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História Summertime - Capítulo 13 - Frank


Escrita por: radfuhkiero

Notas do Autor


OLAAAAAA
Como vão, meus amores??? E as festas de fim de ano, foram boas??? Eu espero que sim, e espero que o 2017 de vocês seja magnífico e que nós continuemos aqui, firmes e fortes nessa história que eu estou gostando tanto de escrever <3
E obrigado a todos vocês que estão lendo, dando favorito e comentando! Primeiro capítulo do ano e conseguimos chegar em 50 favs!! Eu não esperava por isso, mas amei, foi um ótimo jeito de começar essa ano novo <3
Bom, vou parar de digitar agora é deixar vocês com esse capítulo, espero que gostem e comentem, okay?
Então até lá embaixo e, talvez, nos comentários
Bjs e boa leitura <3

Capítulo 13 - Capítulo 13 - Frank



    – Gee! – Eu falei ao abrir a porta e ele adentrou minha casa, trazendo em mãos uma caixa grande cheia de buracos e um grande laço preto em cima, e logo depois a deixou no chão junto com sua mochila velha cheia de roupas para, depois, passar seus braços em minha cintura enquanto eu circundava seus ombros em um abraço que, segundos depois, deu início a um beijo… Mesmo que só houvéssemos passado um dia sem nos ver eu já começava a sentir falta daquilo.


   – Parabéns, Frankie – Gerard disse, um tanto ofegante, logo que separamos nosso lábios e depois ele sorriu quando eu abaixei minha cabeça, tentando esconder minhas bochechas avermelhadas pela vergonha e, também, pela falta de ar anterior – Agora meu coelhinho tem vinte e um anos – todo carinhoso ele começou a distribuir pequenos beijinhos por toda minha face, que já tinha voltado em sua direção a uma hora dessas, e depois descendo por meu pescoço onde seus leves toques viraram mordidas carinhosas que me arrancavam risadas baixas e arrepios quando sua respiração batia em minha pele – E… Eu tenho um presente para você.


   Então ele pegou novamente a caixa, e ao invés do que eu pensava, ele não me entregou-a, ele começou a andar calmamente até a sala de estar e eu, confuso, segui ele tão curioso quanto uma criança. Eu tentava ver o conteúdo da caixa pelos furos, mas como seu interior estava escuro era impossível enxergar o que é que estivesse lá dentro. Ao chegar no centro do cômodo ele se sentou sobre o chão e deu tapinhas ao seu lado indicando que eu me sentasse lá, eu o obedeci e me posicionei onde ele indicou, só aí que ele passou a caixa para meu colo dizendo, logo depois, que eu poderia abri-la e eu o fiz.


   – Puta merda! – foi a primeira coisa que eu consegui falar quando vi o que era meu presente, eu nunca imaginei ganhar aquilo dele, era o melhor presente de toda minha vida, era tão perfeito que eu não tinha palavras – Meu Deus, Gerard, obrigado! Você é o melhor namorado do mundo! – Esqueci por um momento da caixa e abracei o homem ao meu lado com toda a força que eu possuía, fazendo-o reclamar de dor, o agradecimento ficou apenas nisso, seria impossível expressar o quão feliz eu estava.


   – De nada pequeno – ele sorria comigo depois de beijar o topo de minha cabeça, então ele olhou para o conteúdo na caixa e continuou – Qual vai ser o nome dele? – Sim, dele! O presente era um filhote, um pequeno Border Collie preto e branco. Ele ainda parecia meio desconfiado e assustado enquanto nos observava com os olhinhos claros que ele tinha. “Pumpkin” falei sem nem ao menos pensar antes, não era um nome comum para um cachorro, mas se seu dono não era sinônimo de singularidade por que ele seria? – Pumpkin?


   – Sim! Sempre quis ter um cachorro chamado assim… Eu acho fofo – isso era verdade, eu pensava em ter um cachorro com este nome desde meus sete anos, lembro-me que eu insistia incansavelmente por um, mas meu pai, por não gostar de animais nunca sedia a minha vontade – Aos meus nove anos eu até cheguei a ter um cachorro imaginário com esse nome – eu falei me lembrando de minha infância e Gerard riu, não de maneira maldosa, ele apenas riu e eu segui ele até que parássemos e o silêncio se instalasse no ambiente enquanto nós nos olhávamos ainda sorridentes – Como você sabia que eu amo Border Collies?


