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História Super poderes - O pedido


Escrita por: gaia_secundus

Notas do Autor


Olá pessoinhas bonitas! Voltei com mais um cáp. Carlota, eu queria tanto ter postado sábado, mas não deu tempo 😞. Enfim, aqui está. Espero muito que vocês gostem, (especialmente você, Cá 💙).
P.S: Meus títulos são horríveis.
P.S.2: Eu nunca ponho capa no capítulo, mas eu PRECISEI por essa foto divinissima do James. Achei no pinterest.

Capítulo 4 - O pedido


Fanfic / Fanfiction Super poderes - O pedido

-- NARRADORA --
Charles olhou pela milésima vez no espelho. Odiava as olheiras que haviam se formado abaixo de seus olhos. Mas não é como se Charles achasse que fosse imune a elas. Era praticamente óbvio que elas nasceriam após a longa noite sem dormir do dia anterior. Era muita ansiedade para que Charles pudesse simplesmente contê-la. Ele havia se levantado e conferido seu terno milhares de vezes. Nada podia dar errado naquele grande dia. Arrumou as abotoadeiras de seu terno, com um sorriso bobo no rosto, se lembrando do dia em que Erik o pediu em casamento.
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Era uma tarde ensolarada em Dezembro, quando Charles e Erik decidiram sair para comemorar seu aniversário de um ano de namoro. Erik convenceu Charles a deixar tudo tudo por sua conta, alegando: "Surpresas são mais divertidas, amor." Como mágico, Charles não negaria que gostava de surpresas apesar da chata ansiedade que elas lhe causavam. Eles saíram de seu apartamento juntos e a única pista que Charles havia tido era o que vestir: "Um óculos de sol é uma boa idéia." É, ele não falaria.
- Charles, vem aqui. - Pediu Erik. Charles foi até a cozinha, aonde o namorado se encontrava com um pequeno pano preto na mão.
- Vire-se. - Pediu. Charles ergueu as sobrancelhas questionando, mas virou.
- Agora feche os olhos.
Assim, Charles deu-se conta de quem aquilo era uma venda.
- Precisa mesmo disso? - Perguntou virando-se para Erik, com as sobrancelhas arqueadas e os lábios crispados.
- É pra surpresa ter efeito. - Disse Erik, como se fosse óbvio.
Charles virou-se e Erik amarrou a venda beijando o pescoço do outro em seguida, que arrepiou-se.
- Você está trapaceando, Erik.
- Vem, vamos logo. - Disse Erik rindo e puxando Charles pela mão.
Embora uma mão segurasse a de Erik a outra ia estendida a sua frente.
Eles entraram no elevador e foram até a garagem, pegar o carro deles.
Erik abriu a porta do passageiro e ajudou Charles a subir.
Charles tentava maquinar em sua mente que tipo de lugar era longe a ponto que eles precisassem ir de carro, mas familiar o suficiente que ele precisaria de uma venda para manter a surpresa.
- Chegamos. - Erik anunciou, e pelo seu timbre Charles sabia que ele estava sorrindo. 
Erik o ajudou a sair do carro e eles andaram por algum tempo.
- Chegamos. - Erik disse, facilmente desfazendo o nó da venda de Charles.
Eles estavam no parque em que fizeram seus primeiros shows, ainda com seus 10, 11 anos de idade. Aquele mesmo parque, perto de onde Charles morava é que continuava do mesmo jeito, com crianças brincando e correndo de um lado para outro entre casais apaixonados e cachorros agitados. 
- Ainda é como você se lembra? - Indagou Erik.
- Sim. - Disse Charles, embalado por um confortável sentimento nostálgico.
Erik passou um braço pelos ombros de Charles e o deu-lhe um beijo na bochecha.
- Vem, ainda não acabou. - Disse Erik, guiando-o para mais a frente no parque em pequenas meses de madeira onde casais costumavam de juntar e comer juntos. Erik e Charles riam do quão bobos eles pareciam, e imaginavam se um dia trariam suas namoradas ali. E o dia que Erik chamou Raven para aquela parte do parque foi uma ofensa a Charles. Ele riu, lembrando de seu episódio de ciúmes. Sentaram-se em uma das mesas, para um piquenique.
Charles estava feliz e deixava isso transparecer pelo sorriso sereno que tinha no rosto. 
- Fico feliz que tenha gostado. - Erik pegou a mão de Charles por cima da mesa.
- Eu adorei. Muito criativo de sua parte, senhor Lehnsherr.
Erik riu.
- Que bom que achou. E já que estamos vivendo esse momento de nostalgia... Lembra desse truque?
Perguntou Erik, esfregando o dedo indicador no polegar fazendo sair uma leve fumaça.
- Claro que sim. Foi o seu primeiro sem metal envolvido.
- Ele está adaptado agora. Tem metal. Veja só.
Erik fechou a mão que fazia a fumaça e pôs as duas mãos em concha. Quando ele abriu as mãos um pequeno pássaro branco voou.
Charles já iria dizer que esse era o truque tradicional, quando a luz do sol reluziu na mão de Erik, fazendo ele olhar uma segunda vez.
O pequeno metal que reluziu a luz na mão de Erik era uma aliança.
- Charles Xavier - Erik começou - Ou professor X, como você preferir. Você aceita ser pra sempre meu parceiro de show e de cama?
Foi inevitável que Charles risse. Riu de nervoso e de felicidade e também pelo jeito Erik de fazer o pedido.
- Sim, Erik. Eu aceito. - Disse sorrindo, e eles se abraçaram, em uma confusão de beijos e sorrisos.


Notas Finais


Por favor, comentem e favoritem. Ajuda muitíssimo! 😘


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