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História Surprise - Gratitude


Escrita por: RainBubbler

Notas do Autor


Olá, pessoas os seus comentários são os melhores do mundo, que coisas mais lindas muitooo obg por cada um deles! Vamos para mais um? Bom cap, e me desculpem pela demora eu sempre falo que não irei demorar, e ainda assim aqui estou eu mais uma vez pedindo desculpas, até pq como o filosofo contemporâneo diz É ISSS IT TO LATE TO SAY I'M SORRY? Okay me desculpem por isso, e aproveitem!

Capítulo 9 - Gratitude


Acordar cedo nunca havia sido algo que gostava, era um hábito que com o tempo havia adquirido sim, mas isso não o tornava mais fácil principalmente agora que tinha todo aquele sono em excesso habitando em seu corpo. Contudo, naquela manhã Paola acordou animada antes mesmo do despertador tocar, ao menos não poder beber na noite anterior havia algo de bom ela não tinha ressaca, o que contribuiu para apesar de tudo acordar de ótimo humor.

Levantou os braços se espreguiçando, estava ansiosa hoje iria na gráfica ver o seu livro sendo impresso e fazer as últimas provas de cores, podia sentir seu coração acelerar, seu livro estava tão próximo de si, era questão de dias até poder pega-lo em suas mãos.

No entanto não era só felicidade que sentia naquela manhã, hoje também seria a primeira vez que veria Jason depois de tudo ou ao menos esperava, depois de todas as suas ligações que foram ignoradas por ele, tinha receio que por não querer vê-la Jason não aparecesse e ela sabia o quanto ele era essencial para a finalização do livro.

Já devidamente espreguiçada se encaminhou para o banheiro, tentou não pensar em Jason, mas a outra opção era pensar nele, esbravejou um pouco irritada aquele dia não era dia para aquele tipo de coisa, aquela dia era unicamente mais um passo para ter enfim o seu livro.

Ao sentir a água correr por seu corpo e finalmente livre de pensamentos pessimistas percebeu o quão sortuda era, tinha uma filha maravilhosa que logo estaria em casa novamente, e outra crescendo saudável dentro de si, seu restaurante estava a todo vapor, sua casa de empanadas só crescia a cada dia, em breve seu livro estaria concluído e com a visibilidade do programa atingia cada vez mais pessoas, era mais que o suficiente para se estar grata e ela estava.

Estava escolhendo suas roupas para o dia quando ouviu a porta ser aberta, segundos depois ouviu Lindalva avisando que havia chegado, e ai estava outra coisa na qual era agradecida se sentia um pouco culpada por não estar mais presente na vida de Francesca, no entanto se confortava ao pensar em Lindalva, a mulher era mais que uma babá era uma amiga e mulher extraordinária.

Naquele dia em especial ela havia chegado mais cedo, já que em breve sairia e não teria ninguém para receber Francesca quando chegasse da casa do pai, queria ver sua menina antes de sair, contudo tinha tantas coisas para resolver antes de ir para a gráfica que não iria poder esperar.

Em tempo recorde já estava em seu carro a caminho do Arturito, enquanto comia uma maçã pedia desculpas para a sua pequena, ela sabia que não poderia simplesmente comer uma fruta e por isso fez um lembrete interno de assim que chegasse comesse algo.

E assim o fez, seus funcionários quase não a levaram a sério a vendo dar as instruções do dia entre uma mordida e outra em um sanduíche que parecia grande de mais para a chef, Paola não pode evitar viu tantas coisas boas ao seu alcance que simplesmente foi juntando tudo e o resultado final havia ficado tão bom, que estava cogitando a ideia de o prepara-lo toda manhã a partir daquele dia.

Com as suas instruções dadas, e depois de assinar alguns papéis se dirigiu ao um dos La Guapa, de lá iria direta para a gráfica, e por isso foi rápida verificou algumas coisas, saudou seus funcionários e meia hora depois estava indo em direção a caminho de enfim ver seu livro sendo imprimido, nem mesmo os quarenta minutos de trajeto que teve a deixou menos animada.

Assim que chegou não pode evitar de procurar o carro de Jason no estacionamento, não o encontrar fez que parte dela começasse a ficar nervosa, respirando fundo e se lembrando que era péssima em achar as coisas entrou, já sendo recebida pela diretora da editora que logo a parabenizou pela a bebê, a argentina sorriu enquanto agradecia e pedia desculpas pelo atraso.

