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História Survivor: Quando dois corações batem juntos. - Capítulo 39


Escrita por: Khonami

Notas do Autor


Estou muito feliz com a resposta que estou tendo com relação a estória. <br />Quando comecei a escrever, jamais imaginava que Survivor ultrapassaria 40 capítulos, pra ser franca jamais escrevi algo tão longo... Estou tão empolgada! <br />Não estamos próximos do fim, ainda temos água para rolar por debaixo da ponte, então fiquem entusiasmados, pois teremos uma bela dose de Girl Power, Sakura mostrando por quê é a melhor Kunoichi do mundo ninja <3

Capítulo 39 - Capítulo 39


Fanfic / Fanfiction Survivor: Quando dois corações batem juntos. - Capítulo 39

Pulando de uma árvore para a outra, o flashback do momento que amarrou a bandana ao redor da cabeça lhe veio a mente. Tocou a parte metálica da faixa e sorriu. Era uma kunoichi de Konohagakure no Sato, a maior vila do País do Fogo, a líder entre as cinco maiores nações do mundo. Privilegiada em muitas áreas, Sakura apertou o passo.

Estava saindo em uma missão que dera a si mesma, se é assim que poderia dizer. Deixara Shikamaru em seu posto na cadeira do Hokage, a qual nem houvera sido aquecida pelo traseiro de Sakura, e já estava recebendo o calor de Shikamaru novamente. A ninja deixou os cabelos batendo nos ombros enquanto corria. Vestia seu uniforme a muito não usado, o colete de Jounin, a blusa azul escuro e as botas, o uniforme completo. Suas bolsa a tira colo, cheia de armas e utensílios uteis, era uma verdadeira ninja numa missão que a pertencia por direito.

Há anos Naruto e Jiraya saíram na mesma missão, encontrar Tsunade Senju e força-la a assumir um posto do qual não queria nem saber do que se tratava. Sakura sabia que não seria fácil, pois ouvira da boca da própria mestre que nunca mais assumiria nada em Konoha, voltaria a viajar e provar as bebidas alcoólicas do mundo todo, e apenas voltaria para sua vila quando estivesse milionária. Sakura tinha o receio de nunca mais ver Tsunade, até que para sua surpresa, a mestre aceitou seu convite para integrar a equipe médica para ajuda-la com seu conhecimento, mas que fora breve. Agora procurando-a para que ocupasse a cadeira de diretora do Hospital de Konoha até que Naruto voltasse, não era um simples convite.

- Não posso voltar de mãos vazias – Disse para si mesma, enquanto pulava pelos grandes galhos das florestas que preenchiam os espaços entre as vilas.

Depois de algum tempo saltando, parou para respirar. Admirou o inicio do entardecer do topo de um morro íngreme. Não tinha percebido o desnível seguindo até que estava diante de uma grande ladeira, cuja qual proporcionava uma vista maravilhosa. De lá podia ver o nível de terra sobre as alturas, que dava para um precipício. Era o lado de trás de Kohoha, onde grandes bosques ficavam, que davam para a visão gloriosa das montanhas floridas das vilas vizinhas, e naquele lugar ficava o banco onde Sakura e Sasuke tiveram seu primeiro encontro.

Suas bochechas coraram ao se lembrar do momento.

Balançou a cabeça para não perder o foco, deixou-se respirar o ar puro vindo das montanhas e admirar as cores que surgiam na Troposfera Terrestre. Pensou em como seria legal mostrar tamanha beleza para sua filha.

Sarada. A menina estava com o pai, e isso tranquilizava Sakura. Não que precisasse realmente de um mentor para sua filha, pois ela era bastante independente, e como sua mãe e shinobi, reconhecia as inúmeras qualidades da menina, mas por seu pai estar presente, Sakura sentia calor em seu peito, como se suas orações finalmente estivessem sendo respondidas. Imaginando tudo o que poderia estar acontecendo, enquanto seus pés tocavam o chão após pular de uma grande altura, Sakura pensou em Sarada provando a si mesma á Sasuke, e se cobrando mais do que deveria.

“Você precisa conforta-la” disse deitada na cama, olhando para Sasuke, esperando que estivesse prestando atenção “Ela se cobra demais”.

