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História Summer In Love - (JIKOOK) - 11: impulsive


Escrita por: jigguklgbt

Capítulo 12 - 11: impulsive


Fanfic / Fanfiction Summer In Love - (JIKOOK) - 11: impulsive

J E O N  J U N G K O O K

O quanto a minha vida mudou durante apenas um mês e meio?

Vamos recapitular.

Primeiro: fui passar as férias de verão na casa de praia em Pohang. Segundo: conheci uma amiga de infância da minha mãe e os filhos dela eram legais. Terceiro: fiz amizades. Quarto: comecei a ter sentimentos diferentes por um garoto. Quinto: eu estava apaixonado por esse garoto.

E isso tudo em apenas um mês e meio!

Olhei para Tony que estava completamente esparramado na minha cama, me deitei ao seu lado e suspirei ao pensar que fiquei aquele dia todo sem ver o Jimin hyung por causa de uma chuva idiota.

Eu já disse que odeio chuva?

Essa porcaria havia estragado todos os nossos planos de ficar o dia inteiro na praia. Eu, o hyung e o Chenle. Estragou também o encontro que eu teria sozinho com o Jimin a noite.

— Que saco, eu odeio chuva demais. — Falei, Tony miou em resposta. — Você me entende, não é? — Olhei para o gato, outro miado. — Eu estou com saudades do Jimin, o que eu faço?

Dessa vez Tony se levantou, se espreguiçou e depois saiu em direção à porta do quarto. Como estava entreaberta, ele apenas saiu, me deixando sem uma resposta.

Esse gato era um engraçadinho.

Decidi me levantar e sair daquele quarto chato, passei pela sala e vi o meu pai todo esparramado no sofá, assistindo TV enquanto tomava uma cerveja. Fui para a cozinha e chegando lá vi a minha mãe colocando ração no pote do Tony, enquanto falava sobre o quão fofo ele era. Assim que ela se levantou e me viu ali parado na porta da cozinha, deu um sorriso e se aproximou, logo me dando um abraço e um beijo na bochecha.

— Decidiu sair da toca? — Ela brincou. — Por que me parece desanimado?

— Essa chuva estragou o meu dia todinho.

— Sinto muito, meu amor. — Ela acariciou os meus cabelos. — Quer fazer o jantar com a mamãe?

— Quero. — Rapidamente me animei. — Que tal a gente fazer tteokbokki?

— Você é quem manda, chefe. — Mamãe disse com um sorriso no rosto.

Após pegarmos todos os ingredientes que iriamos precisar para cozinhar, começamos a fazer o nosso jantar enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias.

Eu amava a minha mãe, sério.

Ela conversa sobre tudo com a maior facilidade, era sempre divertida e me fazia sorrir. Eu sempre ficava pensando sobre o quão sortudo o meu pai era por simplesmente ter se casado com uma pessoa tão perfeita.

— Me diz, o que você ia fazer hoje?

— Eu ia passar o dia na praia com o Jimin hyung e com o Chenle. — Respondi.

— E a noite você ia pra praia sozinho com o Jimin? Como estão fazendo todos os dias? — Ela perguntou.

Espera-

O quê?

— C-Como sabe d-disso? — Eu gaguejei, meu deus. Senti o meu rosto ficar quente.

Com certeza eu estava todo vermelho, e o sorriso presente no rosto da minha mãe apenas confirmava isso.

— Eu percebi, Jungkook. — Ela continuava sorrindo. — Eu não sou boba. — O tom de sua voz soava divertido e isso me deixava constrangido demais. — Então... Vocês estão saindo?

— M-Mãe... — Eu não sabia o que dizer.

— Eu sabia Jungkook, eu sabia que você gostava dele de um jeito diferente. — Desviei o meu olhar do dela e apenas ouvi a sua voz. — Eu não vejo nada de errado nisso, se quer saber.

— N-Não? — Para de gaguejar garoto, pelo amor de deus.

— Não, meu amor. — Quando voltei a olhar para a minha mãe, vi que ela estava sorrindo de um jeito carinhoso. — É a sua vida Jungkook, e a sua mãe vai estar aqui sempre para te apoiar em tudo o que você fizer. — Ela se aproximou e me abraçou. — Eu te amo, e você sempre será o meu orgulho.

