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História Swan Song - Dare to Dream - capítulo 11


Escrita por: _dreamer

Capítulo 99 - Dare to Dream - capítulo 11


Levei o maior susto da minha vida e quase cai todos os degraus até o chão, mas Harry segurou minha mão. Percebi que ele tinha saído do quarto. Ele me ergueu até ele e deu um sorriso. Bati o travesseiro em seu rosto.

–Como entrou aqui?

–Pela janela do seu quarto. Não foi muito difícil.

–O que ta fazendo na minha casa? – falei com a voz aguda – Há um minuto atrás eu acabei de levar o maior susto da minha vida. E sabe como isso é péssimo pra mim? Isso é crime sabia?

–Ow, lá vem ela irritada de novo. E tenho certeza de que dessa vez não vai colar minhas bolas nas minhas coxas porque eu vim acompanhado. – ele sorriu.

–Acompanh... Quer dizer que tem mais gente aqui na minha casa sem eu saber?!

–Não explode, fica calma, não é nada de mais. São só dois e...

–Cara, isso ta me dando um deja vu danado sabia? – ouvi uma voz vinda do meu quarto. Era um pouco mais aguda que a de Harry.

–É, entrar na casa de garotas, por janelas, quase morrer... – outra voz, um pouco mais rouca comentou. – Ei Harry, já entramos. Onde é que você ta?

–Na escada – Harry respondeu sorrindo pra mim. – Desculpe, eles queriam mesmo te conhecer.

–Invadiram minha casa! Sabe, tem uma super cola lá embaixo na cozinha e eu juro que eu vou... – Harry colocou a mão na minha boca antes que eu terminasse de falar.

–Ouviu isso? – ele sussurrou.

–Não ouvi nada seu garoto... – falei, mas depois ouvi passos, vindos lá de fora. – Têm mais amigos seus vindo, é isso?

–Tenho a impressão de que não... Fica aqui – ele sussurrou e foi pro meu quarto. Eu o segui – Mandei ficar lá – ele falou quando eu apareci. Mostrei a língua.

–A casa é minha, fico onde quiser.

–Uh – disse um dos tais amigos deles. Era um pouco menor que Harry, mas tinha um topete gigante, então nem fazia diferença. Fazia aquele estilo bonitão arrasa corações que se vê nas novelas dos anos sessenta. O outro tinha um rosto mais angelical e um cabelo bagunçado para todos os lados.

–Continuando, vêem alguma coisa? – Harry perguntou, aparentemente incomodado.

–Aham. São três. E andam rápido, falando muito – o de rosto angelical disse apertando os olhos e olhando pela janela – A propósito – se virou pra mim – Sou Louis.

Estendeu a mão e eu apertei dando um sorriso.

–Zayn – o moreno estendeu a mão também e eu a apertei. – Continuando, Cath, eles são seus amigos ou coisa assim? – e apontou pra janela aberta. Olhei e arregalei os olhos. Só podia ser brincadeira. Os três juntos. Meu pai, John e Alex.

–Vocês tem que sair daqui agora – falei nervosa e acho que estava tremendo porque eles fizeram uma careta – É sério. Eles não podem ver vocês!

–Como vamos sair sem que eles vejam? Agora é praticamente impossível! Tem portas dos fundos? – Louis perguntou.

–Não.

–Ow, pessoal, más noticias. Eles sumiram. Devem estar na varanda ou entrando. – Zayn falou.

–Ah não – falei quase caindo, mas Harry me segurou com a expressão preocupada.

–Qual problema Cath? Eles são legais, não são? – perguntou franzindo as sombracelhas.

–Ah, são, é, mas... Não podem! Não podem! Não queria ter que apelar pra isso, mas vou ter que esconder vocês – falei rápido puxando a mão de Harry.

–Nos esconder? – Zayn perguntou assustado.

–É só por um tempo. – sai correndo e eles atrás de mim. Ouvi os passos secos por perto, eles estavam bem na varanda. Desci as escadas correndo com os meninos bem atrás de mim. Destranquei a porta do porão e empurrei eles pra dentro, indo atrás logo em seguida.

O porão era um deposito de tranqueiras, sonhos esquecidos e diversas coisas loucas, embora eu não visse nada agora.

–O que é isso? Eu não enxergo nada – Louis reclamou e eu procurei loucamente a luz nos poucos segundos que provavelmente ainda tínhamos. Achei uma lanterna e acendi, iluminando três rostos assustados, bravos, indignados e receosos, tudo ao mesmo tempo.

–Ok, então vocês vão ter que ficar aqui, escondidos, por favor, eu suplico. Não façam muito barulho ok? Eu juro que venho solta-los assim que puder. Juro mesmo.

–Mas o que ta acontecendo? – Harry perguntou e eu entreguei a lanterna pra ele que passou a me iluminar.

–Só te peço isso Harry – dei um abraço nele – Por favor.

Ele concordou com a cabeça, mas apontou a lanterna inquisidoramente pra mim.

–Vai ter que me explicar tudo depois.

–Ok, eu juro que vou e...

–CATHERYNE! – ouvi meu pai berrar.

–Ok, apaguem a lanterna e se ouvirem algo, mesmo que seja eu, se escondam. – mandei e eles assentiram, antes de tudo virar total escuridão. Subi as escadas do porão amaldiçoando meu pai, Alex e John mil vezes e depois sai, trancando a porta em seguida. Encontrei os três parados na cozinha me encarando.

–O que estava fazendo lá embaixo? – Alex perguntou desconfiado.

–Ahn...Perdi minhas pantufas – dei de ombros – E achei que estivessem lá, mas acho que sumiram de vez – coloquei a chave do porão em cima da geladeira – E vocês?

–Nós o que? – Charlie perguntou.

–Achei que iam ficar por lá mesmo.

–É, mas seu pai queria voltar pra casa. – John deu de ombros – Parece que vai passar um jogo interessante na televisão, e queríamos assistir.

–Ah, agora? – olhei para o relógio. Era bem tarde.

–É Catheryne. Esses jogos passam tarde mesmo – meu pai falou e eu espirrei. E mais uma vez. E outra. – Está resfriada?

–Tava chovendo quando eu voltei, então pode-se dizer que sim. – espirrei mais algumas vezes.

–Entendo – Alex disse mantendo certa distancia de mim. Yap! Livre!

–Então, vão assistir aqui na sala? – perguntei dando um sorriso amarelo – Que horas que acaba esse negócio ein?

–Daqui a umas três horas – John deu de ombros já se sentando.

–Três horas? – engoli em seco e Alex estreitou os olhos.

–Por quê? Tem algo pra fazer? – ele perguntou e eu neguei – Então vem assistir o jogo com a gente.

–Melhor não. To mesmo muito gripada – forcei um espirro – e pode pegar em vocês ou coisa assim.

Eles concordaram.

–Então eu...VOU DORMIR! MAS VOU FAZER DE TUDO O POSSIVEL pra ficar bem E QUANDO DER eu falo com vocês, e SOLTO pra VOCES um monte de conversas legais – ok, a sentença ficou bem sem sentido e eu realmente berrei as palavras.

–Ok, já entendemos Catheryne – John falou me encarando irritado. Tá na minha casa e ainda está irritado comigo? Pode isso? Revirei os olhos e subi, mas eu sabia que não conseguiria pregar os olhos a noite inteira preocupada com os tres retardados trancados no meu porão.



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