A mulher logo a levou para onde estava sendo imprimido o livro, o sorriso parecia que não ia caber em seu rosto ali estava ele, o seu livro quase pronto, era quase bom de mais para se acreditar, se aproximou completamente encantada não tinha certeza se podia encostar, mas assim que Mariu disse que sim a argentina tocou nas páginas de seu livro sentindo uma realização incrível por ter chegado até ali.

Se afastou da maquina e se virou afim de cumprimentar os outros, quando o viu sentiu seu coração falhar uma batida, ela tinha sentido tanta falta dele, nem ela mesma sabia até o ver ali a sua frente, ele parecia o mesmo de sempre, estava pronta para ir em sua direção quando as pessoas a cercaram e começaram a parabeniza-la, pelo livro, pelo bebê a impedindo de prosseguir, fizeram menção de parabenizar Jason pelo bebê também, mas ele os impediu deixando um silêncio desagradável no lugar.

Suspirando e vendo as pessoas iniciarem outra conversa com ela o que agradeceu, pegou seu celular em sua bolsa percebendo todas as chamadas perdidas dele, escolhendo o ignorar ligou a câmera com o intuito de filmar aquilo, pretendia compartilhar aquele momento com pessoas que mesmo não conhecendo sentia uma profunda conexão, era incrível como tinha tantas pessoas que a apoiavam e a amavam apenas por ela ser ela mesma, outra coisa na qual ela era grata.

Filmou a maquina trabalhando, e os rostos sorridentes de todos ali, ou ao menos quase todos era de costume Jason estar sempre com a cara fechada e por isso pedia internamente que ninguém notasse a rosto impaciente em direção a ela, a argentina tinha tentado falar com ele, mas o inglês se esquivou iniciando uma conversa com outra pessoa, ela tentou disse a si mesma, ela sabia que ele precisava de tempo.

A hora passou rápida, e ao final de tudo Paola os convidou para um jantar em sua casa o que todos prontamente aceitaram, Jason não disse sim, mas também não disse não, ela o esperaria de qualquer forma.

Estava alegre, e faminta enquanto dirigia de volta para casa, já havia passado da hora do seu almoço e por isso não via a hora de chegar em casa e enfim comer algo, em um tempo muito menor do que a ida chegou em sua casa, sendo recebida por um foguete loiro que correu animada em sua direção.

- Mama, eu senti saudades – A pequena disse enquanto abraçava a mãe que sorriu, também havia sentido falta da filha.

- Eu também mi hija, como foi na casa de su papa? – Perguntou, ouvindo logo em seguida a menina contar animada tudo o que tinha feito na casa do pai.

- A Lindalva falou que você tinha uma surpresa para mim, me mostre o que é mamãe – Depois de terminar de contar suas aventuras Francesca perguntou, e Paola sorriu a levando até o sofá.

- A surpresa eu não posso mostrar agora, mas eu posso te contar, você vai ganhar uma nova irmãzinha – Paola respondeu alegre fazendo a menina a olhar um pouco atônita durante alguns segundos.

- É UMA MENINA? – Francesca gritou a animação presente em sua voz, Paola assentiu fazendo a loirinha quase pular em sua mãe, não o fez porque lembrou que não podia, em vez disso abaixou até a barriga da argentina.

- Eu tenho um monte de bonecas e eu vou te dar todas, mas você tem que deixar eu ser sempre a mãe, e eu tbm sou a professora, aaa eu também vou te mostrar nossas galinhas e eu tenho várias... – Paola observou sua filha falar carinhosamente com a sua barriga quase baixo de mais, como se a mais velha tivesse contando um segredo para a mais nova ainda não nascida, e pode sentir seu coração quase derreter.

O momento, no entanto foi interrompido por o barulho vindo da barriga de Paola, fazendo a loirinha interromper sua conversa com a sua irmã e rir da sua mãe, a argentina riu junto quase havia se esquecido da sua fome.

Se levantou com Francesca fazendo milhões de perguntas, que muito pacientemente respondia enquanto preparava algo para comer, alimentada e sentindo que dormir um pouco até dar a hora de começar a preparar o jantar não faria mal, foi até a sua cama acompanhada de Francesca que disse com clareza que se sentia cansada também, Paola desconfiava que a loira apenas queria ficar perto de sua mãe e definitivamente não iria contra isso.

...

Paola e Francesca preparavam juntas o jantar quando o porteiro a interfonou, ela tinha uma visita lá em baixo que a esperava, ela sabia que a qualquer hora ele desistiria de ligar e viria atrás dela pessoalmente e por isso autorizou sua subida, não demorou até a companhia tocar, como Francesca só estava lavando algumas verduras decidiu deixar a menina continuando seu trabalho e foi atender a porta, já imaginando a impaciência que certamente ele estaria.

