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História Super Girl - Cupidos


Escrita por: llela

Notas do Autor


Olá! Demorei? Demorei sim, porém estou aqui meus amores e agradeço desde já cada comentário e fav que SG recebe. Esse sem sombras de dúvida foi o maior que já escrevi e espero que gostem. BEIJOS, AMO VOCÊS E NOS VEMOS NOS COMENTÁRIOS NÃO SE ESQUEÇAM.

Capítulo 17 - Cupidos


  O corpo desliga quando a dor fica insuportável demais. – A Culpa é das Estrelas.

 

 Dia 1° de Janeiro de 2017. Esperamos que esse ano seja bom para todos de Dortmund. Todas as pessoas do mundo de preferência. Muitas coisas estão por vim e não diria, não criaria expectativas de que todas são boas, afinal de contas nem tudo termina com um final feliz pessoal ou estou errada?  Para Marco esta semana seria muito produtiva, pois o time voltaria ao centro de treinamento. Hailey estava indo para o apartamento de Lela ver como a amiga estava. Ann já tinha sessões de fotos pela frente. Rav ficou de levar Christian e Cristina para o ensaio fotográfico da Lelis e Lola e Raissa viajaram a trabalho. Todos estavam com seus projetos em execução e nada melhor do que começar o ano assim. Boa sorte a todos!

 

  Hailey Pov.

 Meu ano começou muito bom. Marco voltou ao centro de treinamento juntamente com o time e eu sei que ele queria muito isso logo. Famílias Reus e Baldwin voltaram para seus lares. Havia acabado de chegar ao apartamento da Lela e ela estava péssima. Não queria ver ela assim, ela é fantástica! Eu acho bem difícil ver brasileiros chorarem, tipo eles são tão alegres e bons, é estranho. A abracei e depois fomos no sentar.

 - Amiga eu sei que essa pergunta é idiota, porém como você esta?

 - Péssima. – Respondeu-me ela com os olhos inchados.

 - Quer compartilhar? – Perguntei triste.

 - Eu fiz isso por nós dois. Para agradar ele e até tomei a frente e fui aprender algumas coisas da língua dele e ele diz que eu estava exagerando? Você me conhece e sabe que nunca inventaria uma situação dessas. A família dele é um amor, me receberam muito bem e viram as notícias do insulto e do alvoroço. Até eles acharam aquela situação desnecessária e desrespeitosa Hails! Até eles me apoiaram! Eu não esperava isso dele, não mesmo. Sabe o que é pior? É que ele disse que se eu realmente gostasse dele como dizia, eu suportaria tudo isso e mais um pouco e foi ai que brigamos. Eu falei um monte pra ele, disse que ele duvidava do meu amor e que se fosse assim eu não queria mais. Falei que para estarmos com uma pessoa é preciso confiança, sinceridade, é preciso ser reciproco. E que se ele duvidasse disso, do meu sentimento por ele, era pra ele parar para pensar e ver tudo o que eu fiz por ele nesse nosso tempo de namoro. No dia seguinte da briga eu acordei arrumei minha mala com o que faltava e desci o deixando dormindo. Estavam todos acordados e expliquei a situação toda, me despedi de cada um e ele tem uma sobrinha tão fofa Hails, que eu queria vir embora com ela. Deixei uma carta na mão do pai dele e depois fui para Miami onde Rav e Auba me esperavam. – Dizia ela entre soluços já e eu já estava chorando.

 - Eu nem sei... Deus amado. – Respondi respirando fundo. – Ele foi um completo idiota amiga. Ele já tentou falar com você depois disso? – Perguntei e ela me encarou confusa e eu não entendi nada.

 - Eu não sei. O silenciei em todas as redes sociais, mas deve ter um monte de mensagens, sei lá. – Respondeu-me fungando um pouco.

 - Você não vai nem ver? Eu quero matar ele pelo o que ele fez contigo amiga, mas eu acho que você deveria ver se tem alguma mensagem. Vai que ele tenha escrito algo bom pra ti? – Perguntava a incentivando.

 - Será? Acho melhor não. – Respondeu-me medrosa.

 - Nem se eu disser que ele ia te pedir em casamento? – Perguntei e ela me olhou pasma. – Pois é.

 - Você está falando sério? – Perguntou ela e eu assenti. – Você pode ver por mim as mensagens? – Perguntou de novo e eu assenti logo pegando seu celular.

  Eu me assustei com as quarenta mensagens que vinha só de Mor.

 - O que diz ai Hails? – Perguntou-me curiosa.

