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História Surprise - Friend


Escrita por: RainBubbler

Notas do Autor


Aloooo pessoas dois dias seguidos? Pelo menos no meu horário vai ser no caso pelo horário de São Paulo não, enfim isso não é importante, mas como eu sempre tendo a enrolar como vocês podem perceber eu tinha que falar... Enfimmm galera vocês são as melhores mesmo sério que ideias geniais, muito obg mesma é um prazer escrever para vocês... Espero que vocês gostem e até daqui a pouco!

Capítulo 4 - Friend


A televisão ligada a sua frente emitiu um som alto a acordando assustada, havia adormecido sem notar e esse breve momento ou não - ela não sabia dizer - de sono fora o suficiente para Francesca colocar um dos seus dvds favoritos que como a maioria dos outros tinha músicas que por mais que tentasse não conseguia tira-las de sua cabeça.

- Francesca, olha o volume dessa televisão abaixe, por favor - A argentina mandou ainda um pouco atordoada, realmente todos os sintomas possíveis da gravidez estava sentindo, atrelado ao que ela representava naquele momento a deixava distraída, nem mesmo cozinhar a impedia de ficar desperça, seus dedos nunca cortados antes agora tinha vários bandaids enrolados sobre eles.

Provavelmente mais cedo, ou mais tarde aquela história toda a deixaria enlouquecida, pelo menos Jason tinha viajado, fora contratado para fotografar no Rio de Janeiro, não era longe o suficiente, mas já era alguma coisa. A sua excitação diária a respeito daquele bebe só fazia com que se sentisse mal durante aquela semana por tantos momentos chegou perto de contar, contudo sempre algo atrapalhava ou ele começava a contar planos a fazendo desistir.

Naquela noite mesmo, por mais bobo que possa parecer havia ensaiado o que iria dizer em frente ao espelho, e não é de hoje que a teoria é mais fácil que a prática naquela situação a teoria era bem mais simples e como era.

Olhou para relógio próximo a sua televisão e notou o quanto estava tarde, não só a pequena saltitante a sua frente precisava dormir, mas ela também ainda não havia se acostumado com a quantidade de sono que habitava nela agora, era algo inacreditável e um pouco engraçado pelo menos para ela.

Colocou Francesca para dormir e logo depois de um longo banho em sua banheira - na qual fazia tempo que não tomava - foi dormir o bom de todo o sono era que não tinha tempo para martelar seus pensamentos em sua cabeça, simplesmente deitava e dormia e por isso ela agradecia.

...

Nunca sabemos o quanto uma música pode ser irritante até ela te acordar no meio da noite, naquele exato momento Fogaça quase imediatamente jogou o celular na parede, apenas para parar com aquele barulho que parecia absurdamente alto demais para aquela hora da madrugada, no entanto o nome piscando na sua tela o alertou, uma fração de segundos foi o suficiente para deslizar a opção atender.

- Paola?! – Perguntou uma mistura de confusão com sono deixando sua voz extremamente rouca.

- Fogaça, me desculpe ligar a essa hora, mas eu preciso de ajuda – A voz de Paola falhava enquanto a mesma falava, e Fogaça podia jurar que ouvira ela fungar, no mesmo instante sentou ereto em sua cama preocupado.

 - Paola o que aconteceu? – A pressa em saber o que havia acontecido, deixou seu coração acelerado ele precisava saber o motivo daquela ligação e precisava naquele momento.

- Jason não está aqui, e eu não posso ir, porque eu não tenho com quem deixar Francesca... – Paola falava rapidamente, agora Fogaça sabia que ela estava chorando o que só o fez se preocupar mais.

- Paola ir para onde? O que aconteceu? – Por achar que por algum motivo ela estava tentando se explicar, Fogaça a interrompeu a fazendo respirar fundo do outro lado da linha.

- Ir para o hospital, eu não sei o que aconteceu só sei que estou sangrando e estou com muito medo – Já levantando da cama Fogaça ouviu apreensivo a fala falhada dela, já calçando suas calças da melhor forma que pode com uma mão só, ele se despediu dando a certeza que chegaria o mais rápido possível.

