História Summer Love - Segunda Temporada - She is BORN!

Kazel on

KE: Como assim eu posso ser o pai dessa criança? - Kellan disse, na porta do camarim, completamente assustado. 

Ele andou na minha direção, mantendo o contato visual. 

KE: Kazel?

K: Hã, meninos, vocês podem nos deixar as sós?

Eles concordaram em silêncio, saindo da sala.

K: Hm, Kellan... Como posso te dizer isso? 

Ele me encarou, esperando a continuação. 

K: Bom, você lembra? Aquele dia, depois do desfile? Então, foi naquele dia. Eu estava tomando pílula. Mas errei o dia, e não fez efeito! 

KE: Então é meu?!

K: Ou do Harry. 

KE: DO HARRY? VOCÊS ESTÃO JUNTOS?

K: NÃO! Apenas... Tivemos uma recaída... 

KE: Ah! Apenas uma recaída! Que gerou uma criança! 

K: Ou não!

KE: Tenho 50% de chances de ser pai? 

K: Sim.

Ele se sentou num sofá para dois e colocou o rosto entre as mãos. 

Me senti angustiada. Essa criança não estava nos planos mesmo. Olhei para minha mão, que, inconscientemente eu estava torcendo os dedos. 

KE: Sabe... Parece que estou bravo, sim? -ele ergueu os olhos para mim. Possuía um brilho diferente, estavam marejados e Kellan sorria -Mas não estou. Fica tranquila. É que é muita informação... Eu me sinto feliz, não tem noção do quanto. Kazel, acho que você já reparou o quanto eu gosto de você. Estava esperando aquele clássico momento onde a mulher esquece o ex e vai para o próximo da fila. E, saber que provavelmente teremos um filho, me deixa tão.... não tenho o que dizer! 

Ele se levantou, indo na minha direção e me deu um abraço muito apertado, consegui sentir meus ossos estralarem. Recebi muitos selinos pelo meu pescoço. 

K: K-Kellan.... -disse, o afastando - e se o filho não for seu?

O homem suspirou, pensando. 

KE: Bom, se o filho não for meu... Terei ter que te deixar ir, certo? Vou ficar um pouco decepcionado, claro. Acho que dessa vez todos vão ficar sabendo que seu segundo filho é do Harry também, e isso vai aproxima-los. Se vou sentir mais ciúmes do Harry? Isso é meio óbvio. Mas, vou continuar aqui, se quiser apoio; e, caso o Harry te deixe como sempre, vou quebrar a cara dele e cuidar dessa criança como se fosse meu filho. 

Sorri abertamente. Kellan era um dos meus homens preferidos no mundo. Dei um grande beijo em seus lábios. 

K: Hm, Kellan, tenho medo do que dizer para Nadine, sabe? Acho que ela realmente está gostando do Harry, e nós ficamos quando eles já estavam juntos. 

KE: Diga que o filho vai ser meu. 

K: Mas...

KE: Kazel, de um jeito ou outro, isso é praticamente verdade. 

K: Okay.

Em questão de segundos, todos entraram na sala para irmos embora. Nadine me abraçou forte e perguntou quem seria o pai, e, como combinado disse que seria Kella. 

NA: Agora, um segredo: sortuda. -disse ela baixinho, rimos -ele é um dos homens mais desejados, Kazel Rech! 

(...)

Passou-se os quatro meses restantes da gravidez, e, diferente da Samantha, não foi uma gestação de risco. Tudo ocorreu melhor do que imaginava. Harry estava em tour, então, quem mais foi presente era o Kellan. A rivalidade entre os dois ia crescendo. Apesar do modelo sempre tentar mostrar simpatia, Harry não era discreto nem delicado. 

Eu sinceramente não queria que ninguém soubesse sobre a chance que Harry tinha sobre a criança, e ele sabia disso. Teve dois ultrassons que fui acompanhada por Harry, o resto fui com Kellan. 

Todos já desconfiavam profundamente (e alguns afirmavam) que o pai era Kellan, eu apenas queria fazer drama dizendo que poderia ser outra pessoa também. Esses também defendiam que eu me aproximei de Harry por conta de ele ter sido o pai do primeiro filho, nada de mais. E por isso ele me acompanhou nos ultrassons. Um dos únicos que sabiam a verdade era os meninos da 1D, meu pai e Luke (que estavam muito felizes por saber que iriam se tornar avô e tio).

A minha filha vai se chamar Florence, por vários motivos. O principal era o significado. Florence significa "a que floresce", "próspera", "florescente" e, Samantha significa "flor que tem o nome de Deus". Escolhi esse nome pelo fato de me lembrar como uma continuação do significado do nome de Sam. A sucessora. Os dois pais aceitaram minha escolha na hora sem falar nada. 

(...)

Assim que cheguei no meu nono mês, fiz questão de viajar até Nova Iorque, onde Harry estaria passando com a tour (queria que os dois possíveis pais estivessem juntos comigo). 

Luke não tinha começado a tour, estavam ainda na pausa pra escreveram músicas do próximo álbum, então conseguiu marcar para gravar e escrever num estúdio em NY, e foi me acompanhar. Meu pai e Kellan também. 

(...)

Era madrugada quando me sentia desconfortável, com várias dores e acordei para tomar um pouco de água. 

Assim que cheguei na cozinha e peguei o copo com água gelada, comecei a "fazer xixi". Eu sabia que aquilo não era xixi. 

Mas não poderia ser, ela estava duas semanas adiantada segundo o prazo que o médico deu. 

As dores se intensificaram. O copo que estava em minha mão caiu no chão, virando caquinhos. Soltei um alto grunhido. 

