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História Surrogate Pregnancy - Bruno Mars - Capítulo Quatorze - Parte Um


Escrita por: mindddd_wiwym

Notas do Autor


Gente, demorei um pouquinho pra atualizar. Espero muito que gostem e que não deixem de comentar, é importante.

Obs.: Capítulo tá bemm vuco vuco KKKK espero que valha a pena a demora.

Capítulo 15 - Capítulo Quatorze - Parte Um


Fanfic / Fanfiction Surrogate Pregnancy - Bruno Mars - Capítulo Quatorze - Parte Um

Era quarta-feira e eu estava adentrando o prédio da Clark quando percebi sussurros começando instantaneamente. Haviam pessoas em suas panelinhas com seus olhares julgadores sobre mim e eu simplesmente não sabia o porquê. Estranhei de fato aquilo estar acontecendo, então caminho até a direção de Romeu que estava parado olhando algo em seu celular. Ele não me viu chegando, portando pulou de susto quando o chamei, o que ele fazia em seu horário de expediente era desautorizado. 

— Romeu! — Chamo. 

— S-senhora Clark, não a vi chegando. — Ele tenta dizer entre as gagueiras. 

— Eu sei! Por que meus colaboradores estão se comportando dessa maneira? — Eu mesmo não querendo, intimidava-os então eles muitas vezes não conseguiam esconder nada de mim. 

 Romeu parece hesitante, engole em seco e após isso me entrega seu celular com a tela desbloqueada. 

— A senhorita está em todos os sites de fofocas. — Ele finalmente diz e minha atenção volta para a tela do dispositivo. 

 E eu não podia acreditar no que estava ali. Meus olhos se arregalaram e eu senti um frio extremamente desconfortável na minha barriga. Minhas mãos trêmulas faziam jus àquela notícia. 

  “[...] Nós flagramos o inflagrável!!! Depois de muitos anos sem uma notícia sólida, Bruno Mars é pego acompanhado da CEO e Diretora Executiva da Clark, empresa especializada em vendas de imóveis luxuosos. Além disso, recebemos a notícia de que o cantor havia se  separado de Jessica Caban, modelo e sua namorada a mais de nove anos. Seria Gale Clark o motivo dessa separação repentina? Ao que parece, sim. Mas não devemos nos precipitar, logo o cantor deverá vir a público. Até porque, os fãs estão esperando por uma explicação.” 

 

 Eu não conseguia estruturar frase alguma, minha boca estava seca, devido ao tempo em que ficou aberto em virtude daquela notícia mentirosa e nojenta. Eu sabia que eu estava sujeita a isso, mas não imaginava que seria tão já.

— Eu odeio esses paparazzis nojentos. — Digo para Romeu entregando seu celular de volta. — ESTÃO ME OLHANDO PORQUE? — Aumento o tom de voz fazendo todos que estivessem hipnotizados comigo se assustassem. — VOLTEM AO TRABALHO TODO MUNDO, OU QUEREM PERDER O EMPREGO? — Instantaneamente a movimentação naquele espaço reaparece. — Ligue pra Aly pra mim, peça pra ela vim aqui. — Ordeno. 

 

   Me jogo na cadeira presidencial querendo me esconder em seus estofados e só sair de lá quando essa notícia amenizasse. Eu não estava acreditando que aquela bomba havia caído em minhas costas de um dia pro outro. Minha sala estava silenciosa, mas ao mesmo tempo minha mente girava e gritava em torno do que eu deveria fazer a respeito. Eu estava com ódio de quem havia tirado aquela maldita foto. Uma foto muito bonita por sinal, mas ainda assim maldita. Na verdade eram dois flashes de fotos no mesmo momento mas em ângulos diferentes. Na primeira, Bruno estava encostado na porta do carro e eu estava caminhando até ele, sorrindo. No outro instante, Bruno abria a porta do carro pra mim, também sorrindo. Apesar de saber o significado que aquele momento têm, quem as visse suspeitaria de não ser uma amizade entre o cantor e a ceo. 

   Minha mente hiperativa trabalhava pensando em todos os momentos com ele e em como Bruno estava me fazendo bem. Até que nosso primeiro beijo invade minha imaginação, fazendo com que um sorriso tímido e cordial surgisse aos poucos em minha face. A noite de ontem foi incrível, Bruno se mostrou ser delicado e paciente. Ele me tratou muito bem e nem se passou pela cabeça dele me forçar a fazer algo a mais com ele. Fez o mínimo, mas infelizmente sabemos que não são todas as pessoas que têm esse mesmo pensamento e posicionamento que ele. 

  Com meus pensamentos longe, não escuto alguém bater na porta. Então ela entra e eu sobressalto na cadeira. Era Aly. 

— Você veio rápido. — Digo me levantando da cadeira indo até a mesa de café. 

— É lógico! Você viu a bagunça que está lá fora? — Aly indica em direção da parede de vidro onde eu tinha livre acesso para ver toda a movimentação em frente da Clark. 

— Meu Deus. — Meus olhos arregalaram-se diante da multidão de pessoas aglomeradas em frente da empresa. Eu não podia ouvir nada, mas sabia que estavam gritando. 

—  Meu Deus, MESMO! — Aly disse um pouco exaltada. — Gale, eles estão enlouquecidos. Romeu e Janetty estão lá fora, juntamente com os seguranças tentando conter aquela multidão enlouquecida. — Aly estava nervosa. 