— Obrigado. — Retribui o seu abraço.

Ficamos abraçados por pouco tempo, pois logo tivemos que voltar a nossa atenção para as panelas antes que o nosso jantar queimasse todinho.

A comida ficou boa como sempre, pois era isso que dava quando se juntava eu e a minha mãe na cozinha. Sorrimos ao ouvir os vários elogios do meu pai sobre o jantar.

Eu estava tão feliz.

Já se passava da meia noite e eu não conseguia dormir de jeito nenhum. A droga da chuva felizmente já havia acabado, porém já estava muito tarde para ir ver o meu amorzinho.

Peguei o meu walkman, coloquei a primeira fita que encontrei pela frente e deitei na cama com Tony ao meu lado. Comecei a cantar a música que eu estava escutando em voz alta mesmo, para o gato ouvir.

E então "Baby, I Love Your Way" do Peter Frampton começou a tocar, a letra dessa música imediatamente me fez lembrar de Park Jimin. De repente, a cada verso, a imagem do hyung em nossos preciosos momentos surgiram na minha mente.

Moon appears to shine and light the sky

(A lua aparece para brilhar e iluminar o céu)

With the help of some firefly

(Com ajuda de alguns vagalumes)

Wonder how they have the power to shine, shine, shine

(Eu me pergunto como eles têm o poder de brilhar, brilhar, brilhar)

I can see them under the pine

(Eu posso vê-los sob os pinheiros)

But don't hesitate

(Mas não hesite)

Cause your love won't wait

(Porque seu amor não vai esperar)

Ooh baby I love your way

(Ooh, baby, eu adoro seu jeito)

Wanna tell you I love your way

(Vou te dizer que eu adoro seu jeito)

Wanna be with you night and day

(Quero estar com você noite e dia)

E foi pensando em Jimin e em como eu adorava o seu jeitinho de ser que eu finalmente dormi.

Tive uma boa noite de sono sonhando com ele aquela noite.

Quando acordei pela manhã no dia seguinte, a primeira coisa que eu fiz foi escovar os dentes e depois tomar um banho. Demorei alguns minutos para escolher uma roupa, até que escolhi uma que eu nunca havia usado antes. Peguei alguns trocados que eu tinha e desci as escadas saindo diretamente pela porta da frente, sem nem responder ao meu pai quando este questionou aonde eu iria.

Já em frente à porta da casa dos vizinhos, eu me vi nervoso, mas tentei conter isso e dei algumas batidas na madeira.

A mãe do Jimin que abriu e imediatamente sorriu ao me ver.

— O Jimin está? — Foi a primeira coisa que eu disse.

— Sim, mas ele está dormindo. — O sorriso continuava em seu rosto. — Se quiser eu posso chamá-lo.

— Eu posso chamar? — Perguntei.

Eu estava parecendo impulsivo naquele momento, mas tudo o que eu queria era ver o hyung.

— Pode, sobe lá e chama ele, querido.

Me curvei respeitosamente para ela antes de subir as escadas, caminhei até a porta fechada do quarto do hyung e a abri, logo tendo a visão dele todo embrulhado, dormindo feito um bebê, com os olhinhos fechados e a sua respiração calma. Me sentei ao seu lado e acariciei os cabelos escuros e sedosos, me aproximando de seu rosto e deixando um beijo carinhoso na sua bochecha.

— Jimin. — Chamei. — Acorda, meu bem.

Ele se mexeu um pouco e então seus olhos se abriram lentamente, ele me fitou surpreso e então sorriu.

— Bom dia.

— Bom dia, Jungkookie. — Sua voz estava rouquinha de sono. — O que faz aqui?

— Vim te chamar para um encontro. — Sorri. — Vamos até a feira tomar café da manhã naquelas barraquinhas?

O sorriso de Jimin aumentou, em seguida ele segurou o meu rosto e fez um carinho nas minhas bochechas.

— Vamos, Jungkook.

— Sério?

— Sim, eu aceito ir à um encontro com você.



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