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História Swan Song - Dare to Dream - capítulo 35


Escrita por: _dreamer

Capítulo 123 - Dare to Dream - capítulo 35


Louis Tomlinson POV's

Não sei quanto tempo fiquei parado na soleira da porta. Apenas não consegui me mover. Sério, Tomlinson? Por uma garota de quatorze anos?! Bati em minha própria cabeça para afastar esses pensamentos e me aproximei da garota.

Sinceramente, como alguém não se apaixona por ela? Mesmo não estando acordada, eu podia perceber que ela era...Doce, divertida, animada, alegre, simpática...Pode parecer loucura, mas eu sabia. Fui me sentar em uma cadeira que tinha ao lado da cama e fiquei estudando seu rosto.

–Tão perfeita – murmurei para mim mesmo.

Eu não podia estar apaixonado por ela! Nós conhecíamos há tão pouco tempo...Mas Harry e Ally...Não, eu não era como eles. Isso nunca tinha acontecido comigo...Eu não sei o que pensar. Correção : Eu nem a conhecia, era a primeira vez que a estava vendo.

–Oi – uma voz disse e eu me assustei ao perceber que ela tinha acordado. Seus olhos verdes profundos brilhavam e ela tinha um sorriso maravilhoso estampado no rosto cansado. Sorri de volta. Ela era ainda mais linda assim.

–Oi...Meu nome é...

–Louis Tomlinson – ela falou antes de mim.

–É isso mesm....Espera, como você sabe?

–Sei alguma coisa de uma boyband chamada One Direction – ela deu de ombros – Nada demais.

–Que legal – sorri verdadeiro ao ver ela bagunçar os cabelos. Nunca gostei de garotas produzidas e ela não fazia o tipo, mas...TEM QUATORZE ANOS, LOUIS TOMLINSON!

Ela ficou me analisando, depois desviou os olhos para o braço enfaixado do cotovelo até o punho e fez uma careta.

–Catheryne fez isso – ela riu – A desastrada!

–Mesmo? – perguntei surpreso e ela deu de ombros.

–Não estava tão ruim antes...Mas nós brigamos e piorou... – arregalei os olhos e ela riu...Um som que já poderia ser meu favorito – Digo, nós estávamos na pressão, adrenalina e não sabíamos direito o que estávamos fazendo...Enfim, não faríamos isso se estivéssemos no nosso estado normal.

–Catheryne te bateu? – perguntei surpreso, mas pensando bem, eu já conseguia visualizar a cena, já que ela era igual à Ally e bem...Ally batia em todo mundo.

–Não – ela sorriu marota – Eu bati mais.

–Uau, para uma garota de quatorze anos você é bem talentosa.

–Obrigada.

–É a verdade. – murmurei e ela sorriu abertamente.

Ficamos conversando sobre mais algumas coisas porque eu queria conhecê-la melhor. June adorava pianos, coisa que eu achei realmente divertida. Ela já tinha cuidado de Hachi para Harry, e o achava extremamente encantador.

–É um cachorrinho lindo – June falou.

–É um cachorrinho gordo – corrigi e ela me bateu, me fazendo arregalar os olhos. Foi meio esquisito, porque tínhamos acabado de nos conhecer...Mas isso me lembrava alguma coisa...Um tapa lembrar alguma coisa? Estranho. Mas tudo que está acontecendo na minha vida ultimamente não é muito estranho?!

Ia perguntar mais alguma coisa, mas ouvi batidas fracas na porta.

–Entre – June murmurou e um policial adentrou o recinto. Ele olhou diretamente para mim e apontou para a porta com a cabeça. – Hm, ele não pode ficar?

O policial pareceu desconcertado com a pergunta, mas negou com a cabeça. Olhei desanimado para June. Ela teria que enfrentar algumas coisas agora. June deu um sorriso confiante e eu decidi que já era hora de sair.

–Pega leve – murmurei passando pelo policial.

–Sei fazer o meu trabalho – ele falou grosso.

–Não importa. Ela é uma criança – rosnei – Tome cuidado!

Ele revirou os olhos e apontou insistente para a porta. Sai relutante e fiquei imediatamente enjoado com o cheiro de formol. Percebi que o cheiro também estava no quarto com June, mas me senti tão bem que sequer percebi.Encontrei Paul em um sofá branco, lendo um jornal calmamente. Me joguei ao seu lado.

–E aí Paul? – falei.

–E aí Louis! – ele respondeu virando a folha. – Como foi lá dentro? Ela está bem?

–Sabe que eu nem perguntei? – falei surpreso, enquanto Paul revirava os olhos para o teto.

–Típico.

–Ei – protestei – Acontece que ela parecia bem. Estava calma,sorrindo, rindo,sendo perfeita...

