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História Sutilmente. - Começo do feriado.


Escrita por: unknown_lozer

Notas do Autor


Yup, voltei cedo, fiz um esforço a mais, porque acho que os updates vão ser mais demorados talvez :(
Obrigada pelo carinho no anterior, me motivou bastante! ^_^

Capítulo 7 - Começo do feriado.


Albus se colocou na frente do amigo e caminhou devagar até a porta, quase como se cada passo o deixasse mais perto de encarar seus medos, pensativo até demais ele abriu a porta, a maçaneta estava congelando e seus dedos sentiram isso de imediato, ele deu espaço para Scorpius passar e em seguida fechou a porta atrás de si.

Scorpius sentiu o ambiente mais quente e sorriu largo, tinha uma fogueira queimando na sala, e todos os presentes estavam sentados nos sofás e poltronas conversando, as luzes dá árvore de natal o fizeram lembrar de sua mãe, e de como ela amaria esse momento. Sua mãe sempre amou o Natal, sempre fez questão de que a lareira "funcionasse", sempre fez questão de uma árvore, e depois que ela faleceu nem ele nem seu pai tiveram a coragem de mexer em seus enfeites natalinos. Scorpius correu os olhos pela sala, Gina estava conversando com Lily e Hugo, que riam de suas piadas, Teddy e James estavam se empurrando na frente da lareira, rindo alto com sua própria brincadeira, Rose estava conversando com seus pais, Neville estava em pé, acompanhando Harry Potter e seu próprio pai, que o ouvia enquanto fazia uma careta. Scorpius atravessou a sala, sem reparar que todos os olhos estavam nele nesse momento, e sem reparar quando Molly Waesley que estava sendo acompanhada por seu marido e pelo filho Jorge entraram na sala, e sem realmente pensar abraçou o pai com força, sentindo algumas lágrimas em seus olhos, de primeiro Draco não compreendeu direito, mas assim que entendeu aquele abraço apertado —o que deve ter levado cinco segundos— apertou seu filho contra o seu corpo e deixou um sorriso pintar seu rosto.

—Papa, estava com saudades. —O silêncio na sala era tamanha que todos os presentes ouviram essas palavras, Gina até soltou um suspiro, seguido de um sorriso.

—Também senti sua falta, pequeno. Que bom que está aqui. —Scorpius afastou o corpo levemente para encarar seu pai nos olhos e sorriu para o mesmo.

—Você tá bonito, papa. Foi a Stella que escolheu sua roupa? —Stella era uma elfa doméstica que o próprio Scorpius tinha dado a liberdade, e ela escolheu ficar com os Malfoy, porque nunca tinha visto tamanha bondade em outro bruxo, atualmente ela recebe um salário como tem que ser.

—Deu para adivinhar? Você sabe que quem escolhia minhas roupas para o Natal era sua mãe. —Scorpius riu, Draco não era muito bom se vestindo para esse tipo de evento, ele estava usando um moletom simples em tom pastel, uma calça jeans, um casaco por cima do moletom, e tênis sociais, e o cabelo na sua perfeita franja de sempre.

—Ainda bem que você tem a Stella, já te disse que no Natal não passamos de preto e verde. —Repreendeu o pai, que revirou os olhos e dispensou aquilo com um simples aceno de mão. Scorpius olhou rapidamente ao redor e ficou envergonhado, xingando mentalmente. —Ora, que descuido, esqueci de cumprimentar as pessoas. —Murmurou. Virou para Harry Potter, e esticou sua mão, que foi aceita prontamente. —Obrigado por me convidar, Senhor Potter. —Rony estava achando o menino Malfoy uma gracinha, e não entendia como ele podia ser filho do seu pai.

—Sinta-se a vontade. E Harry está bom. —Piscou para o mais novo. Em seguida Scorpius se virou para Molly Weasley, e caminhou até ela, dando um beijo na bochecha dá mulher mais velha que soltou um risinho, empolgada.

—É um prazer, Senhora Molly, sou Scorpius Malfoy. —A mulher sorriu largo e apertou as bochechas dele, o puxando para um abraço em seguida.

—Seu pai te criou bem, é tão educado! —Scorpius sorriu, cumprimentou o pai dos Weasley, e em seguida Jorge, que tinha algo que dava choque na mão, e todos deram risada.

Scorpius virou para a dona da casa, Gina, e sorriu calorosamente para ela, suas mãos se encontraram e ela lhe sorria alegre.

—Ouvi muito de você, Scorpius. Albus não parava de falar de você, espero que esse ano tenham se comportado melhor! —Scorpius riu, e estava corando novamente.

