1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide Soul >
  3. Velhos Tempos - Parte 2

História Suicide Soul - Velhos Tempos - Parte 2


Escrita por: HeJuice

Capítulo 21 - Velhos Tempos - Parte 2


 Acorde e sentei na cama analisando o ambiente ao meu redor. Eu não estava acreditando que estava em casa novamente. Poderia arriscar até dizer aquela típica frase “ lar doce lar”.

Levantei com cuidado, pois  o quarto estava escuro, e caminhei até o banheiro. Fiz minha higiene matinal e coloquei a banheira para encher. Enquanto a banheira enchia fui colocando os sais de banhos e logo em seguida me despi. Entrei na agua, a mesma estava quentinha e relaxante, me espojei e permiti relaxar.

Senti um perfume família invadir minhas narinas e lábios macios tocarem minha pele. Respirei fundo e aproveitei a sensação que a caricia me proporcionou. Abri os olhos lentamente e dei de cara com duas imensidões cor de mel olhando para mim. Sorri.  Segurei seu rosto de leve e lhe dei um selinho.

― bom dia. ― sussurrei. ― me acompanha? ― falei quando nos afastamos.

Ele encarou a banheira e torceu os lábios. Lancei lhe um olhar meigo e manhoso, ele cedeu e começou a se despi. Entrou na banheira e fiz com que ele se sentasse entre as minhas pernas. Comecei a jogar agua em suas costas lentamente com a mão enquanto a massageava. No banheiro só se ouvia o barulho da agua e nada mais. Resolvi quebrar aquele silêncio.

― vai ao QG?

― sim, tenho que resolver algumas coisas com os moleques.

―hum. ― resmunguei confirmando. ― não posso ir, não é?

― exatamente. Não quero que você sai de casa por um tempo. ― assenti.

Encostei-me a uma das extremidades da banheira e o puxei para que deitasse em meu peito, assim ele fez.  Comecei a acariciar seu peito traçando linhas imaginarias pelo mesmo, enquanto ele acariciava minhas coxas.

― como foi? Quero dizer, como foi o acidente?― questionei.

Ele demorou um pouco para responder e logo em seguida começou a contar.

― estávamos todos reunidos naquele ponto que costumamos ir para correr.  Estávamos bebendo e o cara lançou um desafio, e você, tomada pela coragem da bebida falou que ia correr.

Me olhou, sorri fraco.

 ― eu falei que não era uma boa ideia você correr, mas você me ouve? Não. ― balançou a cabeça. ― você brigou comigo e tomou a chave do carro das minhas mãos  e foi para a linha.  Eu tentei te impedi, mas você estava irredutível e foi.  Quando estava na curva próximo a chegada você perdeu o controle do carro e o mesmo capotou.

― então quer dizer que foi por causa da bebida? ― brinquei.

― não coloque a culpa na bebida. ― riu fraco. ― foi sua desobediência.

― mas digamos que tudo desse errado...

― shiu! Nem fale uma coisa dessas. ― colocou os dedos em meus lábios interrompendo minha fala.

― é só uma suposição. ― falei. ― se eu tivesse me esquecido de uma coisa muito importante do meu passado, por exemplo, você. O que faria?

Encarou-me sem dizer nada. Será que foi uma boa pergunta?

― se isso tivesse acontecido eu faria de tudo para você se lembrar de mim. Pois eu não suportaria ficar sem te sentir.

            Segurou meu rosto de leve e acariciou minhas bochechas com o polegar. Aproximei nossos rostos até que nossas testas ficassem coladas e o beijei com calma.

            ― tá,  agora vamos parar com esse papo brabo. ― falei quando finalizamos o beijo. ― eu estou aqui, estou bem e lembro perfeitamente de você. ― sorri.

            ***

Acabamos de tomas banho juntos. Justin foi para o quarto enrolado na toalha e eu fiquei na banheira por mais alguns minutos. Sai da mesma, vesti meu hobby e segui para o quarto, Justin estava no closet se vestindo e eu  sentei na cama.

