Lilith
Andei até uma estrada deserta onde tinha um telefone público próximo para telefonar para os meninos e inventar uma desculpa qualquer. Bem que Azazel me disse, ela era realmente forte e estava tentando lutar comigo desde a hora que a possui, mas ainda sim não era forte o bastante.
Antes que eu pudesse encontrar o telefone, o celular de Kat tocou
- Eu Realmente tinha esquecido disso - falei alto comigo mesma, e pra minha supresa era Dean.
- Kat, até que enfim você atendeu, me diz onde você está que eu irei te encontrar. - ele disse desesperado antes mesmo que eu pudesse dizer alô.
- Dean, eu não sei o que aconteceu, eu só acordei desmaiada em um posto aqui no km... 174 - eu respondi com um tom de desespero enquanto procurava uma placa que informasse o km que eu estava.
- Já estamos indo pra ai, aguenta firme. - Ele disse e desligou o telefone
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Depois de alguns minutos sentada no chão do posto esperando aqueles tolos, eles chegaram.
Dean
Assim que desci do carro encontrei Kat sentada no chão olhando para o nada, com uma visão vazia. Ela estava meio estranha.
- Kat, ainda bem que você esta viva - eu disse levantando ela e a abraçando.
- To - ela respondeu seca sem ao menos retribuir o abraço - podemos ir? Estou bem cansada - ela disse se dirigindo ao carro, olhei para Sam e fiz uma careta como "você entendeu isso?", E ele respondeu com uma cara que não estava entendendo nada também.
No caminho Kat não disse uma palavra, apenas ficava olhando fixamente para o nada. Ela estava muito estranha, talvez fosse o que aconteceu com Lilith, que aliás já estava mais do que na hora de comentar.
- Então Kat, você está bem? Quer comentar sobre o que aconteceu? - eu perguntei para ir direto ao assunto.
- Eu já disse que não sei - ela respondeu bem seca, o que me espantou.
- Olha Kat, eu sei que deve ter sido difícil, mas você deve nos contar para que possamos te ajudar - Sam disse tentando acalma-la.
- Bom eu simplesmente acordei no chão do posto ok? Eu me lembro de estar amarrada na árvore, e acordar no posto. - ela disse de um modo grosso.
- Tudo bem, acho que você precisa de um tempo pra relaxar, talvez você lembre depois - Sam disse tentando acalma-la.
- É. Pode ser - ela disse olhando pela janela.
Troquei olhares com Sam, aquilo não estava nem um pouco certo.
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Chegando no motel que estávamos depois do ataque, Kat entrou no banho assim que Sam abriu a porta do quarto.
- Cara eu não sei se eu to exagerando, mas ela ta muito estranha - eu disse para Sam em um tom mais baixo para que ela não escutasse.
- Concordo, mas talvez ela só esteja meio abalada. Vamos dar um tempo pra ela - concordei dando de ombros.
Kat saiu do banho só de toalha e um coque no cabelo, e ela nunca fez isso antes. Fiquei paralisado ao ver o corpo dela, afinal era minha queda admirar as mulheres. Desci meus olhos desde os ombros levemente molhados até os pés descalços, e aproveitei cada segundo daquela bela vista.
- Fecha a boca, vai babar - ela disse rindo e eu sorri de volta. Antes que eu pudesse me justificar ela continuou - Onde foi Sam? - Ela se sentou na cama ainda de toalha.
- Ele foi ver algo como um caso na cidade vizinha e creio que vá demorar - Eu respondi e completei - está com fome, posso ir buscar algo para nós?
Foi quando ela se levantou da cama e começou caminhar bem devagar em minha direção
- Eu até estou com fome, mas de outra coisa - Ela disse mordendo o canto dos lábios.
Eu me arrepiei e fiquei paralisado ao ver ela colocar as mãos no meu ombro e chegar perto bem devagar mas sem me beijar para me provocar.
Apesar no meu instinto falar mais alto, eu não me sentia a vontade fazendo aquilo com ela, afinal até dias atrás estávamos trocando farpas e quando tentei beijá-la, ela me recusou.
Seu comportamento era muito estranho, nem parecia mesmo ela, então a afastei pedindo calma. O que não a deixou nada contente.
- Alarme falso, eu.. - No mesmo momento Sam entrou no quarto, percebendo a proximidade dela e o clima - To atrapalhando algo? - ele perguntou um pouco incrédulo
- Não, eu estava vendo algo nos olhos do Dean - Ela disse com um leve sorriso se afastando.
Eu ainda estava de boca aberta sem entender o que acontecia com Kat.
