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História Sunagakure: Shin Kumin. - Capítulo XII - Festival das Cerejeiras


Escrita por: Izumi-Itachi

Notas do Autor


Olá, meus amores!!! Estou aqui como prometido, para postar um novo capítulo. Disse que não iria esquecer de vocês, e definitivamente não esqueci. Eu escrevi esse capítulo muitas vezes, assumo. Eu não estava gostando de nada e acabei me atrapalhando na fanfic que estou escrevendo, e quase saiu momento Sasuhina aqui. KKKKKKKKK! Mas não se preocupem, eu refiz todo o capítulo e saiu algo bem agradável.

Espero realmente que gostem, como sempre as criticas construtivas são bem vindas, basta deixar nos comentários, assim como qualquer sugestão.

Qualquer teoria de quem está por trás de tudo, deixe nos comentários, vamos debater. Quem descobrir o vilão vai poder ver o capítulo final antes de todo mundo!! SURPRESA!!!

A capa do capítulo é essa por motivos de eu quis que fosse essa, e ficou bom. Também dá pra entender mais ou menos quando se lê tudo.

Como sempre também o significado de algumas palavras vão estar nas notas finais.

Boa leitura!!!

Capítulo 14 - Capítulo XII - Festival das Cerejeiras


Fanfic / Fanfiction Sunagakure: Shin Kumin. - Capítulo XII - Festival das Cerejeiras

– Estamos sem tempo. – A voz disse com rancor.

– De fato. – Alguém respondeu com desdém. – Mas não acredito que dê pra escapar facilmente agora.

– Espero não acabar como da outra vez. – Retrucou de forma rápida.

De fato estavam falando sobre os ocorridos em Suna, também sabiam que as coisas não estavam resolvidas há muito tempo apenas por falta competência. Acharam que contratando shinobis renegados de vilas distantes não levantariam tantas suspeitas, mas por fim chegaram a conclusão de que se queriam o trabalho feito, tinham que finalmente sujar suas próprias mãos.

– Temos uma semana, e nada mais. – Falou rapidamente enquanto voltava a se esgueirar pelas sombras.

 

//xx//

 

O vento estava úmido mesmo que o dia já estivesse claro. Folhas dançavam em volta de si todas as vezes que o vento ousava soprar com mais força. A terra ainda estava molhada da chuva na noite anterior, e mesmo assim não a impediu de estar ali. Hinata olhava fixamente para o nome que estava gravado “Hyuuga Neji” e apenas de lembrar vagamente dos acontecimentos seus olhos ousavam transbordar de lágrimas quentes. Ao seu lado Gaara apertava-lhe o ombro, demonstrando de seu próprio jeito que ela não estava sozinha.

A verdade é que os últimos dias tinham sido difíceis apesar de estar tudo dando certo. Seu casamento com Gaara seria realizado em Suna em alguns dias, seu clã se preparava para fazer a festa com todas as tradições Hyuuga, enquanto isso a alegrava deixava também Gaara preocupado com a reação dos conselheiros de Suna.

Fazia algum tempo desde que ela tinha estado ali, na última vez Kurenai a acompanhou junto de Mirai, para que não parecesse tão doloroso visita-lo sozinha. Ainda assim tinha se dado ao trabalho de comprar flores, sabia que Neji gostaria disso. Ou quem sabe ele iria dizer algo sobre não gostar do cheiro delas. No fundo, Hinata queria apresentar Gaara a Neji, pensou em como seria vê-los no mesmo lugar, gostaria que seu primo pudesse conhecer melhor a pessoa com quem ela dividiria uma vida inteira. Gaara a ajudou a levantar quando se sentiu bem para isso, e a conduziu de volta ao clã.

 

//xx//

 

– Naruto-kun!!! – Meninas gritavam em coro enquanto o shinobi passava despreocupadamente em frente a academia. – Olhe para cá!!! Sorria!!!

Para Naruto aquilo já tinha passado do estágio de normalidade. Todos os dias ele recebia presentes de garotas desconhecidas, algumas até mesmo o perseguiam até sua casa. O interrompiam até mesmo quando tentava treinar ou comer rámen. Quando criança pensava que deveria ser incrível ter meninas procurando por ele, como faziam com Sasuke, mas agora ele realmente entendia porque ele as chamava de “irritantes” ou coisas piores.

– Vejo que as coisas mudaram.