Quando ele saiu do closet vestido  com uma calça aparecendo a cueca, a mesma era branca, e seu supra vermelho ele passou em frente a cama e eu o puxei pelo cós da calça.

― já que eu não vou poder te acompanhar, e  vou ter que ficar sozinha nessa casa. ― fui aproximando nossos lábios. ― uma rapidinha só para poder suportar as horas sem você.

Ele apoiou os braços ao lado do meu corpo e me prendeu entre suas pernas. O puxei fazendo com que nossos corpos ficassem mais próximos e o beijei com intensidade. Suas mãos foram abrindo o hobby lentamente até revelar meu corpo totalmente nu por debaixo dele.

Adam olhava meu corpo admirado com o que via. Com delicadeza ele apertou minha cintura  e se inclinou para beijar entre meus seios. Não o neguei e deixei que  continuasse. Eu queria senti-lo naquele momento, ele me proporcionaria uma coisa que o Justin não me daria, Adam iria com calma.

Ele começou a beijar meus seios estimulando cada um deles, chupando com intensidade meus mamilos os deixando endurecidos. Não me contive se soltei um gemido. Afastou-se e me olhou, fechei os olhos e senti sua boca tocar minha barriga e descer por ela uma trilha de beijos até minha intimidade. ”

             Comecei a ficar ofegante e isso fez com que o Justin parasse as caricias antes de chegar a minha intimidade. Eu estava totalmente confusa e sem folego. O que foi aquilo? Como eu pude imaginar uma coisa dessas?

            Foi estranho, parecia que eu estava sentindo o cheiro do Adam em minhas narinas, aquilo parecia ser verdade.

            ― o que aconteceu? ― Justin perguntou preocupado.

            ― nada. ― respondi ainda ofegante

            ― tem certeza? ― perguntou desconfiado. Assenti. ― nós podemos parar...

            ― não, eu quero continuar. ― controlei a respiração. ― esta tudo bem, vamos continuar, por favor. ― o puxei para um beijo.

            Ele começou a trilhar minha barriga com beijos até chegar a minha intimidade e passar a língua por toda a sua extensão. Fechei os olhos para melhor aproveitar aquela sensação.

            “ ele beijou minha intimidade lentamente, eu arfei. Começou a estimular meu clitóris com a língua fazendo movimentos circulares  me fazendo gemer.  Avançou um passo e começou a me entocar com um dedo e em seguida colocou mais um e foi aumentando a velocidade aos poucos me fazendo contorcer e gemer alto de prazer. 

            Começou a chupar toda aquela região sem parar de entocar, meus gemidos aumentaram se transformando em gritos ou se bobear até berros de prazer. Com aquilo cheguei ao meu ápice e gozei, ele lambeu tudo e engoliu finalizando com um beijo.

            Ajoelhou-se na cama me prendendo entre as suas pernas, o olhei esperando uma reação da sua parte. Eu  via em seus olhos que ele estava louco para me ter,  mas não queria que fosse bruto, não queria me machucar. Olhei para abaixo e o volume estava bem visível, confirmando os meus pensamentos. Seu pau faltava pouco gritar meu nome e rasgar a calça.

            Abri sua calça e ele me ajudou a tira-la por completo o deixando somente de boxer, e o volume podia ser percebido ainda mais claramente dali. Ele se posicionou entre minhas pernas e libertou seu membro, se inclinou para frente e o senti me invadindo. Gemi e mordi os lábios.”

            ― Para! ― gritei desesperada.

            Justin se assustou e se afastou tirando seu membro de dentro de mim.

            ― o que aconteceu com você? Eu pensei que estivesse gostando. ― falou confuso.

            Eu estava ainda mais ofegante. O que era aquilo que estava acontecendo comigo, meu Deus?  Passei as mãos pelo rosto tentando me recuperar.

            ― não! Quer dizer, sim. Eu não sei. Estou confusa. ― comecei a responder ainda meio atordoada.  ― Justin, não é você,  sou eu.

            Comecei a vestir meu hobby novamente.

            ― desculpa por te deixar desse jeito. ― olhei para o seu membro ereto. ― mas eu não vou consegui continuar. Pelo menos não agora.  ― levantei da cama.

