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História Supergirl - uma nova realidade - Perigo


Escrita por: raavavive

Notas do Autor


Boa Leitura ;

Capítulo 12 - Perigo


Alex viu a mulher caminhar de um lado para o outro sem dizer nada, seus olhos entregavam toda a magoa que carregava, mas ela permanecia seria. Pensando. Sabia que havia errado, que não deveria ter feito o que fez porque envolvia uma outra pessoa, e sentia-se ainda pior porque não conseguia se sentir arrependida pelo que fez, ela adorava Kelly, mas não era a mesma coisa que Maggie ou Sam... Alex levantou-se e tentou se aproximar mais uma vez da namorada, porém ela se afastou...

-É melhor você ir embora – Disse em tom seco.

 

Em poucos minutos todo o laboratório foi limpo, o silencio fúnebre ainda reinava entre os funcionários, mas ninguém tinha coragem de comentar nada sobre o ocorrido, Lena já havia deixado claro o que queria, toda vez em que passavam pelo laboratório em que a mulher trabalhava concentrada sentiam calafrios, ninguém entendia como ela conseguia ser tão indiferente quanto aquele tipo de ameaça. Ela mantia tudo por dentro, e a loira que atravessou o elevador, o óculos torto no rosto, o cabelo um tanto bagunçado e o suéter amassado a conhecia o suficiente para saber que alguma coisa estava errada. Kara encontrou Lena no laboratório, a Luthor colocou as mãos dentro do bolso do jaleco e tentou sorrir da melhor forma possível.

-Lena o que aconteceu? – Perguntou de uma vez.

-Como pode ter certeza de que alguma coisa aconteceu?

-Porque você não teria me ligado tão desesperada...

-Como sabe que estava desesperada?

-Você não consegue mentir para mim.

-Diferente de você – Retrucou Lena, e viu Kara mudar o peso do corpo, ela queria se aproximar, mas não tinha tanta certeza –Desculpe, foi... estúpido da minha parte – A viu olhar para o chão por demorados minutos -Eu recebi um arranjo de flores hoje, na verdade, meu laboratório inteiro estava repleto de flores – Kara engoliu a seco, os olhos ainda presos no chão, e Lena achou inacreditavel que ela pensasse que as flores fossem de outra pessoa, uma pessoa interesssada na Luthor –Uma ameaça do nosso novo amigo – Ela empurrou o cartão sobre a mesa em direção a Kara, que não escondeu seu alivio misturada a preocupação, ela conseguia ser tão crua com seus sentimentos. Que só fez com que Lena se sentisse ainda mais idiota por nunca ter percebido quem ela realmente era. A magoa já não era tão intensa quanto dias atrás, mas ainda exisitia, em algum lugar dentro dela.

-Eu não vou sair do seu lado até pegarmos ele – Afirmou Kara, e prendeu a Luthor dentro de um abraço.

Ela cumpriu o que disse. Não saiu do lado de Lena, mesmo quando não havia necessidade alguma disso, e mesmo com todas as coisas ela ainda adorava ter a companhia da kryptoniana, a fazia pensar em outras coisas além da ameaça em sua vida. Não havia uma única pista do paradeiro de Clark, e mesmo com os sonhos confusos de Nia, em nenhum lugar conseguiram encontrá-lo, não era possível que alguém pensasse além dos poderes que Nia possuía ou de toda tecnologia.

Já era noite e vez ou outra ela ouvia um suspiro pesado da kryptoniana, em sinal grave de quão tarde já era. Mas o que a fez tirar a atenção de seu trabalho foi olhar para mulher o rosto apoiado na mão, o óculos torto no rosto enquanto dormia profundamente. Chegou a sorrir com a imagem, os lábios rosados semi abertos, ela esticou seu corpo ouvindo o barulho que seus ossos faziam, respirou fundo e criou coragem para mover os ombros da kryptoniana para acordá-la. Kara resmungou e continuou dormindo.

-Que cena mais comovente – Ela se virou em direção a porta, o tal de Enigma tinha os braços cruzados.

Foi como um despertador, Kara tomou toda a frente do corpo de Lena, furiosa.

-Eu vim entregar formalmente a localização do seu primo – Disse com um grande sorriso presunçoso.