–Ela tem quatorze anos – Paul comentou sem sequer tirar os olhos do jornal.

Dei de ombros.

–Eu sei. Quem disse que eu quero alguma coisa? – bufei.

–Vai saber. Olha quem ta vindo ai.

Paul apontou com a cabeça para os meninos. Olhei para eles e vi que provavelmente também tinham sido expulsos pelos policiais mal-educados. Harry soprava a franja, como faz quando está nervoso, enquanto Zayn não soltava o celular.

–Como foi? – perguntei.

–Normal. Ela está bem...Ou tão bem quanto poderia estar. Está meio abalada, na verdade. Tentando associar tudo o que aconteceu, e está preocupada com June também. Está nervosa, e a mente está com certeza muito frágil, isso sem contar os ferimentos físicos. Ela está muito estressada. Quase não falou nada, mas o médico disse que vai ficar bem...

–Ela vai, cara – Niall tocou o braço de Harry, que deu um sorriso confiante.

–Com certeza. E como foi com June?

Harry claramente se dirigiu a mim, mas foi Paul quem respondeu.

–Foi ótimo. Louis sequer se preocupou em perguntar como ela estava.

Harry me lançou um olhar fulminante, e eu rapidamente me defendi.

–Não foi bem assim! Paul está sendo idiota. Enfim, ela estava aparentemente bem. O único ferimento físico era o braço. Quebrado. Tinha alguns arranhões e queimaduras, mas nada sério...Ela estava razoavelmente feliz.

–Ela é muito corajosa – Harry comentou se sentando ao meu lado.

–Com certeza. Mas...Onde estão os pais dela? – pensei alto.

–Hm, eu fui até a recepção e disseram que um dos pais dela está a caminho ou algo do gênero. – Paul respondeu.

–Certo...Ahn, será que os policias não vão acabar nunca? – perguntei me levantando e ficando na ponta dos pés para poder ver alguma coisa além da janela embaçada.

–Relaxa e senta Louis – Paul murmurou colocando uma mão em meu ombro e me forçando a sentar.

–Ai – esfreguei o lugar onde ele tinha feito pressão e fixei meus olhos em minhas mãos.

Fiquei prestando atenção em meus polegares por menos de dois segundos, quando um barulho alto alarmou o hospital inteiro.

–Emergência no quarto 323 – uma voz aguda disse no alto falante. Harry apertou meu braço com olhos desesperados.

–É o quarto de Catheryne!

[...]

–Não, Harry – Paul praticamente pulou em cima dele, impedindo-o de sair correndo atrás das enfermeiras.

–Não digo eu, Paul.Saia da minha frente! – ele empurrou o segurança, mas Paul devia ter três vezes o tamanho de Harry, então não adiantou grande coisa – Me solte Paul, me solta!

–Não é bom ver esse tipo de coisa! – Paul segurou os braços dele com mais força, enquanto Harry tentava lutar desesperadamente, com lágrimas escapando pelos olhos.

Olhei para Niall que tinha ficado estressado e se balançava para frente e para trás com a cabeça entre os joelhos; ele detestava brigas, ainda mais quando é entre nós da equipe One Direction. Liam e Zayn foram falar alguma coisa para Harry, enquanto eu fui falar com Niall. Ele realmente é o mais sensível da banda, se algo assim acontecesse, ele fica nervoso e começa a chorar, como uma criança.

–Faça parar, Lou – ele murmurou através das mãos, que escondiam o rosto.

–Vou fazer, irlandês – murmurei e me levantei, indo falar com Harry, que agora brigava com Zayn e Liam também.

O barulho todo do hospital deixava a cena ainda mais insuportável. Enfermeiras corriam para todos os lados e Harry estava quase caindo no chão devido ao aperto de Paul. Senti uma luz forte em meus olhos e percebi que também havia paparazzis ali, clicando incansavelmente Harry e Paul brigando...Alguns seguranças do hospital tentavam impedir a entrada deles, mas muitos tinham ultrapassado essa linha-dura e tiravam fotos.

–Simon não vai gostar nada – Liam murmurou – Eu vou falar com eles.

–Cuidado! – alertei e Liam assentiu, indo em direção aos fotógrafos que ficaram extasiados com a sua aproximação.

–Harry, se controla! – falei olhando diretamente em seus olhos. – Ela vai ficar bem! O médico já disse que vai!

–Mas e se não ficar? – ele praticamente gritou.

–Harry, presta atenção em mim...Não precisamos tornar isso publico – apontei para várias pessoas que nos olhavam e para os próprios fotógrafos – Se quiser, vamos para um lugar particular e seguro e conversamos a vontade, berramos a vontade. Aqui, não. Catheryne vai ficar bem, eu sei que vai.

–E como você sabe?

–Porque eu acredito.

 



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