“Hm” escutava a voz da esposa meio absorto.

“Sasuke-kun, preste atenção!” chamou sua atenção, um pouco mais alto do que o habitual de sua voz, surpreendendo Sasuke.

“Desculpe” retratou-se “Você sabe que Sarada-chan quer ser hokage. E ela herdou de você a mania de se cobrar tanto. Com você ao lado dela numa missão, ela vai querer se provar constantemente, se você não conforta-la, não vai ser nada bom. Especialmente se ela falhar”.

“Entendo”.

Nada mais fora dito naquela breve conversa noturna. Sasuke estava sonolento, dormira em seguida que suas ultimas palavras foram ditas. Sakura esperava que o marido se lembrasse da conversa que tiveram, pois se preocupava com o que Sarada pensava e sentia.

Sem perceber onde estava, Sakura recobrou os sentidos quando finalmente desligou o modo automático de suas pernas. Caminhara apressadamente pela via arenosa que cruzara centenas de vezes até a entrada da Vila dos Vales Ocultos, onde no inicio de todos os problemas estivera ali com sua família.

Não era exatamente o lugar que Tsunade pensaria em gastar seu suado dinheiro da aposentadoria, mas como uma apreciadora da bebedeira e dos jogos de azar, não desperdiçaria a oportunidade nem que fosse na Vila que causara problemas.

Ao adentrar a pequena e familiar vila, amenizou a popularidade de sua aparência levantando sobre a cabeça o gorro da capa de viagem que usava.  Aproximou-se das ventas e analisou as pessoas que passavam: Faces sadias e coradas. Aparentemente nenhuma daquelas pessoas pareciam estar doentes ou sofrendo de alguma enfermidade, por menores que fossem.

Apertou o passo, aproximando-se de uma casa de jogos. Ainda era cedo, mas estava aberta, adentrou com passos ligeiros, e rapidamente escaneou todo o espaço. Apurando os ouvidos, não escutou a voz espalhafatosa da mestra quando bêbada.

- Com licença – Aproximou-se de um homem que comprava fixas – Está acontecendo apostas em algum lugar hoje?

- Não – Respondeu secamente.

- Obrigada – Disse, afastando-se rapidamente, desgostosa.

Deixou o cassino, não sabia de mais nenhum lugar onde poderia procurar pela Godaime. Apesar de ser extremamente descriminante dizer que Tsunade apenas poderia ser encontrada em bares e casas de jogos, não sabia mais o que pensar. De repente Sakura começou a ficar nervosa. Mal saíra de Konoha e já estava encontrando problemas.

- Como vou fazer para encontrar Tsunade-sama... – Disse para o nada, organizando os pensamentos.

Enquanto pensava viu uma aglomeração se formando, as pessoas desciam a rua em passos apressados, juntando-se ao redor de alguma coisa bastante chamativa. Sakura, não podendo deixar a oportunidade passar, saltou sobre os telhados e de cima viu o trio composto por dois homens e uma mulher, vestidos com longas capas azul celeste. Eles faziam acrobacias e truques de mágica, entregando flores ás mulheres que se juntavam num circulo ao redor deles.

Alguns segundos bastaram para Sakura ver que não se tratava de nada muito importante. Apressou seus passos pulando sobre os telhados afim de chegar até a construção mais alta que via. Dali enxergou os Vales com mais clareza, e se lembrara das construções presas as montanhas que vira antes. Sasuke possivelmente não as visitara, e a função delas e o que poderia haver lá dentro deixou Sakura curiosa. Mais abaixo existia o caminho que levava ao restante da vila, que era dividida por uma grande montanha, que possuía um imenso vale, transformando-a em duas.

- Hmmm – Suas onomatopeias a ajudaram a organizar os pensamentos. E se... De fato viria a calhar, mas prometera a Shikamaru que tentaria ser o mais breve possível. Se em dois dias não encontrasse Tsunade, voltaria para Konoha da mesma forma que saíra. Precisava se apressar, mas em sua cabeça a possibilidade de investigar o caso dos entorpecentes e procurar pela mestra era algo que seria de grande ajuda.