            ― Tudo bem. ― levantou vestindo a roupa.  ― quem sabe mais tarde, não é?

            Não estava nada bem, dava para ver pela sua cara. Ele estava insatisfeito com aquilo, ele queria, e eu também. Mas depois do que aconteceu não dava para continuar.

            Oh, céus! O que esta acontecendo comigo?

            Justin estava para sair do quanto quando eu o impedir.

            ― desculpa mesmo. ― segurei seu rosto olhando profundamente em seus olhos. ― eu não sei o que esta acontecendo comigo. Não é nada com você. ― ele assentiu.

            ― relaxa. ― falou me dando um selinho rápido e caminhando até a porta. O impedi novamente.

            Segurei seu rosto novamente e fui me aproximando com cuidado. Eu estava com medo de beija-lo e a mesma coisa acontecer. Mas foi diferente, dessa vez nada aconteceu e eu aproveitei o beijo.

 

            ***

            Quatro dias depois...

            Ficar trancada nessa casa estava sendo um porre. Justin não deixava eu sair para nenhum lugar, e me tratava como se eu fosse uma boneca de porcelana.  Graças aos céus aqueles pensamentos não estavam me atordoando mais, e digamos que eu estava seguindo a minha vida normalmente.

            Depois de dois rounds consecutivos  cai ao lado dele na cama.  Meu corpo estava em brasa, respiração totalmente descompensada e suada, muito suada.

            ― me acompanha em um banho gelado? ― olhei para ele, que não estava muito diferente de mim.  Assentiu.

            Levantamos e fomos até o banheiro, entramos no box e ligamos o chuveiro. A agua gelada começou a cair sobre nossos corpos.  Eram por volta das três da madrugada.

            Justin me encurralou na parede que estava o chuveiro e me beijou com vontade, não hesitei em  corresponder. Suas mãos foram descendo para as minhas coxas e as suspenderam, as enlacei em minha cintura. Antes que iniciássemos outra transa eu me afastei.

            Terminamos o banho e voltamos para o quarto. Quando deitei na cama não demorou muito e apaguei.

            ***

            “ ― agora é você. ― Justin virou para mim e sorriu. O olhei desconfiada.

            ― lá vem treta. ― Chaz disse. Todos rimos.

            ― para você eu vou fazer um pedido. – ele olhou fixo em meus olhos. Assenti. – seja minha, seja somente minha para sempre. – o olhei sem entender. –  casa comigo?

Ele abriu as mãos revelando uma caixinha vermelha, a qual ele abriu revelando um anel lindo.

 

 

Meu mundo parou naquele momento, eu estava sem reação. Meu coração batia em um ritmo frenético, sentia meu rosto quente, eu estava no meio de  um turbilhão de sentimentos. Senti uma lagrima escorrer pelos meus olhos.

- Sim, sim, sim!

 O abracei com urgência, ele me suspendeu com um dos braços.

– eu te amo! ― disse olhamos em seus olhos. Ele balbuciou um “ eu também te amo.”  E me puxou para um beijo.

 Quando finalizamos o beijo ouvimos a gritaria dos outros e comecei a rir. “

― Sim, Sim, Sim! – abri os olhos repetindo essas mesmas palavras.

Olhei ao redor e estava no quarto, o mesmo se encontrava escuro ainda. Olhei para a mesinha de cabeceira e o relógio já marcava oito da manhã.

Bufei! Aquilo não poderia ter sido somente um sonho. Foi tão real, eu sentia as mãos dele em mim, ouvi perfeitamente a voz de cada um, sentia as mesmas sensações, senti até o peso da aliança em meu dedo.

Olhei para a mão que deveria esta a aliança e estava vazia. Sim, aquilo tudo não passou de um sonho, um sonho bem real por sinal.

Levantei e pequei o controle para abri o cortinado, o tempo lá fora estava incrivelmente ensolarado. Fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei uma ducha. Voltei para o quarto enrolada em uma toalha e entrei no closet. Procurei por um biquíni e achei um muito parecido com o do sonho.

