História Summer Love - Trying not to love you

Harry brincava com Luke no tapete da sala. Estava tão distraído fazendo caretas e se deliciando com as risadinhas do afilhado, que nem notou que Anne os observava, com uma expressão preocupada.

Anne tentava disfarçar mas estava muito preocupada com o filho.

Harry escondia os sintomas o máximo que podia, mas ninguém conhecia melhor aquele garoto do que sua mãe.

Os pesadelos haviam recomeçado e ele acordava no meio da noite gritando desesperado, se debatendo, suando frio e chorando muito.

Harry nunca falou sobre o que aconteceu naquele sótão, durante os anos em que esteve preso. Mas Anne sabia que foi algo aterrorizante, baseado em seus pesadelos e a maneira como aquilo o afetava, a agonia que via em seus lindos olhos...

Harry jamais esqueceria aquilo.

E ele mudava de humor de uma hora pra outra. Não dormia direito e talvez por conta disso, estava sempre irritado, inquieto, como se esperasse que alguém aparecesse de repente e o arrastasse novamente para longe das pessoas que ele amava.

As vezes ficava depressivo, não queria ver ninguém, passava horas trancado no quarto, perdido em seu mundo particular, atormentado por seus fantasmas interiores. Outras vezes, passava o dia todo fora de casa, fotografando o mundo ao seu redor, como se precisasse se lembrar de que existia um mundo inteiro fora do seu próprio.

Continuava com o tratamento mas não parecia estar resolvendo , na verdade. As dores de cabeça ainda o incomodavam e ele acabou concordando em fazer uma série de exames para descobrir o que havia de errado com sua cabeça. Os resultados ainda não estavam prontos e Anne admitia se apavorar com isso. Temia descobrir que havia algo de muito errado com seu menino.

Harry era um garoto tão doce, tão carinhoso, tão cheio de vida... merecia ter uma vida plena. Já havia superado tanta coisa na vida, mesmo sendo tão jovem. Não sabia quanto mais ele poderia suportar.

Poucas pessoas conseguiam penetrar a barreira que ele havia criado em torno de si.

Louis, que era seu amigo da vida inteira e talvez a única pessoa que realmente compreende tudo o que Harry passou na infância e como isso se refletiu na pessoa que ele havia se tornado.

 Pietra, que era a luz de sua vida, Harry se transformava totalmente quando a garota estava por perto, ficava mais relaxado, sorria mais. Não havia duvidas de que ele a amava e que ela era como seu porto seguro. Aquela menina não o abandonava nem nas piores crises. Anne era grata por isso.

E tinha o pequeno Luke. Aquela criança tinha um efeito calmante sobre a agitação de Harry. Tinha sempre aquela expressão relaxada e o constante sorriso no rosto. Fazia as brincadeiras mais estupidas para arrancar um sorriso do menino e ria junto como se voltasse a ser criança. Era absolutamente apaixonado pelo afilhado e Anne tinha certeza de que ele seria um pai maravilhoso quando tivesse seus próprios filhos.

Queria acreditar que seu filho teria a chance de ter isso em sua vida.

 

Enquanto isso...

As meninas estavam terminando a decoração do salão onde aconteceria o casamento de Liam e Sophia, que seria no dia seguinte.

Zayn e Louis foram convocados para carregar as coisas pesadas, mas aqueles dois só estavam se divertindo, sem servirem de grande ajuda na verdade. Eram dois palhaços e acabavam distraindo a atenção das garotas com suas brincadeiras.

As coisas pareceram mudar quando Madison apareceu. Ela e Louis não se viam nem se falavam desde o rompimento do namoro. Parecia incomodada com aquilo. Cumprimentou a todos e olhou Camille demoradamente, sabendo que ela era a nova namorada de Louis.

Não estava surpresa por Sophia a convidá-la para ser sua madrinha de casamento. Eram primas e muito próximas. Mas não imaginava que seu par seria Louis.