- Estou à caminho, não se preocupe tudo irá ficar bem

O mais rápido que pode e tendo a certeza que daqui a alguns dias chegaria muitas em sua casa, Fogaça chegou no prédio de Paola que já havia autorizado ao porteiro a sua subida, tocou a campainha diversas vezes até a argentina aparecer.

Fogaça a abraçou assim que a mesma abriu a porta, ele sentiu suas lágrimas molharem seu ombro enquanto rodeava seus braços em volta dela o máximo que achou seguro.

- Eu não quero perder esse bebê, Fogaça – Confidenciou enquanto se segurava para não derramar lágrimas tinha, apesar da situação,  um pensamento positivo na cabeça, e mesmo no primeiro momento ter se desesperado, respirava fundo agora acreditando que tudo ficaria bem. Fogaça a afastou um pouco para que pudesse olhar em seus olhos.

- Você não vai... – Abaixou um pouco seu tom de voz, enquanto afirmava com certeza afim de tranquiliza-la a fazendo respirar fundo – Onde está Francesca? Nós vamos para o hospital agora e tudo irá ficar bem – Emendou apertando firme seus ombros com as suas mãos, Paola o encarou tendo a certeza que ela não poderia mais continuar sem contar a verdade para ele.

- Está no quarto dela dormindo – Avisou tentando se acalmar e Fogaça foi busca-la a pegando nos braços ainda adormecida e saindo logo depois com Paola.

O caminho todo foi silencioso, Fogaça corria pelas ruas de São Paulo concentrado ele só queria chegar o mais rápido possível, ver Paola tão fragilizada havia o deixado atordoado. Nunca fora muito religioso, mas por todo o percurso fora pedindo para que nada acontecesse ele não queria de forma alguma que Paola sofresse.

Assim que chegaram no hospital ela fora levada para a emergência e ele ficou com Francesca que dormia em seu ombro na recepção, a menina acordara no carro, mas Paola a incentivou a dormir novamente ela sabia o quanto a menina poderia ficar preocupada com ela, e não queria sua loirinha chorando.

Fogaça não contou quanto demorou – tinha certeza que não fora pouco – quanto um médico chegou o procurando o que o fez se por de pé quase imediatamente, acordando a pequena que dormia e a fazendo o olhar um pouco confuso enquanto coçava seus pequenos olhinhos.

- Você é a família de Paola Carosella? – O médico perguntou sobe o olhar cada vez mais confuso da pequena que olhava ao redor não fazendo a mínima ideia do que acontecia ali.

- Não, sou um amigo só, e essa é filha dela, como ela está? – O médico o observou durante alguns segundos avaliando se podia conversar com ele, o hospital tinha regras rígidas sobre dar informações de seus pacientes somente para as suas respectivas famílias.

- Mamá? Tio Fogaça eu quero minha mamá – Francesca choramingou impedindo a fala do médico.

- Nós já vamos ver ela, não vamos? – Fogaça a confortou passando sua mão sobre as costas da pequena, ao mesmo tempo que incentiva o médico a falar.

- Sim irão, não passou de um susto é comum em alguns tipos de mulheres sangramentos no começo da gravidez, mas como ela estava muito nervosa a medicamos e agora ela está dormindo, mas vocês podem ir vê-la – O médico por fim decidiu contar o estado dela para para ele, afinal ele a tinha trazido ali e por mais que não fosse família nunca era bom para pacientes ficarem sozinhos.

Fogaça soltou o ar que nem havia notado que segurava quando ouviu que tanto Paola como o bebe estava bem, ele não aguentaria ver Paola sofrer porque ele sabia que se isso acontecesse ele mesmo não suportaria poder fazer nada para ajudar.

O médico os encaminhou para o quarto dela, onde ela repousava tranquila sobre a cama.

Francesca vendo enfim sua mãe pediu para se deitar junto com ela, Fogaça prontamente a ajeitou para que ela não caísse e nem acordasse Paola que ressonava baixinho, Fogaça sorriu enquanto sentava na poltrona do quarto fazendo uma oração silenciosa de agradecimento tudo tinha dado certo no final, e não poderia estar mais grato.

 


Notas Finais


Eitaaaa olha o susto hein e agora será que ela conta? #CoragemPaola - por um oferecimento da Andrea que claramente sabe como fazer um tag da hora - Não deixem de comentar e até a próxima! :)


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