O barulho acordou Kellan, que veio correndo até a cozinha (ele estava no mesmo quarto de hotel que eu, meu pai e Luke estavam em outro). 

KE: Kazel?! Você está bem? 

K: Florence.... Ela vai.... Nascer....

KE: Ai céus. 

O garoto começou a se desesperar. 

K: Kellan... Kellan... KELLAN! ACALME-SE!

KE: ELA VAI NASCER! 

K: MAS NÃO AGORA! AINDA TENHO TEMPO! Preciso que minha vagina dilate pelo menos 7 cm! Calma. Ainda da tempo de acordar todo mundo e arrumar as coisas. 

Respirei profundamente, indo para o quarto. A dava os intervalos que o médico avisou. Eu contava os minutos como ele disse, assim saberia a hora certa de ir ao hospital. 

Arrumei minha mala (eu provavelmente passaria pelo menos uma noite no hospital). Troquei de roupa, e, quando fui para a porta do quarto todos já estavam lá, inclusive Harry (que estava no mesmo hotel).  

As contrações estavam começando a ter intervalos pequenos entre uma e outra, a dor aumentando. Estava na hora. 

R: Filha! Ai meu Deus... Vamos, você está pálida, precisamos ir para o carro rápido!

Iriamos em dois carros da One Direction (os meninos iriam com a gente).

Harry já havia pedido para os seguranças conterem as Directioners que esperavam na porta do hotel. 

Fomos ao elevador, eu tentava me acalmar respirando fundo, mas a dor era muito forte agora. 

Harry me abraçou, tentando passar conforto.  Kellan parecia não ter gostado. 

(...)

O parto durou 3 horas (até dilatar totalmente e o bebê nascer). 

Já era 6:00 horas da manhã e eu saindo do hotel e entrando no hospital abraçada com Harry já estava em todos os jornais, revistar e etc. 

Nadine tinha ligado muitas vezes ao meu pai, querendo notícias (eu iria apenas contar a ela minhas suspeitas caso confirmasse que Harry era o pai). 

Florence estava fazendo a bateria de exames que todo recém-nascido precisa fazer, enquanto eu estava no quarto. Ela nasceu saudável. 

O pessoal lá fora revesava para me visitar. 

(...)

Já tinha passado a hora do almoço, minha filha estava ali dormindo comigo no quarto. Todos que estavam no saguão esperando, tinham ido embora para dar notícia para todos que perguntavam no Twitter e aos tablóides esperando do lado de fora para saber sobre o nascimento. 

Os únicos que continuaram aqui era Kellan e Harry. 

Um médico entrou no quarto, os dois se levantaram. 

M: Sou Michael, soube do pedido de teste de DNA solicitado com antecedência. Consegui colocar vocês agora. Vim recolher as amostras. 

Estávamos em silêncio. Parecia que toda aquela rivalidade entre Kellan e Harry tinha se dissipado enquanto Florence era o centro. Estavam felizes. Mas agora, a tensão pairava no ar novamente. 

Primeiro Harry coletou a amostra, depois o médico coletou de Florence e uma enfermeira apareceu na porta, pedindo ajuda do senhor. 

M: Com licença, preciso ir. O senhor pode coletar a sua amostra e colocar ela nesse vidro. E, por favor, confirmem se os nomes estão certos e colem a etiqueta nos respectivos vidros. Preciso ir, é urgente. Depois, alguém entregue na sala das enfermeiras. 

Kellan se voluntariou para colar as etiquetas e leva-las até o balcão da enfermaria. 

Assim que ele saiu, Harry se aproximou da minha cama sorrindo. 

H: Você não tem noção de como estou emocionado. 

Sorri e ele me deu um longo e apaixonado beijo.

H: Gosto de poder sentir essa sensação de ser pai novamente, sabe? 

Sorri. Harry sentou na poltrona ao lado da minha cama, e deitou a cabeça no meu peito, olhando para mim enquanto eu fazia cafuné nos seus cachos.

K: Posso te admitir uma coisa?

H: Claro. 

K: Quero que ela seja sua filha. Quero muito. 

Harry sorriu e se levantou um pouco para me dar um selinho, depois voltando para a posição. 

H: Por quê?

K: Porque eu te amo, o que sinto pelo Kellan é apenas gostar. E, vai ser legal passar todas essas sensações novamente com você. 

Harry sorriu, me beijando novamente. 

Continuamos em silêncio, um silêncio gostoso. Eu acariciava seu cabelo e ele fechou os olhos, relaxando. Deus, Harry é tão lindo. 

Depois de muita demora, Kellan apareceu, fazendo eu infelizmente ter de me separar de Harry. 

K: Por que demorou tanto? 

KE: Ah... É... Eu fui no b-banheiro. 

K: Ah, ok. 

(...)

Já era 19 horas, os dois tinham ido embora e voltado mais tarde com meu irmão e os meninos. Eu estava sozinha no quarto, amamentando Florence, quando o Sr. Michael apareceu novamente, trazendo os testes de DNA na mão. 

A tensão no quarto era palpável. 

M: Bom, estou aqui com o resultado do teste de DNA para saber a paternidade de Florence Rech (mesmo ela ainda sem registo -precisava de um pai certo para registra-la- os médicos e enfermeiras a chamavam de Florence, pois esse seria realmente o nome dela), filha de Kazel Rech, nascida no Mount Sinai Hospital, no dia 22/07/2015, ás 6:20 am. Com Kellan Christopher Lutz e Harry Edward Styles. -ele abriu o envelope, e eu sentia que não teria forças para segurar a minha filha nos meus braços por muito tempo- Bom, o pai da criança é.... Kellan Christopher Lutz.