A frase que dissera durante a quarta guerra ninja lhe sobreveio à memória. Desde aquele dia jurou a si mesma que nunca mais veria as costas de Naruto e Sasuke, prometeu que nunca mais se deixaria ser rebaixada ou comparada aos dois, que apesar de serem os melhores e mais forte shinobis da atualidade, comparados até mesmo com Indra e Ashura – Sendo eles suas reencarnações – Sakura também tinha muito potencial, e para isso treinou muito com Tsunade para se tornar quem era hoje, mas mesmo que amasse sua vida no hospital, ter a adrenalina da vida Shinobi correndo em suas veias era revigorante, algo que há tempos não sabia o que era. Pensou em Sasuke, seu marido passava o tempo inteiro sentindo a energia das missões percorrerem seu corpo, e por mais perigoso que fosse, era uma sensação viciante. Por esse motivo Sakura entendia por que Sasuke trabalhava tanto – E gostava – Era porque viver longe daquele estilo de vida era um tormento para qualquer ninja, até mesmo Sakura.

Agora aos pés do vale, olhava-o de baixo e vira o quão grande a montanha era. As escadas estavam fechadas por simples correntes, proibindo a passagem de não autorizados. Obviamente Sakura a ignorou, passando uma perna de cada vez por cima da corrente, subiu as escadas observando o movimento para que ninguém a atrapalhasse. Com passos largos, subiu correndo as escadas, pulando o maior número de degraus de uma vez. Eram muitos degraus do lance de escadas presas á montanha até a primeira casinha construída na rocha, antes de entrar, escondeu-se ao lado da porta e olhou pelo pequeno vidro quadrado que havia nela. Não havia ninguém, mas a porta estava trancada. Da mesma forma que Sasuke fazia, Sakura produziu chakra dentro da fechadura para abrir os trincos internos, e feito isso, o crack produzido fora a resposta que estava esperando, adentrou o recinto, era uma espécie de escritório com pouquíssimas coisas lá. Talvez estivesse sendo ocupada por tranqueiras velhas que ninguém mais queria, e revirando os papéis que encontrou, vira que realmente não havia nada ali. O lance de escadas continuava, e da mesma forma Sakura subira a outra casinha e constatara que ambas estavam servindo como depósitos. Não havia nada de interessante dentro delas, mas eram dispostas de forma que poderiam ser bem aproveitadas. Sakura teve a sensação daquelas casinhas serem guaritas muito bem colocadas, de forma estratégica, para a proteção da vila.

Escalou o restante da montanha, agora no alto, podia até mesmo ver Konoha e seus imensos portões. A mata pela qual viera balançava com o vento, e cada vez mais distante dali estava o conforto de sua casa. Olhou para o lado oposto ao caminho da vila, para o outro lado estava a aventura, dias pelos quais Sakura ansiava desde que retornara de sua missão com Sasuke a procura do remédio para Naruto. Desejava dias como aqueles novamente, para sentir seu cabelo batendo no rosto enquanto corria, e sentir seu coração bombear seu sangue com força. A adrenalina produzida por suas glândulas suprarrenais supriam toda a necessidade de seu corpo, e sorrindo de ponta a ponta, Sakura mirou o horizonte.

- Vou te encontrar, Tsunade-sama, você não pode se esconder de mim – Disse, cheia de energia, provando sua capacidade a si mesma – Yoosh – Salto para a plataforma natural de pedra abaixo, entre escorregadas, deslizadas e saltos, desceu a montanha até o inicio do restante do vilarejo, planejava cortar caminho por entre a vila, afim de investigar os entorpecentes e retomar seu caminho até a vila onde seu coração a mandava. Algo dentro dela dizia que Tsunade não deixaria Konohagakure no Sato de mãos atadas, precisando de sua ajuda, sem avisar nem mesmo sua ex assistente e sobrinha do único homem que amara na vida. A também havia ela, Tsunade viu Sakura se tornar uma mulher bem diante de seus olhos, mesmo que não houvesse tido filhos, toda mulher vem acompanhada de sentimentos maternos, que se afloram diante de qualquer criança que precise delas. E por esse motivo não acreditava que Tsunade a abandonaria vendo seu cansaço e preocupação pela filha, e agora contemplando a imagem das casas atrás das montanhas e as poucas pessoas nas ruas, sabia que solucionar o caso traria dias melhores não somente para sua vila quanto as vilas afetadas – As quais somente teria dimensão ao explora-las.