― oh, meu Deus. ― sussurrei surpresa pegando o biquíni. ― será que eu estou ficando louca?

Vesti e ficou perfeito no meu corpo. Analisei meu reflexo no grande espelho e puta que pariu, eu estou gostosa demais. O que aconteceu comigo nesses dois meses? Virei fitness?

Minhas curvas estavam ainda mais definidas, bunda empinadinha, seios ainda mais fartos e firmes. Eu estava irresistível, se pudesse eu mesmo me pegava. Ri dos meus pensamentos.

Prendi o cabelo em um rabo de cavalo e vesti uma camiseta de basquete do Justin. Desci pensando que o Justin não estaria em casa, mas me enganei, ele estava sentado a mesa da cozinha tomando café. Aproximei-me e me joguei no colo dele sem avisar.  Gemeu de dor.

  ― acordou eufórica hoje, hein. ― falou retribuindo o beijo.

― tive uma ótima noite. ― sorri.

Ele sorriu.

― pensei que estivesse nas ruas. ― falei acariciando seu rosto.

― por quê? Não gostou de me ver? ― questionou arqueando a sobrancelha.

― eu estou super feliz por te ver. ― sorri. ― mas eu pensei que estivesse no QG junto com os garotos.

― quer se ver livre de mim? ― brincou.

― não, e você sabe disso.

Falei pegando uma torrada na mesa e passando geleia na mesma. Virei para ele novamente e dei uma mordida na torrada.

― vai ficar em casa o dia inteiro?

― talvez. ― deu de ombro. ― por quê?

― vamos dar um mergulho? ― sugeri. ―tá o maior calor lá fora. ― olhei na direção da janela.

― não sei. ― torcei os lábios.

― vamos, vai ser legal. ― insisti. ― já estou até de biquíni. ― sorri.

Bufou e sorriu.

― vamos então. ― sorri.

Levantamos da cadeira e rumamos até a área da piscina. O dia estava implorando para  passarmos o dia inteiro na piscina. Quando chegamos a beira da piscina Justin tirou a camisa, os chinelos  e pulou na mesa só de bermuda. 

― não vai entrar? ― perguntou balançando os cabelos.

― espera um pouco. ― falei.

― anda. ― ele jogou sua bermuda em mim.

― AI! ― exclamei.

Tinha doido, ou melhor, ardido. Aquela bermuda se tornou uma arma letal estando encharcada.  Tirei a blusa e o chinelo. Corri até a piscina e pulei dentro da mesma.

― Justin. ― chamei sua atenção quando voltei a superfície. ― reparou alguma coisa diferente em mim?

Referi-me ao biquíni.  Sim, aquele sonho ainda não havia saído da minha cabeça, e eu pensei que se o biquíni era muito parecido com o do sonho e o Justin estava no sonho, quem sabe ele não o reconheceria.  

― não. ― respondeu depois de me encarar.

― tem certeza? ― falei ajeitando a parte de cima do biquíni.

― tenho. ― franziu o cenho. ― você esta gostosa como sempre. ― deu de ombro.

― ah. ― falei com desanimo.

― o que foi? Eu tinha que ter notado algo de diferente?

― não, não a nada de diferente. ― falei.

Eu não iria simplesmente chegar e contar que tive um sonho, que parecia ser muito real, que ele havia me pedido em casamento. Não, eu não sou idiota a esse ponto.

― deixa isso para lá e vamos aproveitar o dia de sol. ― falei passando os braços pelo seu pescoço.

― acho isso uma ótima ideia. ― sorriu e me beijou.

Ficamos brincando iguais dois idiotas naquela piscina. Justin tinha a péssima mania de mergulhar e ficar circundando meu corpo como se fosse tubarão, é serio, aquilo me assustava. E para finalizar ele puxava minha perna e me fazia mergulhar também. Mas da ultima vez foi diferente.

― Donna! Donna! ― Eu gritava enquanto via ela se debatendo dentro do rio.

― Lilyan, Lilyan! ― ela gritava meu nome já quase sem folego.