Ela ainda amava esse garoto e sentia uma saudade imensa de estar em seus braços, de se perder na imensidão daqueles lindos olhos azuis, de sentir as delicias daquela boca. Mas Louis não estava mais disponível. Não esperava mesmo que ele ficasse solteiro por muito tempo. Ele parecia ter um imã para atrair as garotas. Louis havia seguido adiante... por que ela não conseguira fazer a mesma coisa? Já haviam rompido há meses, mas o que ela sentia por ele não havia mudado nem um pouco e encontra-lo  agora, ainda mais lindo do que se lembrava, a deixava inquieta e fazia repensar se não devia ter insistido um pouco mais nessa relação.

Camille observou aquela garota. Madison era linda, parecia ser muito divertida e todos ali a adoravam, inclusive Louis. Quando ela chegou, os dois se abraçaram e havia tanta saudade naquele abraço, a maneira como se olhavam nos olhos e sorriam um para o outro. Havia tanta cumplicidade naqueles olhos que isso incomodou Camille.

Sabia que não e viam desde o rompimento. Sabia que não houve briga, apenas foram separados pela distancia e os sentimentos certamente ainda estava ali. E agora, estariam juntos no altar, talvez relembrassem tudo o que viveram juntos e a velha chama se reacendesse.

Louis estava feliz por reencontrar Madison. Ela continuava linda e ele admitia que sentia falta daquele sorriso e foi tomado pelas lembranças de todos os seus momentos juntos. Ele realmente foi muito apaixonado por essa garota e talvez ainda se sentisse balançado por isso.

E tinha Camille...ela era diferente, única e o havia envolvido de uma maneira que não podia controlar. Estava se apaixonando cada dia mais por sua adorável esquentadinha. Mas admitia que a presença de Madison estava confundindo seus sentimentos.

_ Eu não queria estar na sua pele! – Zayn segredou um tempo depois.

_ Do que está falando?

_ Madison e Cami...não se sente estranho com as duas juntas?

_ Um pouco. – ele admitiu – mas não podia evitar isso. Maddy é prima da Soph, eu devia ter imaginado que ela viria para o casamento.

_ Camille não parece feliz com isso.

_ Madison e eu não temos mais nada. Cami não tem com o que se preocupar.

_ Será que não mesmo? – Zayn o olhou divertido – eu percebi a troca de olhares com a Madison. Você ainda está nos olhos dela. E você, meu amigo, ainda gosta dela. Admita que reencontrá-la te balançou.

Louis não disse nada. Apenas suspirou e observou as três mulheres de sua vida juntas...

Pietra que ainda era a dona absoluta de seu coração, a única que ele amou de verdade, a única que nunca poderá ter!...

Camille, sua linda namorada, que ele adorava, com quem se sentia inteiro e...

Madison, a ex namorada que ainda mexia com suas emoções.

Estava mesmo muito ferrado!

 

Tyler estava deitado em sua cama, olhando o teto sem nada mais importante para fazer, quando ouviu a campainha, que tocava insistentemente. Desceu as escadas correndo, achando que fosse algum de seus amigos para resgatá-lo daquele tédio, mas surpreendeu-se por encontrar Nathan parado na porta.

_ Nate? O que está fazendo aqui?

_ Eu precisava te ver! – ele sorria.

_ Não tem medo de ser visto comigo? Isso pode arruinar sua reputação.

_ Tyler! – ele respirou fundo – posso entrar ou não?

_ Fique a vontade. – ele de passagem e fechou a porta atrás de ambos

_ Uau! Sua casa é maravilhosa!

_ Para quem gosta de mausoléus fantasmas... – Tyler resmungou e o outro o olhou divertido – eu sempre me perco nessa casa exageradamente grande.

_ talvez precise de um mapa! – Nathan sorria.

Tyler revirou os olhos. Não conseguia manter o foco diante daquele sorriso. Aquele garoto o deixava sempre sem reação e odiava isso.