Naruto reconheceu a voz familiar do amigo, um sorriso rotineiro estampou seu rosto e enquanto a multidão de garotas se deliciava com a reação do loiro, ele caminhou ao lado do amigo em direção aos campos de treinamento. Sasuke parecia mudado, a expressão de ódio já não existia, seu rosto embora ainda fosse frio, podia também ser lido como em paz. Lembrou vagamente tudo que haviam passado para que estivessem nesse momento, para que ele pudesse voltar para a vila.

– Você não me avisou que voltaria. – Naruto iniciou ao se incomodar com o silêncio repentino do amigo. – Eu teria feito uma comemoração no Ichiraku, ‘ttebayo!!

– Deve ter sido por isso que não avisei. – Respondeu sem muito pensar.

– Porque voltou, Sasuke? – O loiro perguntou enquanto assumia uma postura mais séria.

O Uchiha olhou diretamente para o amigo pela primeira vez em muito tempo. Naruto nunca tinha sido bom em esconder sentimentos, e nesse momento estava transparecendo sua raiva reprimida. Sasuke não precisava ser o melhor shinobi do mundo para deduzir que Sakura estaria envolvida nessa questão. Outro motivo de ter evitado voltar para Konoha antes que os dois pudessem se casar. Mas o dever de proteger a aldeia estava acima disso, e mesmo assim ele não poderia falar disso com Naruto, Kakashi havia pedido mais como uma ordem, para que Naruto não fosse informado de absolutamente nada. O mais provável é que com a pouca falta de senso que tinha poderia estragar toda a investigação e até mesmo a missão.

– Espero que não tenha nada acontecendo agora. – O loiro continuou ao notar que o amigo não pretendia mesmo respondê-lo.

Sasuke respirou o mais normal que podia, deixando transparecer sua cara de tédio e mostrando ao amigo que estava tudo bem e logo fez um breve som em sua garganta, arrancando um riso alto do Uzumaki. Lembrou-se de uns minutos atrás quando estavam próximos a academia, e garotas gritavam pelo amigo. Ele agradeceu internamente por não ser para ele todos aqueles gritos estridentes e irritantes.

– Devemos ir comemorar, com rámen. – Naruto disse divertido enquanto levava suas mãos atrás da cabeça e voltava a andar animadamente, esquecendo a pergunta que havia feito completamente.

– Não. – Sasuke respondeu simplesmente mesmo que ainda fosse ao lado do amigo.

 

//xx//

 

– Sasuke, aqui? – Sakura disse de forma alterada enquanto Ino cobria sua boca.

– Testuda, você não tem jeito mesmo. – A loira olhou discretamente para os corredores antes de voltar a fechar a porta atrás de si. – Sim, Sasuke veio até minha sala ontem.

– Mas por quê? O que ele fazia aqui?

– Eu não sei, apenas pediu umas informações sobre meu clã, Justus e o quanto eu sabia realizar eles. – Respondeu prontamente enquanto sentava atrás de sua mesa.

– Eu o encontrei no corredor. – Sakura disse pensativa. – Mas não imaginei que ele pudesse ter vindo ver você.

Ino olhou pela primeira vez sua amiga, ela estava visivelmente abalada e se pudesse realmente analisar até mesmo tremia.  Pensava se no fundo Sakura havia desistido de Naruto, ou se ainda sentia algo por Sasuke, mas não perguntaria isso. Na realidade ela nem mesmo precisava de um Jutsu pra saber no que a amiga estava pensando. Lembrou-se do dia que Sakura lhe contou sobre ela e Naruto, na verdade ela tinha repreendido ambos por fazer isso com Hinata, e até mesmo ficou contra o relacionamento problemático dos dois. Mas talvez fosse melhor assim, dessa forma tudo parece estar muito mais certo.

– Ele deve ter voltado por algum motivo. – Prosseguiu antes que Ino pudesse dizer qualquer coisa. – Não imagino no que suas habilidades poderiam ser uteis pra ele, ou seu proposito.

– Também não precisa ofender. – Ino retrucou irritada. – Nem deve tocar nesse assunto com Naruto, isso fica apenas entre nós.