Não pensei duas vezes e pulei para salva-la. “

Fiz força para voltar a superfície e quando voltei estava totalmente sem folego. E afinal, quem é Donna?

Oh, não! Essas visões não! Será que depois dessa batida eu virei alguma espécie de mutante, vidente ou coisa assim?

― o que está acontecendo? ― Justin perguntou.

― nada, nada. ― falei ainda tentando recuperar o folego.  ― não foi nada, eu estou bem. ― menti.

Eu não estava nada bem, essas visões ou sei lá o que, não estavam me fazendo bem. Primeiro aquela visão pornográfica com o Adam, e agora essa garota se afogando em um rio. Meu Deus, definitivamente eu não estou bem.

― vamos nadar mais um pouco. ― falei e logo mergulhei.

Nadei ate a cascata que ficava na extremidade contraria a que eu estava. Subi de volta a superfície, eu estava atrás do véu de agua da cascata, Justin não demorou e aparecer lá também.

― você tem certeza de que esta bem? ― perguntou preocupado.

― estou. ― lhe lancei um olhar confiante.

― eu posso te levar para o hospital se você quiser...

― não, não! Hospital não! ― falei rindo. ― eu estou bem, estou ótima. ― o beijei com calma aproveitando cada centímetro da sua boca. 

 

“  ― você está feliz? ― me perguntou.

― se eu estou feliz? ― fingi pensar na pergunta. ― é claro que estou. ― sorri e o beijei. ― eu nunca imaginei ter tudo isso, mas eu sabia de uma coisa. ― o encarei. ― eu sabia que valeria a pena suportar todas as tempestades, pois eu sabia que o arco-íris uma hora ou outra ia aparecer. ― sorri. ― e apareceu. ― o beijei.

― posso te confessar uma coisa? ― Assenti. ― eu nunca me imaginei com uma mulher só. Eu sempre quis todas para mim. E olha que engraçado, eu encontrei todas em uma só. ― riu fraco.

― eu te amo! ― o puxei para um beijo.

Ele colou mais nossos corpos segurando minha cintura por debaixo d’agua me suspendendo um pouco. “

 

Afastei-me ofegante e ele me olhou assustado. Antes que ele falace alguma coisa eu me manifestei.

― eu estou bem. – falei tentando recuperar o folego.

Se for visão, premunição, miragem, alucinação, miragem, eu não sei. Só sei que eu amei. Eu estou quase acreditando que depois desse acidente eu ganhei poderes sobrenaturais e consigo ver o futuro, principalmente o meu.

― vamos sair, eu estou com fome. ― falei manhosa. Ele assentiu.

 ***

― pa-pa-para Ju-ju-justin! ― eu tentava pronunciar as palavras em meio o riso.

 “ ― não, não, não.  Para, por favor. ― eu implorava entre os risos para que ele parasse.

― só se você  me der um beijo. ― o moreno disse intensificando as cocegas.

― não, eu sou difícil. ― respondi rindo.

― então vai passar mal de tanto rir.

― não, não! Esta bem eu te dou. ― me rendi. Parou de fazer cocegas. ― somente um. ― fiz o sinal com o dedo, ele confirmou.

Se aproximando lentamente nossos lábios enquanto apertava a minha cintura até que os selou e iniciou um beijo, beijo que começou calmo e foi se aprofundando. Apoiei uma das mãos em seu peito definido e desnudo, enquanto com a  outra passei entorno do seu pescoço colando mais nossos corpos.

Ele estava somente de calça jeans e eu de blusão. Com a ousadia, que sempre teve, desceu suas mãos até a minha coxa e as apertou. Arfei. Em um jogo rápido as agarrou com força e me suspendeu, para não cair as enlacei em seu quadril. Começou a andar pela sala até se sentar no sofá sem finalizar o beijo.

Tive que me afastar por falta de oxigênio, mas ele não nos deixou muito tempo separados e me beijou novamente. Suas mãos foram rápidas e se livrarão do meu blusão.

― você disse que seria só um beijo. ― falei enquanto senti suas mãos passearem pelas minhas costas.