_ Vamos para o meu quarto, meus pais podem aparecer a qualquer momento. – ele disse, já começando a subir as escadas.

Nathan o seguiu e surpreendeu-se com o quarto de Tyler. Ele imaginava uma coisa extravagante, totalmente gay, mas o que encontrou foi um quarto bastante sóbrio. Paredes com cores leves, vários livros, alguns porta retratos, tudo perfeitamente organizado.

_ Eu sei... sou um nerd! – ele riu observando Nathan correr os olhos por seu quarto – aposto que esperava uma coisa mais...purpurinada!

_ Eu admito. – o menino sorriu – mas eu gosto daqui e é muito a sua cara. Você não aparenta ser gay Tyler.

_ Então como você descobriu sobre mim? – Tyler sentou-se na cama.

_ Samantha descobriu na verdade! – ele sentou-se ao lado de Tyler.

_ Aquela vadia! - o garoto resmungou.

_ Sam não é tão ruim quando a conhece de verdade.

_ Engraçado...Harry diz a mesma coisa.

_ Ela gosta dele, sabia?

_ Harry ama a Pietra.

_ Amores proibidos... – Nathan suspirou – estão por toda parte...

_ Por que veio aqui Nate?

_ Eu não sei Tyler... – Nathan baixou a cabeça sem jeito – tem essa luta interna acontecendo aqui dentro de mim, sabe? Eu queria poder te dizer que estou aqui porque sinto que estou...me apaixonando por você... e eu sei que estou mas...

_ Mas não pode aceitar o fato de que gosta de um garoto, certo? – Tyler o cortou – eu sei como isso pode ser difícil de admitir.

_ Mas você parece lidar tão bem com isso. Parece confortável com sua sexualidade e tem amigos que te apoiam nisso...eu não tenho nada disso. Não tenho certeza da minha sexualidade, meus amigos me espancariam se soubessem do que nós dois andamos fazendo escondido.

_ Eu já fui  humilhado, espancado e tratado como lixo por causa da minha opção sexual. Meu próprio pai me chamava de doente e queria me “consertar”, como se houvesse uma maneira de fazer isso. – Tyler o olhou sério – não tem nada de errado comigo Nate, eu apenas me sinto atraído sexualmente por outros garotos. Quanto aos amigos, eu tive sorte de conhecer Harry e o resta da turma dele, eles me aceitam como eu sou, não julgam minhas escolhas.

_ Eu queria ter amigos assim! – Nathan resmungou.

_ Poderia ser amigo deles, se não fosse tão babaca o tempo todo!

_ Por que ficou comigo, mesmo depois de tudo o que te fiz?

_ Você faz um boquete perfeito! – Tyler disse tentando não rir.

_ Você gostou mesmo disso, não é? – Nathan riu – sinta-se privilegiado, você foi o primeiro e único a receber tal tratamento.

_ Por que não podemos ser assim o tempo todo Nate? – Tyler acariciou o rosto dele – quando estamos sozinhos, você é sempre tão fofo, tão carinhoso...mas quando seus amigos estão por perto, você me trata como se eu fosse um monte de lixo. Por que faz isso?

_ Aqui com você eu me sinto mais livre, me sinto relaxado. É fácil ser carinhoso com você, é fácil rir juntos mas...lá fora, eu não sei explicar. Acho que tenho medo das minhas próprias reações quando você está por perto. – Nathan foi se deitando na cama trazendo Tyler junto – toda vez que eu te vejo, eu quero correr pra você e te abraçar, beijar essa sua boca maravilhosa e gritar para todo mundo que você é meu.

_ Não sou seu – Tyler disse olhando naqueles olhos azuis – e tenho sentimentos Nate. Você age como um canalha sempre e isso me magoa.

_ Me perdoa – Nathan começou a distribuir pequenos beijos nos lábios de Tyler – tenha um pouco mais de paciência comigo.