Sam a encarava dos pés a cabeça com uma feição séria sem cair no papinho dela, afinal ela ainda estava de toalha.
Lilith
Sam saiu depois de um tempo comprar a janta e logo voltou, começava a pensar que os dois desconfiava do meu comportamento.
Me sentei na mesa e comecei a comer enquanto Sam e Dean me encaravam.
Eu estava tirando várias partes do lanche como a cebola.
- Você não comia de tudo? - Sam perguntou então eu percebi que estava fugindo da minha personagem
- Como sim..eu só.. - então voltei a colocar a cebola no lanche - tava ajeitando como eu gosto, sabe... - Sorri dando uma bela mordida, mas me matando por dentro.
-
Eu estava sentada no sofá pensando sobre o plano quando vi que Dean se aproximava.
- Vamos ter que ir verificar um caso, você vêm? - Dean disse.
- Não, estou cansada, acho que vou ficar por aqui - eu respondi indiferente.
- Não acho que seja uma boa ideia você ficar aqui sozinha, nem sabemos o paradeiro de... - eu cortei ele.
- Eu sei me cuidar
- Okay então, até mais - ele disse e saiu com Sam.
Quando escutei o barulho do Impala se afastando me comuniquei com Azazel, foi tempo o suficiente para planejarmos tudo.
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Quando era por volta das oito horas da noite, escutei o barulho do carro, sentei-me na cama e liguei a tv, foi quando a porta se abriu e vi somente Dean entrando por ela.
- Olá - ele disse.
- Cadê o Sam? - eu respondi.
- Ela vem mais tarde, vai vir com uma vítima, ela vai passar uns dias com a gente até descobrirmos o que ela tem - ele disse e balancei os ombros sem ligar - Hann Kat, talvez a gente precise conversar.. - então eu o olhei erguendo as sobrancelhas - Sobre hoje mais cedo sabe.. digo, até uns dias atrás você recusou meu beijo, o que nem eu sei porque fiz aquilo - Ele disse por um momento comentando consigo mesmo mas em voz alta- porque você tentou fazer aquilo? - Ele retomou o foco
- Bom, talvez eu tenha percebido o que eu quero.. - Eu disse com uma feição maliciosa e me aproximando, vi novamente ele ficar com um rosto um tanto sedento mas confuso quando me rejeitou novamente.
- Sabe Kat, nem podemos isso... - Eu entortei as sobrancelhas indignada, de muitas coisas que ouvi sobre os meninos, nada foi sobre Dean recusar um corpo feminino - Você é sobrinha do Bobby e...
- Que tem? - Perguntei brava
- Ele é como um pai para nós também sabe... - Ele tentava se justificar com pesar, como se quisesse muito aquilo, mas quisesse de uma forma séria, e não como as outras mulheres que ele pegava.
Eu agora estava finalmente entendendo a ligação dos dois.
Eu o ignorei virando as costa e sentando na cama novamente para fingir que estava assistindo algo, ele pareceu avançar para tentar se explicar, quando finalmente Sam apareceu abrindo a porta.
Fui usar o banheiro e quando retornei ele estava falando sobre a mulher. Ela estava com o bebê no quarto ao lado, bem como planejado com Azazel.
No outro dia ficamos exclusivamente cuidando do caso da mulher, quer dizer, eu fiquei excluída dizendo que queria relaxar a mente pois eu poderia facilmente fazer com que eles descobrissem mais algo estranho em mim por não saber disfarçar muito bem.
Quando chegou a noite, eu estava deitada na cama e Dean na cama ao lado dormindo, assim como Sam em uma cama do meu outro lado. Eu estava acordada só esperando..
- Ahhhhh! Socorro - a mulher gritar..
- O que foi isso - Sam perguntou correndo junto de Dean
- Acho que foi a moça - eu disse o ofegante fingindo estar assustada.
Eles saíram correndo até o quarto da mulher e eu fui logo em seguida me afastando um pouco.
Sam
- Olá garotos - vi Azazel dizendo enquanto via a mulher queimar no teto a cima do bebê e deu uma risada.
Dean ficou furioso e sacou o Colt, mas não deu tempo e Azazel nos jogou na parede.
Kat chegou logo atrás correndo.
- Kat, cuidado!! - Dean gritou mas ela deu uma risada e seus olhos ficaram brancos.
- Eu estou bem segura meu querido - ela disse dando risadas.
Então Kat(Lilith) simplesmente esticou suas mãos ao bebê fazendo ele virar cinzas, enquanto Azazel acabava com a mãe.
- Eles não vão mais ser úteis agora - ela disse nos olhando e sorrindo.
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