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História Suite Bergamasque, L. 75: III. Clair de Lune - Je ne peux pas vivre sans toi


Escrita por: i11evn

Notas do Autor


Quem betou foi a Laisinha (@littlelaes), e a Vanessa foi arranjar uma imagem e editar pra eu usar de capa às 00h42m, mesmo tendo que acordar às 6h e eu não sendo merecedora. Obrigada.


Suite Bergamasque, L 75: III. Clair de Lune é uma música de Claude Debussy.

Capítulo 1 - Je ne peux pas vivre sans toi


Era a quinta ou sexta garrafa que o garoto arremessava contra a rua asfaltada abaixo de si, ignorando totalmente os gritos da mulher parada em uma das janelas do prédio em frente, dizendo que chamaria a polícia caso ele insistisse em continuar com a barulheira. Yuta não estava nem aí, que chamassem a polícia, se quisessem ligar para a embaixada japonesa para que o mandassem de volta ao seu país de origem também não faria diferença.

Pôs a mão no interior do bolso de seu moletom, retirando do mesmo um frasco com alguns comprimidos, os quais seriam facilmente confundidos com um analgésico comum. Andara lentamente até outro ponto do terraço daquele prédio onde havia alugado um apartamento há poucos meses, pegando uma nova garrafa de soju e ingerindo alguns goles da bebida que levaria consigo um comprimido por sua garganta – aquela era a oitava garrafa da noite, já não sentia o álcool queimar-lhe por dentro.

O tempo que levara até perceber algumas mudanças em seus sentidos fora relativamente curto, seu coração mandara um aviso de que se continuasse insistindo em pôr a mistura rotineira em seu organismo conseguiria acabar morto. Poucos dias antes, enquanto seu chefe contava aos rapazes como andavam os negócios, a mente do garoto vindo de Osaka o obrigara a pensar se o outro compareceria em seu funeral caso algo acabasse acontecendo consigo, afinal de contas, o meio em que vivia era perigoso.

Balançou a cabeça em uma tentativa falha de afastar a imagem alheia de seus pensamentos, gritara a plenos pulmões tamanha frustração que sentia. Ainda que sua visão estivesse um tanto embaçada por conta da droga, fora capaz de enxergar o celular ao lado das inúmeras garrafas, que permaneciam dentro de algumas sacolas com o nome do estabelecimento onde as comprara impresso. Segurou o aparelho entre as duas mãos, girando sobre os calcanhares e aproximando-se o suficiente da beirada para que sentisse um frio em seu estômago.

A cada novo número discado seus batimentos pareciam se tornar mais rápidos, e quando dera início a uma chamada, seu estômago embrulhou. Seus sentidos estavam mais aguçados naquele momento, o som que anunciava o toque de outro celular em algum lugar parecia se tornar cada vez mais alto, até que de repente tudo o que escutava era o silêncio do outro lado da linha. Pensou em desligar, mas a respiração pesada que tão bem conhecia o fizera mudar de ideia.

“Hansol-ah?” Era Hansol do outro lado da linha, não haviam dúvidas que aquele suspiro pesado pertencia a ele, não existia motivo para que o mais novo precisasse de alguma confirmação. “Preciso de você.” Continuou, já que a inútil afirmação aparentemente não viria. Dois minutos de eternidade se passaram, ambos prestavam atenção no som que o vento fazia, o mais velho pensou que seria um bom momento para que o sinal da linha telefônica se tornasse instável. Yuta estava impaciente, batia o pé freneticamente sobre o limite de concreto o qual impedia-o de cair – talvez a queda não fosse de todo mal.

“Já passam das três.” As palavras saíram aos poucos, como se o rapaz estivesse tentando lembrar a forma correta de pronunciá-las, mas na verdade estava aguardando o momento em que o outro encerraria a chamada, algo que não seria feito. O estrangeiro segurou a pequena garrafa verde com sua destra, arremessando-a contra o asfalto quinze ou vinte metros abaixo de si, torcendo para que o som do vidro se quebrando causasse alguma reação no outro. “O que foi isso? Yuta?”

“Hyung, se eu pular não vou sentir mais nada, certo?” Hansol sabia que o mais novo não estava blefando, o vento forte entregara desde o início que o lugar onde o japonês estava era alto, o som de algo se quebrando servira apenas para deixá-lo mais apreensivo. Nakamoto Yuta falava sua língua mãe quando estava sob o efeito de alguma droga, daquela vez não seria diferente, resmungou para o vento sobre o quanto o amor machucava. Silêncio. “Sinto sua falta às três, às quatro, o tempo todo.”

