– Esse, sem dúvidas, fora o melhor encontro que já estive. – Kara sorriu, suas costas chocando-se sobre o colchão. Ela esperava Lena sair do banheiro para, finalmente, irem dormir. Aquela noite tinha sido incrível.
Kara já vestia um pijama emprestado pela Luthor e estava emaranhada nos lençóis.
– E ele ainda está longe de acabar, querida. – Kara escutou Lena murmurar, a mesma então deixando o banheiro em questão de segundos. E o que atingiu as suas íris fez as suas órbitas arregalaram-se. Lena usava somente uma curta lingerie, seus cabelos soltos e seus lábios cobertos por um forte batom vermelho.
O coração de Kara palpitou fortemente e, mesmo sabendo que Lena não tinha super audição, temeu que Lena pudesse ouvir a velocidade de seus batimentos.
– Ainda está aí, Kara? – Arqueou uma de suas sobrancelhas, tornando-a ainda mais sexy. Kara só pôde engolir em seco, seu sexo encharcando em uma rapidez incrível.
– L-lena… O que você está fazendo…? – Os passos lentos de Lena fez Kara errar a própria respiração. – H-hey.
– Eu quero você, senhorita Zor-El. – Lena finalmente alcançou a cama, ajoelhando-se sobre as coxas da jovem heroína. – Mas apenas se você quiser. – Posicionando os seus dedos sobre a carne corporal da kryptoniana, Lena alisou aquela região. O sorriso malicioso atingiu a Luthor.
– Eu quero, mas… – Lena estava subindo vagarosamente o seu tato, buscando o short moletom da mulher de medeixas loiras. – Meus poderes… E-eu…
– Hey, diga-me sem gaguejar, Supergirl. – Ordenou seriamente, aquele tom transparecendo tamanha elegância.
– Eu não quero te machucar com os meus poderes. – Murmurou rapidamente. – Eu posso extrapolar quando estou em momentos de descontrole e, caso eu te machucasse, não me perdoaria.
– Eu sei, Kar, porém você não irá me machucar. – Disse, estando convencida de suas palavras. – Não até eu te pedir, huh? – Kara corou intensamente. – Estou brincando, somente na segunda parte. – Lena inclinou-se para beijar o seu queixo, retornando à posição inicial. – Deixe-me te fazer minha, Kara Zor-El…
– Eu… – Kara respirou fundo. – Eu já sou sua, Lena Luthor. – Lena sorriu, então movendo os braços da heroína para perto da cabeceira da cama com uma de suas mãos livres. A outra, Lena usou no intuito de buscar as algemas guardadas na cômoda próxima das duas mulheres. Lena a prendeu contra a cabeceira, recebendo uma mirada confusa da Danvers. – Você sabe que eu posso quebrá-las, não sabe?
– Sim, eu estou sabendo, entretanto, se eu fosse você, não ousaria quebrar. – A ameaça fez os seus pelos se arrepiarem e Kara engoliu as suas palavras, acenando positivamente. – Ótimo. Você è uma boa garota, Kara. E este é o seu presente. – Movendo-se para frente, Lena captou os lábios da maior, brincando vagarosamente com a sanidade de sua loira.
Ela movia-se suavemente, sentindo as arfadas de Kara contra a sua boca, e as suas línguas logo chocaram-se quando a Luthor pediu uma passagem. O calor então emanou do corpo de Kara e a excitação correu pelo seu sangue kryptoniano.
A mente da maior balançou em seu crânio. Ela precisava tocá-la, precisava enroscar-se na Luthor, e ela não podia, não quando estava conectada a algemas. E, por mais que fosse fácil quebrá-las, Kara necessitava conter-se, ou não teria as provocações de Lena ao seu alcance.
– L-lee… – Kara gemeu quando Lena desceu os seus próprios lábios à nuca da heroína. – Por favor…
– Não seja tão apressada, amor. – Lena ria debochadamente, encontrando a barriga lisa da Zor-El por debaixo da camisa. Uma trilha foi deixada pela superfície, o movimento de descer e subir sendo feito naquela região. Um som abafado escapou da boca da loira quando Lena aproximou-se de seus seios. – Você quer que eu cuide deles, huh? Necessita de meu carinho, babe?