 - Em algumas eles diz que eram os fãs deles e que a vida dele é assim agora. Que esperava também que você pudesse o compreender um pouco. Em outras ele mostra que está arrependido pelo o que lhe disse na casa dos pais dele e que se pudesse voltar no tempo ele não teria lhe dito aquilo. Enfim são várias mensagens brasileira.

 - Eu imagino que eram os fãs dele, mas eu era a sua namorada e eles me insultaram! Eu nunca fiz nada de ruim pra eles e eles me falaram coisas horríveis. Eles deveriam ao menos me respeitar e ele não fez nada em relação a isso Hails. – Falou mostrando um pouco de indignação. 

 - Eu sei amiga e concordo contigo, mas por que não conversam pessoalmente? Hoje vai ter uma reunião de amigos lá em casa e provavelmente Marco vai o chamar para ir também, dai vocês podem conversar e talvez se acertarem. O que achas? – Perguntei mais animada e ela riu.

 - Eu acho que você está ficando louca isso sim, porém eu vou, estou com saudade da galera também.

 Depois disso ficamos conversando por um bom tempo. Falamos sobre a minha gravidez, sobre os planos para esse ano. Tudo.

  Enquanto isso no CT...

 Marco Pov.

 Chegamos ao centro de treinamento animados. Enfim a galera toda reunida e nossa baderna estava de volta e completa. A galera me parabenizou pela noticia da gravidez e já começou o fuzuê para ver quem seria o padrinho, o que gerou risadas e mais risadas de quem só observava. Treinamos e logo depois fomos submetidos a exames para verificarem nossa saúde. Quando o professor nos dispensou todos se despediam e iam saindo do campo. Mor parecia querer sair logo dali até eu o chamar e o fazer sentar no gramado comigo. Eu queria conversar com meu irmãozinho e sabe como estava.

 - E ai cara como foi seu final de ano? – Perguntei só pra descontrair um pouco.

 - Uma merda e o seu? – Perguntou-me cansado.

 - Foi incrível. Eu vou ser pai!

 - Verdade, eu vi a foto e meus parabéns irmão. – Sorriu ele e agradeci logo fazendo o nosso toque.

 - E a Lela? Vimos a sua foto. – Disse e ele deu um suspiro longo.

 - Acabou cara. Acabou graças a mim. – Respondeu-me derrotado.

 - Ela estava nervosa, lhe disse isso Mor. Hailey quer te matar por isso sabia? – Perguntei mais sério.

 - Imagino.

 - Eu sei que eram seus fãs lá no aeroporto. Sei que eles devem ter ficado felizes pela sua volta ao país, porém a Lela era a sua namorada! Eles a insultaram Mor e você não fez absolutamente nada. Cara o que você tinha na cabeça? – Perguntei agora um pouco alterado.

 - Eu não sei. A única coisa que eu sei foi que eu falei um monte de merda pra ela e ela me deixou. Ela me deixou uma carta e a cada palavra escrita nela, era como se fosse um choque de realidade. Minha cabeça está a mil. – Explicava ele limpando as lágrimas.

 - Você quer ter sua brasileira de volta? – Perguntei e ele me olhou confuso, porém animado.

 - Com toda certeza.

 - Hoje vai ter uma reunião de amigos lá em casa e a certeza que tenho é que minha noiva gata vai convencer Lela a ir. Você vai e lá conversam e espero que se acertem, pois não quero um dos padrinhos do meu bebê triste não. – Falei e ele me olhou extremamente feliz agora.

 - Padrinho? Cara você é demais. – Agradeceu-me com um abraço que foi imediatamente retribuído.

   Saímos e quando cheguei em casa já era tarde. No mínimo a galera só foi em casa tomar um banho e depois viriam para cá. Hailey estava na cozinha fazendo alguma coisa até ela levar um susto com meu abraço por trás.

 - Você quer nos matar do coração Reus? – Perguntou ela jogando a colher no balcão com o susto.

 - Foi mau amor. – Respondi lhe dando um beijo no pescoço sentindo os pelos de mesmo se arrepiar.

 - Marco não começa. – Falou ela se controlando.

 - Chata. – Resmunguei roubando um pedaço do queijo que ali estava e saindo correndo logo em seguida ou levaria um esporro.

 O tempo passou e ao poucos o time todo já se encontrava na sala da casa de Reus. Estava uma verdadeira bagunça aquilo até Lela chegar logo recebendo a atenção de todos.

 - Olá família! – Disse a brasileira animada até ver Mor. Era notório o nervosismo dela depois que o viu e ele parecia estar hipnotizado na morena que foi cumprimentando cada um da sala com a simpatia de uma digna brasileira. – Oi Emre. – Disse nervosa apenas com um meio sorriso.

 - Oi. – Respondeu ele cabisbaixo e ela se sentou ao lado de Félix que estava do lado de Mor.