Desceu. Seus pés atingiram o nível do chão. Olhou para trás e viu o grande caminho que percorrera e ficou satisfeita. Deu-se um tempo para que o coração retomasse o ritmo habitual, os pulmões pediam dela ar, e acalmando o corpo prosseguiu pela rua em que estava, procurando por qualquer pessoa que pudesse conversar.

As ruas estava vazias, o que não era de se esperar para um dia de semana normal, onde as pessoas trabalhavam e ficavam fora de suas casas. Mas talvez este fosse o ponto, as pessoas estavam ocupadas em seus trabalhos, por isso não eram muitas as que Sakura via pelas calçadas de suas casas.

Ao cruzar a rua e adentrar a que outrora Sasuke e Sarada a acompanhavam, viu o mesmo garoto de antes, com sua mochila nas costas, ao ver Sakura se aproximando pôs-se a correr para longe dela. A médica o seguiu, correndo o mais rápido que podia para alcançar o garoto que estava metros a frente. Alcançando-o, segurou-o pela mochila, que ao se desvencilhar, deixou cair um pequeno caderno com anotações. Sakura guardou o caderno e agarrou o garoto pelos ombros, que se jogou no chão tentando se desvencilhar dela.

- Me deixe em paz! – Gritou ele. Sakura o puxou para cima e colocou-o de pé, ajeitou sua camiseta, deixando-o menos preocupado.

- O que você quer? – Perguntou ele, menos furtivo.

- Tem visto algo de estranho na vila? As pessoas estão se queixando de algo? – Quis saber, direto ao ponto.

- Você é aquela mulher de antes, não é? Você estava com aquela garota e o homem de capa – O rapaz tinha boa memória, lembrava-se de detalhes daquele dia.

- Não sei do que está falando – Mentiu ela – Me escute, trabalho para a área da saúde, preciso saber se a população da vila tem se queixado de coisas, como por exemplo, azia, dores de barriga, qualquer coisa que tenha a ver com estômago e intestino.

- Não vi nem ouvi nada, agora pode devolver meu caderno?

Não sabia se o menino estava sendo sincero, mas ao olhar o caderno sentiu que serviria melhor a Shikamaru do que ao garoto.

- Quantos anos você tem? – Perguntou a médica.

- Pra quê quer saber? – Rosnou ele, sendo bastante mal educado.

Sakura não precisava de uma resposta do garoto para saber que ainda estudava. Provavelmente frequentava uma escola normal, as que os civis frequentavam. O garoto sustentou seu olhar por alguns segundos, mas sem ousadia o suficiente para encarar Sakura por mais tempo. Infelizmente para ele, ter aquele caderno em mãos seria bem ruim para ele. Pensando em como ajudar o garoto, sabia que certas pessoas só mudavam de vida após um sustinho.

- Você está preso – Sakura passou linhas ninjas ao redor de seu pulso – Policia de Konohagakure no Sato.

- O quê? O quê a policia de Konoha faz aqui? Sou menor de idade, você não pode me prender!

Não estava em seus planos prender um adolescente, mas a vulnerabilidade do garoto o faria falar o que sabia, e como sempre estava na rua, provavelmente sabia de algumas coisas que aconteciam pela vizinhança.

Ficou lá até que ninjas de Konoha viessem por causa da mensagem que enviara. Mandou um recado diretamente á Shikamaru para estudar as anotações do caderno, que seriam muito bem vindas no momento.

Na trilha para a próxima vila que sua mente esboçara quando pensava em Tsunade, conhecendo-a, com toda certeza teria parado na vila dos Banhos Quentes, onde a maioria dos viajantes paravam para descansar.

