ela novamente. – o que você foi fazer sua louca. – a peguei em meus braços.


Notas Finais


tá, ok! primeiramente, nao me odeiem , e segundo, vocês não estavam achando que os J's voltariam nessa forma, não é?
aos leitores que me pediram spoiler em outras redes sociais sabiam que os J's não voltariam dessa forma.
Os verdadeiros J's voltam depois que uma coisa muito grave acontece com a Ly, no cap que eles aparecem muitas coisas são revelas, para eles voltarem , dois personagens morrem, quando eles parecem a trama de suicide love é esclarecida no cap, é revelado quem queria comprar a Ly e tlas, o cap que eles voltam tem ação, muita ação.
BOM, SOBRE O PROXIMO CAP. Vamos ver o que vai dar nesse desmaio da Ly, no priximo cap vai ter muitos acontecimentos, tera de tudo, enfim, badalação.
#COMENTEM
bjs da He


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