Ji Hansol era o amor à primeira vista de Yuta. Encontrou-o em uma noite de sábado em Hongdae, quando fora em busca de uma encomenda que havia feito para Lee Taeyong, que na época vendia ecstasy para quase todos os estudantes os quais o garoto conhecia. Após agradecer o traficante e sorrir para o loiro, fora para casa pensando em alguma forma de se aproximar do mesmo, desde então passou a frequentar aquele ponto pelo menos três vezes na semana, se tornara um dos melhores clientes do Lee – que também era melhor amigo do mais velho.

Nenhum dos três rapazes sabia ao certo quando exatamente o estrangeiro se tornara um amigo, mas o fato é que em pouco tempo Yuta fazia visitas diárias ao apartamento que Ji dividia com o outro, e quando não aparecia, ambos ficavam preocupados. Era tarde de terça-feira quando chegou em frente a porta de número 11 e fora surpreendido por um Hansol com as mechas de seu cabelo separadas e vestindo uma camiseta coberta por manchas de descolorante. Não pôde evitar rir, o que fez com que o mais velho abaixasse a cabeça um tanto envergonhado pelo estado crítico em que se encontrava.

“Você não sabe fazer isso.” Disse impaciente, tomando o pote colorido das mãos do loiro em seguida. Hansol acreditava que havia se apaixonado na tarde em que o moreno descolorira seus cabelos. A comunicação sempre ficava por conta de Taeyong e Yuta, mas naquele dia o mais velho esforçou-se para conseguir manter uma conversa ou outra enquanto encarava o reflexo alheio no espelho. Depois daquela tarde nunca mais tivera de descolorir seus cabelos sozinho.

As coisas começaram a dar errado quando a dependência do mais novo saíra de controle. Desde o dia em que fora perguntado sobre, o japonês dissera que precisava dos comprimidos para se manter alerta e que sem eles provavelmente não seria capaz de se sair bem nos estudos. Yuta havia se tornado um viciado. Suas mãos estavam trêmulas e o suor em sua testa era visível. Ardia em febre quando Lee finalmente chegou após receber uma chamada de um Hansol que não soubera explicar o que diabos estava acontecendo.

Taeyong jogara um pacote de comprimidos sobre o sofá onde seu cliente e amigo estava, vendo-o abrir desesperado e pôr dois sobre a língua. Ji Hansol chorou e implorou para que o de cabelos platinados não fizesse aquilo consigo, não fizesse aquilo com o garoto que tanto amava. Em vão. Yuta se tornara um subordinado, responsável pela venda de drogas em pontos específicos como cursos preparatórios e escolas, em troca receberia uma bela quantia em dinheiro e, o mais importante, teria sua necessidade suprida.

“Me escuta, sai de onde quer que você esteja e vá dormir.” O tom era calmo, sabia que caso o nervosismo fosse detectado em sua fala o mais novo transformaria a situação em algo ainda mais complicado. A visão embaçada de Yuta o obrigara a sentar-se, o que o fez concluir que consumir a droga com todo o álcool que já estava em seu organismo havia sido uma péssima ideia. “Você está aí?” Perguntou, ainda que fosse capaz de escutar a respiração exageradamente acelerada do outro.

“Se não vier até aqui eu vou pular, você precisa vir até aqui.” Talvez conhecesse Hansol mais do que conhecia a si próprio, sabia que àquela altura o loiro estava de pé pensando em como cruzar o bairro inteiro em no máximo dois minutos. E de fato estava, mas ao pôr a mão sobre a maçaneta da porta lembrou-se de John, o namorado chegaria dali uma hora, o voo mais barato de Chicago para Seoul o deixaria no aeroporto às quatro horas. Tudo fora esquecido assim que ouviu pela segunda vez o som de algo se quebrando.

Não sabia a quem pertencia a bicicleta cinza, mas a via com certa frequência encostada contra a parede na troca do quarto para o terceiro andar, tudo o que pôde fazer foi implorar aos deuses que aquilo não se tornasse caso de polícia. Com mais dificuldade do que esperava ter, descera os lances de escadas, batendo com o pedal um tanto gasto contra suas canelas, as quais já eram suficientemente marcadas pelos esbarrões que dava contra os móveis diariamente. Ao sentir uma rajada de vento contra seu corpo também sentira o arrependimento por não ter pego um casaco, mas não estava em condições de brincar com o tempo naquela madrugada fria.

Enquanto um pedalava pelas ruas vazias, o outro balançava suas pernas no ar, como se não fosse perigoso estar ali, como se estivesse sobre um simples balanço na praça. As juntas das pernas de Ji doíam e os fios loiros de sua franja insistiam em atrapalhar a visão, se acabasse cruzando com algum carro em uma esquina ou outra não teria como frear; salvara uma nota mental para que, da próxima vez que pegasse uma bicicleta, checasse suas condições antes de sair pela cidade. Já não havia nenhuma estrela no céu, o azul quase negro cedera seu espaço a um prussiano, foi o que pôde notar antes de avistar as pernas alheias.