   – Ah, eu só sabia… Sei lá, acho que combina com você… Não sei – ele parecia totalmente indiferente a esse fato, mas eu sorria cada vez mais, eu estava radiante. Selei nossos lábios com carinho para depois voltar minha atenção para o cachorro em meu colo, aproximei minha mão dele aos poucos e comecei a acariciar seus pelos macios, com cuidado para não assustá-lo, e por incrível que pareça logo ele se acostumou e começou a lamber meus dedos, mão e pulso, fazendo cosquinhas – Ele já gostou de você – aquele era o cachorro mais fofo que eu já havia visto, talvez eu achasse isso porque ele era meu, que nem uma mãe com seu filho, não importa o quão estranho ele seja, ela sempre vai achar ele bonito. E se fosse isso, se eu fosse como sua mãe Gerard seria como o pai. O pensamento era totalmente tosco, mas ainda assim era verdade se não levássemos a comparação pelo lado do gênero – Eu trouxe alguns brinquedos para ele e também ração e os potinhos para colocar a água e a comida – ele anunciou se levantando e ele voltou ao hall de entrada da minha casa, onde ele esquecera sua mochila, e quando ele voltou para a sala ele já tinha tudo o que ele falou em mãos – Vou pegar água para o Pumpkin enquanto você brinca com ele.


   Os objetos da criaturinha foram soltos ao meu lado, entre eles tinham algumas bolas de borracha, ossinhos para morder e, por fim, um ursinho de pelúcia quase do tamanho do próprio cachorro.  Para começar decidi pegar uma das esferas coloridas, essa era azul e tinha brilho espalhado por toda sua área, logo ela chamou a atenção de Pumpkin. O cachorrinho avançou em minha direção rapidamente, abocanhando o objeto em minhas mãos e levando junto as pontas de meus dedos, percebi então que seus dentinhos, mesmo ele ainda sendo muito novo, eram já grandes e afiados, não chegavam a machucar mas incomodavam e deixavam marcas claras na pele de qualquer um.


   Ele perdeu totalmente o interesse nessa brincadeira quando Gerard voltou com dois potes, um cheio de ração e o outro preenchido por água, foi só eles serem deixados sobre o chão que o cachorrinho correu para eles, primeiramente colocando para dentro de seu pequeno corpo todos os grãos de alimento para, depois, acabar com a parte líquida da refeição. Tudo isso antes mesmo que Way pudesse se sentar adequadamente, de pernas cruzadas, ao meu lado no tapete central da sala. Voltamos a nos divertir com o animal que estava mil vezes mais animado que antes, a comida deve ter reposto suas energias, ele corria por toda a sala, subia nos estofados do sofá, escalava nossas costas e vez ou outra sua bexiga falhava e ele preenchia alguns cantos aleatórios da casa com sua urina, nos deixando praticamente loucos. Nós não podíamos desviar o olhar que Pumpkin já estava destruindo alguma coisa, almofadas, o pé da cadeira, qualquer coisa que estivesse ao seu alcance, e mesmo que isso me deixasse um pouco estressado eu estava extremamente feliz.


   – Finalmente o demôniozinho dormiu – Gerard comemorou e se jogou em minha cama, nós havíamos subido para o meu quarto em um certo momento da tarde pois dentro deste as coisas poderiam ser descritas sem serem percebidas por meus pais em sua volta.


   – Não chama nosso filho de demôniozinho! – O repreendi enquanto deitava ao seu lado na cama, eu e ele nos encontrávamos exaustos, eu só queria poder dormir pelo resto do dia, mas eu não poderia, ainda havia boas horas pela frente – Ele é apenas animado, okay? – eu continuava a implicar com Gerard, mas isso era apenas para distrair ele, pois como seus olhos estavam fechados eu não queria que ele notasse minha aproximação enquanto eu engatinhava em sua direção.


   Talvez ele fosse falar alguma mas eu o impedi quando, para a surpresa dele, eu juntei nossos lábios repentinamente, impedindo que qualquer palavra saísse da boca dele. Eu não sabia de onde tinha surgido a ideia de fazer isso, mas ele parecia ter gostado, pois ele invadiu minha boca de forma quase obscena no segundo em que ele sentiu meus lábios sobre os seus. Não demorou muito tempo para que o beijo, que antes era calmo, se tornasse mais rápido e desesperado, ele passava suas mãos por todo o meu corpo, vez ou outra puxava meus cabelos com brutalidade, apertava minhas coxas, cintura e bunda.


   Nós éramos uma bagunça. Uma bagunça bonita de gestos, ofegos, gemidos, mordidas. Uma boa prova disso era que meus lábios já estavam dormentes, e meus braços cansados de suportar meu peso na nossa posição atual, mas nós não paramos. A única coisa que mudou em toda essa confusão foi que, brutalmente, Gerard me passou pra baixo de si, tomando o pouco controle que eu tinha da situação… E eu não poderia dizer que não gostei disso. Seus lábios deram um tempo dos meus e foram ao meu pescoço, onde ele fez questão de marcar do jeito que ele tinha vontade, dando bastante atenção a tatuagem que eu tinha no local, mas sem esquecer das partes que seriam, mais tarde, visíveis a todos. Era isso que ele queria, marcar-me.