Sakura sorriu para a loira, sabia que ela havia lhe contado apenas para não preocupá-la de alguma forma, mas também sabia que em si mesma estava mais que nítido a confusão pelos últimos acontecimentos na aldeia. Ela nem mesmo esperava que um dia Sasuke fosse retornar, nem desejou que ele o fizesse. Mesmo que ambos fossem amigos ela esperava que ele pudesse viver longe de si, onde não pudesse atrapalhar sua vida com Naruto. Isso provavelmente era injusto, já que ambos lutaram por sua amizade e mereciam ter tempo de desfrutarem de tudo que conquistaram. Na verdade fazia tempo que ela estava sendo injusta com muita gente. Com Hinata, com Naruto, com Sasuke, Ino e consigo mesma. Provavelmente teria que pagar o preço por tudo em algum momento. Mas definitivamente não seria agora.

– Ino porca, temos trabalho a fazer, hoje muitos shinobis voltaram feridos do patrulhamento na fronteira da aldeia. – Disse enquanto assumia a postura de médica. – Vamos dividir os feridos por gravidade e assim teremos uma noção de como ajuda-los.

– Hai, testuda. – Ino respondeu enquanto as duas riram rapidamente.

 

//xx//

 

Era quase noite, o céu tinha tons diferentes de cores quentes, as nuvens que encobriam o céu mais cedo já tinham desaparecido, mostrando que seria uma noite tranquila de preparativos. Hinata observou novamente em como Gaara parecia bem sentado debaixo de uma grande cerejeira. Em suas mãos continham pequenos papeis para o festival, ele provavelmente estava atrapalhado com as cores e para que cada um deles viesse a servir, mas era uma confusão bonita, por esse motivo ela se recusou internamente a ir ajuda-lo. Kankurou havia ido até o clã mais cedo, avisou que Temari e Shikamaru estariam voltando a tempo para o grande festival Rinne.

Ainda era confuso observar Gaara dessa maneira, também era confuso assumir para si mesma que tinha começado a gostar do Kage muito mais do que já havia gostado de Naruto em toda sua vida. Pensar sobre isso a deixava nervosa, e sua velha mania de gaguejar voltava de forma desnecessária, deixando-a constrangida para responder ao noivo qual era o motivo repentino do seu nervosismo. Ela já tinha percebido que Kankurou sabia o motivo, mas ainda bem que não estava disposto a dividir a descoberta com o irmão.

– É bom de olhar, não é? – Uma voz doce se sobressaiu a todo o barulho de pessoas ao redor, tirando Hinata do pequeno transe que se encontrava.

– Como? – Hinata olhou adiante, podendo ter uma boa visão da jovem atrás de si, era a mesma que tinha visto com Gaara durante o casamento de Temari e Shikamaru.

– Ah, gomen ne. – Disse nervosamente enquanto as bochechas tomavam tonalidades vermelhas. – Eu estava falando do festival, isso, debaixo das cerejeiras... E-era disso que eu estava falando, não de Gaara-sama.

Hinata piscou várias vezes tentando ver se estava realmente acontecendo, poderia ser fruto da sua imaginação fértil. O que ela faria ali, no meio de Konoha, ainda mais com seus olhos em Gaara. Só poderia ser imaginação mesmo. Por alguns momentos ela fechou os olhos e se concentrou, quando voltou a abri-los notou a garota observando atentamente com uma estranha confusão estampada no rosto. A Hyuuga respirou profundamente, fazendo uma breve pausa antes de sorrir de forma forçada que nunca tinha usado antes.

– Gomen ne novamente pela minha falta de modos. – Se retratou a garota de forma calma, como se estivesse se recompondo de algum susto. – Me chamo Aika.

– Hinata. – A Hyuuga levantou-se rapidamente para cumprimenta-la de forma mais adequada.

– Eu ouvi falar de você, desde que estavam escolhendo os nomes das noivas para Gaara-sama. – Disse aparentemente de forma normal enquanto se esquivava um pouco para ver Gaara logo atrás de Hinata. – Nós nos conhecemos há pouco tempo, desde que ele se tornou Kazekage, e é óbvio que meu nome estaria na lista, mas quem pode concorrer com uma Hime? Ainda mais com olhos tão poderosos?

Os olhos da Hyuuga tornaram-se arregalados por um momento, demonstrando sua confusão com as palavras da mulher a sua frente. Lembrava-se do sorriso gentil que ela tinha dado a Gaara da primeira vez que ela tinha a visto, e agora não parecia nenhum pouco agradável a forma que ela tentava lhe intimidar. Estava claro que sua presença ali servia como aviso para Hinata, que os conselheiros ainda preferiam alguém de Suna para esposa de Gaara.