—Mãe! Não me envergonhe! —Albus protestou, já se aproximando deles. Scorpius então cumprimentou Rony e Herminone, que sorriram educadamente e perguntaram se ele não estava com fome.

Nesse momento, Albus esquivou dos braços do irmão mais velho e do primo e se pôs ao lado do melhor amigo, o braço indo de forma instintiva para seus ombros, trazendo o corpo menor para perto.

—Na verdade, estou com um pouco de fome, sim. —Scorpius admitiu, Albus riu fraco ao seu lado.

—Vem, sempre tem alguma coisa na cozinha! Vovó vou atacar a cozinha, tudo bem? —Molly acenou, Albus parou em frente à porta da cozinha e olhou para trás. —Vocês estão servidos? —Hugo e Lily correrem para eles, já que estavam famintos, Teddy e James deram de ombros e foram até eles também, todos eles olharam para Rose, e os adultos perceberam isso, a menina ruiva respirou fundo e começou a caminhar até eles, a contragosto.

Na cozinha todos eles estavam rindo e fazendo brincadeiras, Hugo se sujou com algum bolinho que provavelmente foi ideia do seu tio Jorge, e todos estavam rindo, Scorpius pegou um lenço e começou a limpar o rosto do mais novo, que ria das piadas dos primos.

—Scorp, quer um pouco de sorvete? —Albus colocou a colher em frente a boca do loiro, que apenas abriu a boca aceitando o doce feliz. Albus se afastou e colocou na pia para ser lavado. Hugo estava corado com a cena.

—Scorp, você e o Al estão namorando? —O silêncio que seguiu assustou um pouco o Potter ansioso.

—Hum. Acho que sim. —Respondeu depois de pensar por um tempo, e então, juntando toda a sua coragem virou para encarar os olhos verdes de Albus. —Estamos?

—Sim. —Respondeu simplório, mas na verdade estava com o coração acelerado e os dedos das mãos tremendo.

—Awn~~ —James ecoou, e Teddy riu ao seu lado. —Teddy, viu como eles são fofos? —Teddy acenou, e um pensamento passou por ele.

—Vamos imita-los! —Os dois eram conhecidos por imitar as pessoas, tirando boas risadas de todos.

—Okay! —James bagunçou seus próprios fios, como seu irmão mais novo tinha feito antes naquele dia. —Olha, meus cabelos também estão bagunçados! —Cruzou os braços na frente do peito e fez um bico, todos rindo baixinho, Teddy sempre foi o mais inteligente dos dois, então logo entendeu sua parte. Se aproximou do seu primo e começou a arrumar seus fios, delicadamente. James nunca tinha o visto tão de perto, quer dizer, eles sempre ficavam perto, mas nunca compartilhando esse tipo de carinho.

—Pronto, Potter. —Terminou de arrumar os fios, e finalizou com um beijo na bochecha do outro, que riu com aquilo.

—Você acha que eles se beijam na bochecha? —Aquilo tinha sido um desafio, Teddy ergueu as sobrancelhas, e todos na cozinha assistiam a cena interessados, entre esses dois tudo era uma competição. E então Teddy aproximou seu rosto do outro, mas travou no meio do caminho, todos estavam olhando para eles, seria estranho fazer isso, isso é claro até James se inclinar e roubar um selinho do primo, e sair correndo rindo em seguida, todos gargalhando em voz alta quando Teddy deu um berro e saiu correndo atrás do outro, para se vingar... Ou para o beijar mais?

De toda a forma, Hugo começou a reclamar de sono, e foi dormir no quarto que já estava preparado para ele e para a irmã mais velha, Lily foi logo em seguida, e depois de alguma forma só ficaram Scorpius, Rose e Albus na cozinha, o silêncio entre os três os deixavam desconfortáveis.

—Você vai fazer isso por quanto tempo, Rose? —Albus nem se deu ao trabalho de olhar para a prima, estava procurando alguma coisa para comer.

—Não sei... —Ela estava triste, mas não queria dar o braço a torcer.

—Vamos, podemos ser amigos, Rose. —Scorpius falou.

—E-eu... Desculpa! Sério! Eu não sei porque estou agindo assim. —Ela estava quase chorando, Scorpius abraçou ela, deixando um Albus ciumento de lado.

—Você está agindo assim porque é mesquinha, sempre foi, Rose. Egoísta, com um Q de superioridade, como se fosse melhor que os outros por alguma coisa que ninguém sabe. —Scorpius olhou feio para Albus, que os encarava frio. —Mas, tanto faz. Família é isso mesmo, eu te perdoo, você continua sendo minha prima. Agora, vou ir deitar. —Resmungou e saiu dá cozinha.