   Nesse ponto eu já estava mais que duro, ele parecia me estimular cada vez mais, vez ou outra chocando nosso corpos da maneira mais prazerosa possível e eu não conseguia evitar gemer com tudo aquilo, principalmente quando suas mãos passavam por meu membro ou por minhas nádegas, quando assim acontecia eu quase desfalecia.


   Mas como tudo que era bom isso também acabou e, novamente, por covardia minha. Quando ele levou seus dedos até o cós de minha calça e ameaçou tirá-la eu, como sempre, travei. De novo eu afastei ele por causa do mesmo motivo, eu ainda não estava pronto, mas dessa vez ninguém fugiu, mesmo que minha vontade fosse essa por conta da vergonha.


   – Desculpa Gee… Eu ainda não consigo – falei sem conseguir ao menos olhar para seu rosto, eu evitava o contato visual, mas eu não pude fugir por muito tempo, ele puxou delicadamente meu queixo em sua direção, me obrigando a fitar seus olhos.


   – Está tudo bem, coelhinho, não tem pelo o que pedir desculpas – depois de dizer isso ele depositou um selinho demorado em meu lábios, mesmo que ele dissesse isso eu não conseguia parar de me sentir mal.


   – Mas é que Gee… A gente estava indo tão bem, tava tudo tão bom, tão perfeito e eu entreguei tudo de novo por causa desse meu trauma idiota – eu estava a ponto de chorar ali mesmo, não por tristeza, mas sim por causa da frustração que eu sentia, era horrível.


   – Hey! Frankie…  Não é um trauma idiota, okay? – Ele depois de perguntar ficou esperando uma resposta minha, então eu resmunguei qualquer coisa em afirmação e deixei ele prosseguir – E você não precisa ficar assim, eu já disse que vou esperar o tempo que for preciso.


   – Obrigado Gee… – agradeci ainda um pouco envergonhado, encarando meus pés, mas eu estava sendo totalmente sincero, eu estava realmente grato por ele ser compreensivo com isso. Quando decidi tirar meu olhar do chão eu não pude deixar de notar que o volume, que normalmente já era grande, entre suas pernas estava maior que o habitual – Sabe… Acho melhor você ir tomar um banho, dar um jeito nisso aí – indiquei sua ereção em um gesto simples, mas ele entendeu e se levantou, já pegando uma toalha, uma calça de moletom qualquer e uma boxer escura dentro de sua mochila – Vai lá, logo depois de você eu vou!


   E então ele foi, passou bons minutos trancado lá dentro, provavelmente se aliviando enquanto eu esperava por minha vez de tomar um banho e colocar uma roupa mais confortável. Quando ela finalmente chegou eu fui rápido, eu já havia me acalmado nesse tempo todo que eu fiquei esperando, então era apenas questão de tirar a sujeira de meus poros.


   Depois de me secar eu coloquei qualquer peça boa para dormir que eu encontrei e saí do banheiro, encontrando Gerard deitado em minha cama com Pumpkin em cima de sua barriga, ambos estavam acordados mas eles praticamente não se mexiam, ele acariciava a cabeça do pequeno animalzinho que apenas o observava calmamente. Sorri com a cena a minha frente, era uma das coisas mais adoráveis que eu já tinha visto, e eu não fui o único a sorrir, quando meu namorado notou minha presença no quarto ele sorriu como resposta para mim.


   – O que acha de jantarmos alguma coisa?


   Ele me respondeu que estava com fome, então descemos para a cozinha, deixando o cachorro no quarto sozinho por alguns instantes, lá eu preparei um macarrão instantâneo para nós dois. Não era das melhores refeições, mas estávamos cansados e só nos importamos em comer aquilo para ir o mais rápido possível para cama e dormir.


   Acabamos de comer e voltamos ao quarto, eu coloquei mais um pouco de ração para a criaturinha e depois me deitei com Gerard, a única luz acesa era a do banheiro que iluminava o quarto só o suficiente para que o animalzinho pudesse ver parcialmente o que estava sua volta. Nos cobrimos, eu estava quase caindo no sono quando senti os braços quentes e fofinhos de Gerard envolverem minha cintura, fazendo com que nossos corpos ficassem colados um no outro confortavelmente.


   – Boa noite, coelhinho – ele disse baixinho já com a voz embriagada de sono.


   – Boa noite, Gee… 


Notas Finais


E então??? Mereço comentários por esse capítulo? O que acharam??
Qualquer coisinha podem me chamar nos comentários ou nas mensagens, sei lá, amo interagir com vcs <3
Pumpkin, espero que tenham gostado dele!
Como sempre eu sou breve aqui embaixo, então é só isso
Bye bye bebes, até quinta que vem <3


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