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História Summer Camp - Three


Escrita por: dearvenus897

Notas do Autor


Olá

Capítulo 3 - Three


Bárbara P.O.V.


Eu, Sheroon e Tyler nos aproximamos do pequeno círculo de pessoas, que estavam sentados em uma grande mesa de madeira redonda.

-Qual vai ser o jogo?- eu perguntei.

- Verdade ou desafio. E vale tudo. - ela disse em um tom desafiador.- quem não aguenta, já pode sair. - observei algumas pessoas deixarem a mesa.

Só tinha sobrado eu, Sheroon, Tyler, Justin, Lindsay, Amber, Chaz, Chris, Ryan e Mia.

Lindsay girou a garrafa pela primeira vez, parando em Tyler e Mia. 

-Verdade ou Desafio Mia?- disse Tyler arqueando apenas uma sobrancelha.

- Desafio.- Mia disse firme.

- Não pega leve- cochichei no ouvido de Tyler, afinal, ela é amiga de Lindsay. Ele concordou com a cabeça.

- Tira sua roupa, e pula no lago.- Disse Tyler.

Mia olhou rapidamente para Lindsay como se pedisse permissão, ou algo assim. 

Ela tirou a blusa e o short ficando apenas com uma langerie vermelha. Os meninos pareciam babar no corpo dela, menos Justin, ele estava com o olhar fixo em mim. Desviei o olhar dele e olhei para Mia que já estava caminhando em direção ao lago. Logo ela pulou dentro dele espirrando algumas gotas de água. Depois de alguns minutos nadando, ela saiu do lago e veio em nossa direção, colocando as roupas novamente.

Tyler girou a garrafa pela segunda vez, a mesma parou em Ryan e Sheroon.

- Verdade ou desafio Sheroon?- ele perguntou debochado. Ele de alguma forma estava duvidando de Sheroon.

- Desafio.- Sheroon disse.

Ryan pareceu pensar um pouco, então disse:

- Me beija.- ele disse simples.

Sheroon olhou com os olhos arregalados para mim e Tyler e assentiu, pois ela não queria pagar de medrosa. Ela se aproximou de Ryan calmamente e o beijou durante alguns minutos. Podia ver o olhar de fúria no rosto de Tyler. Sheroon se levantou e sentou em seu lugar novamente.

E pela terceira vez, estavam girando a garrafa, parando em Lindsay e eu. E infelizmente, era Lindsay que perguntava. Eu tinha certeza de que ela não iria pegar leve por Justin ter sentado comigo no ônibus e não com ela. Lindsay deu uma risada falsa.

- Verdade ou desafio?- ela perguntou. Eu não iria falar "verdade", não iria dar o gostinho a ela por eu parecer fraca.

- Desafio.- a encarei.

Lindsay pensou por um tempo até voltar a me encarar com um sorriso maléfico.

- Você vai subir essas escadas, vai até o quarto da diretora, bater na porta e quando a diretora abrir a porta, você joga um balde de água na cara dela. Simples.- ela deu outra risada maléfica.

Caramba! Estou ferrada. Se eu fizer isso posso ser expulsa do acampamento e minha mãe vai me matar. Vou ficar de castigo por um ano! 

- Qual é Lindsay? Ela pode ser expulsa daqui, pega mais leve.- Sim, por incrível que pareça, Justin disse isso.

- Qual é você Justin? Vai ficar defendendo ela agora em!?- disse Lindsay.

Justin não disse nada, apenas me observou como os outros.

Eu tinha que fazer isso, não ia parecer uma menininha fraca que não aguenta desafios. Levantei do banco fui até a cozinha, peguei um balde, enchi de água e fui em direção a escada.

- Vai mesmo fazer isso? - disse Sheroon preocupada.

-Eu tenho que fazer.

Olhei para as escadas e fui subindo. A casa degrau, meu coração palpitação mais rápido. Nunca tinha feito uma coisa assim antes, sempre fui uma boa aluna, nunca causei problemas.

Após subir as escadas dei de cara com um corredor. Sorte a minha que o nome da diretora estava grifado na porta de seu quarto.

Respirei fundo e dei duas batidas na porta. Nada aconteceu, ela deve estar dormindo. Bati mais duas vezes, porém mais forte.

- Já estou indo.- disse a diretora do outro lado.

Depois de alguns segundos, ela abriu a porta. Era agora. Segurei o balde mais para cima com a intensão de ficar to mesmo tamanho da diretora, já que ela era baixa, e joguei a água em sua cara, fazendo seu cabelo grisalho e volumoso se abaixar e sua roupa de dormir ficar encharcada.

Ela me olhou com cara de espanto, como se ela não acreditasse que eu havia feito aquilo, e para falar a verdade, nem eu acreditava.

-O que pensa que você fez? Em mocinha?- a diretora não me encarava mais espantada. Ela me encarava com fúria em seus olhos. - ME RESPONDE!-

Eu não sabia o que dizer, só sabia ficar calada, com medo de dizer alguma coisa.

Logo, os professores e supervisores saíram de seus quartos nos olhando e observando a cena.