Tyler começou a rir e colocou a mão na nuca do outro garoto, puxando-o para um beijo longo. Nathan gemeu contra sua boca e sentia as mãos de Tyler se infiltrando por baixo de sua camiseta. Os corpos se embolaram na cama e ambos começaram a rir, como dois bobos.

_ Você faz eu me sentir vivo Tyler – ele disse olhando o outro intensamente – por isso estou aqui. Por isso não consigo ficar longe. Eu vou melhorar, eu prometo. Apenas não desista de mim ainda...

Tyler acariciou o rosto dele e sorriu antes de voltar a beijá-lo.

 

Harry resolveu sair um pouco de casa e levar Luke para um passeio no parque.

Levou também sua máquina fotográfica para tirar algumas fotos do pequeno. As crianças crescem rápido demais...

Pensou em ligar para Pietra mas sabia que ela estava com as meninas, as voltas com os últimos preparativos para o tão esperado casamento de Liam e Sophia. Poderia ir até lá também, mas estava evitando um pouco os amigos, não estava muito bem nos últimos dias e odiava o fato de ficarem o tempo todo perguntando se ele estava bem.

Sabia que eles faziam isso por amor, por realmente se preocuparem com ele, mas estava cansado de fingir que estava bem. Ele, definitivamente, não estava bem. As noites eram aterrorizantes depois de cada pesadelo, queria esquecer todos aqueles anos em que Troy o manteve preso naquele sótão escuro, mas não conseguia apagar aquelas imagens. Cada pesadelo era como se estivesse revivendo tudo outra vez.

Mesmo as longas conversas com os psicólogos, e mais recentemente, com o psiquiatra, nada tinha ajudado nesse sentido. Nunca teve coragem de contar a ninguém o que realmente aconteceu lá e sentia que jamais conseguiria. Nem mesmo Louis sabia e nunca saberia.

Já no parque, respirou ao ar puro e observou a alegria de Luke, que parecia estar apreciando o passeio tanto quanto ele. Tirou algumas fotos enquanto o menino brincava, estava  distraído e nem percebeu quando Samantha se aproximou.

_ Harry Styles de babá? – ela disse brincalhona. – quem é esse garotinho lindo?

_ Luke Payne, meu afilhado. - disse orgulhoso.

_ Payne? É o filho da Sophia e do Liam?- a garota pegou o garoto no colo – e pensar que eu quase matei essa criança.

_ Foi um acidente Sam. – Harry disse se lembrando da briga dela com Pietra, que ocasionou a queda de Sophia, que quase perdeu o bebê por conta disso.

_ Sua namorada não concordaria com isso!

_ Estou surpreso por encontrar você aqui – Harry mudou de assunto – achei que estivesse em algum shopping ou salão de beleza com suas amigas, numa hora dessas.

_ Sou assim tão fútil? – ela fez careta e ele riu – eu senti vontade de ficar sozinha um pouco e aquela barraquinha ali tem o melhor sorvete da cidade.

Harry sorriu ainda mais. Era a mesma barraquinha onde ambos tinham tomado sorvete no dia do encontro comprado, no mesmo dia em que ela parecia uma criança que chupava um sorvete pela primeira vez e se lambuzava toda.

_ As coisas boas da vida... – Harry disse sorrindo.

_ Você está bem Harry? – ela o olhou com atenção – aquelas dores de cabeça pararam? Eu tenho enxaqueca desde pequena e eu sei que não tem coisa pior que dor de cabeça.

_ As pessoas tem me perguntado muito isso ultimamente...se estou bem!

_ Isso te irrita, não é? – ela riu – mas você é uma pessoa muito amada por seus amigos, acho natural que eles se preocupem com você. Eu me preocupo e nem sou sua amiga.

_ Não é? Eu pensei que fossemos amigos. – Harry disse divertido.

_ Sou apenas a garota com quem você perdeu a cabeça e quis se vingar da namorada, transando comigo. – ela não conseguia encarar aqueles olhos – depois foi forçado a passar um dia inteiro me aguentando, mesmo que isso fosse causar ainda mais problemas com sua namorada.

