História Surreal (Klaus e Caroline) - Agora eu não sei

Pov. Klaus
Caroline não desviou os olhos de Marcel nem mesmo quando estava se levantando, eu sabia que ela ligaria os pontos: meu sonho e o fato de  ele aparecer aqui. 
Mas reparando bem ela não estava de todo desconfiada e sim com medo, parecia uma zebra com medo do ataque de um leão, sempre atenta.
Segurei sua mão para lhe tranquilizar e ela a apertou indicando seu agradecimento, a cada movimento de Marcel até mesmo quando mexia seus dedos inconscientemente, ela estava atenta.
E aquele idiota tinha uma cara muito esquisita quando se tratava dela, lembrava a minha quando olhava para Caroline, ainda me pergunto se ele sente algo por ela.
- Olá para você também. - ele respondeu muito tempo depois da pergunta de Caroline, o tom demasiado irônico em sua voz.
- Você me conhece suficientemente bem para saber que odeio rodeios, então seja direto. - sua antipatia chegou a me deixar orgulhoso.
Ela parecia mais destemida depois que nossas mãos estavam unidas, acredito que eu lhe dava coragem, mesmo que no fundo ela não precisasse de mim para a possuir.
- Sua doçura me impressiona. - ele sorriu enquanto Caroline só faltava ranger os dentes - Seu amado noivo não lhe contou a novidade?
Um arrepio percorreu minha espinha, o que aquele imbecil contaria? 
Ele não seria capaz de contar tudo a ela, digo, sobre meus reais motivos pra ser pai. Ele não ousaria... se ele contasse eu estaria em apuros.
- Novidade? - ela se virou para mim, um olhar interrogativo e bravo ao mesmo tempo. Ela odiava quando não lhe contava as coisas, meio irônico pelo que esta acontecendo.
- Serei seu padrinho de casamento e não qualquer padrinho só para dar presentes bons, aquele padrinho que é melhor amigo e confidente do noivo. - o deboche em sua voz me irritou e vejo que a Caroline também, a garota franziu os lábios, aquilo não iria acabar bem - Não é uma mentira, já que fomos melhores amigos antes de duas garotas nos separarem. 
- Espero que isso não me inclua, porque eu nunca tive duvidas entre você e Klaus.
Uou, aquela doeu.
- Fui atingido. - ele colocou a mão no coração e arqueou o corpo.
- Sem gracinhas Marcel. - interferi, minha voz não soando muito segura agora que meu destino ao lado de Caroline estava nas mãos de Marcel.
- Não Klaus - Caroline interrompeu, respirando profundamente antes de prosseguir, estava se controlando para não o estrangular - Hoje é o dia de sorte dele, devo uma a você Marcel. 
- Deve? - ele realmente estava surpreso.
- Sim, se não fosse por você nunca teria permanecido em Nova York e consequentemente não estaria me casando. - "talvez estivéssemos sim" acrescentei mentalmente - E também será uma grande prova de que, eu nunca fiquei dividida entre duas pessoas. Eu o amo.
- Awwn. - nunca pensei que pudesse fazer esse barulho ridículo, mas o fiz enquanto a puxava para junto de mim e beijava o topo de sua testa.
- Você é de palavra - Marcel deu um passo a frente - E eu admiro isso em você, te faz uma das melhor pessoas que conheci. - ele levantou a mão para acariciar seu rosto, mas eu não o permiti.
- Não é porque você será nosso padrinho, que esquecerei sua antiga paixão por Caroline.
- Por Violet. - Caroline corrigiu irritada, percebi que aquele assunto a afetava de uma maneira grandiosa.
- Chegamos em um momento tenso, oba! - Rebekah e Elena surgiram ao lado de Marcel, fazendo com que a loira ao meu lado levasse um susto.
- Rebekah... - Marcel olhou para ela com nostalgia - A quanto tempo não nos vemos... - ele tentou também acariciar seu rosto.
- E preferia que continuasse assim. - ela deu um tapa em sua mão - O que ele faz aqui? - perguntou a mim.
- Será meu padrinho. - esclareci.
- Como é? - Elena e Rebekah disseram em uníssono. 
- História longa demais para explicar - cortei o assunto - O que vocês vieram fazer aqui?
- Buscar Caroline, vai me dizer que vocês iriam dormir juntos hoje? - Bekah perguntou incrédula.
- Vocês precisam sentir saudades um do outro. - Elena completou vendo que nossa resposta era sim.
- Já ficamos muito tempo separados quando rompemos. - Caroline me abraçou enterrando seu rosto em meu peito, amava quando ela fazia isso.
