História Supermarket - Supermarket

Point of view: Midoriya Izuku

Passei no mercado com Uraraka para comprar algumas frutas.

Na seção de hortifruti peguei algumas maçãs, laranjas, morangos, entre outras frutas; enquanto que a morena escolhia algumas batatas.

- Ochako, eu vou ali nos frios. Esqueci que acabou a manteiga.

- 'Tá bom.

Fui calmamente até lá, olhando e analisando qualquer coisa que eu visse no caminho. Foi quando eu vi uma moça usando máscara.

Calma, vamos ao contexto...

Está ocorrendo uma pandemia por causa de um vírus e acontece que em 4 cidades próximas a minha foi indicada que há uma pessoas contaminada em cada uma delas, contudo, nenhum caso na minha. Portanto, as únicas pessoas que devem usar tais máscaras neste caso são pessoas que trabalham tendo muito contato com diversas pessoas ou com possibilidades de estarem com o vírus.

"Pra que ela está usando a máscara? Não tem necessidade nenhuma já que ela não trabalha aqui. Mas e se ela tiver possibilidades de possuir o vírus? Não... não poderia ser. Isso seria de extrema irresponsabilidade, além de..."

- Doido! - Escutei uma voz masculina falando e depois umas risadas baixas.

Pela visão periférica, notei ser um ruivo e um loiro.

Fiquei um pouco constrangido por terem escutado meus murmúrios, mas nada fora do meu comum. Ignorei o comentário e abri a geladeira procurando uma manteiga com marca específica.

"Além de que se fosse realmente, ela estaria de quarentena e pela sua aparência, está fora do grupo de risco, então não faz muito sentido isso..."

- Ô doido! - Escutei a voz de antes chamar e me virei na direção que a voz vinha quase que imediatamente.

Olhei confuso para o cara loiro que curiosamente estava quase do outro lado da seção de frios ao lado do amigo ruivo cujo tinha uma expressão não identificável.

- Namora comigo, nerd? - Ele gritou para que eu escutasse.

Demorei alguns instantes para assimilar o que havia acontecido e quando isso aconteceu, o sangue correu rapidamente para minhas bochechas. Me senti envergonhado e assustado ao mesmo tempo.

- M-mo-mo-mo-ço... tudo bem contigo? - Perguntei alto e ele apenas deu de ombros sorrindo ladino.

Me abaixei, sendo ocultado pelo freezer que tinha ali, e comecei a rir me perguntando: "O que tá acontecendo aqui?"

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Quando finalmente acalmei os ânimos, fui atrás da Uraraka contar o que tinha acontecido.

- Calma, sério? - Ela parecia tão incrédula quanto eu.

- Sim!

- Credo, Mido. Esses clichês só acontecem com você... Queria! - Rimos pelo comentário.

- Vamos embora antes que eu me encontre com eles de novo. - Disse empurrando o carrinho em direção aos caixas.

- Quem vê assim, nem pensa que você é pan e não fica com alguém desde o último namoro.

- Pelo amor de All Might, Ura! Só faz dois meses que terminei com Todoroki, me dá uma trégua.

- Se você diz. - Ela cantarolou como quem não quer nada.

Passei nossas compras separadamente e fui em direção ao estacionamento.

- Hey, nerd! Por que não me passa seu número? Você parece um serzinho meio intrigante. - Disse em um ar parecido com meu colega de sala... Monoma.

- Brô, assim o garoto vai pensar que tu é um louco querendo vender os órgãos dele, pô. - Disse o ruivo... "alguém sensato por aqui".

- Eijiro Kirishima, prazer. Esse loiro irritadinho é o Bakugo.

- Prazer, sou Midoriya. - Apertei sua mão, pensando em já passar álcool em gel depois.

- Então... Midoriya, a bombinha aqui, queria te chamar pra sair, mas...

- Mas eu não tenho seu número. Me passa? - Perguntou confiante, no entanto com ar de "por favor".

Analisei-o por instantes e ele parecia legal, apesar do ar levemente egocêntrico que ele exalava.

- Ok. - Disse por fim.

Minha amiga que até agora só estava escutando a conversa, se pronunciou:

- É sério que você vai dar seu número a um desconhecido?

- Não era você que tava reclamando que eu tava sozinho há dois meses? Agora você que lute! - Disse ao acabar de escrever meu número num caderninho que carregava pra cima e pra baixo.

Destaquei a página e entreguei ao loiro.

- Te mando mensagem pra gente marcar. - Piscou pra mim e deu um "tchauzinho" com a mão.

- Beleza, até!

Entrei no carro, depois de colocar as compras dentro dele, e pelo resto da viagem tive que escutar ela dizer que isso foi imprudente da minha pate e blá, blá, blá...

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- Hey, nerd. Aqui é o cara do supermercado, vulgo seu futuro namorado!

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