  Embora a situação fosse desconfortável para o nosso casal juvenil, tentávamos a todo o momento descontrair e estava dando certo até o nosso americano Polisic falar algo que eu sinceramente não falaria.

 - Lela você poderia me levar para conhecer o Brasil agora que está solteira não é? – Ao perguntar aquilo todos ficaram pasmos, pois aquilo daria numa bela confusão.

 - Você está de brincadeira com a minha cara Christian? – Perguntou o pequeno indignado e ao ver que aquilo daria confusão Lela logo se manifestou.

 - Temos guias no Brasil Chris e sei que eles adorariam lhe mostrar o país, que por sinal é um espetáculo. Eu estarei muito ocupada e não dará para lhe acompanhar nessa sua futura jornada. – Respondeu ela simples, sem grosseria.

 - Eu imagino. – Disse ele sorridente e Mor estava a beira de socar a cara dele.

 - Agora aproveitando o assunto do Brasil eu preciso contar algo gente. – Falou ela apreensiva e a incentivamos a continuar. – Eu queria dizer que estou pensando em voltar ao Brasil.

 - O que? – Kagawa disse.

 - Olha eu sou grata a cada um de vocês por me fazerem a pessoa mais feliz do mundo. Vocês são a minha segunda família e eu amo muito vocês. Eu preciso voltar, eu também tenho minha família lá e... Só preciso voltar. – Suspirou ela cansada.

 - Ok, já entendemos que vai nos abandonar brasileira. – Falou Guerreiro triste e ela foi o abraçar.

 - Vamos sentir sua falta. – Comentou minha noiva triste.

 - Eu sei. – Respondeu Lela arrancando risadas de todos.

 - Se você for você vai voltar? – Perguntou Mario.

 - Não sei.

  Logo depois que todos a abraçaram, Mor saiu em direção a porta e Lela foi atrás dele.

  ...

 A brasileira saiu atrás dele e o encontrou chorando sentado ao lado de um gnomo no jardim da frente. Riu em pensamento ao lembrar-se de Reus o chamando de gnomo e se sentou ao lado dele.

 - Marco se for você nem venha. – Protestou de cabeça baixa.

 - Sou mais bonita que Marco! – Respondeu ela fingindo indignação e ele a olhou surpreso.

 - Uhrum.

 - Será que podemos conversar? – Perguntou a jovem e ele assentiu. – Por que você duvidou de certa forma do meu amor? Eu já lhe dei motivos? Por que olha se dei eu sinceramente peço desculpas Emre. – Falava ela nervosa.

 - Eu duvidei porque sou um idiota amor. Estou me sentindo péssimo porque eu sei que já era. – Respondia ele chorando.

 - Eu não estava exagerando. Nunca inventaria uma situação daquelas. – Nesse ponto ela já estava chorando também e ele se virou para ela pegando em suas mãos.

 - Eu sei. Eu sei. – Repetia ele calmo.  – Olha pra mim amor. – Disse ele educadamente ela assim fez. – Perdoa-me. Eu sei que errei e errei feio, mas não posso perder você. Eu quero casar contigo. Quero ter filhos com você. Acordar-te com beijos e ir dormir com você. Te ver dormindo e pensar o quanto eu tenho sorte por ter você. Quero lhe ver de roupa de dormir fazendo o nosso café.  Olhando-me. Sorrindo para mim. Eu te abraçando. Sairmos para o trabalho. Viajando. Brigando. Fazendo amor. Fazendo as pazes. Eu sei que sou difícil de lidar, mas não desiste de mim não, por favor? – Terminou ele entre soluços e ela já estava igual a ele. Ela sentia a sinceridade dita por ele.

 - Eu... – Suspirou ela antes de continuar. – Não posso desistir de você, de nós! Por mais que tenha me feito chorar por horas e não foi de felicidade. Seria egoísmo da minha parte ignorar tudo o que já vivemos. Você me faz sentir coisas que eu nunca senti antes. Chegamos longe demais para paramos aqui. Eu não gosto de ficar me aventurando em coisas e pessoas que não me proporcionam segurança, mas, veja bem... Em você me sinto forte, tenho segurança e puta merda, eu realmente amo você! Será que seria muito eu pedi para que nunca mais duvidasse do meu amor e ficasse pra vida toda? – Perguntou ela e ele sorriu.

 - Seu pedido é uma ordem brasileira. – Respondeu ele batendo continência e ela riu.

 - Eu te amo grandão.

 - Eu também te amo morena. – Disse ele por fim a beijando a galera que estava toda na janela como fofoqueiros aplaudiam como pais orgulhosos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


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