– Sim, sim! Por Rao, Lena, faça isso logo. – Kara implorou, tornando-se aliviada assim que Lena ergueu a sua camisa. Beijos marcaram o vale de seus seios e, quando cansou de beijá-la, envolveu-os em suas mãos.
– Os seus mamilos estão tão durinhos. Isso é por minha causa? – Questionou, mordiscando o lóbulo de uma das orelhas da Zor-El. Kara balançou a cabeça, concordando, e, mostrando que amara a resposta, Lena lambeu o direito de Kara, passando a sua língua por toda aquela extensão. Lena podia ouvir os gemidos da repórter em seu ouvido, e aquilo a deixava louca.
Com o esquerdo, ela fez os mesmos atos anteriores.
Lena então desceu a sua mão esquerda até o short dos pijamas, deslizando-os lentamente para baixo. A CEO retirou aquelas peças inúteis, jogando-as no chão, e abaixou-se contra o sexo da Danvers.
– Você está tão excitada, querida. – Murmurou, finalmente entrando em contato com o centro da alienígena. Kara fechou suas mãos em punhos firmes, quase exclamando quando Lena chupou-a. – E o seu gosto è como eu imaginei. Tão delicioso.
– Lee… – Kara ronronou. Lena, levando aquele adorável gemido como permissão para continuar, prosseguiu as suas repetidas lambidas pela extremidade de sua intimidade. Seu clitóris foi imediatamente presenteado com tamanho carinho.
A loira então contorceu-se, mordendo o lábio inferior. Estava difícil manter a sua super força, estava difícil manter-se sã. A língua da Luthor poderia fazer maravilhas.
– É tão maravilhoso, Kar. – Lena afastou-se poucos milímetros, retornando à intimidade da Zor-El. E Kara desejou poder amarrar os cabelos negros da Luthor em um rabo de cavalo, forçando-a ainda mais contra o seu centro encharcado. Lena estava provocando-a. E Kara não suportava estar fora de controle.
– Lee... – O ápice desceu pelo sangue alienígena da maior, e Lena identificou o quão perto Kara estava, impedindo-a de continuar. – Lena!
– Não, não, não… Ainda não, meu amor. – Negou com a cabeça, a risada diabólica marcando a linha fina de seus lábios. – Eu não quero que você goze em meus lábios, e sim em meus dedos, Supergirl. – Kara estremeceu com a menção de seu apelido. – Eu nunca poderia imaginar. A super heroína mais poderosa de National City presa contra as minhas correntes. Uma fantasia inimaginável.
– Vai logo com isso, Luthor. – Lena franziu o cenho com o tom usado pela outra. – Por favor... – Diminuiu a destreza, soando desesperada. Lena, cansada das preliminares, afastou as pernas da kryptoniana, sentindo então sua boca salivar. – Hey… – Kara a chamou. – Apenas tenha cuidado.
– Eu terei, amor, mesmo sabendo que não preciso. Você nunca me machucaria. – Lena sorriu, sendo retribuída. – É a sua primeira vez? – Questionou curiosamente, tendo um acenar da loira, a qual teve as suas bochechas avermelhadas.
- Sim – respondeu sussurrando e muito corada – E-eu nunca fiquei assim, intimamente com ninguém.
- Nem mesmo com Cat? – Mesmo temendo a resposta, ela precisava ter certeza.
- Não, nem mesmo com ela. Cat, na verdade é uma ótima amiga, sempre esteve do meu lado e me ajudou a entender um pouco mais sobre mim mesma. Teve um momento que nossa amizade evoluiu, mas nunca passou de beijos e troca de carinho – disse ainda envergonhada.
– Não fique tão envergonhada, essa também é a minha primeira vez, Kar.
– Sério? – Kara estava surpresa. Lena parecia ter tanto controle sobre a situação, ter tanta confiança em tudo.