- Entendi - Marcel disse como se tivesse descoberto a cura do câncer - Você terá uma despedida de solteira...
- Ah! Agora que você não vai mesmo. - abracei ela ainda mais forte, e consegui sentir seus lábios se curvando em um sorriso, ela realmente achava legal me fazer sentir ciúmes.
- Você acha mesmo que manda né? - Rebekah revirou os olhos e puxou Caroline do meu abraço - Até mais. - as garotas sumiram e só restaram eu e Marcel. 
Um momento de silêncio e olhos se encarando até eu me cansar daquilo.
- E então?
- Já está sendo preparada. - ele se referia a poção que pedi.
- Como você conseguiu essa bruxa?
- Sou Marcel Gerard - ele disse com prepotência - Consigo tudo o que almejo.
- Nem tudo. - sorri irônico.
- O fato é - se fez de indiferente - Quando Caroline beber a poção e vocês transarem, você terá um filho. 
Trocamos sorrisos cúmplices, não de amizade, muito distante disso. Sorrisos daqueles que só damos quando estamos a ponto de conseguir o que sempre quisemos.

Pov. Caroline
Mil perguntas depois sobre o porque Marcel estava lá conosco, Rebekah, Elena e Bonnie me acompanharam até a última prova do vestido de noiva, no qual eu só usaria no dia seguinte.
Acabamos indo também checar o bolo, o resto do bufe e escolher meu sapato que eu nem sequer havia lembrado de fazer. Também vimos os vestidos das madrinhas que elas haviam escolhido em segredo e por um momento se negaram a me mostrar.
Ah! Elas não ousariam fazer isso.
Eu passaria uma última noite em meu apartamento, ele seria vendido e dali para a frente eu e Klaus iriamos viajar e quando retornássemos iríamos direto para a casa nova. 
Praticamente me empurraram para dentro do banheiro para tomar banho e vestir a roupa que me esperava. E como uma vingança pessoal demorei três vezes mais do que realmente demoraria em um banho, vesti a roupa e fiquei um tanto... sexy.
Ao dar dois passos para fora do banheiro minha mão foi puxada em direção a cama, cai sentada e ela me puxaram para fazer uma maquiagem que era basicamente provocante. 
- Precisava mesmo disso? - perguntei me olhando no espelho - Nem quando eu procurava um namorado me arrumava tanto, e eu vou me casar amanhã!
- Com certeza você não conhece a boate que nós iremos. - Rebekah riu maliciosa.
- Onde nós vamos? - perguntei preocupada.
- Surprise. - Elena praticamente sussurrou enquanto terminava de calçar os sapatos, como sempre usava um vestido simples com uma jaqueta. 
- Porque eu não posso ir igual a Elena? 
- Porque você é a diva da noite. - Bonnie estava um pouco mais arrumada e Rebekah estava praticamente igual a mim. 
- Será inesquecível. - a loira sorriu diabólica.
Onde eu estava me metendo!
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- Onde é que eu fui me meter! - levei as mãos à testa, a música era alta, cheiro de álcool por toda parte e bem... ERA UM BAR DE STRIPERS.
Tanto femininos quanto masculinos, que me olhavam como se eu fosse a mulher mais desejada do mundo.
- Não se lamente, apenas curta... - Rebekah me entregou um shot azul que passava na bandeja de um garçom, encarei a bebida sem a minima vontade de beber aquilo. 
- Bebe! - Elena e Bonnie me incentivaram.
- Sério que você quer curtir a sua última noite de solteira pateticamente sóbria? - Bonnie me intimou praticamente, é obvio que minha despedida de solteira deveria ser inesquecível.
- Vamos lá, que minha última noite no time das solteiras comece! - disse eufórica virando a bebida num gole só.

Pov. Klaus
Tempos atrás eu estaria agradecendo as forças do universo por estar em uma despedida de solteiro, rodeado por garotas seminuas se esfregando e dançando para mim, bebidas de todos os gostos e amigos que eu não revia a muito tempo.
Mas foi então que Caroline entrou na minha vida, e a virou de cabeça para baixo e a fez ficar de pé novamente, só que do jeito certo. Ok, parcialmente certo.
Ela sugou minha alma, tentou a limpar e tirou também meu coração, que agora não é mais meu. Talvez o termo roubar seja precipitado, já que eu lhe dei no mesmo momento que a vi .
No começo eu realmente a queria porque ela era a Violet que eu tinha perdido, mas quando eu a conheci percebi que ela não era nem de longe a loira do meu passado. Caroline era tudo o que eu sempre quis: decidida, destemida e lindamente cabeça dura. Lembrava tanto a mim que eu cheguei a pensar que estava praticando incesto.