– O que faz aqui? – A voz altiva de Gaara pode ser ouvida enquanto o mesmo se aproximava minimamente de Hinata.

– Gaara-sama. – Disse Aika, curvando-se a presença do Kage enquanto mudava a expressão usada com a Hyuuga, deixando transparecer um sorriso doce. – Vim para o festival de Konoha, junto a meu avô e algumas pessoas importantes de Suna.

– Entendo. – Gaara respondeu sem nenhum interesse.

– Hime-sama! – Ko chamava Hinata ao longe, enquanto erguia algo parecido com um pergaminho em suas mãos. E ao seu lado, Sasuke se mantinha de pé, seu rosto era impassível como sempre.

Gaara observou atentamente sua noiva afastar-se sem nenhuma palavra, indo até onde havia sido chamada e logo desaparecendo em meio a grande multidão. Logo seria noite, não queria perdê-la de vista antes que o festival tivesse realmente começado. Mas algo além disso tirava sua concentração. Sabia que os conselheiros de Suna planejavam algo, mas não imaginaria que eles levariam Aika para dentro de Konoha em uma tentativa falha e fracassada de humilhar Hinata. Pensava que já tinha usado demais seu bom senso, palavras e medidas menos efetivas, mas dessa vez teria que mostra-los a única coisa que conhecem e respeitam. O medo.

– Ela é mesmo uma Hime? – Gaara ouviu a voz de Aika soar com certo desgosto.

– Sim. – Respondeu finalmente enquanto voltava sua atenção para os papéis que tinha em mãos.

– Não esperava vê-lo no meio da multidão, Gaara-sama. – Aika sorriu docemente para o Kage. – Eu nunca tinha visto nada tão colorido na minha vida.

– Konoha não é nada como Suna. – Respondeu Gaara de forma despreocupada.

– Deve ser difícil para Hinata-sama ter que deixar tudo que conheceu na vida, família, amigos e a pessoa que ela ama para mudar-se, ir morar em Suna e casar com alguém que ela não conhece, nem ama.

Gaara vacilou por alguns momentos, as palavras rancorosas acertaram onde deveriam. Aika olhou na direção do Kazekage, nunca tinha visto uma expressão tão nítida de confusão no seu rosto em todo o tempo que o conhecia. Nem mesmo durante a Guerra, ou quando a Lua se movia. Ele nunca mudava sua expressão, sempre usava sua mascara fria como o gelo. Ela havia sido instruída a dizer essas palavras, mas não acreditou realmente que funcionaria, que algo como isso deixaria o Kage de Suna abalado.

– Ah, então você estava se escondendo aqui, Gaara? – Kankurou chamou a atenção do irmão enquanto levava o copo que tinha em mãos até os lábios, tomando o líquido de uma só vez.

Kankurou olhou adiante tempo suficiente de ver a neta de um dos conselheiros ao lado de Gaara. Ele realmente não se lembrava de qual conselheiro era, e nem mesmo importava. Estranho mesmo era o rosto que Gaara fazia no momento, parecia que algo tinha finalmente abalado o irmão mais novo, mas o que lhe incomodava é que não tinha sido ele mesmo a tirar essa expressão do Kazekage.

– Espero não estar interrompendo. – Disse por fim ao ver que nenhum dos dois iria responder.

– Kankurou-sama! – Aika cumprimentou-o com um aceno e logo se inclinou em uma reverência.

– O que você faz aqui? – Respondeu sem nenhuma importância aparente. – Achei que eu e Gaara fossemos os únicos convidados.

– A-ah... Meu avô veio ver o festival... Eu quis acompanha-lo, nunca tinha visto Konoha.

– Entendo.

– Gaara. – Hinata chamou de forma doce enquanto tocava o ombro do noivo.

Ela olhou um pouco assustada enquanto Kankurou conversava com Aika e notou que Gaara parecia nem mesmo prestar atenção, essas coisas não aconteciam com ele, não importa qual seja a conversa, ou a importância, ele sempre estava atento. Aos poucos ele pareceu sair do transe e olhá-la. Hinata sorriu para ele como um conforto enquanto procurava sua mão, para que pudesse entrelaçar seus dedos.

– Pensei que não voltaria tão cedo.

– O festival vai começar em pouco tempo, eu só fui ver o que Ko queria, não era tão importante.