Abriu a porta o encarando sua face estava irritada para dizer o mínimo.

- Porque você não atende a PORRA desse seu celular? - Entrando com tudo e balançando seu próprio celular no ar ele disse, Paola o encarou um tanto surpresa, ela só não o tinha atendido, não era como se não tivesse chamado para o nascimento de sua filha.

- Eu estava ocupada - Replicou dando de ombros, o que fez o tatuado a olha incrédulo.

- Você acha que isso tem graça Paola? Você simplesmente some, sai sozinha de madrugada, não atende as minhas ligações e age como se isso fosse normal? - A voz do homem a cada segundo ficava mais rouca e Paola podia jurar que ele estava ficando vermelho, quase riu, mas sabia que se o fizesse as coisas só piorariam.

- Eu sei me cuidar sozinha Fogaça, e você estava se divertindo ontem, não quis atrapalhar - A argentina replicou, se mantendo calma, não iria começar a brigar com ele ali.

- Eu sei que você sabe... - Ele fechou os olhos durante um instante tentava visivelmente se acalmar - Então tudo isso é por causa de ciúmes? Você me deixou preocupado porra - Não parecendo surgir efeito continuou, Paola revirou os olhos.

- Ciúmes? De você e sua amiga? Por favor Henrique eu tenho mais o que fazer, e eu já te disse eu sei me cuidar sozinha não preciso andar com uma babá para me cuidar - Começando ela mesma a ficar irritada respondeu.

- Não foi isso que eu quis dizer, merda Paola será que você não está me ouvindo? Não é só com você que eu me preocupo, é com ela também e você simplesmente me ignorar não ajuda - Replicou, Paola o encarou ele parecia realmente preocupado e lá no fundo ela entendia, ela sabia o quanto ele era protetor.

- E Carine é mesmo uma amiga, eu não simplesmente poderia largar ela lá sozinha afinal eu a convidei - Concluiu.

- Eu já te disse que você não precisa me explicar nada, nós vamos ter uma filha juntos, não estamos nos casando, ou namorando ou algo assim - Paola respondeu, e Fogaça sentiu como se tivesse levado um soco no estômago, porque sempre ela tinha que o lembra daquilo?

- Tio Fogaça - Antes que pudesse responder, uma loirinha animada chegou correndo até a sala, Fogaça a ergueu no ar fazendo a mais nova rir.

- Hey loirinha, o que você está aprontando? - Fogaça perguntou a vendo com uma versão em miniatura de um avental.

- Eu a mamãe estamos preparando o jantar, o tio Jason e umas pessoas que a mamãe falou que eu não conheço iram vir comer aqui hoje - A pequena disse alegre, Fogaça encarou Paola que sentiu seu rosto adquirir um tom vermelho na hora, ela sabia o que ele estava pensando.

- Eu não tenho certeza se ele irá vir, é só um jantar para comemorar a finalização do meu livro - Paola tratou de se explicar, Fogaça balançou a cabeça.

- Você não tem que me explicar nada Paola, bom acho que já está na hora de ir, não quero atrapalhar o preparo de vocês - Fogaça beijou o rosto de Francesca a descendo no chão.

- Tio fica para jantar também, eu a mamãe estamos fazendo muita comida da para todo mundo - A loirinha insistiu inocente, Fogaça não gostava de falar não para crianças especialmente seus filhos e aquela loirinha, mas não iria ficar ali, provavelmente Paola também não iria querer pensou.

- Não da princesa, eu tenho que trabalhar hoje a noite, eu prometo que outra hora eu volto tudo bem? -

- Promete? -

- Prometo, tchau loirinha, tchau Paola - Se despediu da duas se encaminhando para fora, Paola o seguiu, não fazia a menor ideia do porque, mas estava se sentindo um pouquinho culpada com toda aquela situação.

- Não é isso que você está pensando - Disse para as costas de Fogaça que não se virou e simplesmente seguiu para o elevador.

- Eu não estou pensando nada, e mesmo se tivesse você não tem que me explicar até porque como você disse não temos nada- Respondeu antes das portas se fecharem, Paola suspirou balançando a cabeça e voltando ao seu apartamento, outra hora conversaria com ele, voltaria sua atenção para a comemoração que iria acontecer em algumas horas, precisava de uma noite longe de dramas.

 

 


Notas Finais


Eitaaa tenso hein? Pessoass maravilindas deixem seus lindddooos comentários porque eu amoooo todos eles, e até logo! :)


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