História SuperFlash - Destinos Inexplicáveis - Capítulo 4 - Sentimento sufocante

 Quando cheguei em minha casa peguei meu comunicador e liguei para o Cisco, logo um holograma de Cisco apareceu em minha frente, ele sorria, mas seu sorriso logo desaparece ao ver minha cara.

- Porquê você esta assim Barry? Além de estar machucado sua feição é de quem não esta muito contente com a vida – Cisco me conhecia a anos, nem que eu fingisse ele não perceberia.

- Não se assuste com a pergunta que eu vou fazer – Digo e ele assenti com a cabeça – Você conseguiria fazer uma armadura como a do Savitar ou tentar reconstruir a dele com as peças que restaram?

- Barry você esta me assustando, porque você quer essa armadura? Você sabe os riscos que tem em usar isso né? – Cisco me adverti, mas mesmo assim eu vou precisar, se não acabar com ele logo ele pode se fortalecer e assim destruir aqueles que são importantes para mim.

- Cisco, você consegue? – Cisco de começo não me responde, mas depois de alguns segundo ele se dá por vencido.

- Eu vou tentar, mas não prometo nada – Nesse momento minha campainha toca.

- Valeu Cisco estou contando com você, tenho que desligar – Digo desligando e indo em direção a porta.

Quando eu chego na porta, eu olho pelo olho mágico, quem estava na porta era a loira, abro a porta vendo o lindo sorriso dela se abrir.

- Desculpa conversamos tanto e não nos apresentamos, sou Kara Danvers – Ela diz me estendendo a mão, eu a aperto.

- Sou Barry Allen – Digo para ela e ela sai do aperto de mão e me abraça.

- Obrigada por me salvar – Mesmo surpreso retribuo o abraço dela.

- Que tal entrarmos para podermos conversar melhor – Saímos do abraço e entramos em meu apartamento, ela se senta em meu sofá e eu sento em seu lado.

- Porquê você esta tão preocupado? – Ela me perguntou.

- Eu estou preocupado, sabe quando você não pode vencer um adversário? Esse é meu problema – Ela encosta a cabeça em meu ombro.

- Sei como é, você tem que dar o máximo de si, e assim você vencerá qualquer adversário que se colocar em seu caminho – Eu acabo rindo com a animação dela.

- Você é muito animada, chega da vontade de me animar – Ela ri também e olha fixamente em meus olhos, eu a olho e me aproximo dela até que nossas faces ficassem a centímetros de distância.

- Acho que eu tenho que ir – Quando ela ia sair eu a beijo, durou poucos segundos mais foi ótimo, depois de um tempo nos separamos, ela me olha surpresa – Nossa por essa eu não esperava.

- A coisas que eu deixo passar, mas essa oportunidade eu nunca deixaria – Ela fica vermelha de vergonha o que faz eu dar mais risada.

- Eu tenho que ir – Ela levanta e eu levanto junto.

- Eu vou com você – Digo pegando um casaco e saindo junto a ela, ela sorria o caminho inteiro, incrivelmente ela conseguiu fazer uma coisa que faz anos que ninguém tinha conseguido, ela tirou a tristeza do meu coração, eu tenho vontade de estar perto dela, acho que eu estou apaixonado.

- Não precisava – Diz quando chegamos em um prédio enorme que ficava a dez minutos do prédio onde eu moro.

- Queria ter certeza que você chegaria bem e ilesa, boa noite – Falo já me virando para sair.

- Barry – Ela vem até mim me beijando, era um beijo calmo que fez meu coração bater mais forte, a abraço tomando à para mim, nos separamos pela falta de ar.

- Quando precisar de mim já sabe onde me encontrar – Falo a soltando e seguindo meu caminho para minha moradia.

Já se passou uma semana e eu não a vê mais, Cisco estava reconstruindo a armadura para mim, e novamente era domingo, acordo com o sentimento que hoje não seria meu melhor dia, tomo meu banho e me arrumo, pego um casaco e vou andando até onde ela mora, quando chego no prédio vou até a recepção, onde falo com uma mulher de cabelos negros e olhos castanhos.

- Poderia me dizer onde mora Kara Danvers, sou um amigo dela – Digo sorrindo para ela que mexe em seu computador e me passa um papel com o número do apartamento dela

Subo para o apartamento, quando vou bater na porta ouço uma voz masculina e ela dizia “Eu te amo”, abro a porta e um homem de cabelos pretos estava beijando a Kara, e o pior ela estava retribuindo, meu coração dói e sinto como se tivesse perdido o chão, quando os dois se separam eles percebem que eu estava ali.

- Não liguem para a minha presença, eu estou de saída – Uso minha velocidade para sair dali, vou até uma montanha perto da cidade onde me permito chorar o quanto fosse necessário para limpar a minha alma de toda dor.

Porquê isso aconteceu comigo, sempre que me coloco em uma amor por alguém isso acontece ela jogou praticamente meu coração no lixo, não quero nunca mais amar, depois de alguma horas vou até meu apartamento, onde pego o comunicador e ligo para o Cisco, logo ele atendi.

- Oi Barry, você esta bem? – Ele me pergunta depois de ver a minha cara.

- Estou, apenas me diga quanto tempo vai demorar para a armadura ficar pronta, quero sair daqui o mais rápido possível – Digo e ele olha para o computador, amanhã ela estará pronta.

- Então amanhã eu quero ela, me envie o quanto antes, vou acabar logo com esse assunto – Cisco me olha assustando pelo modo que eu falei.

- Okay, então até amanhã – Cisco fala e desliga, olho e vejo que já era oito horas da noite, quando penso em colocar uma filme olho pela janela e lá estava ela, aquela que conseguiu me destruir por dentro, ela pede para que eu abra a janela, mas uma lágrima cai no meu rosto, então eu fecho a janela, nesse momento eu não quero que ela venha com um papo de que não foi vontade dela ou que ela me ama, sem esse papo de amor, mas mesmo assim ouço batidas na porta, só que não atendo, ela tenta abrir mas eu tranco, e me encosto na porta deixando que meu corpo caia por ela.

- Barry, podemos conversar – Ela pergunta mas eu não respondo – Barry pelo menos me escuta.

 - Para que palavras, eu vê aquela cena, não tem como você negar que queria, você estava retribuindo, por favor vá embora e não se preocupe, logo minha missão acabará e eu irei para longe, onde você não irá mais me ter por perto – Doeu ter que falar está frase para ela, mas não posso deixar que esse sentimento me destrua, e a única maneira que eu encontrei, ela não fala mais nada e eu percebo que ela se foi, me permito chorar mais, mas logo me ergo do chão, logo isso acabará, sei disso.