– Sim, Kar. – Ela desenhou círculos imaginários no clitóris da maior. – E eu quero saber o que você quer que eu faça agora, babe. Eu pararei caso não queira nada e te soltarei destas algemas...
– Não! – Kara a interrompeu. – Eu quero ter a minha primeira vez contigo, Lee.
– Fico feliz em escutar isso, amor. – Lena mordeu o lábio inferior. – Avise-me se for demais, querida. – Kara concordou, permitindo que a Luthor tivesse contato com a sua intimidade. Um único dedo então foi penetrado delicadamente e Kara arfou.
– Oh, Rao! – Kara gemeu. Sua respiração trêmula, indicando os próximos gemidos cortados em sua garganta. O gemido inspirou-a a prosseguir, a Luthor prosseguindo em seus movimentos suaves. As paredes da heroína apertavam-se contra o seu único dedo. – L-lee, m-mais um…
– Você quer mais um dedo, babe? – Kara acenou positivamente. – Okay, o seu pedido é uma ordem, meu amor. – Seguindo a súplica da alienígena, Lena a presenteou com mais um dedo, permanecendo a mesma delicadeza anterior. – Você está gostando, Kar? – O tesão dominou-a quando Kara não pôde falar, somente consentir. – Está difícil, huh? Controlar-se para não destruir as correntes…
– S-sim, s-sim… – Kara sentia-se indo até às estrelas sem nem mesmo estar voando. Os dedos da Luthor eram magníficos, enlouquecedores. E Kara perdeu-se neles. – O-oh, Lena! E-eu sinto que estou perto, a-ah.
– Perto, huh? Então acho que devo intensificar os meus movimentos. – Antes que pudesse compreender as palavras de sua amada, um terceiro dedo adentrou a vagina da maior, ocasionando num grito surpreso.
– LENA! – Exclamou a Zor-El. Porém seu grito fora logo abafado pelos lábios doces da morena, acelerando os atos íntimos. Tornou-se duro, e Kara inclinou o seu quadril para conseguir mais contato, uma vez que não conseguia usar as suas mãos.
A fricção imensa entre ambas fez Kara controlar-se para não destruir a cama. Estava tão difícil quanto manter as suas algemas intactas. Principalmente quando o orgasmo almejava sair. E Lena identificara aquilo com a tensão corporal da kryptoniana.
– Você pode gozar, babe. – Com a fala da mulher, Kara em fim rendeu-se, aliviando-se nos dedos da CEO. Lena riu, afastando-se da loira, e abriu as algemas, deixando-as de lado. Kara tinha a respiração ofegante, seus cabelos bagunçados totalmente. E Lena capturou os lábios carnudos da heroína em um selinho. – O que achou, amor?
– Essa noite foi incrível. – Kara sorriu, envolvendo a nuca da CEO. Ela finalmente tinha o controle, e poderia tocar Lena o quanto quisesse. – Eu só tenho que agradecer, Lee. – Deu-lhe um segundo selinho. – E retribuir o favor. – A malícia dominou Kara. – Com a sua ajuda.
– Eu adoraria, babe. – Lena animou-se. – Mas antes… – A Luthor respirou fundo. – Eu gostaria de saber se você não quer ser a minha namorada novamente. – As íris esverdeadas brilharam. – Eu te amo e não quero perder mais nenhum segundo sem ti. Os anos em Sidney já foram dolorosos o suficiente. – A CEO alcançou uma de suas mãos. – Se sim, enfrentarei tudo ao seu lado. Vilões que nos ameaçarem, dificuldades em nossos empregos e problemas que possam vir. Isso será besteira perante a minha vontade de passar o meu tempo contigo, Kara Zor-El Danvers.
– E-eu… É claro que eu aceito, Lena Luthor! – Kara exclamou, lágrimas querendo escorrer de suas íris azuis. – Eu amo você e também não quero passar nenhum segundo sem te ter como namorada. – Lena enxugou as gotículas cujo escorreram da Zor-El. – Eu te amo, Lena.
– Eu também te amo, Kara.
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