- Entediado? - Damon se sentou ao meu lado.
- Constatando fatos. - eu sabia que ele não entenderia, mas também sabia que eu não precisava explicar.
- São mulheres atraentes. - ele apontou o copo de bebida em direção as garotas que estavam ali, eu as olhei de relance e dei de ombros bebendo um gole da bebida de meu copo - Sabia! 
- O que? - indaguei não muito interessado.
- Caroline não esta aqui e por isso você não se importa, porque apenas Caroline importa. - parecia que ele havia lido meus pensamentos - Sinto o mesmo por Elena.
- Então, proponho um brinde a caras apaixonados como nós, que abrem mão de todas por uma só. - levantei meu copo e Damon também levantou o seu, em seguida os viramos de uma vez.
- Ouça! - Damon disse de repente e eu o olhei sem entender, ele apontou para Stefan e eu agucei minha voz. 
- As garotas vão se divertir muito essa noite. - Stefan estava conversando com Matt.
- O que quer dizer?
- Elas foram para um bar de stripers. - comentou Stefan - E Elena me contou que Carol vai receber um presente especial.
- Que tipo de presente? - Matt parecia perdido, talvez estivesse prestando atenção nas garotas.
- Você é inocente ou burro mesmo? - Stefan vociferou impaciente - Caroline irá virar um brinquedo na mão de um striper, ou, o contrário.
- Como é? - murmurei sentindo os estilhaços de vidro do copo perfurando minha mão.
- Calminha híbrido. - Damon riu debochado observando o sangue começando a sair.
- As outras garotas com certeza irão aproveitar. - Matt comentou.
- E você acha que não? - eles soltaram uma risada e chamaram outras duas dançarinas.
- Ninguém toca em Elena! - Damon pousou o copo com força demais no balcão e ele se partiu.
- Calma vampiro. - o imitei irônico e ele me fuzilou com os olhos.
- Soube que a boate onde elas estão não fica muito longe daqui. - trocamos olhares cúmplices e abandonamos a festa

Pov. Caroline
Foram três ou seis doses? Talvez já fosse a vigésima. 
Eu não estava mais controlando meus atos e dançava igual uma doida, não conseguindo conter a memória do dia em que beijei Kol. Realmente eu não faria aquilo novamente.
As garotas me arrastaram até o palco e colocaram uma cadeira no centro, e me colocaram sentada lá o que eu achei muito comodo já que não estava aguentando comigo mesma. Rebekah arrumou um microfone não se de onde e começou a tagarelar.
- Boa noite queridos frequentadores de bar strippers. - todos levantaram suas bebidas em sinal de comprimento - Amanhã essa garota linda e loira irá juntar as escovas de dente com meu irmão... 
- Infelizmente para nós, hoje será o último dia de solteira dessa gata. - Elena completou enquanto arrancou o microfone da mão de Rebekah.
- Então resolvemos que ela deve aproveitar muito a despedida de solteira - Bonnie tomou posse do microfone e saiu andando pelo palco - Começaremos com algumas brincadeiras muito divertidas... - ela me olhou marota e eu senti medo do iria acontecer. - Segundo alguns de meus conhecimentos sobre ela, que a propósito se chama Caroline, ela já fez... tchãtchãtchã Pole Dance!
Todos que estavam prestando atenção no palco soltaram gritos animados, eu realmente não estava em condições de fazer um número tirando que poucos sabiam desse meu "dom".
- E queremos que ela se apresente - Rebekah arrumou outro microfone - Só que iremos lhe dar uma ajudinha.
- No meio de uma bebedeira, na verdade, em uma das bebedeiras, Carol disse que tinha uma fantasia...
- Não fala! - implorei querendo me levantar, mas me contendo já que elas me fariam sentar novamente.
- Essa loira tem um fogo muito selvagem - Rebekah se segurava para não rir - E nada como um bombeiro lindo, alto, loiro e forte para o apagar... 
- Ai meu Deus! - coloquei a mão na cabeça a suspendendo momentaneamente para trás.
- E como sou uma excelente cunhada - Rebekah só faltava pular em cima do palco, de tamanha que era sua animação - Trouxemos hoje e exclusivamente hoje...
- O bombeiro dos seus sonhos! - Elena e Bonnie gritaram juntas enquanto um buraco se abria no chão a minha frente, logo percebi que havia um poste e um bombeiro tão lindo que chegava a faltar o ar.
Ele era tipo o David Beckham misturado com Tom Cruz.
- Oh céus! - balbuciei um pouco boquiaberta.