A quilômetros de sua casa, Sakura escutou conversas e risadas vindo de algum lugar atrás dela, olhando acima o ombro viu o trio de palhaços seguindo pelo mesmo caminho. Ignorou-os, estava em uma missão séria demais para se preocupar coma conversa de humoristas. Passou pelos portões temáticos da vila, logo viu as filas que se formavam do lado de fora das casas de banho, repletas de pessoas de todos os tipos, brancas, negras, altas e baixas, gordas e magras, pessoas de todos os lugares do mundo vinham apreciar as maravilhosas águas das termas.

Pensou em perguntar por Tsunade em todas as casas de banho, mas levaria tempo demais, sem saber por onde começar, Sakura fez clones e procurou nas que tinham as menores filas, por que até onde sabia, Tsunade detestava esperar.

“ – Estou quase perdendo a vontade de beber – Disse Tsunade com Sakura ao seu lado. Caminhavam por Konoha num inicio de tarde. A Hokage prometera que levaria sua aluna para jantar se se saísse bem no teste de três etapas que seria aplicado pela mesma. Dera três dias para que sua aluna de catorze anos estudasse duas enciclopédias do corpo humano, para realizar uma prova escrita, verbal e prática, e como esperado, Sakura gabaritara. E como prêmio, pagaria o jantar da menina pela excelência de suas notas.

- Não viemos para isso, Tsunade-sama – Disse Sakura, advertindo a própria mestre.

- Não se preocupe, Sakura-chan – Respondeu Tsunade, salivando ao pensar no copo bem feito de seu drink favorito.

Não havia como não se preocupar. Quase recusara o convite pois sabia que acabaria daquele jeito, Tsunade sendo carregada por uma menor de idade pelas ruas de Konoha, mas para não chatear a mestre que de boa vontade lhe ensinava, decidira correr o risco.

- Saco – Praguejou a mulher – As filas estão enormes.

Olhou para Tsunade, examinando sua reação. Estava verdadeiramente cansada, olhava para as filas e a ansiedade percorria suas veias.

- Ichiraku? – Sugeriu Tsunade. O lugar não possuía muitas bebidas variadas, era quase impossível a Godaime se embriagar no pequeno restaurante favorito de Naruto. E mesmo cansada de comer Lámen, Sakura aceitou somente para ter uma noite agradável com Tsunade sóbria.”

- Boa tarde – Saudou Sakura, sorrindo coma lembrança – Sei que pode parecer estranho, mas alguma mulher com um cristal na testa passou por aqui nos últimos dias? – Perguntou ela para o homem na recepção.

- Não me lembro ao certo... São muitas as pessoas que passam por aqui todos os dias, pode me descrever um pouco melhor?

- É loira, usa o cabelo preso nas pontas e geralmente está usando verde.

O homem gentilmente se esforçou para lembrar, e quando Sakura estava quase desistindo, o homem se sobressaiu.

- Jesus! – Exclamou ele – Você deve estar falando com a mulher que arrumou uma briga dentro da área de banho. Ela tinha um cristal na testa igual ao seu.

- Quando foi que isso aconteceu?

- Há três dias mais ou menos... – Respondeu o homem.

- Ela ficou na vila por mais tempo?

- Ouvi ela dizer que estava de passagem – Disse ele.

- Obrigada pela ajuda – Sakura agradeceu.

Ao sair, viu novamente pessoas se aglomerando ao redor de alguma coisa barulhenta. Entre as pessoas Sakura viu os três palhaços fazendo truques e piadas, mas novamente se manteve distante.

Sua barriga roncou e a boca se encheu de saliva ao ver os dangos suculentos na venda em sua frente.

- Um por favor – Pediu ela.

Ao comê-los, parecia que Deus havia deixado seu doce predileto cair na terra. Sakura lambeu os dedos quando acabou, e só então percebera o quanto estava necessitada de um doce.

O aglomerado de pessoas se desfez e Sakura assistiu as pessoas se distanciarem, pareciam um pouco diferente, algumas nem piscavam.

O grupo de palhaços estavam apressados depois do show, cruzaram a rua e correram em direção ao portão, refazendo o caminho que a pouco fizeram. Sakura teve a sensação de algo muito errado estar acontecendo, e sendo ela uma shinobi, ninguém desafiaria a lei em sua frente.



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