- Que gritaria é essa?- disse uma das professoras.

- ESSA LUNÁTICA BATEU NA MINHA PORTA NO MEIO DA NOITE PARA ME DAR UM BANHO DE ÁGUA GELADA.- A diretoria gritava.

- Calma, é que eu só... bom...- tive coragem de dizer alguma coisa, mas não tinha argumentos para isso.

- Senhora Helsa, a senhora está estressada, volte a dormir. Senhorita Palvin, volte imediatamente para a sua cabana, amanhã conversamos, não vou perder minha noite com isso.- A professora de Filosofia falava calmamente.

- Tudo bem... - ainda espantada, recolhi o balde do chão e desci as escadas.

Todos me esperavam em baixo da escada curiosos.

- O que aconteceu amiga?- perguntava Sheroon mais preocupada que antes.

- Bom, agora nada. Mas vão conversar comigo amanhã, ta tranquilo, não vai acontecer nada.- tentei amenizar a preocupação de Sheroon.- Então... prontos para mais uma rodada?


[...]


Acordei com a luz do sol forte no meu olho. E estava fazendo muito barulho do lado de fora.

Levantei da cama, fiz minhas higienes matinais e coloquei uma roupa curta para diminuir o calor que estava sentindo. E fiz uma maquiagem leve.

Sheroon ainda dormia preguiçosamente em sua cama.

- Sheroon, acorda! Já vai dar...- olhei o relógio- nove horas, vamos perder o café da manhã. - que acabava às nove e meia.

- Só mais cinco minutos... 

Ri com sua fala, parecia que eu era sua mãe a acordando para mais um dia de aula.

- Tudo bem.- dei de ombros.

Após uns sete minutos Sheroon se levantou e foi em direção ao banheiro. Eu entendia o seu lado, fomos dormir bem tarde na noite anterior, ainda jogamos por bastante tempo depois do meu desafio. E por lembrar disso, deveria procurar a diretora para saber o que iriam fazer comigo.

Quanto Sheroon ficou pronta, saímos da cabana indo para o refeitorio faltando 10 minutos para tirarem a mesa.

Pegamos uma salada de frutas bem grande e se sentamos em uma mesa.

- Senhorita Palvin!- disse a professora de filosofia.- me acompanhe.

Levantei da mesa e segui a professora até a sala da diretora.

- Sente-se. - disse a diretora após chegarmos em sua sala.

Me sentei e a observei mexendo em alguns papéis e depois me encarando.

- Nós não vamos expulsar você. Mas nós vamos ligar para a sua mãe e avisá-la sobre o ocorrido.- senti um alívio percorrer o meu corpo, mas infelizmente ainda iriam ligar para minha mãe.

A diretora a agarrou o seu celular e digitava o número da minha mãe enquanto eu falava.

- Estranho, estamos sem sinal. - disse a diretora. - mas, quando cheguei tinha sinal.- ela parecia confusa.- como não conseguimos ligar para a sua mãe, devemos te dar uma detenção, não acha?- fiquei calada.- Não vamos te dar algo pesado. Só quero que vá até o local aonde ficam os fios de sinal e os conserte.

- Eu não sei fazer isso. E não sei aonde fica esses fios.

- O problema é seu. E os fios ficam do lado esquerdo do lago.

Assenti e saí daquela sala.

Como eu iria consertar fios? Eu não sei fazer isso, a diretora quer mesmo me ferrar.



Fui ao local que estava Sheroon e ela não estava mais lá. Então fui rumo ao lado esquerdo do lago para ver como iria fazer para consertar os fios.

Estava passando perto de algumas árvores quando esbarrei em alguém.

- Ei! Olha por onde anda. - disse zangada.

Olhei para cima dando de cara com o Justin. Estávamos bem perto um do outro, conseguia sentir sua calma respiração. Me afastei rapidamente.

- Calma aí Bárbara.- ele disse dando uma risada. - você parece preocupada. O que aconteceu?

Realmente, dava pra ver que eu estava preocupada por estar andando rápido, mexendo nos cabelo e com a testa franzida.

- É que... como punição pelo que fiz ontem, preciso ir até o lado esquerdo lago e consertar uns fios. Não tenho a mínima ideia de como fazer isso.

- Sabe, eu já fiz curso de elétrica. Se quiser, eu posso te ajudar.

Pensei um pouco. É, isso seria uma boa.

- Tudo bem, vamos.

Ele me seguiu até chegarmos a alguns fios. Os fios estavam velhos e todos cortados.

- Talvez de tão velhos eles se partiram, não acha?- eu disse para ele.

-Não.- ele disse aflito. - os fios foram cortados com faca, por alguém.

- Por que alguém faria isso?- eu disse.

- Não sei...

- Ei olha! Tem algumas gotas de sangue aqui.- eu disse.

Olhamos para o chão e tinha mais. Fomos seguindo as marcas até chegar à um lugar mais escondido na floresta. Então encontramos uma grande poça no chão.

Olhamos para cima devagar. Em um toco de árvore, uma garota estava fincada pela barriga. Morta.




Notas Finais


Bye bye


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