- Mas claro que ela não vai fazer o pole de vestido - alguns fizeram um ganido triste e eu me senti ainda mais encabulada - Então iremos trocar a roupa dela e já já se preparem para o show!
Elena veio e me puxou para trás do palco, me entregando um shorts e top pretos, eu me neguei a vestir mas Elena me olhou com uma cara tão assassina que eu jurava que se recusasse Klaus seria viúvo antes do casamento.
Ainda hesitante e ligeiramente envergonhada, retornei ao palco e Rebekah fez sinal com a mão para que colocassem a música para a minha "performance". Quando eu identifiquei a música que era Toxic da Britney Spears, que era a minha música favorita, eu comecei a me animar um pouco demais.
A animação se juntou com a adrenalina e eu simplesmente me deixei ser conduzida por aquele bombeiro gato. Largando a mão do loiro eu dei um impulso no chão e subi quase no topo do poste, retornando até a metade dele numa pose muito desajeitada. 
Eu não tinha culpa de não praticar aquilo a muito tempo.
Aquilo parecia um show que juntou muitos caras a frente do palco, até mesmo as mulheres que estavam ali pareciam animadas com o que eu estava "apresentando" e eu não estava realmente acreditando que estava fazendo aquilo.
Me sentindo poderosa, a rainha da sedução eu subia, rebolava e jogava o cabelo mesmo estando um pouco incomodada com a proximidade do bombeiro.
De repente me vi dominada pelo bombeiro que me amarrou ao poste com uma corda tirada de não sei onde, e então ele começou a me provocar, acariciava meu corpo e beijava meu pescoço, justo meu ponto fraco... O que estava havendo ali?
- Soube que sempre quis subir no colo de um bombeiro. - sua voz era grave e ele sussurrou em meu ouvido, dando uma lambida no mesmo.
Não consegui segurar o arquejo. O que estava havendo ali?
Ele me pegou no colo com uma pegada bruta que fez nossos corpos se colidirem, e minhas pernas ficaram envoltas em suas cintura e suas mãos entre o começo de meu bumbum e minhas cochas. 
- Ei eu sou noiva... - não queria ofegar, mas ofeguei.
- Não tenho ciúmes - ele trocou meu ouvido e foi para o outro me causando arrepios.
- Vai com calma... eu...
- Desculpa mas você é gata demais para não aproveitar. - suas mãos deslizando por meus corpo e eu começando a achar aquilo demais, para apenas uma despedida de solteira.
- Solta ela! - um berro de ira.
Meu corpo caindo no chão com minhas mãos ainda amarradas ao poste, o loiro que dançava comigo no chão com o rosto ensaguentado e alguém o olhando de cima com os punhos cerrados.
Era Klaus.

Pov. Klaus 
Entrei na boate em que seria a despedida de Carol ao lado de Damon, o público dali parecia animado principalmente por algo no palco.
Mesmo com a audição ampliada, não conseguimos identificar o que se passava já que tinha muita gente falando ao mesmo tempo e a música estava alta. Fomos pelos cantos da boate nos "escondendo" de um possível flagra. 
Quando estávamos próximos o suficiente do palco pudemos ouvir a voz de REbekah, Bonnie e Elena.
- Eu não resistiria a um bombeiro desses. - Rebekah arquejou.
- Eu tenho Damon, então não posso reclamar. - olhei para Damon que tinha um sorriso maroto e me lançou um olhar de convencido.
- Não sei como Caroline está resistindo - comentou Bonnie - Se é que ela está realmente resistindo, olha aquilo!
Corri até onde eu tinha uma visão completa do palco e vi Caroline dançando e rebolando com um strepper, ouvi Damon soltar um riso provocativo ao meu lado e aquilo só me instigou mais a acabar com aquela palhaçada.
- Eles não estão fazendo nada demais - ele me segurou quando eu fiz menção de ir até lá encima - Você fez pior hoje, ela também tem o direito de se divertir.
- Se fosse Elena você já estaria lá com o coração dele nas mãos. - peguei uma bebida do garçom que passava enquanto ainda matinha o olhar cravado no palco, qualquer coisa a mais ali seria a gota d'água. 
- Realmente - ele riu - Mas eu não vou me casar, ela não tem uma despedida e além do mais, ela está paradinha no canto do palco. - ele indicou ela com a cabeça.
- Soube que sempre quis subir no colo de um bombeiro. - o strepper disse para Caroline, e a garota arregalou os olhos. 
Quebrei o copo nas mãos, como fiz na minha despedida e Damon sorriu debochado, ele havia ouvido a mesma coisa que eu.
- Malditos copos! - Damon disfarçou pois o garçom olhou assustado para o corpo quebrado.