– Não vamos atrapalhar o casal, não dessa vez. – Kankurou deu um sorriso atrevido enquanto levava Aika para longe, no meio da multidão.

Gaara observou Hinata voltar a sentar-se debaixo da grande cerejeira. Ele não havia percebido que a Yukata da jovem estava suja agora, e até mesmo suas vestes estavam sujas. Ele estava descuidado, quando próximo da Hyuuga os detalhes passavam despercebidos. Lembrou-se do que tinha ouvido Aika falar, ele não tinha considerado que ela ainda pudesse sentir algo por Naruto. Toda a conversa que tiveram foi que ela aceitaria o casamento, não que tinha esquecido o amor anterior. Amor... Era uma palavra difícil para Gaara, que aos poucos foi se tornando ainda mais impossível de se descrever. Ele sentia isso por Hinata, o mesmo amor que ele odiou por tanto tempo.

Mas em todo esse tempo que estiveram juntos, ele nem mesmo tinha cogitado a possibilidade dela continuar a amar seu amigo. Soube por alto o motivo da separação deles, não tinha sido convincente o suficiente, e o casamento tinha sido sugerido porque Hinata estava constantemente em missões perigosas, não tinha sido difícil juntar as peças, ela tentava evitar estar no mesmo lugar que Naruto e Sakura. E se isso acontecia, se ela ainda se machucava com esse sentimento, é porque ainda o amava.

– Você se sente mal, Gaara? – Hinata tomou novamente sua mão, fazendo-o sentar ao seu lado. – Será que ficou doente?

– Estou bem.

– Não parece!

– Você ainda ama o Naruto? – Perguntou de forma direta, Gaara não costumava pensar muito sobre alguma coisa.

O rosto da Hyuuga tornou-se pálido de forma imediata. Não sabia o que acontecia com Gaara, mas definitivamente não era algo bom. Ele não perguntaria isso em um momento como esse sem nenhum motivo aparente. Nem mesmo em Suna ele havia perguntado sobre seu relacionamento anterior. Não amava Naruto! Não mais, não esse tipo de amor. Ter que explicar tudo que tinha dito a Naruto anteriormente a deixaria triste novamente. Ela amava Naruto, ele deu forças a ela, ensinou a nunca desistir em um momento que ela precisou. Mas não era o amor que ela tinha por Gaara, seu amor por ele era diferente. Ela não conseguiria se imaginar longe dele.

– Hai. – Respondeu simplesmente enquanto observava o rosto do noivo tornar-se ainda mais pálido. – Naruto-san é alguém importante não só para a vila, ou para a Aliança Shinobi, mas para mim diretamente. Ele foi alguém que me deu forças desde a academia, me ensinou muitas coisas importantes. Então eu o amo muito, é um amigo precioso.

– Amigo? – Disse atônito.

– Sim, Gaara. Amigo. – Um sorriso bonito e tímido adornou os lábios rosados da Hyuuga. – Não sei o que houve, mesmo que eu tenha certa noção do motivo da sua pergunta repentina. Mas quando o conheci, Gaara, eu pude realmente entender o significado dessa palavra. Não poderia ser diferente. Aishiteru.

O Kage se manteve impassível, nem mesmo podia ter certeza de estar respirando no momento que ouvia a voz de Hinata vezes repetidas em sua cabeça, dizendo que amava a si, e não Naruto. O motivo talvez não tivesse sido justo, ele nem mesmo tinha pensado se o assunto magoaria a Hyuuga, foi egoísta ao ponto de desejar saber o que se passava em sua mente, mesmo que ainda não estivesse disposto a fazer o mesmo, pelo menos não por agora. Ele iria responder-lhe com alguma coisa quando foram interrompidos pelos fogos de artifício que decoravam o céu já escuro de Konoha, levando-os a olhar na mesma direção por alguns momentos. 

– O festival começou, Gaara. – Concluiu animada ao ver que o mesmo não estava pronto para responder o que havia dito. Ao invés disso ela ergueu um pergaminho que tinha escondido, decorado por uma longa fita rosa que o envolvia. – Isto é para você.


Notas Finais


Gomen ne: Gomen ne pode ser livremente traduzido como “desculpe-me”.

Aishiteru : É um termo da língua japonesa cujo significado pode ser entendido como "eu te amo".


Se tiver outra palavra é só deixar nos comentários!!! Espero que tenham gostado.

Beijinhos da tia Izumi!! Ja ne.


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