O prédio onde o mais novo vivia tinha elevador, mas este fora totalmente ignorado e os degraus da escada foram subidos de dois em dois, e se a bicicleta que abandonara fosse roubada também não faria diferença. Pusera a mão sobre o peito na tentativa de fazer com que seus batimentos normalizassem, ainda que soubesse que não daria certo, sua prioridade era levar o outro até um local seguro. Se bem que, nenhum lugar parecia seguro o bastante para Yuta. Abrira a porta, prendendo o lábio inferior entre os dentes ao encarar aquele que o fizera sair de casa quando não deveria tê-lo feito.

— Desce daí, vamos para dentro. ― Falou, esforçando-se para ignorar o fato de que o moreno agora estava de pé sobre a linha amarela qual demarcava o limite de segurança. Tentou contar quantas garrafas vazias tinham ao todo, pousando o olhar sobre o frasco de comprimidos laranja que estava vazio próximo delas. Desejara ser um pouco menos sentimental ao sentir seu nariz arder e os olhos umedecerem.

— Por quê? Por que você veio? ― Questionou, lembrando-se da fala alheia na última discussão que tiveram, quando o mais velho dissera que não iria mais lidar com seus surtos ou qualquer outra coisa a seu respeito, pois não se importava. Prometeu para si mesmo que não choraria, mas vê-lo ali era diferente do que imaginara, sentia tanto sua falta, o bastante para que uma dor física constante se fizesse presente em seus dias. — Por quê?! ― Gritou, assustando o loiro que antes encarava os próprios pés.

— Porque fiquei preocupado, Yuta! Satisfeito? Porque você é uma criança inconsequente e eu tenho medo dessa sua loucura. ― Esfregou o rosto com as mãos, tentando canalizar o pouco de tranquilidade que ainda restava dentro de si. Os soluços do outro o abalaram menos do que costumavam abalar meses antes, talvez agora fosse mais resistente, ou estivesse simplesmente cansado das lutas que haviam se tornado rotineiras entre ambos. — E você disse que tinha mudado...

— E-eu posso mudar, hyung ― Dera alguns passos na direção alheia, finalmente afastando-se do limite do terraço, a necessidade de se aproximar do mais velho era maior do que a de fazê-lo sentir pena de si. — Pega, eu não quero mais. ― Segurou o frasco ainda cheio que estava em seu bolso, estendendo o braço e se aproximando ainda mais, o japonês quase lembrava uma criança, desculpando-se e devolvendo algo que não deveria ter retirado do lugar, algo que não era um de seus brinquedos.  

— O que eu faço contigo? ― Hansol segurou o pequeno frasco entre sua destra, acompanhando com o olhar o movimento das lágrimas que rolavam sobre as bochechas alheias, não pensando duas vezes antes de arremessar o pequeno pote de acrílico em qualquer direção, com toda a força que tinha. Sabia que não faria diferença, sabia que de onde aquele havia vindo, viriam muitos mais. Quis socar a cara de Taeyong, quis socar a cara daquele que estava a sua frente também, mas não o fez.

— Só me ame, por favor, só isso. ― Quando o mais novo envolvera seus braços ao redor de seu corpo, Ji não ficou surpreso, apenas fechara seus olhos e após pensar um pouco se permitiu acariciar os fios de cabelo do menor. A verdade é que já o amava demais, muito mais do que seria saudável para si próprio. O amava o suficiente para pensar se realmente seria possível morrer de amor como nos contos literários, o amava o suficiente para pensar que caso seu amor resolvesse aumentar minimamente, seu corpo explodiria em milhares de pedacinhos.

Yuta não se opôs ao sentir o mais velho envolver seus ombros e guiá-lo para o interior do prédio. Ao ouvir o som da porta de ferro se fechando, parou de andar, tentando a qualquer custo enxergar o rosto de Hansol, embora a claridade mínima vinda dos postes que adentrava a escadaria através de uma pequena janela quisesse ajudá-lo, não era possível ver nada além de seus olhos e nariz. Fora o bastante.

Ter os lábios macios de Hansol junto aos seus após tanto tempo fora quase que uma experiência extracorpórea, sentira a umidade das lágrimas alheias sobre sua própria pele antes de aprofundar o beijo. Não esperava ser correspondido, mas fora, e não levara muito tempo até que as mãos quais tanto adorava ter ao redor de seu pescoço estivessem novamente no lugar de onde nunca deveriam ter sido retiradas. Havia saudade ali, misturada ao desejo e a tantos outros sentimentos que o mais velho negava a existência, havia o amor pelo qual tanto ansiava dia e noite.