-E por que você faria uma coisa como essa?

-Me deu vontade – Disse, brincou com alguns dos utensílios na mesa –Eu quero que apenas você vá até o encontro dele. Não chame o DEO ou qualquer outro heroi do seu clubinho, apenas você.

Kara olhou para Lena, que parecia tão curiosa quanto ela. Ela sabia que não deveria acatar nenhum dos pedidos do sujeito, mas tinha medo de que nenhuma outra forma fosse encontrar seu primo, e talvez sua angustia finalmente desaparecesse, Lois certamente ficaria feliz assim como os filhos do primo.

-Eu faço o que você quer...

-Kara – Lena tentou impedi-la, mas ela parecia decidida, na verdade ela não pensava direito. Só queria encontrar seu primo de uma vez.

 

Depois de deixar a Luthor em um lugar que acreditava ser seguro, mesmo que no fundo soubesse que aparentemente nenhum lugar fosse seguro o bastante. Fez Lena prometer não contar absolutamente nada para nenhum de seus amigos, o que ela felizmente teve o prazer de descumprir sua palavra, não deixaria Kara se jogar numa busca instruída por um verdadeiro sociopata. E enquanto a kryptoniana voava em direção ao local marcado, Alex a seguia em terra com uma equipe do DEO. O lugar em que ele mantinha seu primo também ficava localizado em baixo de um alçapão de chumbo, ela voltou para o mesmo corredor estreito, mas que desta vez existiam portas e luzes quentes amareladas, Kara precisou abrir porta por porta já que tudo era feito de chumbo e sempre dava para o mesmo lugar, um cômodo vazio. Estava começando a se arrepender por ter acreditado tão cegamente no homem que sequestrou seu primo quando finalmente o pesadelo aparentemente passou, seu primo estava deitado em uma maca de ferro, um soro verde estava ligado diretamente em suas veias, como ele conseguiu deixar liquido a kryptonita era apenas mais um misterio sobre seu inimigo que teria que por na lista, Clark estava irreconhecível, apressou-se em soltá-lo, temia que ele estivesse morto dado sua aparência miserável. O barulho no escuro fez cada minuscula parte sua entrar em estado de alerta, sentiu-se repentinamente sufocada, como se as paredes frias daquele lugar estivessem se fechandoa sua volta, ela quis gritar, mas sua voz não lhe obedecia, quis se mover, mas seu corpo parecia ter endurecido e enraizado no lugar, teve dificuldade em respirar, o peso mistérioso em seus ombros a obrigou a sentar ao lado da maca de seu pirmo, poderia jurar estar tendo um ataqeue de pânico. Tudo muito intenso, muito rápido. Abraçou seu próprio corpo apavorada.

Os passos apressados e pesados apenas piorou todo o medo que sentia, estava bem há poucos minnutos e agora não conseguia se quer pensar direito.

-Rápido – Ouviu alguém murmurando ordens, mas não reconhecia a voz, o rosto que apareceu a sua frente a vez gritar em pavor, o monstro parecia com um das lendas de seu antigo planeta, um demônio –Ei Kara – Ele dizia seu nome e tentou se aproximar, porém Kara se arrastou para longe –Kara, está tudo bem – Assegurava enquanto tentava puxá-la pelos ombros.

Kara empurrou o demônio contra a parede. Acreditando seriamente que ele estava ali para machucá-la e machucar seu primo, que era apenas um bebe, ela jamais permitiria que isso acontecesse.

-Diretora – O outro demônio tentou ajudar a Danvers, a cabeça dela sangrava. Ambos usando máscaras para se protegerem do gás que circulava por toda a sala.

Havia um dispositivo na porta que foi acionado no momento em que Kara entrou na sala, estava tão desesperada para salver seu primo que não percebeu o gás sendo expelido e espalhado por toda a sala. Nenhum dos agentes conseguira controlar a kryptoniana e não podiam se aproximar porque sempre que tentavam Kara os empurrava, ameaçava com a visão de calor, todos eles temiam acabar como Alex, no chão, inconsciente e com a cabeça sangrando.


Notas Finais


Desculpem o capítulo ser curto :

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