Senti o sutiã sendo desabotoado e em questão de segundos já estava no chão.

― vai me dizer que você não quer? ― apertou meus seios com certa força e sugou meu pescoço com a  mesma intensidade.

Arranhei suas costas com força enquanto joguei a cabeça para trás e soltei um gemido. “ 

 

Oh meu Deus! O que foi isso?

Eu estou virando uma  pervertida ou coisa do tipo? Primeiro o Adam, agora esse moreno, que por sinal é muito bonito. Lilyan! Foco! Você tem que se afastar desses pensamentos, isso é errado. 

Eu estou pensando seriamente em perguntar ao Justin se eu o trai nesses dois meses, por que para essas visões tão nítidas,  ―e ponha nítida nisso, vi coisas até demais. ― não podem nascer assim do nada.

Não! Melhor não. Justin e eu estamos tão bem que  se eu perguntar se eu o trai  e isso não tiver acontecido é bem capaz dele suspeitar de mim e as brigas recomeçarem novamente. Então não, melhor não. Vou deixar isso assim e tentar focar no máximo na minha vida.  Eu falei para o Justin, mente desocupada dá nisso.

***

Uma semana e meia depois...

 

            ― Justin, Justin, Justin. ― desci as escadas correndo gritando o seu nome.

― o que aconteceu? Alguém morreu? ― se virou e perguntou.

― não. ― respondi ofegante. ― eu quero ir com você. ― tentei normalizar a respiração.

― não. ― falou sem rodeios.

― Justin! ― exclamei indignada. ― eu vou sim! ― bati o pé. ― eu não aquento mais ficar trancada nessa casa, eu preciso respirar novos ares. Eu vou pirar. ― cruzei os braços e o encarei.

― ok! ― bufou e cedeu.  ― vai se arrumar, te espero no carro.

Assenti sorridente e subi correndo para o quarto. Fui direto para o closet, já tinha tomado um banho quando levantei, então as coisas seriam mais fáceis.  Peguei uma calça jeans, a mesma era rasgada, uma blusa que deixava um pouco da barriga de fora. As vesti rapidamente e voltei para pegar meu coturno de salto, o calcei e fui para o banheiro pentear os cabelos. Os deixei soltos, os mesmos estavam com cachos nas pontas, perfeito. Fiz uma maquiagem rápida e desci.

Justin já estava encostado no carro olhando para o relógio.  Chamei sua atenção para entrarmos no carro e assim ele fez.

***

Chegamos rapidamente ao QG, o mesmo estava com uma pintura nova, se eu não me engano. Saímos do carro e caminhamos até a grande casa no meio do nada de mãos dadas.  Entramos  e eu dei de cara com uma pessoa que eu não queria ver.

― o que ela está fazendo aqui? ― olhei para o Justin seria.

Todos perceberam a nossa presença assim. Os meninos estavam com uma expressão de espanto e confusão, e a falsa, que estava ao lado do Chaz, me encarava.

― hein, Justin. Responde. ― a fuzilei com o olhar.

― calma, Lilyan! ― falou tentando me segurar.

― calma? Calma nada. Eu não fico debaixo do mesmo teto que essa aí. ― apontei para Camila, ops, Candice.

― Lilyan, ela é namorada do Chaz, por isso esta aqui. ― respondeu tentando manter a calma.

― não quero saber, eu não vou ficar no mesmo ambiente que ela. ― falei com raiva. ― ou eu, ou ela.

― Lilyan, vamos parar com esse showzinho. Você não é nenhuma criança. ― Justin falou querendo se irritar.

― showzinho? ― ri fraco. ― eu acho que você se esqueceu do que ela me fez. ―  o encarei seria.  ― quer saber, eu vou embora.

― não precisa. ― a falsa se manifestou. ― eu sei muito bem quando não sou querida em um lugar. ― se desencostou do Chaz. ― eu vou embora.

Despediu-se do Chaz e dos outros garotos. Veio na nossa direção, estávamos perto da porta, e passou me dando um esbarrão no braço.