 Aly era totalmente o oposto de mim. Ela estava extasiada, nervosa e parecia apreensiva. Seus olhos demonstravam alarme e suas mãos um pouco trêmulas demais. E eu, a pessoa cuja qual era pra estar exatamente do mesmo modo que ela, estava tranquila, observando aquelas pessoas como se elas não quisessem derrubar a porta rotatória da Clark. 

— Afinal de contas, o que eles querem? — Digo levando a xícara de café até os lábios, dando um gole. 

— Eles querem você, querem o Bruno, querem respostas… Eles querem um posicionamento. — Aly diziam caminhando até minha mesa. 

— O que vai fazer? — Questiono vendo ela agarrando o telefone. 

— Vou ligar para o Bruno! — Ela argumenta. 

— Não, você não vai! — Digo andando rápido o bastante até ela, tirando o telefone de sua mão. 

— Gale, a gente precisa del… 

— Não precisamos, Aly! Bruno aqui só vai trazer mais multidões. Deixa ele fora dessa. Eu mesma vou resolver.— Digo autoritária já me direcionando para fora da minha sala. 

  O enorme pátio da recepção estava aglomerado com funcionários uns em choque e outros fofocando como de costume, olhando para fora com espanto. Suas atenções foram voltadas para mim, ao me verem descendo. 

— Seguinte, quero todos de volta para suas respectivas salas. Eu vou resolver e tudo voltará ao normal. — Digo pedindo com calma.

  Aos poucos, um a um das pessoas iam retornando para seus ambientes. Respiro fundo algumas vezes e na companhia de Aly me dirigi para fora do prédio. 


 

BRUNO MARS

  A cobertura da reportagem estava sendo transmitida na Clark. Onde um mutirão de pessoas estavam aglomerados na rua, em frente à porta da instituição e eu podia ouvir claramente os gritos deles enquanto procurava desesperadamente pela chave do carro. Eu não iria deixar Gale lidando com aquela gente toda sendo que era exclusivamente por minha causa. 

—  Já volto, Cecil. — Me despeço da mulher de meia idade com um beijo no topo de sua cabeça. 

— Vai com Deus meu filho, proteja ela. — Cecil adorava o jeito carinhoso de Gale. Sinto que ela tinha afinidade com a senhorita Clarke do que com a Jéssica que foi minha namorada por anos. 


 

  Após entrar com o carro pelo estacionamento subterrâneo como Gale havia mencionado dias atrás, para poupar alarme desnecessário, me dirijo até a recepção pelo elevador. Temendo estar acontecendo algo pior do que eu imaginava, me dirigi até Romeu que estava observando tudo com espanto. Era muita gente mesmo. 

— Cadê ela? — Questiono olhando para os lados. 

— B-bruno Mars… — Romeu gagueja e aponta para o lado de fora atônito. 

  De costas a vejo acenando para que aquele monte de gente se afastasse. Havia seguranças empurrando alguns rebeldes que teimam em querer avançar para dentro. Corro até lá. Seu olhar longe parece tomar vida ao se encontrar com o meu. Ela solta um sorriso triunfante ao perceber minha presença. Gritos agudos se iniciam e eu abro a porta. Meu nome era tudo o que eu ouvia. 

— Vocês não podem ficar aglomerados aqui! — Grito. — Vocês querem uma justificativa? 

 Olho para ela esperando que ela entendesse o motivo pelo qual eu diria aquilo. Ela apenas sorri fraco e concorda num gesto de cabeça. 

— Nós dois não estamos namorando e muito menos saindo. — Digo e os gritos cessam. — Somos apenas amigos… Bons amigos! — Pego na mão de Clark e a puxo de volta para dentro da construção. 

— Obrigada. — Ela diz agora agarrada no meu braço. 

— Não foi nada. Eles estão aqui por minha causa. — Digo depositando um beijo rápido no topo de sua cabeça. 

 Ela sorri. 

 

  Subimos para sua sala e ficamos ali esperando que saíssem todos de frente da empresa para que o trabalho dos demais pudessem fluir normalmente. Eu estava sentindo que não queria mais sair de perto dela. Não queria ter que esperar por aquele final de semana. 

— Dorme comigo hoje? — Meu pedido faz com que ela sobressalte na cadeira. 

— O quê?! — Gale estava estática. — Mas e o… 

— Que se foda aquela papelada toda, Gale. — Digo ríspido. — Fiz aquela coisa toda pensando na mesma coisa de sempre. 

— Pensando no quê? — Ela me questiona. 

— Pensando apenas no meu prazer, não pensei no pessoal. Eu não sabia que existia chance de… 

  Uma batida descontente interrompe. Gale revira os olhos fortemente, também não esperava que uma batida repentina na porta atrapalhasse o que eu estava prestes a dizer. 

— Entra! — Gale quase grita. 

— Com licença, desculpa atrapalhar, mas… Jessica Caban está lá embaixo, e está muito brava. — Os olhos de Romeu se encontravam arregalados. 

— Ah mas hoje tá de sacanagem com a minha cara! —  Levanto assim que recebo a notícia. Eu tinha perdido completamente a paciência. 

— Gale para! — Bruno tenta impedir mas tiro meu braço de sua mão que o segurava. 

— Ela não cansa de apanhar não?! —  Grito descendo as escadas igual raio enquanto ouvia os ecos de Caban gritar meu nome do pátio da recepção. 

— Senhorita Clark, você deveria ouvi-lo. — Romeu tenta dizer.

 — Calado vocês dois, deixem ela comigo. — Digo forçando um sorriso falso. 

 


Notas Finais


Gente comentem muitooo se vocês estão gostando e desculpem caso não esteja tão bom quanto os anteriores, eu estou um tanto quanto enferrujada.


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