_ É isso realmente o que pensa Sam? Que eu apenas a usei para me vingar da Pietra?

_ Não estou reclamando Harry...aquilo na piscina foi...maravilhoso!

_ É, foi sim... – ele disse e ela o encarou – eu odiei o que fez depois disso. Odiei saber que fui induzido a acreditar que Pietra estava me traindo com meu melhor amigo. Odiei a dor que causei a ela por ter transado com você naquele dia. Talvez você não saiba disso, mas você foi a única além dela.

_ A única em que?

_ Eu era totalmente virgem quando comecei a namorar a Pietra. Ela foi meu primeiro beijo de verdade, a primeira garota na minha cama...

_ Oh... – foi tudo o que Samantha conseguiu dizer  - isso é realmente surpreendente...quer dizer, olha pra você! É lindo, com esse corpão maravilhoso...que garota não gostaria de te beijar ou dormir com você? Como permaneceu virgem por tanto tempo?

_ Não diga essas coisas! – Harry estava corado – eu evitava as pessoas e tinha medo das garotas. Meus amigos me zoam até hoje por causa disso!

_ Harry...tem que admitir que é engraçado! – ela ria. – a proposito, me sinto honrada com o privilegio. Pietra deve ser uma ótima professora, porque você se saiu muito bem naquele dia.

_ Pare com isso Sam! - sentia o rosto queimando de embaraço.

_ Eu gosto disso que temos Harry, gosto mesmo! – ela sorria olhando pra ele – mesmo depois de tudo que aconteceu entre nós, conseguimos falar disso com humor e sermos amigos. Você é uma pessoa muito especial.

_ Eu gosto de você assim...sem as mascaras. – ele sorriu também – parece mais feliz dessa forma.

_ Por enquanto só consigo ser assim com você! – ela admitiu.

_ Por que?

_ Porque...acho que estou me apaixonando...você parece enxergar algo bom em mim e me faz querer ser uma pessoa melhor, me faz querer ser essa garota que você enxerga em mim.

_ Sam, não faça isso por mim ou por nenhuma outra pessoa. Faça isso por você mesma. Essa garota que eu vejo está ai dentro de você, basta deixa-la sair.

Samantha não mediu seus atos e se jogou nos braços dele, beijando-o. Harry sentiu os lábios dela contra os seus e quase sem perceber, estava correspondendo ao beijo. Afastou-se sem ar.

_ Isso vive acontecendo! – ele deu um passo atrás.

_ Eu gosto da sua boca. – ela sorriu, nem um pouco arrependida.

_ Mas eu não posso continua te beijando desse jeito...

_ Eu sei... – ela disse baixinho – ainda assim, eu gosto do seu cheiro, do sabor dos seus lábios, desse seu sorriso com covinhas, até mesmo do brilho culpado em seus olhos de esmeraldas. Não posso evitar me apaixonar Harry.

_ A culpa é minha por deixar essas coisas continuarem acontecendo! – ele passou a mão pelos cabelos, nervoso – não posso me envolver nisso Sam. Eu amo minha namorada e não posso te oferecer nada além da minha amizade!

_ Eu aceito isso Harry. – ela disse com mão no peito dele , deixando-o desconfortável com aquele toque – talvez nossa amizade...tenha alguns... benefícios!

_ Sem benefícios mocinha! – ele afastou a mão dela, com a máxima delicadeza que conseguiu – vou arrumar um namorado pra você parar com esse fogo!

Samantha gargalhou e ele acabou rindo junto. Ela era sedutora demais para se resistir, mesmo quando apenas jogava a cabeça para trás e ria daquela forma. Essa garota era encrenca pura!

 

...tentar não te amar só é possível até certo ponto

Tentar não precisar de você está acabando comigo

Não é possível ver o lado bom aqui no chão

E eu continuo tentando mas não sei pra que

Porque tentar não te amar, apenas me faz te amar mais...

( Trying not to love you – Nickelback)