― foi um prazer revê-la, LY! ― mandou um sorrisinho falso e saiu batendo a porta.

Essa garota está a fim de me provocar.

― vejo que nesse tempo que eu estive fora esse lugar ficou mal frequentado, não é? ― falei olhando para os garotos.

 Chaz, Ryan e Adam ainda estavam com uma expressão espantada. E eu creio que por dois motivos, primeiro, minha cena com a falsa, e segundo, minha mudança repentina de humor.

― o furacão Lilyan está de volta. ― Chris brincou.

― e voltei para ficar. ― ri. ― sentiram a minha falta? ― abri um sorriso imenso.

― é logico! ― falaram rindo.

― falsos. ― cerrei os olhos e os encarei. Logo depois ri e eles também.

Fui cumprimentando cada um, a começar com Ryan, que estava perto da porta e depois Chaz.

― espera aí. ― falei antes de cumprimenta-lo com um beijo. ― me deixa limpar. ―  esfreguei minhas mãos em sua bochecha. ― vai que isso pega. ― dei de ombro e o beijei no local. Os outros caíram na risada.

― é bom te ter de volta. ― falou.

― estou decepcionada com você, Chaz. ― o olhei seria. ― francamente, cair na lábia daquela bisca falsa. ― balancei a cabeça fazendo “tsc tsc” . ―eu pensava que você fosse mais forte.

Os garotos caíram na risada mais ainda.

― ADAM! ― o abracei. ― que saudade. ― lhe dei um beijo em sua bochecha.

― zangadinha. ―retribuiu o abraço.

Menos mal, ele me cumprimenta como antes, isso é um sinal de que nada rolou entre nós. Se não teria uma intimidade a mais.  Afastei-me e fui até a mesa, onde Chris estava sentado.

― não vai levantar para me cumprimentar? ― o encarei.

Sorriu e veio até mim. Abraçamo-nos, e como sempre, Chris me deu um beijo no pescoço.

vi quando ele tirou uma camisinha do bolso da calça, sem parar de me beija ele se livrou da mesma ficando somente de boxer. Ele me entregou a camisinha, me livrei da sua boxer e seu membro já estava petrificado. Coloquei a camisinha rapidamente e depositei um beijo em eu membro. A bebida já estava fazendo efeito.

Ele me puxou para cima me prensando contra a parede, ergueu minhas pernas introduzindo seu membro em minha entrada. Logo em seguida gemi ao senti-lo por completo.”

Afastei-me rapidamente e o encarei assustada. Aquela visão foi forte, muito forte mesmo. Eu senti seu calor, senti seu toque, e até certas coisas a mais.

― o que aconteceu? ― todos perguntaram preocupados com a minha reação.

― nada! ― balancei a cabeça. ― não se preocupem, eu estou bem.

Fui até onde o Justin estava e me encostei em seu peito, ele passou os braços ao redor do meu corpo.   Eles começaram a falar de negócios e eu fiquei só ouvindo.

“ ― sabe de uma coisa? ― ele pegou a tigela de morango. Neguei. ― agora eu entendo o porquê do Bieber te querer só para ele.

― por quê? ― perguntei confusa.

―você é muito boa de cama. ― comeu o morango.

―Chris... ― dei um tapa em seu braço.

― o que foi? ― deu de ombro. ― estou falando a verdade, seus gemidos ajudam bastante. ― olhou para mim.

― Christian! ― bati nele com o travesseiro.

― o que foi? Estou falando a verdade. ― seus gemidos são excitantes. Tipo, eles são assim.  ― ele começou a imitar como seria meus gemidos.”

 

 Afundei meu rosto no peito do Justin e ali me aninhei. Posso jurar que estou toda corada agora. Oh Céus, que vergonha.

― esta tudo bem? ― Justin sussurrou baixinho perto do meu ouvido. Apenas assenti.

Mas não, nada estava bem, aquelas visões , ou sei lá o que eram isso que eu estava tendo, estão me assustando.  

             


Notas Finais


então..a memoria dela esta voltando kkkk se prepare para as tretas intensas kkkk #comentem #comentem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...