—O que diabos... ?—Scorpius estava congelado no lugar de antes, Rose já tinha se afastado, ele encarava a porta em um transe.

—O nome é ciúmes. —Rose riu, e piscou para o Malfoy o deixando ali sozinho.

Scorpius ainda tava pensando sobre o que tinha acontecido, quando ouviu a porta ser aberta, era o dono da casa, que estava levemente confuso em o ver ali.

—Achei que você já tinha ido dormir. Não está cansado? —Harry perguntou, Scorpius acenou.

—Estou, Senhor—Harry o encarou "feio", e logo o Malfoy se concertou. —Harry, mas eu não sei onde eu vou dormir... —Harry tirou os óculos para limpa-los, e os colocou novamente.

—No quarto do Albus, venha, eu vou te mostrar o caminho. —Ofereceu com um sorriso.

A casa dos Potter não era uma mansão como a dos Malfoy, mas era grande, e para quem não conhecia daria para se perder fácil. Eles passaram por um jardim que tinha na parte de trás dá casa e caminharam até um tipo de estufa, desviando dela e finalmente chegando em uma porta que estava escrito "Juro solenemente não fazer nada de bom", Harry sempre dava risada quando via isso, bateu à porta e esperou um pouco, logo Albus apareceu com a cara emburrada.

—Oi, pai. Quer alguma coisa? —Ele ainda não tinha visto Scorpius, que estava, sem entender o porquê, se escondendo atrás de Harry Potter.

—Sim, Scorp quer dormir, então por favor... —Deu um passo para o lado, o menino loiro parecia meio perdido, olhou para o melhor amigo com receio.

—E-eu posso dormir com o meu pai, se você preferir... —Sua voz estava fraca, talvez estivesse com medo de irritar o outro novamente, Harry ficou confuso.

—Não, tudo bem. Entra. —Albus nunca agia assim com Scorpius, então o menor deles não estava se sentindo muito confortável, mas entrou no quarto do mesmo jeito, que para a sua surpresa era maior do que parecia. —Obrigado, pai. —Foi praticamente um resmungo.

—Trate ele bem, seja lá o que deu em você, duvido muito que quem tenha errado foi o Malfoy. —Seu pai o repreendeu em sussurros.

—Tá, desculpa. —Quando ele ia fechar a porta Harry colocou a mão na mesma impedindo.

—Se sua mãe ver você tratando uma visita desse jeito, você sabe que vai ficar sem bolo, certo? —Albus se sentiu ameaçado.

—Desculpa. —Finalizou, fechando a porta e respirando fundo.

Quando ele virou, calmamente pensou no que fazer ou dizer, talvez não tão calmamente assim, já que suas mãos tremiam, respirou fundo e foi para a parte que a cama ficava, Scorpius estava sentado em uma poltrona, olhando para a parede oposta dele, onde tinha um mural com diversas fotos, inclusive dos dois, Albus corou.

—Desculpa se te tratei mal, Scorp. —Albus Potter não era, nunca foi, e provavelmente nunca vai ser conhecido por se desculpar. Mas ele estava fazendo um esforço porque tinha medo de perder o amigo.

—Albus... Acho que não podemos dizer que estamos namorando. —Scorpius não se atreveu a olhar para o outro quando falava isso, ao invés disso estava encarando suas fotos juntos, Albus, que agora estava se sentindo sufocado caminhou em passos lentos até sua cama e se jogou ali.

—Por que? —A voz dele saiu em um fio, temeroso dá resposta.

—Porque... Para duas pessoas namorarem, tem que ser feito um pedido. —Os olhos cinzas procuraram os verdes, e depois de encarar o rosto virado do amigo por um tempo, eles finalmente se encontraram. —Você quer namorar comigo? —A voz do Malfoy quase vacilou.

—Eu? Sério? —Albus levantou, sentando-se na cama rápido demais, e puxou o outro pelos ombros, fazendo Scorpius cair em cima do seu corpo na cama macia. —É claro que eu aceito. Eu sou apaixonado por você.

—E-eu também sou apaixonado por você. —Sussurrou.

Naquela noite os dois dormiram abraçados, e com sorrisos bobos nos lábios, sem saber que Jorge tinha trago uma de suas escutas em forma de orelha, e tinha ouvido tudo, juntamente com Hermione, Harry, Rony, Gina e Draco.


Notas Finais


E então????
Ficou meio... Filler? Não é um. Filler qqqq


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