Eu não dei a mínima.
O strepper a pegou no colo e eu comecei a andar, Damon dessa vez não me impediu.
- Ei eu sou noiva... - ela disse ofegante. 
- Não tenho ciúmes - eu comecei a andar ainda mais rapido
- Vai com calma... eu... 
- Desculpa mas você é gata demais para não aproveitar. - ele passou a mão pelo corpo dela e aquilo pra mim era o fim.
O fim da vida dele.
- Solta ela! - em um instante eu estava fora do palco e no outro eu estava o socando. 
Todos ficaram horrorizados e Caroline caiu com um baque no chão, olhando surpresa e assustada para o que estava havendo.
- Ah! Tinha que ser o senhor estraga prazeres! - Rebekah revirou os olhos enquanto se abaixava para socorrer o cara - Caramba isso vai deixar marca... 
- Que pena - eu o fitei com a cabeça levemente virada - Pois no enterro dele ninguém irá o reconhecer. 
Eu ia avançar no cara para o matar dessa vez, mas num movimento rápido meu pescoço fez "plec".

Pov. Caroline
- Me desamarrem daqui! - gritei enquanto tentava me soltar para ir até Klaus, Damon havia quebrado o pescoço dele.
- Claro - Elena correu até mim e me desamarrou, eu corri em direção a Klaus e coloquei sua cabeça em meu colo fazendo carinho em seu rosto.
- Precisava ter quebrado o pescoço dele?
- Ou era isso, ou seu namorado teria mais uma morte na conta. - Damon recebeu um soco no braço de Elena que parecia estar mais furiosa que eu.
- Sério? - ela o olhou incrédula e eu nem acreditei que era a mesma Elena que odiava Klaus - Nós somos padrinhos deles e você faz isso?
- Alô-ô, eu salvei uma vida aqui, pensei que isso valesse um mínimo beijo. - ele olhou para ela com uma cara de cãozinho abandonado e no instante seguinte estavam num beijo molhado e ai meu Deus, que nojo.
- Você se meteu em uma briga de rua e por isso está de olho roxo, vá para a casa e cuide disso. - Rebekah hipnotizou o loiro que ainda parecia confuso com o que havia acontecido ali no palco. 
- Quer que eu o leve? - Rebekah se referia a Klaus, e eu assenti com um suspiro, já havia arrumado problemas demais por um dia só.
Ela apenas o colocou nas costas e saiu andando, ser vampiro nessas horas era uma maravilha.
- Eu, Elena e Damon vamos dar um jeito na bagunça. - Bonnie informou enquanto dava a maõ para que eu me levantasse.
- Vou pegar um táxi e ir pro hotel pegar minhas coisas, em seguida vou pro meu apartamento. - informei e ela assentiu em concordância.
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Quando cheguei Klaus estava estirado na cama e Rebekah não estava lá, resolvi tomar banho e respirar um pouco ao ar livre da varanda.
- Carol... - ouvi um gemido com meu nome do lado de dentro, ao pôr a cabeça para dentro do quarto o encontrei deitado na cama com a mão na cabeça, como se ele estivesse de ressaca.
O que parcialmente deveria estar.
- O estraga festas acordou. - me sentei numa poltrona no canto do quarto.
- Aquele imundo estava te tocando de uma maneira que... nem eu a toquei por muito tempo. - ele se sentou.
- Enquanto você estava parcialmente morto, eu liguei para Damon perguntar como estavam as coisas, ele me contou sobre a sua despedida e digamos que você aprontou muito - o olhei com os olhos semi-cerrados - Agora se você disser que eu apenas aproveitei...
- Eu sou homem. - ele me interrompeu e eu não consegui não escancarar minha boca.
- Olha - me levantei - Nunca pensei que você fosse machista a esse ponto... tudo bem que você nasceu em uma era diferente mas... Ah! - me levantei tomada pela raiva.
- Eu não vou pedir desculpar por cuidar do que é meu. 
- Eu não sou um objeto para ter dono Klaus. - engoli em seco - Você realmente vai agir assim? Quando alguém me elogiar ou me tocar depois do nosso casamento você vai sentir vontade de o matar? - ri sem humor - Nunca pensei que você fosse assim... Talvez parcialmente possessivo e agressivo, mas não ao ponto de querer matar outra pessoa...
- Você realmente esqueceu quem eu sou não é? Como eu sempre fui?
- Realmente eu me esqueci. - respirei fundo - Sabe, agora eu não sei. 
- Do que você está falando agora? - ele pareceu confuso.
- Agora eu não sei se nós deveríamos nos casar.