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História Summerboy - Season Two - Capítulo 7 - Fool


Escrita por: JohnCortez

Notas do Autor


Duas semanas né... Cadê que eu consigo ficar sem vocês?

Bom, primeiro queria pedir desculpas por um erro gravíssimo que cometi no Capítulo 4.
Onde deveria estar escrito "Jason" eu acabei escrevendo "Nico".
O capítulo já foi editado.

Beijão.

Capítulo 17 - Season Two - Capítulo 7 - Fool


Fanfic / Fanfiction Summerboy - Season Two - Capítulo 7 - Fool

O transito na cidade não podia ter sido pior. Todos aqueles faróis, as buzinas e o típico som de movimento dos carros me deixavam ainda mais estressado.

Jason sentado ao meu lado já parecia estar mais tranquilo, esboçava um pequeno sorriso. Para ser sincero eu estranhei tal fato, mas ignorei, vai ver ele tinha se acalmado e estava confiante de que sua mãe passava bem.

Depois de quase 40 minutos, finalmente chegamos ao aeroporto... Um pouco tarde. Um avião havia saído há exatos dez minutos antes, ou seja, teríamos que esperar três horas para o próximo.

Jason sentou-se e apoiou os braços em cima de uma das malas. Eu me distraia olhando na câmera, fotos dos momentos que registrei. Entre elas lá estava, discreta, uma foto de Nico que eu havia tirado em sua casa. Ele estava de braços cruzados, olhando para a lente com uma cara de tédio.

 

Flashback

– Você quer parar com isso? – ele reclamou.

– Qual o problema, di Angelo? É só uma foto. –bufei.

– Não quero.

– Eu avisei que ia tirar para você poder posar, mas já que você não quer... Eu vou tirar mesmo assim. – tirei a foto rapidamente.

Ele me olhou com cara de aborrecimento.

– Eu te odeio Jackson.

– Aham, estou sabendo.

Nico riu.

Flashback Off

 

Sorri timidamente ao lembrar.

Sabia que não teria mais nenhuma chance, eu estava indo embora e talvez devesse nunca mais voltar, seria menos doloroso, tanto para mim quanto para Nico. Em outras palavras: Eu desisti.

Meu sorriso se esvaneceu

– Percy. – Jason chamou-me.

– Sim?

Ele sinalizou para que eu sentasse ao seu lado.

– O que foi? – perguntei depois de me assentar.

– Me perdoe por termos que ir, eu sei o quão bem esse lugar faz para você.

– Não tem problemas, Jason. Nós temos outra prioridade agora.

Ele engoliu seco.

– Mas ainda temos que conversar sobre o que você fez. – completei.

– Percy, eu...

– Conversaremos depois. – o interrompi.

...

 

Estávamos de volta a Nova York.

Da janela do táxi era possível ver a manhã que já surgia e as poucas lojas que já se encontravam abertas. Prosseguimos até o hospital.

– Tem certeza que não quer que eu fique? – perguntei.

– Tenho, pode ir para casa, e descanse. Eu quero ficar um pouco sozinho com minha mãe. – Jason respondeu.

– Tudo bem, me ligue se precisar.

Ele assentiu e saiu do carro.

Alguns minutos depois o carro estacionava-se em frente a minha casa.

Com alguma dificuldade eu consegui abrir a porta, deixei as malas pousadas em um canto na sala, subi as escadas com pressa me dirigindo ao quarto, e sem pensar muito me joguei em cima da cama ajeitando a cabeça sobre os travesseiros macios. Adormeci.

...

 

Acordei por volta de duas horas da tarde, a minha cabeça reclamava dores.

Fui até a cozinha e enquanto preparava o café, percebi duas ligações perdidas, imaginava ser Jason, mas ao olhar vi que se tratava do numero de Nico... O dia já tinha tudo para ser um desastre.

Pensei comigo se deveria ligar de volta, mas cheguei a triste conclusão de que era melhor ignorar. Ligar para Nico era certamente ruim, eu teria que dizer a verdade, que fui embora, e ele é claro que nunca mais me dirigiria às palavras...

“Ele vai descobrir de uma forma ou outra” disse a mim mesmo.

Peguei uma xicara do liquido fervente e fui para a sala onde olhava pelo notebook as noticias no site do New York Times.

Ouvi passos se aproximando e então a porta se abriu.

– Oi. – Jason entrou.

– Como ela está? – perguntei.

– O que? – ele me olhou confuso. – Ah sim, minha mãe... Está... É... – ele se atrapalhou.

– Fala logo, Jason.

– Ela está bem, não se preocupe. Mais tarde eu voltarei.

– Eu irei com você.

– Não! – ele protestou.

Eu estranhei o comportamento dele.

– É que a entrada só está sendo permitida para familiares. – disfarçou.

– Ah, então tá. – encolhi os ombros.

Jason passou a andar pela casa contando passos, como se quisesse que eu me esquecesse de sua presença, não adiantou.

– Jason, pode vir aqui, por favor? – perguntei baixando a tela do notebook.

– O que foi? – ele perguntou com a expressão séria, já sabendo o que viria a seguir.

– Precisamos conversar.

Ele suspirou.

– Quero saber por que você foi atrás do Nico.

– Percy, isso já acabou...

– Não foi isso que eu perguntei. Me responda.

– Eu fui porque não queria ele perto de você.

– Qual o seu problema, Jason?

– Meu problema? Tem certeza que sou eu que tenho problemas? Eu sei muito bem das suas intenções com aquele garoto. – ele gritou.

– Agiu como um perfeito idiota. Se você tinha alguma coisa para resolver, então que resolvesse comigo, não devia ter o envolvido nisso.

– Mas foi você que o envolveu nisso. – ele respondeu friamente. – Acha que eu não vi você beijando ele?

– Do que você está falando?

– Não tente negar. Eu vi você saindo da casa dele, vi os dois se beijando. E não é só isso... Sei de toda a historia de vocês dois.

– Como você sabe disso?

– Ele mesmo me contou, enquanto se gabava do quanto vocês se amam. – Jason gesticulava freneticamente. – Eu não ia permitir que ele me roubasse você.

– Eu não sou um objeto para ser roubado de ninguém.

– Mas é exatamente isso que ia acontecer. Você ia terminar comigo para ficar com ele!

– Você sempre soube que eu não amo você, Jason! – eu gritei deixando que essas palavras escapassem da minha boca, me arrependi logo em seguida.

– Eu dediquei os últimos quatro anos da minha vida a você. Eu sempre te apoiei, eu estava aqui quando você precisou. Não ele! Você conviveu com ele por um mês, não sabe nada sobre.

– Você está errado. Nico não é um desconhecido por quem eu tenho uma “paixãozinha”, eu o amo e você não pode mudar isso.

– Quer apostar que eu posso?

Jason andou até mim batendo os pés no chão, segurou meu pescoço e contra a minha vontade prendeu seus lábios aos meus.

Eu me movia para todos os lados tentando me livrar dele, mas nada funcionava.

Aproveitei seu momento de vulnerabilidade quando colocou as mãos por cima do zíper da minha calça e o empurrei para o chão.

– Será que você não entendeu? Eu não te amo. – falei sem me arrepender dessa vez.

– É claro que você me ama. – ele falou com raiva no olhar. – Tenho certeza que você só queria realizar suas fantasias de adolescente, queria transar com ele, é só isso.

– Jason, por favor, você está se humilhando, não se preste a esse papel.

– Por que você não está com ele agora, Percy? – ele perguntou trincando os dentes.

– Porque eu estraguei todas as poucas chances que tinha quando resolvi voltar, mas isso não é da sua conta.



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