Seus lábios não foram impedidos de traçar caminho sobre o maxilar alheio até chegarem ao pescoço, ao contrário, fora lhe dado espaço para que abusasse da pele exposta naquela região. Seus fios de cabelo sendo aprisionados entre as mãos do outro denunciavam que este também queria mais. Sua respiração estava descompassada, seu peito subia e descia mais depressa do que o japonês jamais vira. Seus sons, seus tons, tudo aquilo que o mais novo amava, pagaria para ouvi-lo arfar pela eternidade se fosse possível, mas junto de um gemido baixo que fora liberto também viera o som de um celular.

Hansol afastara o mais novo de si, agradecendo e amaldiçoando quem quer que fosse. Aceitou a ligação sem antes dar atenção ao visor, a culpa o invadira de imediato. “Resolveu fugir por que eu estava voltando?” O riso tão bem conhecido soara divertido como de costume, o obrigando a voltar a si e perguntar-se o que diabos estava fazendo. “Pensei que fossemos sair cedo para visitar os seus pais. Eu trouxe toda a Chicago de presente e quando abri a porta você não estava, que péssimo da sua parte Hansol-ah.”

“Taeyong passou mal e vim até aqui ver ele, logo menos eu chego em casa.” Yuta sabia quem era do outro lado da linha e isso o fez suspirar derrotado, pondo-se a descer as escadas seguido pelo loiro que ouvia atentamente o que John dizia. “Acho que a jaqueta está na minha parte do roupeiro. I love you too.” Ficara agradecido pelo moreno ter adentrado o apartamento e não ouvir a conversa até o final, a última coisa na vida que Ji poderia desejar seria machucar o outro de alguma forma.

— Dorme comigo? ― Pediu assim que o loiro fechara a porta atrás de si, virando-se para vê-lo com um travesseiro entre os braços e um sorriso de derrota adornando seus lábios. — Não vou tentar nada, eu juro. ― Infelizmente Hansol ainda não sabia dizer não e confiava no mais baixo, não faria diferença chegar às sete ou às dez em Busan, e sabia que o namorado não reclamaria sobre sua demora, diferentemente do que tivera com Yuta, seu relacionamento agora era estável e confortável.

O loiro não ligou quando o mais novo se aninhou próximo de seu corpo, na verdade aconchegou a cabeça alheia sobre seu braço e envolveu sua cintura entre o outro, mantendo seus lábios colados a sua testa, somente para monitorar sua temperatura ao longo da madrugada. Poderiam ter sido muito mais, porém romance policial não era um dos gêneros favoritos do coreano e a vida que o outro escolhera levar era um pouco mais do que ele seria capaz de suportar. Não importa o quanto você ame alguém, deve pensar primeiro em si mesmo, ainda que isso doa como o inferno.

Amores não se esquecem, se superam, e Hansol tentava superar Yuta diariamente, mas parecia ser impossível. Queria cuidar do menor, queria amá-lo com tudo o que existia em si, mas não existe um relacionamento saudável e que seja assim, onde um abre mão de certas coisas e o outro nunca abre mão de nada. Perdera as contas de quantas vezes o alertou sobre os negócios, quantas vezes lhe disse que não deveria se envolver com entorpecentes daquela forma, mas sabia que cedo ou tarde o moreno iria ceder. Não culpava o Lee, Yuta tivera seu direito de escolha.

Passava do meio dia quando abriu os olhos e sentiu sua cabeça latejar, passava do meio dia quando olhou para o lado e não encontrou o mais velho. Pôs-se a chorar, sabia que era sua culpa, sabia também que Ji estava muito melhor ao lado do garoto americano do que ao seu, não seria capaz de mudar. Diferentemente do que esperava não havia um bilhete sobre a mesa de cabeceira, como aqueles que costumava deixar após as noites que passavam juntos. Suspirou, inflara os pulmões com oxigênio e um bocado de coragem.

Existiam milhares de palavras no coreano, não sabia ao certo quantas, mas sabia que eram muitas, e não fora capaz de dizer nenhuma que fosse suficiente para fazer com que o outro ficasse. Talvez as palavras no inglês fossem mais bonitas, talvez na língua mãe daquele que tanto invejava o número de palavras existente fosse maior. Estendera o braço até alcançar a caixinha que estava debaixo de um porta retrato, abrindo-a e retirando de lá um novo frasco cheio daquele que era seu segundo vício, já que Ji Hansol era o primeiro. Pusera dois sobre a língua, esperando por algo que em breve chegaria.

Talvez devesse ir a um prédio mais alto, pensou. 


Notas Finais


Suite Bergamasque, L 75: III. Clair de Lune: https://www.youtube.com/watch?v=lXptv3RHMTs
Vale a pena ouvir, é tão linda quanto as unhas de Nakamoto Yuta.

Enfim, tchauzinho. ❥


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